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As relações humanas por vezes acabam sendo muito complexas.

No contexto escolar na função


de gestor, gerir o funcionamento da instituição na qual atua numa nova concepção democratizada de
tomada de decisões envolve o sentimento coletivo, e é importante o gestor tem em mente os
possíveis cenários e situações que podem surgir. Por exemplo: uma tomada de decisão por parte do
gestor com relação a um projeto escolar pedagógico, e seus desdobramentos sem a consulta prévia
aos professores causou um ambiente de conflito. Tendo em mente a importância da boa
comunicação que lhe foi faltada, o diretor assume seu erro e busca meios de ganhar de volta a
confiança e restabelecer o senso de segurança por parte dos seus colegas por esclarecer o
acontecido, valorizar atmosfera agradável, causando assim um acolhimento imparcial, por ele levar
em conta os sentimentos dos envolvidos.

Com esse novo ambiente, ele fala do projeto e o que está envolvido neste. O gestor está bem
familiarizado com o processo educacional e suas demandas. Então, ele não deixa de abordar aos
seus colegas sobre o cumprimento do projeto político pedagógico no cotidiano escolar, como
também sobre os direitos e deveres dos professores contidos no regimento escolar. Ele fala também
de sua disposição em aplicar as normas da BNCC, o que inclui o uso de novas tecnologias em seus
projetos.

Voltando atenção ao projeto, o gestor procura deixar bem claro na mente dos seus colegas o
que está envolvido no projeto e qual a participação que cada um pode ter levando em conta as
limitações e experiências deles. Ouve seus colegas e um diálogo franco e aberto, novas opiniões
são ouvidas e avaliadas; as funções dos participantes são definidas estabelecido um calendário ou
um cronograma de ações, garantindo autonomia e permitindo uma gestão compartilhada de cada
etapa do processo. Ações necessárias ao projeto, como palestras, eventos, atividades
extracurriculares, projetos comunitários e até mesmo a compra de equipamentos e o uso destes, são
considerados. Os métodos e como aplicar são avaliados nesse contexto.

O plano de ação é estabelecido. Como maestro, o gestor assume o papel de mediador de


impasse, atento procura envolver o time, levá-los a ter prazer em agir, fala dos benefícios do projeto
de sua necessidade e o papel importante deles no que foi proposto. Ele estimula a equipe
garantindo que esse entusiasmos e apreço pelo projeto perdure pelas diversas etapas até o final. O
gestor define metas intermediárias e as publicam. E quando alcançadas, ele celebra com o time de
professores, destacando os efeitos positivos que o alcance dessas metas trará aos estudantes. No
processo, os resultados são monitorados tanto os êxitos como os fracassos, ele os responsabiliza
por resultados, mas independentemente destes, ele então continua acreditando no potencial de seu
time e mostra sua compreensão de que o êxito depende da colaboração de cada membro da equipe.

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