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Pequeno Guia sobre John

Stuart Mill: quem foi, suas


principais ideias e frases, a
tirania da maioria
By Vinicius Cruz
Published on 25 de agosto 2020

John Stuart Mill, foi um importante filósofo e economista britânico, nascido em


1806, sendo educado desde pequeno, através de um rigoroso projeto
pedagógico, pelo seu pai James Mill (também filósofo e economista), com
base na filosofia utilitarista de Jeremy Bentham, além de economia política,
história, filosofia etc.

Início de sua carreira


Mill se destacou como escritor político, sendo considerado um dos maiores
pensadores do século XIX. Além disso, teve uma breve carreira política, quando
foi eleito para Câmara dos Comuns, ocupando o cargo por três anos. 
Suas obras, ao longo da carreira, além de dissertarem quanto ao utilitarismo,
abordaram temas como liberdade (política, econômica e de expressão), defesa
a democracia representativa, marcada por participação popular (população
ativa politicamente) e defesa pela igualdade de direitos entre homens e
mulheres.
As principais influências na sua ideologia, advém da filosofia utilitarista de
Jeremy Bentham, de Alexis de Tocqueville, quanto a defesa da participação
popular na política, como forma educativa e de Harriet Taylor, sua esposa, na
defesa pelo direito das mulheres.

Quais foram as contribuições de Mill


no Parlamento Britânico?
John Stuart Mill foi o primeiro parlamentar britânico a propor que as mulheres
deveriam ter direito ao voto. Além disso, foi um forte opositor da escravidão.
Para ele, todas as pessoas deveriam ter voz.
Participar dos debates políticos, em um ambiente de liberdade, tolerância e
empatia, incentivaria a evolução intelectual dos indivíduos, e, ao permitir que os
indivíduos atinjam seu maior potencial, fortaleceria a sociedade como um todo
– que, nada mais é, que a soma de muitos indivíduos.

Por que ele é importante?


Revisar os pensamentos de John Stuart Mill torna-se extremamente necessário
no atual momento político. Contra o sectarismo e o radicalismo, Mill contrapõe
a tolerância, a pluralidade de ideias e a defesa da liberdade.
Parte significativa do pensamento de Mill é baseado nos princípios do
utilitarismo – isto é, de que toda política deve buscar máxima felicidade
possível para o máximo possível de pessoas. Na sua definição de felicidade,
Mill adota uma posição diferente de Jeremy Bentham, o pai do utilitarismo, para
o qual a definição de felicidade era algo pessoal.
Mill, ao contrário, adota uma posição mais prescritivista, criando uma
hierarquia de fontes de felicidade, afirmando que a felicidade oriunda de
prazeres intelectuais era superior à felicidade oriunda de outras fontes.
 Uma das falhas do autor, em minha opinião, pois implica a aceitação de que
uma pessoa pode ser capaz de definir o que melhor faria OUTRA pessoa feliz –
esse erro é diminuído, entretanto, pelo fato de Mill considerar que, apesar de
existirem formas superiores de felicidade, cada pessoa deve ser livre para
perseguir qualquer tipo de felicidade que lhe convier.
 Partindo desses pressupostos, os utilitaristas consideravam que o Estado
deveria garantir as condições necessárias dos homens buscarem sua
felicidade –a liberdade é a base da felicidade.
Na obra “On Liberty”, Mill expõe sua teoria sobre a liberdade. A maior
preocupação do autor é limitar o poder da sociedade sobre o indivíduo. Não
somente do governo sobre os indivíduos, mas de qualquer instituição social
que exercesse uma limitação da liberdade individual.
O pensamento de Mill é muito complexo, tentarei, entretanto, resumir alguns
pontos principais.
Como Mill defendia a liberdade e
quais eram os seus limites?
Para Mill, devemos ter ”liberdade na busca pelo nosso próprio bem da forma
que melhor nos apetece, desde que não interfira na possibilidade de os outros
fazerem o mesmo”. O indivíduo deve, inclusive, ser livre para causar dano a si
mesmo. Mas a liberdade pode ter limitações.
 A única ocasião em que o poder estatal poderia ser exercido contra o indivíduo
seria para evitar o dano a outros indivíduos (esse é o famoso “harm principle”
[princípio do dano] – “The only purpose for which power can be rightfully
exercised over any member of a civilized community, against his will, is to
prevent harm to others.”).
 A definição de “dano”, entretanto, é complexa. Em seu livro Mill aceita a ideia
de “dano por omissão” – por exemplo, deixar de pagar impostos causa um
dano à sociedade e, portanto, tal omissão pode ser punida pela força.
 Esse princípio, se interpretado de forma extensiva, pode ser extrapolado de
maneiras perigosas e que limitam exageradamente a liberdade, criando
diversas obrigações coletivistas em nome de um “bem
comum”.                                                                                                   
Afinal, o que mais poderia ser considerada uma omissão que prejudica o bem
comum? Praticamente qualquer coisa, dependendo da argumentação. Além
disso, quem definiria o que é o bem comum? A maior parte dos intérpretes
sérios de Mill, entretanto, são modestos na aplicação do harm principle,
permanecendo fiéis aos pensamentos do autor, que buscava maximizar a
liberdade.

A importância da liberdade de
expressão e da tolerância, segundo
Mill
Mill é um defensor radical da liberdade de expressão. Para ele, mesmo opiniões
claramente falsas merecem ser protegidas.
Ao criar um ambiente de liberdade, em que diversas opiniões, algumas
verdadeiras e outras falsas, competem, cria-se um ambiente propício para
chegar-se à verdade e, mais importante, para os indivíduos exercerem sua
razão e progredirem intelectualmente. 
Para Mill, portanto, a verdade, em um ambiente de liberdade, triunfaria sobre as
mentiras e as opiniões equivocadas. A única exceção para essa liberdade de
expressão, é, novamente, o “harm principle”. 
Caso alguém grite, em um auditório lotado, “fogo!”, essa liberdade de expressão
causaria dano à outras pessoas. Deve, portanto, ser limitada.
 Essa limitação tem a ver não com o que foi dito, mas sim com a possibilidade
de causar ou não danos. Caso alguém gritasse fogo, em uma situação em que
todos os indivíduos teriam condições de analisar concretamente que não há
fogo, essa expressão deveria ser permitida, mesmo sendo falsa.
A existência de muitas opiniões diferentes fortalece a sociedade, de acordo
com Mill, pois cria um pluralismo de ideias em competição, incentivando uma
constante evolução intelectual das ideias e dos indivíduos.

Como Stuart Mill define a


individualidade?
Ferreira (2014), em dissertação baseado nos conceitos de Mill apresenta “[…] o
conceito de individualidade é reafirmado como sendo de importância ímpar
para Mill, pois além de servir como referência para a liberdade é também 21 um
dos ingredientes na composição do bem-estar.

“A liberdade de um indivíduo deve ser assim


limitada: não deve ser prejudicial aos outros.”
A tirania da maioria
Mill era cético quanto à ideia de democracia absoluta. Para ele, a ideia de que a
maioria da população era soberana poderia gerar regimes capazes de cometer
inúmeras atrocidades.
 Bastaria, por exemplo, que a maior parte da população desejasse oprimir uma
outra parte da população para a tirania da maioria se estabelecer.
 Por isso, todo governo deve ter por base o respeito aos indivíduos e deve ter
sua capacidade de ação severamente limitada por princípios naturais e
filosóficos, inscritos, por exemplo, em uma constituição. 
Somente com um governo com poder limitado – que respeite os indivíduos e a
liberdade de buscar-se a felicidade – a democracia seria possível.

Defesa dos direitos das mulheres


Mill escreveu, em 1869, em co-autoria com a filosofa Harriet Taylor, um livro em
que defendia o direito de voto às mulheres. Para essa época, o livro era muito
progressista.
Eles, por exemplo, atacaram o argumento que dizia que as mulheres são
naturalmente piores do que os homens em determinadas atividades (como a
política e a ciência) afirmando que é justamente o machismo da sociedade que
as impedem de se quer tentarem serem boas nessas atividades.
Critica, também, a forma como a instituição do casamento era desigual, já que
dava inúmeros direitos ao homem e pouquíssimos à mulher: era comum, por
exemplo, que os salários das mulheres fossem pagos aos seus maridos, não a
elas.
O casamento entre Stuart Mill e Harriet Taylor foi muito incomum para a época,
já que fizeram questão de que a igualdade de direitos fosse garantida por meio
de um contrato.
Stuart Mill se destaca, dentre os liberais iluministas, por essa posição, que era
muito incomum na época. Basta lembrar que, apesar de Mill ter feito uma
proposta no parlamento para permitir o voto das mulheres em 1865, as
mulheres só conseguiram direito de voto na Inglaterra em 1918.

Qual era o pensamento de Mill com


relação à política externa?
No contexto da Guerra da Crimeia e da construção do canal de Suez, Mill
escreve o livro “A Few Words on Non-Intervention”, em 1859.
 Nesse livro, Mill defende o princípio da não intervenção, afirmando que “Ir à
guerra por uma ideia, se a guerra é agressiva, não defensiva, é tão criminoso
quanto ir à guerra por território ou lucros; pois é injustificável forçar nossas
idéias sobre outras pessoas, obrigá-las a se submeterem à nossa vontade, em
qualquer aspecto”.
Mill se posiciona contra intervenções, mesmo que com boas intenções,
afirmando que: “raramente há algo que se aproxime da garantia de que a
intervenção, mesmo que bem sucedida, seria para o bem das pessoas”.
Ao tratar sobre a possibilidade de uma intervenção para liberar um povo da
tirania, o Inglês afirma: “Mas o mal é que, se esse povo não tiver suficiente
amor à liberdade para poder conquistá-la frente aos opressores domésticos, a
liberdade que lhes é outorgada por outras mãos(pela intervenção), não terá
nada real, nada permanente”.

“No final de contas, o valor de um Estado é o


valor dos indivíduos que o compõem.”
Essa última reflexão é muito atual, pois a maior parte das intervenções externas
para derrubar supostas tiranias teve muita dificuldade para implementar a
liberdade e a democracia, causando mais sofrimento que bem às populações
locais – basta ver a atual situação na Líbia, no Iraque e na Síria.
Até aí tudo bem, pois essas ideias são condizentes com o resto da filosofia de
Mill sobre a liberdade. Mas, então, Mill defende algo polêmico: afirma que
existem nações e culturas civilizadas e, de outro lado, nações bárbaras(ele cita
as nações africanas e asiáticas), e que somente as nações civilizadas são
merecedoras desses “direitos naturais”.
Ao tratar com nações bárbaras, portanto, seria aceitável a guerra e a
intervenção. Esse pensamento, tão anti-liberal, tem origem nos preconceitos da
época, cuja maior parte da intelectualidade considerava o mundo europeu
como centro do mundo, uma espécie de baluarte da civilização. O darwinismo
social se enquadra nesse contexto.
Qual era a visão de Mill com relação a
educação pública?
Mill, a princípio, era cético em relação à hipótese do Estado fornecer a
educação aos indivíduos – isso, dizia ele, seria uma limitação da liberdade.
 Entretanto, por fim, acabou por perceber que, sem a educação fornecida pelo
Estado, muitas pessoas não teriam condições de evoluir intelectualmente. Isso
era especialmente válido na Inglaterra, que demorou muito para desenvolver
um sistema de educação pública similar à da França e à da Alemanha.
A educação e a evolução intelectual dos cidadãos, segundo Mill, deve ser,
portanto, um dos objetivos do Estado – sempre respeitando o livre debate de
ideias e a pluralidade de opiniões.

Principais Obras
Sobre a Liberdade
Para entender melhor as definições de Mill sobre a liberdade, e as implicações
disso para a política pública. Esse é o principal livro dele e o que melhor
expressa suas ideias mais conhecidas, de uma forma didática, se comparada,
por exemplo ao “Utilitarism”.
A Sujeição Das Mulheres
Para entender como o pensamento liberal de Mill serviu de base ideológica
para a defesa do voto feminino e dos direitos iguais para as mulheres.
Utilitarianism 
Para entender, especificamente, as reflexões de Mill sobre a felicidade. Um livro
bem mais filosófico e denso que os outros dois.
A Few Words on Non-Intervention
Nesse pequeno ensaio, Mill expressa suas ideias sobre o princípio da não-
intervenção. Recomendo a leitura para quem se interessa por política externa,
especialmente por ser um ensaio tão curto.
Princípios da Economia Política
Caso queira entender o pensamento de Mill sobre economia. Nesse livro, Mill
faz análises culturais e filosóficas sobre os rumos econômicos que a
sociedade deve tomar. Apesar de suas ideias serem majoritariamente da
escola clássica, há alguns poucos princípios fisiocráticos e mercantilistas
presentes no livro.
 Trata-se de um livro um pouco mais denso, em que ele faz um apanhado geral
das teorias econômicas desenvolvidas anteriormente, recomendo a leitura
somente para quem realmente quiser se aprofundar no pensamento de Mill e já
tiver leituras prévias de história do pensamento econômico.
Principais citações de John Stuart Mill
Essas são algumas das frases que destacam a ideologia de Mill:
“Se toda a humanidade menos um fosse da mesma opinião, e apenas um
indivíduo fosse de opinião contrária, a humanidade não teria maior direito de
silenciar essa pessoa do que esta o teria, se pudesse, de silenciar a
humanidade.”

“Perguntai a vós mesmos se sois felizes e


deixareis de sê-lo.” 
“Nunca podemos ter certeza de que a opinião que tentamos sufocar é falsa; e
se tivéssemos, sufocá-la continuaria sendo um mal.”
“As ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade,
erradas na medida em que tendem a promover o reverso da felicidade.”
“Todas as tendências egoístas que há nos homens, o culto de si próprios e o
desprezo pelos outros, têm origem na organização atual das relações entre os
homens e as mulheres.”
“Quem deixa que o mundo, ou uma porção deste, escolha seu plano de vida não
tem necessidade senão da faculdade de imitação dos símios.”

“Para os males da liberdade só existe um


remédio, é mais liberdade.”
“É na proporção do desenvolvimento de sua individualidade que cada pessoa
se torna mais valiosa para si mesma e, portanto, capaz de ser mais valiosa para
os outros.”
Pequenos Guias para Grandes Ideias é uma série educacional do do SFLB de
introdução a importantes pensadores libertários. Cada post é escrito para dar
aos alunos com mentes abertas, um ponto de partida para aprender com os
grandes provocadores e agitadores que contribuíram para as ideias de
liberdade. 

 John Stuart Mill ( )Tentativa de integrar a teoria do valor-trabalho ao


utilitarismoDiscípulo de Bentham e RicardoDefensor de reformas liberais com
intervenção do EstadoSimpatia pelo Socialismo, reforma para o
CapitalismoPropriedade subordinada ao interesse social

2 A Produção Segue “leis universais” - físicas


Trabalho e “objetos naturais apropriados” (Terra e Capital ou Meios de
Produção)Trabalho coloca objetos em movimentoContrário a “contribuição dos
fatores”

3 A distribuição da riqueza


Riqueza: todas as coisas úteis que possuam valor de troca

Depende de instituições humanas mutáveis e determinadas pelo próprio


homemDepende das condições sociais (ou será o contrário?)A evolução da
humanidade: “teoria geral do progresso humanoA propriedade privada como fonte da
desigualdade

4 O UtilitarismoMotivação básica do ser humano: busca do prazer e alívio da


dorEgoísmo: interesses próprios definem utilidade (impossível comparação)Bem-estar
individual X bem-estar social

5 O Utilitarismo segundo Mill


Nem todos os atos são motivados pelo interesse próprioEgoísmo é estimulado pelo
CapitalismoAlguns prazeres são superiores a outrosExistência de um princípio
superior ao prazer do utilitarismo pelo qual se tornem possíveis julgamentos morais
de diferentes prazeres“se a quantidade de prazer é a mesma, apertar parafusos seria
tão bom quanto fazer poesia”Qual tipo de prazer é “melhor” para a sociedade?“É
melhor ser um Sócrates insatisfeito que um tolo satisfeito”

6 A teoria do valor-trabalho


A teoria do valor-trabalho só era válida quando as razões capital/trabalho fossem as
mesmasLucro como excedente, além do custo de reprodução do trabalhador (1
conclusão)Preço de mercado: oferta x demanda (Adam Smith)Lucro = contribuição do
capital (abstinência do consumo)

7 Os salários O fundo de salários


Salários dependem da oferta x demanda de trabalhadoresEducação para reduzir o
tamanho das famíliasCrítica ao fundo de salários : Salários determinados pela luta de
classesGreves + educação = importante para a redistribuição da rendaSalários
determinados mais por fatores sociais e políticos do que econômicos

8 Tendência decrescente das taxas de lucro


Lucro/Capital totalA importância da exportação de capitalCrises econômicas destruíam
o capital e alimentavam as tendências de baixa nas taxas de lucros (especulação,
erros, superprodução)Defendia a Lei de Say para o longo prazo

ohn Stuart Mill


John Stuart Mill nasceu em Londres a 20 de Maio de 1806 e faleceu em
Avignon (França) a 8 de Maio de 1873. Foi um filósofo, economista e um dos
pensadores liberais mais influentes do século XIX.

Foi influenciado por Platão, Jonh Locke, Aristóteles e também pelo seu pai,
James Mill que também era filósofo.

Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente pelo seu


padrinho Jeremy Bentham.

Destacam-se vários trabalhos nos campos da filosofia política, ética, economia


política e lógica, apesar de também ter escrito críticas literárias e até poesias.

a ética de mill
 Princípio da utilidade ou da maior felicidade

 Principío da imparcialidade

Princípios da Economia Política de Stuart Mill

• “Sobre si mesmo, sobre seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano”

O primeiro livro desta obra, intitula-se Produção

O segundo livro desta obra, intitula-se Distribuição

Este livro foi escrito em 1869 e ataca o argumento que dizia que as mulheres
são naturalmente piores do que os homens em alguns aspetos.

“o trabalho no mundo físico é, portanto, sempre e somente empregado para


colocar os objetos em movimento; as propriedades da matéria, as leis da
natureza fazem o restante”

"a distribuição é uma questão que pertence somente às instituições humanas"

O terceiro livro desta obra, intitula-se A lógica da troca

"a riqueza é produzida segundo leis naturais, de seguida a riqueza é distribuída


segundo leis convencionais, e finalmente, é trocada também segundo leis
convencionais e consistentes com as leis de distribuição"
O quarto livro desta obra, intitula-se Influência do progresso da sociedade
sobre a produção e distribuição

“a impossibilidade de evitar o estado estacionário não deveria ser vista com


pessimismo”

O quinto livro desta obra intitula-se Influência do governo

"a interferência do governo tem aspetos positivos aspetos negativos"

Críticas à ética utilitarista de Mill


 Objeção à conceção hedonista do utilitarismo

 Objeções ao carácter consequencialista do utilitarismo

 Os padrões morais utilitaristas são demasiado exigentes

 Impossibilidade do cálculo das consequências da ação

 Objeção ao carácter utilitarista da ética de Mill

OBRAS
 Utilitarista

 Consequencialista

 Hedonista

OS PRINCIPIOS DA ÉTICA UTILITARISTA


- princípio da utilidade ou da maior felicidade

- principio da imparcialidade

Para Mill, é necessário que haja uma minoria em oposição ao governo, que
conteste as decisões da maioria. A falta de oposição fará com que a nação
não progrida.

Mill foi um grande reformador no campo das ideias e também na política, sendo
o primeiro parlamentarista britânico a propor o direito de voto às mulheres no
Reino Unido. O trabalho utilitarista de Mill baseia-se em três considerações: o
bem maior imediato, o enriquecimento da sociedade e o desenvolvimento
individual.
Mill defendia a liberdade do cidadão em buscar o seu próprio bem. Para ele, o
desenvolvimento da sociedade parte do desenvolvimento do indivíduo e quanto
maior a liberdade do indivíduo, maior o bem-estar geral da população.
O pensamento de Stuart Mill propõe mudanças importantes à agenda política,
na medida em que reconhece que a participação política não pode ser tomada
como privilégio de poucos. O Estado deverá, portanto, adotar mecanismos que
garantam a institucionalização da participação mais ampliada dos cidadãos.

John Stuart Milll atuou, principalmente, na área de Filosofia Política.


 
- Embora tenha sido um grande representante do Utilitarismo, John Stuart Mill é
identificado também com o Liberalismo Clássico e com o Empirismo.

John Stuart Milll atuou, principalmente, na área de Filosofia Política.


 
- Embora tenha sido um grande representante do Utilitarismo, John Stuart Mill é
identificado também com o Liberalismo Clássico e com o Empirismo.

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