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Adam Smith.
Para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor
escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do
mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada
empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum
regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente
liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se
houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade
individual promoveriam o progresso de forma harmoniosa.
Avanços tecnológicos
Um modelo da máquina de fiar hidráulica no Museu do Início da Industrialização,
em Wuppertal, Alemanha.
Europa continental
Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões
mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e
Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A
Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre
esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871,
quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.
As fábricas químicas da BASF em Ludwigshafen, Alemanha (1881).
Lusofonia
Ver também: Industrialização no Brasil
Impacto
Social
Representação de um mineiro em Middleton, um subúrbio da cidade de Leeds, em 1814.
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o
trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar
apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como a
produtividade do trabalho aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses
aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870.[carece de fontes] Devido ao progresso
ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho
na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco
dias de trabalho por semana). Segundo a teoria marxista, o salário corresponde ao custo
de reprodução da força de trabalho, ou seja, ao valor mínimo necessário para que o
trabalhador sobreviva. Esse nível mínimo de subsistência varia historicamente. Os
trabalhadores, notadamente a partir do século XIX, passaram a pressionar os seus
patrões, reivindicando melhores condições de trabalho, maiores salários e crescentes
reduções da jornada de trabalho. Com maiores salários, o conjunto dos trabalhadores
pôde também elevar o seu nível de consumo, tornando possível a produção em
massa de bens de consumo.[carece de fontes]
Sindicalismo
Ver artigo principal: Sindicalismo
Ludismo e Cartismo
Econômico
Ver também: Grande Divergência
Ver também