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- retomada do kantismo com pequenas diferenças (p. ex.: para Schopenhauer não há
categorias puras do entendimento, mas apenas as intuições – além do espaço e do
tempo, a causalidade)
- o que há de mais forte no corpo? A vontade. O fato de sermos desejantes, eis nossa
essência.
- se o algum conhecimento da coisa-em-si é possível, ele deve ser indicado pelo corpo.
Por quê? Porque o corpo é o único objeto imediato, isto é, sem mediação. Por quê?
Porque ele é o mediador necessário do conhecimento dos demais objetos.
- ora, se o fenômeno mais perfeito, porque mais forte, do objeto imediato (o corpo) é
a vontade, essa é a palavra mais adequada para nomearmos a essência da coisa-em-si
- essa passagem (essência do corpo -> essência da coisa-em-si) é possível por analogia.
Mas essa analogia não é sem fundamento. Se o princípio de individuação é próprio do
mundo fenomênico, na coisa-em-si não há distinção entre indivíduos. Logo, se a
essência do corpo é vontade, a essência de tudo no mundo tem de ser vontade.
* Trata das Artes como formas de apreciação das Ideias (no sentido platônico, mas
com alterações: p. ex., não é o conhecimento racional que nos levas às Ideias, mas as
artes – ao contrário do que defendia Platão!)