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XXX-XXX-XXX-004

Nº Revisão: 01
CORREÇÃO E AÇÃO CORRETIVA Elaboração: XX/XX/2021
Revisão: XX/XX/2021

1. Objetivo
Estabelecer critérios para abertura e execução das correções e ações corretivas a partir das
não conformidades do Sistema SGSA.

2. Campo de aplicação
Aplica-se a todas as Unidades da EMPRESA XXX.

3. Documentos de referência
Resolução RDC nº 275 de 21 de outubro de 2002 – Regulamento Técnico de Procedimentos
Operacionais Padronizados aplicados aos estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
alimentos e a lista de verificação das Boas Práticas de fabricação em Estabelecimentos
produtores/industrializadores de alimentos.

Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997 – Regulamento técnico sobre as condições higiênico-


sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores
de alimentos.

Portaria n° 368 de 4 de setembro de 1997 – MAPA – “Regulamento técnico sobre as Condições


higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para estabelecimentos elaboradores/
industrializadores de alimentos.”

Norma ABNT NBR ISO/TS 22002-1-2012 - Programa de pré-requisitos na segurança de


alimentos. Parte 1: Processamento industrial de alimentos.

Norma ABNT NBR ISO 22000:2019 – Sistema de gestão da segurança de alimentos –


Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos.

4. Definições
Ação de correção (ou Ação de contenção): Ação para resolver imediatamente ou bloquear
não conformidade para evitar danos maiores.

Ação Corretiva: ação para eliminar a causa de uma não conformidade e para prevenir
recorrência.

Correção: ação para eliminar uma não conformidade detectada.

Não-conformidade: não cumprimento de um requisito.

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PCC (Ponto Crítico de Controle): etapa no processo em que a(s) medida(s) de controle é(são)
aplicada(s) para evitar ou reduzir um perigo significativo à segurança de alimentos para um nível
aceitável e definir limites críticos e medição que permitam a aplicação de correções.

PPRO: medida de controle ou combinação de medidas de controle aplicadas para prevenir ou


reduzir um perigo significativo para a segurança de alimentos a um nível aceitável e onde o
critério de ação e medição ou observação possibilitem o controle efetivo do processo e/ou
produto.

Produto Potencialmente Inseguro: Produto elaborado sob condições em que os limites críticos
estabelecidos para os PCC tenham sido excedidos ou onde os PPROs não estejam conformes
em relação aos parâmetros estabelecidos para a segurança de alimentos.

Produto acabado: Produto na sua forma final, aquela que será comercializada e não será
submetido a qualquer processamento ou transformação pela empresa.

Produto Não-Conforme: Produtos finais, produto em processo ou materiais e em desacordo


com as especificações técnicas ou da segurança dos alimentos.

Relatório de ação corretiva (RAC): Registro utilizado para tratativa de não conformidades de
Sistema de Gestão, onde-se utiliza uma metodologia para identificação de causa raiz, plano de
ações, acompanhamento da implementação e verificação de eficácia.

Reprocesso: ação sobre um produto não conforme, a fim de torná-lo aceitável para o uso
pretendido, havendo a necessidade de retorná-lo para alguma etapa do processo produtivo. Ex.:
intervenções em receitas, necessidade de congelamento do produto, material fora da
temperatura de envase, correção de parâmetros de qualidade percebida.

Retrabalho: atividade extra realizada sobre um produto não conforme, a fim de torná-lo conforme
aos requisitos de sua especificação. Ex.: intervenções em itens que não afetam o produto como,
erro de etiquetas, erro datação, caixas e acessórios.

Segurança do Alimento: Conceito que indica que o alimento não causará danos ao consumidor
quando preparado e/ou consumido de acordo com seu uso pretendido.

Validação: Confirmação de que os requisitos especificados foram cumpridos por meio de


evidências objetivas.

5. Responsabilidades
Equipe da Qualidade: Definir se a não conformidade é objeto de Relatório de Ação Corretiva
(RAC) e tomar as providências para o seguimento do processo; registrar a não conformidade
pertinente ao Relatório de Ação Corretiva – RAC; identificar, segregar e bloquear os produtos

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não-conformes. Comunicar a equipe de Segurança de Alimentos, sobre a ocorrência de não


conformidades relativas a PPROs, PCCs, PPRs e do SGSA. Realizar a rastreabilidade do
produto não conforme, produto potencialmente inseguro ou inseguro. Realizar a análise crítica
do RAC a fim de verificar as ações tomadas e eficácia do plano de ação.

Gestores/ responsáveis das áreas envolvidas: Acompanhar as não conformidades


identificadas no setor, desde o seu registro até a finalização do plano de ações e apresentar as
propostas das ações em tempo adequado. Participar da rastreabilidade e garantir o destino do
produto não conforme, produto potencialmente inseguro ou inseguro de acordo com a definição
da área da Qualidade.

Equipe de Segurança de Alimentos: Participar da avaliação de problemas, analisando as


informações disponíveis e propondo ações que visem a melhoria do Sistema de Gestão da
Qualidade e Segurança de Alimentos. Participar, quando pertinente, da avaliação de causa raiz
e plano de ação, em conjunto com a Qualidade, das tomadas de decisões relacionadas a
produtos não conformes, produtos potencialmente inseguros ou inseguros.

Monitores de PCCs e de PPROs: Garantir a execução das correções (ações de contenção)


quando houver o desvio do limite crítico (PCC) ou quando for afetado algum parâmetro de
controle no caso dos PPROs, de acordo com os definidos nos planos APPCC’s.

Pesquisa & Desenvolvimento (P&D): Informar disposição para produtos, matérias-primas


e/ou embalagens em conjunto com a Qualidade, quando for necessário parecer técnico
específico.

6. Procedimento
As ações corretivas são apropriadas para: identificar e eliminar causa de não conformidades,
para detectar e prevenir recorrência e para trazer o processo ou o sistema de volta ao controle,
depois de detecção da não conformidade. Ações corretivas são iniciadas quando:
• limites críticos dos PCCs forem excedidos ou quando houver uma não conformidade
relativa a um PPRO;
• quando houver uma não conformidade do sistema, evidenciados em auditorias internas
e/ou auditorias externas;
• durante o processo ou por reclamação de cliente que coloque em risco a consistência do
sistema de gestão da segurança dos alimentos ou a inocuidade dos produtos fabricados;
• não conformidades detectadas conforme procedimento de Tratamento de Não
conformidades e produtos potencialmente inseguros (CORP-POP-GAQ-003).

Em análise de ação corretiva, deve-se:


a) Analisar criticamente as não conformidades (incluindo reclamações de clientes);

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b) Analisar criticamente tendências dos resultados do monitoramento que possam indicar a


possibilidade de perda de controle;
c) Avaliar a abrangência das circunstâncias da não conformidade e seus efeitos sobre outros
produtos, materiais, processos ou na cadeia dos alimentos;
d) Determinar as causas de não conformidade;
e) Avaliar a necessidade de uma ação que assegure a não recorrência das não
conformidades;
f) Determinar e implementar as ações necessárias;
g) Registrar os resultados das ações corretivas tomadas; e,
h) Analisar criticamente as ações corretivas tomadas para garantir que estas sejam eficazes;
i) Documentação dos resultados das ações corretivas tomadas;
j) Revisão das não conformidades identificadas pelo cliente e/ou consumidor e/ou
relatórios de inspeções regulatórias.

Na ocorrência de não conformidade, é aberto um RAC e neste deve conter:


1. Correção: ações imediatas serão adotadas a fim de retomar o controle do processo e, os
produtos afetados são identificados e controlados quanto a sua liberação e tratados de
acordo com o procedimento de Tratamento de Não Conformidade e Produto
Potencialmente Inseguro (CORP-POP-GAQ-003).

2. As correções no processo e no produto que estão definidas no Plano APPCC e nos


PPROs, bem como os seus registros.

3. A Qualidade realiza uma análise crítica dos RAC abertos bem como das correções
propostas com o objetivo de avaliar a segurança dos produtos à adequação de correção
proposta.

4. Ações corretivas: São abertos RACs pela Qualidade a partir da avaliação das ocorrências
de NC junto aos responsáveis pelo assunto.

5. O responsável pelo RAC define os responsáveis pela investigação das possíveis causas,
elaboração do plano de ação e acompanhamento da implementação.

6. Ações a serem tomadas a fim de que a não conformidade não ocorra novamente em outra
parte do sistema.

6.1. Abertura do Relatório de ação corretiva


Uma não conformidade será aberta conforme descrito no procedimento de Tratamento de Não
Conformidade e Produto Potencialmente Inseguro (CORP-POP-GAQ-003).

6.2. Determinar as causas da não conformidade

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Para determinar as causas da não conformidade são coletados dados levando em consideração
todas as condições e possibilidades da ocorrência como: controle de processo, resultados de
análise de produto acabado, recebimento de materiais, entre outros. Estes dados são utilizados
para identificação da causa raiz e causa potencial através das ferramentas: Brainstorming,
Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA), cinco porquês e Hosotani.

6.3. Estabelecer plano de ação


Com base nas causas identificadas, é elaborado um plano de ação para definir detalhadamente
quais ações serão tomadas bem como os prazos e responsáveis para suas execuções.

Se durante a execução do plano de ação ocorrer novas ocorrências relativas a mesma não
conformidade da RAC, com a mesma causa, não será necessária a abertura de um novo RAC.
Neste caso o RAC já existente deve ser alimentado com a informação sobre a nova não
conformidade.

NOTA 1: para toda causa raiz é OBRIGATÓRIO definir uma ação em plano.

6.4. Acompanhar realizações das ações


O responsável pelo RAC acompanha as realizações, prazos e implementações das ações.

6.5. Verificar eficácia das ações


Para encerrar o RAC, é realizada a verificação de eficácia, com o objetivo de garantir a não
recorrência da não conformidade. Esta verificação é realizada pelo responsável da área em
conjunto com o setor da Qualidade.

Quando a eficácia não é evidenciada, o RAC é reenviado ao grupo para ser reanalisada a causa
raiz.

NOTA 2: As ações preventivas não são tratadas neste procedimento, estas são tratadas no plano
APPCC.

7. Anexos
N/A.

8. Histórico de revisões
Histórico de Revisão
N° Revisão Data Alterações
00 01/09/2021 Elaboração procedimento de forma Corporativa.
Revisão do procedimento conforme revisão em
01 04/11/2021
procedimento CORP-POP-GAQ-003 quanto a

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tratativa de não conformidades de origem


fornecedores.

Elaboração
XXXXX
Analista da Qualidade
Consenso
XXXXX
Coordenadora de Qualidade
XXXXX
Coordenadora de Qualidade - SACC
XXXXX
Coordenador da Qualidade
XXXXX
Coordenador de Operações
Aprovação
XXXXX
Coordenadora do Sistema de Gestão da Qualidade

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