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De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) – promulgada em 1948

pela Organização das Nações Unidas (ONU) – todos os seres humanos nascem livres e iguais
em dignidade, educação, respeito, direito, proteção e, sem qualquer distinção, o bem-estar. No
Brasil, entretanto, há diferentes situações no que tange a visão idealizada pela Declaração. Isso é
explícito a respeito do cenário sobre o combate às crises humanitárias, que infelizmente devido
não só às entradas ilegais em territórios indígenas, dificultando viver, como também às
emergências sanitárias dificultam em alcançar esse combate.

Com efeito, é nítido que políticas específicas com o objetivo de melhorar a segurança e o bem-
estar dos indígenas em seu território não são colocadas em prática de forma eficiente. O que
deve ocorrer como já evidenciado pelo filósofo Aristóteles, é que a política deve ser utilizada de
modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Em vista disso,
analogamente, o resultado da falta de compromisso com os territórios indígenas por causa de
ocupações ilegais é sentido na pele e gera controvérsias a respeito da escassez de políticas que
garantam a segurança de excelência das entidades indigenistas, embora seja crucial, o país ainda
não está adaptado. Prova disso é um dado apresentado por um analista do Instituto
Socioambiental (ISA), que em 2021, até antes de maio, havia menos de 5 mil hectares
impactados pelo garimpo ilegal da terra indígena, afetando a vida das vítimas. Dessa maneira, a
falta de assistência a esse público reafirma o desrespeito e a baixa eficácia de fiscalizações,
ferindo a DUDH.

Além disso, é evidente que o aumento dos casos de mortalidade infantil é alarmante, e poderia
ser evitados com medidas básicas de saúde. Essa cena é antagônica ao que se mostra o Estatuto
da Criança e do Adolescente em seu artigo 4º, que visa com absoluta prioridade, à efetivação
dos direitos referentes à vida, à saúde, à dignidade. Nessa perspectiva, no entanto, por mais que
tenha essa lei que garanta o direito de se ter uma saúde de qualidade, ainda existem muitas
dificuldades a serem vencidas para essa real efetivação, tendo em vista que muitos bebês e
crianças não são bem equiparados, principalmente aqueles que vivem às margens da sociedade,
e para se ter melhorias, é preciso de mais preparo do Poder Público. Com isso, esse público
infantil é invisibilizado, e em muitas situações perdem a vida por diarreia ou pneumonia pelas
péssimas condições sanitárias. Assim, a ausência de boa qualidade de vida causada pelo
despreparo governamental só mostra o descaso com o Estatuto, majorando os índices de
mortalidade infantil.

Portanto, a Funai deve estabelecer não só caminhos, mas também reforçar as fiscalizações dos
territórios indígenas, através de retomadas de serviços públicos, sendo maximizados no
incremento essencial de uma melhor segurança e proteção dos indígenas, para que todos esses
se sintam acolhidos em sua esfera social. Ademais, o Governo Federal deve implantar uma série
de fatores sociais, principalmente medidas básicas de saúde à população. Desse modo, com base
no equilíbrio apontado por Aristóteles, o contratempo sobre crises humanitárias será
gradativamente minimizado no país.

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