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O Suporte Social pode ser definido no viés da existência ou quantidade de

relações sociais e interações, de forma geral referir-se as relações


organizacionais, conjugais ou amizades. Contudo, pode também ser definido
como conteúdo funcional das relações, abarcando envolvimento afetivo-
emocional ou instrumental, e medido em termo das relações sociais do
indivíduo.
Cobb (1976) explica que o Suporte Social leva a compreender que o indivíduo
e bem-visto, prezado e estimado, e que está integrado socialmente. Sarason,
Levine, Basham e Sarason (1983) afirmam que o a poio pode ser
compreendida como a possibilidade de uma rede der apoio, onde há pessoas
que possamos contar, confiar e que demostram preocupação, valorização e
carinho.
O suporte Social está vinculado a problemas emocionais, vem contribuindo na
prevenção de doenças e na Promoção em saúde. Há indicativos de melhor
associação em processos de adesão a tratamentos de saúde, a procura por um
bem-estar psicológico, além de maior nível de controle e estabilidade.
Vale salientar que a ausência de apoio social pode levar a um processo de
adoencimento mental, e nos casos onde há uma psicopatologia já instalada, e
um fator agravante para a obtenção do apoio social, gerando um processo
desfavorável que necessita ser intervindo para que esse indivíduo possa voltar
a manter relações positivas com seu meio.
As pesquisas realizadas, que visa relacionar solidão e apoio social, que diante
do cenário, onde o indivíduo tem a percepção que e amado, protegido e bem-
vista não a um sentimento de solidão presente, mesmo estando distante dos
familiares e amigos. (Siqueira, 2008; Souza,2017). A importância de investir em
ações que venha a contribuir o apoio social, com o impulso através de redes
socias, pode ser maneira de diminuir a solidão e dando uma melhora da
adaptação ao ensino superior. (Ellwardt, et. al, 2013; Tomás, et. al, 2015).

.
2017). Essa relação se mostra importante ao
se pensar que o investimento em ações que favoreçam o suporte social, como
o estímulo a novas
amizades e suporte através de redes sociais, pode se mostrar eficiente para
reduzir a solidão e
melhorar a adaptação dos jovens ao ensino superior (Ellwardt, et. al, 2013;
Tomás, et. al, 2015).

Enquanto a solidão é esta percepção negativa sobre os relacionamentos, o


suporte social
pode ser compreendido como a percepção de ser estimado, querido, amado,
valorizado e
pertencer a um grupo (Cobb, 1976); ele é ainda uma percepção de se ter
alguém com quem
contar para obter ajuda de ordem emocional, instrumental ou financeira
(Siqueira, 2008; Souza,
2017). Os estudos que relacionam solidão e suporte social têm observado que
mesmo que
estejam distantes de seus familiares e amigos, pessoas que se percebem
amadas e protegidas
não se sentem solitárias (Russel, et. al, 2012), demonstrando uma relação
inversa entre solidão
e suporte social (Oliveira, & Silva, 2014; Souza, 2017).

É relevante enfatizar que a falta de apoio

social predispõe o indivíduo a contrair psicopatologia,

e nos casos em que esta já se encontre instalada, é um


fator complicador para obtenção do apoio social,

criando um processo negativo e vicioso que precisa

ser quebrado para que esse indivíduo se reestruture e

possa manter relações positivas com o seu meio.

Abaixo se oferece um modelo explicativo para análise

Por tratar-se de um modulador de problemas emocionais, contribui na prevenção de doenças


e promoção de saúde. Existem evidências de que o suporte social também se associa às
medidas comportamentais em processos de adesão a tratamentos de saúde, ao bemestar
psicológico, além de percepção de controle e estabilidade (Chor, Griep, Lopes, & Faerstein,
2001; Siqueira, 2008).

O diagnóstico de transtorno depressivo tem aumentado consideravelmente na população


geral, além de ser um dos mais incapacitantes, refletindo diretamente na qualidade de vida
física e psicológica do indivíduo. Esse transtorno interfere no trabalho, nas atividades de lazer,
relações sociais, amplia gastos públicos, além de ter maior prevalência em pessoas com
doenças crônicas, hospitalizadas e de classes mais baixas (Boing et al., 2012; Vindel, Salguero,
Wood, Dangil, & Latorre, 2012).

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