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Monitor: Rafael Cabeça

RESUMO  Abdução

 Adução
MEMBROS SUPERIORES

Durante toda a avaliação de vocês, devem ter flexão

em mente 4 etapas, para qualquer articulação:

 Inspeção

 Movimentação Letensão

 Palpação
hiperextensão

 Manobras

Antes de chegarmos na articulação

glenoumeral (cavidade glenoidal + cabeça do

úmero) devemos analisar as articulações

esternoclavicular (esterno + clavícula) e

acromioclavicular (acrômio + clavícula), pois

elas também irão se mover no momento da

nossa análise do ombro.

rotaçãointerna rotaçãoexterna

Palpação:

A articulação esternoclavicular
Observar a temperatura, pedir para o

paciente realizar os movimentos da articulação

e observar se há alguma crepitação.

ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL

Perguntar se o paciente sente dor ao

Inspeção: VRADO, observaremos na palpar a articulação.

região do ombro

A palpação do ombro é feita palpando as


 Volume proeminências ósseas desde a articulação

 Rubor

esternoclavicular até a articulação


 Atrofia acromioclavicular.

 Desalinhamento

Palparemos toda a parte proximal do


 Outros (lesões elementares,

úmero e a saliência do tubérculo maior do


circulação)

úmero (superiormente) e a saliência do

Movimentação: tubérculo menor (anteriormente). É possível

 Flexão também palpar o sulco bicipital.

 Extensão Também chamado de sulco intertubercular.

 Hiper-extensão Passa o tendão da cabeça longa do bíceps.

Monitor: Rafael Cabeça

Analisa a amplitude de movimento do ombro do

paciente.

*Todos os testes deverão ser feitos

bilateralmente. É importante pontuar isso.

Manobras que avaliam o Manguito Rotador

*Manguito rotador é formado pelos músculos

Sulco intertubercular (para Supra-espinhoso, infra-espinhoso, sub-


palpar deve fazer uma leve

rotação externa) escapular e redondo menor. Tem a função de


estabilizar a articulação glenoumeral.
Falênciado maior
TESTE DE NEER - faça compressão
tubérculo com uma das mãos sobre a escápula para
úmero
impedir seu movimento e erga o braço do
do paciente com a outra mão. Isso comprime a
tuberosidade maior do úmero contra o acrômio.

do
saliência menor
tubérculo
úmero
do

Manobras: Irão avaliar principalmente, a Teste positivo caso o paciente refira dor,
mobilidade, presença de inflamação, presença podendo indicar inflamação, lesão por uso
de lesão em tendão ou músculo. excessivo ou ruptura do manguito rotador.

TESTE DE APLEY – ele é feito em duas TESTE DE HAWKINS - flexione o ombro


etapas, em uma delas o paciente irá fazer uma e o cotovelo do paciente a 90°, com a palma de
rotação interna mais uma adução, tocando a sua mão voltada para baixo. Em seguida, com
escápula contralateral por baixo, na outra etapa uma das mãos no antebraço e a outra no braço,
o paciente irá realizar uma rotação externa mais efetue a rotação interna do braço. Isso
uma abdução, tocando na escápula comprime a tuberosidade maior do úmero
contralateral por cima. contra o ligamento coracoacromial. Impacto no
tendão do musculo supraespinhoso.

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Monitor: Rafael Cabeça
Caso o paciente refira dor, o teste será positivo,
indicando lesão no supra-espinhoso.
TESTE DE YOCUM - paciente coloca a
palma da mão no ombro oposto, enquanto o
examinador eleva o cotovelo para a posição
horizontal de forma passiva.

A incapacidade de realizar a manobra indica o


teste positivo e provável inflamação/ruptura do
tendão subescapular.
TESTE DE PATTE - posicionar o braço
do paciente a 90º de abdução e o cotovelo a 90º
de flexão. O examinador irá exercer uma força
Teste positivo caso o paciente refira dor. Teste sobre a face dorsal da mão, tentando realizar
para o músculo supra-espinhoso. uma rotação interna, o paciente irá resistir a
TESTE DE JOBE - posicionar os braços essa força, realizando uma rotação externa.
de forma oblíqua ao tronco e em um ângulo de
30º em relação ao plano sagital mediano, com
os polegares apontados para o chão. Os
cotovelos devem permanecer estendidos. A
seguir, o examinador faz o abaixamento
comparativo dos membros superiores contra a
resistência do paciente.

Teste positivo caso tenha resistência diminuída,


podendo indicar ruptura tendínea do músculo
infra-espinhoso.
TESTE DE YERGARSON - antebraço
do paciente deve estar flexionado a 90º, em
supinação. O examinador irá posicionar uma de
suas mãos sobre a mão do paciente e a outra
O teste será considerado positivo quando sob a mão do paciente, realizando um
houver dor, fraqueza ou insuficiência do supra- movimento de tentativa de pronar a mão do
espinhoso secundário a uma lesão. paciente, o qual será instruído a não permitir
TESTE DE GERBER – o paciente que tal movimento ocorra.
posicionará o ombro a ser examinado em Outra forma de realizar o teste é com o
adução e rotação interna com a mão no dorso. antebraço do paciente iniciando em
O cotovelo deve estar a 90º. A seguir, solicita- pronação. Pede-se para que o paciente faça
se ao paciente que abra distância entre mão e o movimento de supinação. O examinador
dorso, ao mesmo tempo que o examinador fará uma contra-resistência, seguíramos a
exerce uma força contrária ao movimento. mão do paciente.
(Capela faz a manobra desse jeito)

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Monitor: Rafael Cabeça

Positiva se o paciente referir dor ou não


conseguir realizar o movimento, indicando
inflamação no tendão bicipital, sentida
diretamente sobre o sulco bicipital.

ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
É composta por duas articulações, uma entre
Úmero e Rádio e outra entre Úmero e Ulna.
Inspeção: VRADO, observaremos no
cotovelo:
 Volume
 Rubor
 Atrofia
Palpação da Bursa olecraneana, que está
 Desalinhamento
sobre a aponeurose do músculo tríceps. Estará
 Outros (circulação, lesões elementares)
espessa e dolorosa à palpação se houver
Movimento: processo Inflamatório.
 Flexão Analisar a temperatura.
 Extensão
Localizar os ligamentos colateral ulnar,
 Pronação
colateral radial e ligamento anular.
 Supinação
Manobras:
COZEN – averigua a existência de
epicondilite medial, que é a inflamação do
tendão do músculo flexor carpo radial e
quadrado pronador. É feita com o cotovelo
fletido em 90º, antebraço em supinação.
Solicita-se que o paciente flexione o punho
contra a força de resistência do examinador.
Dor no epicôndilo medial, com possíveis
Palpação:
irradiações para o antebraço.
Inicia-se pela localização dos epicôndilos
lateral e medial e do olecrano da ulna.

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Monitor: Rafael Cabeça

oooo

Teste de cozen

COZEN INVERTIDO ou TESTE DE


MILLS – averigua a existência de epicondilite
lateral, que afeta os músculos e tendões –
extensor radial curto do carpo e extensor
comum dos dedos. É um processo inflamatório Inspeção: deve-se observar o VRADO
dos tendões que saem do epicôndilo do
 Volume
cotovelo. A manobra é feita com o cotovelo em
 Rubor
90º, e antebraço em pronação, as falanges
 Atrofia
devem estar fletidas, o punho iniciará um
 Desalinhamentos
movimento para cima com resistência do
 Outros
examinador.

Movimentação: é possível realizar os


seguintes movimentos:
 Desvio ulnar e radial do punho

Teste de Mills

PUNHO E MÃO
Na parte do punho e mão teremos a articulação
Radiocárpica e as articulações Intercarpianas.
jora
 Extensão e Flexão do punho
Além dos ligamentos: Radiocárpico Palmar,
Radiocárpico Dorsal, Colateral Ulnar, Colateral
Radial.

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Monitor: Rafael Cabeça

 Oposição de polegar

 Abdução e Adução dos dedos

Palpação:
 Temperatura
 Palpe os oito ossos do carpo (no punho)
 Palpação das interfalangeanas
proximais e distais de cada dedo, tanto
de forma latero-lateral quanto antero-
posterior.
Durante a palpação pode haver a
 Flexão e extensão dos dedos presença de nódulos nas
interfalangeanas distais (heberden) e
proximais (bouchard).

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Monitor: Rafael Cabeça
 Palpação das articulações metacarpo- teste positivo e uma indicação para Síndrome
falangeanas do Túnel do carpo.

 Squeeze teste – feito para verificar


existência de artrite na articulação
metacarpofalangeana. TESTE DE PHALEN – solicita-se que o
paciente una o dorso de ambas as mãos em
flexão (dedos apontando para baixo), e fique
nessa posição por 60 segundos. A manobra
feita em extensão, unirá a palma das duas
mãos e se chamar é de teste de phalen
invertido. Nos dois casos, avaliará a mesma
queixa.

Manobras:
TESTE DE TINEL – você deverá apoiar
o punho do paciente, mão do paciente em
supinação e então você deverá percutir
levemente sobre o trajeto do nervo mediano no Caso o paciente refira sintomas de paresia
túnel do carpo. (dormência, formigamento), será considerado
teste positivo e uma indicação para Síndrome
do Túnel do carpo.
TESTE DE FILKENSTEIN - solicita-se
ao paciente que segure o polegar contra a
palma da mão e então realize um desvio ulnar.

Caso o paciente refira sintomas de paresia


(dormência, formigamento), será considerado
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Dor identifica tenossinovite de Quervain por


inflamação dos tendões e das bainhas
tendinosas do abdutor longo e do extensor
curto do polegar.

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