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12/02/23, 11:00 Avaliação para aptidão física e saúde

Avaliação para aptidão física e saúde


Grace Guindane Vidal

Descrição

Os principais aspectos da avaliação para aptidão física e saúde e dos testes para aferição da força, da
resistência muscular localizada (RML), da flexibilidade e da avaliação postural.

Propósito

O domínio técnico do profissional de educação física na escolha e na aplicação dos testes para avaliação
da força, da RML, da flexibilidade e da postura é fundamental para uma correta adequação do seu uso com
o público-alvo em questão. A ferramenta de avaliação utilizada é o primeiro passo para o cumprimento dos
objetivos traçados pelo aluno ou pelo beneficiário.

Objetivos

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Módulo 1

Conceitos básicos da contração muscular


Reconhecer os conceitos básicos da contração muscular para a correta seleção e aplicação dos testes
de avaliação de força e de resistência muscular localizada (RML).

Módulo 2

Características da flexibilidade
Identificar a base conceitual e as características da flexibilidade para uma adequada seleção de testes
para aferição dessa qualidade física.

Módulo 3

Desvios posturais e os pontos anatômicos de


referência
Reconhecer os principais desvios posturais e os pontos anatômicos de referência para uma fidedigna
seleção de testes e avaliação postural.

meeting_room
Introdução

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A aptidão física é a capacidade que um indivíduo tem para realizar determinada tarefa. Ela é dividida
classicamente na literatura em duas grandes searas: uma relacionada à saúde e outra à habilidade
(desempenho).

Dentro dessa classificação, os parâmetros de força, RML, flexibilidade e aspectos posturais estão
enquadrados como componentes da aptidão física relacionados à saúde. Com eles, ainda é possível
encontrar a aptidão ou endurance cardiorrespiratória e a composição corporal.

Assim, a partir da avaliação desses componentes da aptidão física, pode-se aferir o estado de saúde geral e
o condicionamento físico de indivíduos. Mas será que qualquer ferramenta disponibilizada serve para aferir
tais parâmetros?

Com certeza, não. É extremamente importante que, na seleção do teste, sejam observados três aspectos
relacionados a critérios de autenticidade científica: validade, confiabilidade e objetividade.

A validade consiste na extensão para a qual um teste é verídico, preciso ou relevante ao medir uma variável
que se pretende conhecer; em outras palavras, ele só é válido quando consegue medir o que se propõe. Já a
confiabilidade reflete o caráter de medição, o que implica reproduzir a mesma medida e sob as mesmas
condições em outro teste. Por fim, a objetividade depende da técnica e da habilidade de o avaliador
reproduzir o protocolo de teste para que os resultados sejam os mesmos quando aplicados por diferentes
avaliadores em locais distintos - e desde que isso ocorra sob as mesmas condições.

É importante saber que, no cenário de testes, há os métodos diretos, uma observação feita de modo direto
(padrão-ouro) que gera resultados mais precisos e confiáveis, e os indiretos, que utilizam teorias e cálculos
para suposições ou dependem da interpretação do avaliador. Do mesmo modo, existem excelentes
ferramentas de avaliação por métodos indiretos que apresentam uma boa correlação com testes diretos e a
vantagem de ser de fácil domínio técnico e baixo custo.

Tendo isso em mente, estudaremos neste conteúdo algumas ferramentas de avaliação de parâmetros de
força, RML, flexibilidade e avaliação postural.

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1 - Conceitos básicos da contração


muscular
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os conceitos
básicos da contração muscular para a correta seleção e aplicação
dos testes de avaliação de força e de resistência muscular localizada
(RML).

Primeiras palavras
Para um melhor entendimento do tópico e para a escolha dos testes a serem utilizados na avaliação da
força e da RML em sua carreira profissional, você deve compreender alguns aspectos pertinentes a tal
temática. Eles, afinal, são primordiais para o desenvolvimento desse conhecimento:

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Contração muscular.

Força x resistência muscular.

O que é contração muscular?


Em termos gerais, trata-se do processo de geração de força no músculo estriado esquelético, que é
composto por células (fibras musculares ou miócitos) com a capacidade de encurtamento e alongamento.

O músculo é dividido em:

Uma porção central ou ventre


Caracteriza-se por ser a região contrátil.

Suas extremidades
Trata-se dos tendões, que são responsáveis por fixar a musculatura aos ossos.

Veja a imagem abaixo:

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Estrutura muscular dividida em ventre e extremidades.

Entendido esse conceito inicial, é importante destacar que a contração muscular pode se dar por intermédio
de diferentes ações conforme o conteúdo discriminado neste quadro:

EXERCÍCIO AÇÃO DEFINIÇÃO COMPRIMENTO MU

Ação muscular
que gera
encurtamento
Concêntrica do músculo,
com movimento
de uma parte do
corpo.

Dinâmico
(isotônico)

Ativação muscular,
com produção de
força que gera
Excêntrica alongamento do
músculo, com
movimento de uma
parte do corpo.

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EXERCÍCIO AÇÃO DEFINIÇÃO COMPRIMENTO MU

Geração de força
sem que ocorra
encurtamento
muscular
significativo, ou
Estático Isométrica seja, tensão
muscular aumenta,
porém sem
movimento da
parte do corpo
envolvida.

Tabela: Tipos de ação muscular com sua descrição e seu impacto no comprimento muscular.
Grace Guindani Vidal.

Não confunda tensão e comprimento muscular! Veja o quadro abaixo:

Tensão muscular

Ativação/ excitação muscular.


close

Comprimento muscular

Alteração do tamanho muscular (repouso, contraído ou alongado).

Veja adiante as figuras explicativas, com a musculatura do bíceps braquial como exemplo, sobre os tipos de
contração muscular. Lembre-se de que essa será sua base para a aplicação dos testes de força e RML.

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Tipos de ação muscular na musculatura do bíceps braquial.

Diferença entre força e resistência


muscular localizada (RML)
Dando continuidade ao tópico acima, é essencial que você saiba diferenciar RML de força muscular, pois
tais conceitos impactarão diretamente na escolha do teste a ser aplicado conforme o objetivo e as
necessidades do seu aluno ou do seu beneficiário.

Em suas diretrizes, o American College of Sports Medicine - ACSM (2014) estabelece a força muscular
como “a possibilidade de o músculo vencer uma resistência” e a RML como “a capacidade de o músculo
continuar a realizar esforços sucessivos ou muitas repetições”.

Em tradução livre, colégio norte-americano de medicina do esporte.

American College of Sports Medicine


Em tradução livre, colégio norte-americano de medicina do esporte.

Atenção!
Pode haver variações nessa intepretação de acordo com outros autores consultados.

Etapas da avaliação de força muscular e


RML

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Abordaremos agora especificamente as etapas necessárias para a correta escolha e aplicação de um teste.
Primeiramente, nosso estudo estará voltado para estes itens:

quiz
Etapas para aplicação dos testes.

quiz
Critérios para seleção de um teste.

quiz
Critérios para a escolha de um método de avaliação da força ou RML.

Após essa introdução, avançaremos em tópicos separados para a aplicação dos principais testes de força e
RML descritos na literatura.

Comentário
Entenda que, mesmo não esgotando esse assunto, a base estudada aqui lhe dará o entendimento
necessário para ampliar seu conhecimento quando assim for requerido.

Etapas para a aplicação dos testes


Na avaliação da função muscular, devemos entender que ela se atém a:

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Grupo muscular em questão.

Ação muscular empregada.

Velocidade do movimento.

Equipamento disponível.

Amplitude de movimento da articulação (nos casos de testes dinâmicos).

Os resultados obtidos, portanto, estarão diretamente relacionados ao padrão de aplicação e aos


procedimentos adotados. Considere, como frisamos, que não há apenas uma única forma de se avaliar
força ou RML.

Etapa prévia ao teste


O primeiro passo para uma correta avaliação é a aplicação de uma anamnese completa, pois é por meio
dela que obteremos informações sobre:

Estado de saúde geral.

Exames clínicos anteriores, lesões ou doenças crônicas.

Uso contínuo de medicamentos.

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Objetivo a ser alcançado com o treinamento.

A partir disso, você poderá delinear qual bateria de testes para avaliar a força e/ou a RML será aplicada.

Atenção!
Esses testes também serão utilizados nos retestes com o objetivo de monitorar as adaptações fisiológicas
e necessariamente devem estar relacionados ao perfil do aluno, como o de atleta, paciente em processo de
reabilitação osteomuscular, candidato de concurso, criança ou idoso.

Em segundo lugar, para um desempenho ótimo do indivíduo submetido a um teste, ele precisa estar
familiarizado tanto com o equipamento utilizado quanto com a padronização de execução do exercício
(adequação de postura, tipo de ação muscular, velocidade de movimento, respiração e amplitude de
movimento). Nessa fase, é importante informar ao avaliado sobre seu preparo para o teste nas 48 horas que
o antecedem.

Para isso, precisam ser levados em conta certos fatores que podem impactar o desempenho dele, como
descanso, alimentação e ingestão alcoólica. Tais procedimentos visam não somente à correta aplicação do
teste, mas também à confiabilidade para futuras comparações, que devem ser realizadas sob as mesmas
condições e obedecer ao tempo mínimo para as adaptações fisiológicas.

Comentário
Com o objetivo de obter o apropriado acompanhamento da evolução e das adaptações da musculatura do
avaliado ao longo do tempo, devemos efetuar o controle de fatores ambientais, como a temperatura e o
horário de aplicação do teste (turno da manhã, tarde ou noite). Independentemente de ele ser realizado em
ambiente interno ou externo, precisamos ter o cuidado de oferecer as mesmas condições ambientais para
uma apropriada comparação de desempenho obtido, bem como para o adequado feedback do programa de
treinamento utilizado e da periodização.

Ainda na fase prévia ao teste, um componente essencial é o aquecimento. Responsável pela ativação
neuromuscular e pela lubrificação das articulações, ele também tem por objetivo a diminuição da incidência
de lesões durantes os testes.

A realização de exercícios cíclicos de 5 a 10 minutos e de repetições de baixa intensidade do exercício que


será realizado durante o teste é ideal para a promoção da adequada resposta cardiovascular durante a
avaliação devido ao aumento de temperatura muscular e ao fluxo sanguíneo localizado.

Observe este quadro esquematizado da etapa prévia aos testes:

ETAPA PRÉVIA

ANAMNESE --------- OBJETIVO

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ETAPA PRÉVIA

PERFIL DO AVALIADO --------- ESCOLHA DO TESTE

FAMILIARIZAÇÃO

FATORES AMBIENTAIS

AQUECIMENTO

Tabela: Componentes da etapa prévia de testes de força ou RML.


Grace Guindani Vidal.

Critérios para a seleção de testes


A definição de perfil do beneficiário e o objetivo a ser alcançado são componentes que tratam da
especificidade do teste. Além deles, o teste escolhido também precisa estar de acordo com a atividade
desenvolvida pelo avaliado - principalmente quando se trata da área esportiva.

No entanto, existem outros fatores relevantes na seleção de um teste para a avaliação de força ou RML.
Inicialmente, devem ser considerados fatores como o custo, o tempo, as instalações e os equipamentos
disponíveis.

Esses itens constituem questões operacionais que impactam diretamente na factibilidade/exequibilidade


da aplicação de um teste. Além disso, deve-se dispor de uma equipe qualificada e treinada tanto para
facilitar a coleta quanto para a análise dos dados, pois ela também é um fator decisivo na escolha de um
teste.

Vamos agregar todas essas informações ao nosso quadro?

ETAPA PRÉVIA

COMPONENTES CRITÉRIOS DA ESCOLHA

NAMNESE --------- OBJETIVO Especificidade


PERFIL DO AVALIADO --------- ESCOLHA DO TESTE Custo
FAMILIARIZAÇÃO Tempo
INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS
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ETAPA PRÉVIA

FATORES AMBIENTAIS Qualificação de pessoal


AQUECIMENTO Coleta e análise de dados

Tabela: Componentes e critérios de escolha da etapa prévia de testes de força ou RML.


Grace Guindani Vidal.

Após a escolha do teste, entramos na etapa de aplicação propriamente dita. Nessa fase, o domínio técnico
do profissional de educação física é determinante para a execução de um teste exitoso. Com o indivíduo
devidamente familiarizado e aquecido, precisamos, como primeiro critério dessa etapa, pontuar o controle
de velocidade de execução.

Exemplo
Tempo da fase concêntrica e excêntrica em testes dinâmicos ou de isometria em testes estáticos.

Os materiais que podem ser utilizados para esse controle são o cronômetro ou metrônomo. A contagem em
voz alta pelo aplicador é essencial para uma correta execução pelo avaliado. Especificamente em relação à
respiração do avaliado, é necessário priorizar, em testes dinâmicos, a inspiração na fase concêntrica e a
expiração na excêntrica.

Com isso, ocorre um aumento da pressão intra-abdominal, o que auxilia na estabilização da coluna e evita a
manobra de Valsalva, que corresponde a um bloqueio da respiração. Sabe-se que tal bloqueio,
principalmente em altas cargas, pode ser responsável por uma sobrecarga hemodinâmica e pelo aumento
significativo dos valores de pressão arterial, o que pode representar um risco durante o teste.

Dica
É extremamente relevante que o avaliado se sinta confortável com sua respiração e que mantenha uma
constância de ventilação durante a execução dos testes de força.

Durante o teste, o aplicador também tem de corrigir possíveis erros de execução em relação à postura, à
amplitude de movimento da articulação, à velocidade e à respiração, ou seja, proporcionar um feedback
constante ao avaliado com o objetivo de atingir uma execução correta, adequada e padronizada do exercício
testado.

Por fim, na fase de testes, o profissional responsável precisa manter o beneficiário motivado por intermédio
de um contínuo incentivo verbal a fim de que o avaliado tenha um desempenho muscular ótimo que reflita
seu real estado de saúde e seu condicionamento.

Verifique o quadro a seguir:

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ETAPA

PRÉVIA APLICAÇÃO

COMPONENTES CRITÉRIOS DE ESCOLHA COMPONENTES

ANAMNESE --------- OBJETIVO Especificidade


Velocidade
PERFIL DO AVALIADO --------- Custo
Respiração
ESCOLHA DO TESTE Tempo
Feedback de
FAMILIARIZAÇÃO INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS
execução
FATORES AMBIENTAIS Qualificação de pessoal
Motivação
AQUECIMENTO Coleta e análise de dados

Tabela: Componentes das etapas prévias e da aplicação de testes de força ou RML.


Grace Guindani Vidal.

Etapa pós-teste
Ao término do teste, é de extrema importância que o profissional auxilie o indivíduo no relaxamento
muscular, instruindo-o para manter um posicionamento correto com o objetivo de proporcionar o
alongamento das musculaturas envolvidas nos exercícios. Além disso, o aluno pode receber um resultado
parcial do teste, que deverá ser analisado posteriormente com os critérios adequados para futuras
comparações, ajustes de carga e volume de treinamento.

ETAPA

PRÉVIA APLICAÇÃO PÓS

COMPONENTES CRITÉRIOS DE ESCOLHA COMPONENTES

ANAMNESE --------- Especificidade Velocidade de Alongament


OBJETIVO Custo execução Resultado
PERFIL DO Tempo Respiração
AVALIADO --------- INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS Feedback de
ESCOLHA DO

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ETAPA

TESTE Qualificação de pessoal execução


FAMILIARIZAÇÃO Coleta e análise de dados Motivação
FATORES
AMBIENTAIS
AQUECIMENTO

Tabela: Componentes da etapa prévia, de aplicação e pós de testes de força ou RML.


Grace Guindani Vidal.

Testes de avaliação da força muscular e


RML
Entendidos os principais procedimentos de cada etapa da aplicação de um teste, agora estudaremos as
principais avaliações de força e RML descritas na literatura, bem como aquelas difundidas entre os
profissionais da área devido ao seu baixo custo, à sua reprodutibilidade e à sua confiabilidade.

Testes de avaliação da força muscular


Verificamos que a força pode ser avaliada de forma dinâmica ou isométrica dependendo do objetivo e do
público-alvo do teste. Tendo isso em vista, descreveremos agora o passo a passo da aplicação das
principais avaliações de força dinâmica e isométrica.

Teste de uma repetição máxima - 1-RM

Descrição: Força máxima dinâmica (concêntrica/excêntrica) produzida por um músculo ou um grupo


muscular contra uma resistência na totalidade de sua amplitude de movimento articular.

Segundo o ACSM (2014):

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Tradicionalmente, a uma repetição máxima (1-RM), a maior resistência que


pode ser movida ao longo da amplitude de movimento articular total de modo
controlado com boa postura tem sido o padrão para a verificação da força
dinâmica. Com a familiarização adequada ao teste, 1-RM é um indicador
confiável de força muscular.

(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2014)

Veja abaixo as etapas do teste de repetição máxima:

Aquecimento
De 8 a 10 repetições submáximas com carga entre 40% e 50% da capacidade percebida pelo
indivíduo.

Definição de carga inicial


De 50% a 70% da capacidade percebida pelo indivíduo.

Incremento de carga
De 2,5kg a 20kg (incremento para membros superiores de 5% a 10% e para os inferiores de
10% a 20%). O último peso executado na correta amplitude é considerado como 1-RM.

Número de tentativas
Quatro tentativas.

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Intervalo de descanso
Três a cinco minutos a depender do percentual de incremento de carga.

Público-alvo
Indivíduos com nível de treinamento intermediário ou avançado.

Tradicionalmente, em termos de categorização de força, os exercícios indicados para testes pelo ACSM são
o supino ou o desenvolvimento para membros superiores e o leg press ou a extensão de joelhos para os
inferiores.

Atenção!
Qualquer exercício de força pode ser avaliado, porém, nessa categoria de teste, com cargas mais elevadas,
devem ser priorizados os testes para os grandes grupos musculares e multiarticulares.

Para calcular a categorização e a força relativa, deve-se utilizar esta fórmula:

 peso empurrado em quilos 


Taxa de peso  =
 peso corporal 

Rotacione a tela. screen_rotation


Após o resultado obtido por essa fórmula, a categorização é feita conforme tabelas específicas para cada
exercício, sexo (feminino/masculino) e idade.

Vamos analisar um exemplo prático?


No teste de 1-RM de supino, o aluno, do sexo masculino, com 40 anos e 100kg, executa sua repetição
máxima com uma carga de 90kg. Qual seria sua categoria em termos de força de membros superiores?

Dados:

Homem: 40 anos.

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Peso corporal: 100kg.

1-RM: 90kg.

90 kg
 Taxa de peso supino  =
100 kg

Rotacione a tela. screen_rotation

 Taxa de peso supino  = 0, 9

Rotacione a tela. screen_rotation


Agora veja a classificação na tabela:

Homens
Membros superiores: Taxa de levantamento de p

% Classificação < 20 anos 20 a 29

99 > 1,76 > 1,63

95 Superior 1,76 1,63

90 1,46 1,48

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Homens
Membros superiores: Taxa de levantamento de p

85 1,38 1,37

80 1,34 1,32

Excelente

75 1,29 1,26

70 1,24 1,22

65 1,23 1,18

60 1,19 1,14

Boa

55 1,16 1,10

50 1,13 1,06

45 1,10 1,03

40 1,06 0,99

Razoável

35 1,01 0,96

30 0,96 0,93

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Homens
Membros superiores: Taxa de levantamento de p

25 0,93 0,90

20 Ruim 0,89 0,88

15 0,86 0,84

10 0,81 0,80

5 Muito ruim 0,76 0,72

1 < 0,76 < 0,72

Tabela: Classificação da força relativa masculina para MMSS.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Ao consultar a tabela acima na coluna de 40 a 49 anos, verifica-se que esse indivíduo possui um
condicionamento, em termos de força, classificado como “bom”.

Analise agora as demais categorizações nas diretrizes do ACSM (2018) para os testes de esforço e sua
prescrição nas categorias de condicionamento de força para a porção corporal superior e a inferior de
homens em mulheres:

Homens
Membros inferiores: Taxa de levantamento de peso = peso lev

% Classificação 20 a 29 30 a 39

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Homens
Membros inferiores: Taxa de levantamento de peso = peso lev

Muito acima da
90 2,27 2,07
média

80 2,13 1,93

Acima da média

70 2,05 1,85

60 1,97 1,77

Média

50 1,91 1,71

40 1,83 1,65

Abaixo da média

30 1,74 1,59

20 1,63 1,52

Muito abaixo da média

10 1,51 1,43

Tabela: Classificação da força relativa masculina para MMII.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Observe também a classificação para mulheres nas tabelas adiante:

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Mulheres

Membros superiores: Taxa de levantamento de p

% Classificação < 20 anos 20 a 29

99 > 0,88 > 1,01

95 Superior 0,88 1,01

90 0,83 0,90

85 0,81 0,83

80 0,77 0,80

Excelente

75 0,76 0,77

70 0,74 0,74

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Mulheres

Membros superiores: Taxa de levantamento de p

65 0,70 0,72

60 0,65 0,70

Boa

55 0,64 0,68

50 0,63 0,65

45 0,60 0,63

40 0,58 0,59

Razoável

35 0,57 0,58

30 0,56 0,56

25 0,55 0,53

20 Ruim 0,53 0,51

15 0,52 0,50

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Mulheres

Membros superiores: Taxa de levantamento de p

10 0,50 0,48

5 Muito ruim 0,41 0,44

1 < 0,41 < 0,44

Tabela: Classificação da força relativa feminina para MMSS.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Mulheres
Membros inferiores: Taxa de levantamento de peso = peso lev

% Classificação 20 a 29 30 a 39

Muito acima da
90 1,82 1,61
média

80 1,68 1,47

Acima da média

70 1,58 1,39

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Mulheres
Membros inferiores: Taxa de levantamento de peso = peso lev

60 1,50 1,33

Média

50 1,44 1,27

40 1,37 1,21

Abaixo da média

30 1,27 1,15

20 1,22 1,09

Muito abaixo da média

10 1,14 1,00

Tabela: Classificação da força relativa feminina para MMII.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Teste de RM múltiplos ou teste de carga relativa


O protocolo utilizado neste teste é bastante similar ao de 1-RM. A diferença é que há múltiplas repetições ao
invés de apenas uma.

Os testes de 4 ou 8-RM podem ser aplicados para a avaliação de força submáxima para indivíduos que
estejam treinando nessa faixa (de 4 a 8-RM), pois fornecem uma avaliação de variação da força muscular
ao longo do tempo, além de uma estimativa razoavelmente precisa de 1-RM.

Já os testes de 10 ou 15-RM são considerados protocolos mais conservadores, já que se aplicam à


população de alto risco, com doenças cardiovasculares, entre outras comorbidades, uma vez que, além de
se aproximar do volume de treino recomendado para tais indivíduos, é executado em cargas mais baixas.
Por conta disso, ele apresenta a menor probabilidade de gerar sobrecarga hemodinâmica.

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A tabela à frente apresenta o percentual de 1-RM equivalente conforme o teste de RM múltiplos realizado.
Com essa tabela, é possível estimar a 1-RM.

Atenção!
Sendo uma estimativa, essa tabela tem de ser utilizada com cautela. Quem o fizer precisa estar ciente de
que o resultado não será tão preciso quanto o teste de 1-RM.

Percentual de 1-RM - repetições respectivas

% 1-RM Repetições

100 1

95 2

93 3

90 4

87 5

85 6

83 7

80 8

77 9

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Percentual de 1-RM - repetições respectivas

75 10

70 11

67 12

65 15

Tabela: Equivalência múltiplos RM e 1-RM.


Adaptado de: Baechle; Earle, 2008.

Testes de RML
Na definição do ACSM (2014), RML é “a capacidade de um grupo muscular executar ações musculares
repetidas ao longo de um período suficiente para causar fadiga ou manter um percentual específico de 1-RM
por um período prolongado”. O caso da fadiga é considerado uma RML absoluta; o do percentual de 1-RM,
uma RML relativa.

Na literatura, há uma larga quantidade de testes. No entanto, falaremos somente daqueles mais difundidos,
de fácil aplicação e de baixo custo.

Teste de resistência abdominal:

Descrição: Efetuar o máximo de repetições no padrão de execução e no tempo máximo de um minuto,


sem descanso.

Material: Cronômetro e colchonete.

Posição inicial: Avaliado em decúbito dorsal, joelhos flexionados com uma angulação de 90°, pés
apoiados ao solo com distanciamento inferior a 30cm e braços cruzados no tronco com as mãos
apoiadas sobre os ombros. A cabeça fica em contato com o solo, enquanto os pés/tornozelos são fixados
pelo avaliador.

Tempo 1: Elevar o tronco e tocar com os cotovelos no terço distal das coxas sem afastar os joelhos.

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Tempo 2: Retornar à posição inicial sem afastar os cotovelos do tronco nem retirar as mãos dos ombros.
Durante a execução, a cabeça não precisa encostar no solo, e sim as escápulas.

Contagem: Ao completar o tempo 1, uma repetição deve ser contabilizada. O avaliador somente dispara o
cronômetro quando o indivíduo inicia a execução do exercício, realizando a contagem em voz alta.

Interrupção do teste: Duas execuções incorretas consecutivas, ou seja, quando o indivíduo for incapaz de
manter a técnica adequada em duas repetições.

Público-alvo: Indivíduos com nível de treinamento iniciante, intermediário ou avançado.

Veja a imagem abaixo:

Execução do teste de abdominal.

Verifique a classificação desse teste para homens e mulheres de acordo com a idade:

Classificação para homens (número de repetições por minuto)

Idade Excelente Acima da média Média

15 - 19 > 48 42 a 47 38 a 41

20 - 29 > 43 37 a 42 33 a 36

30 - 39 > 36 31 a 35 27 a 30

40 - 49 > 31 26 a 30 22 a 25

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Classificação para homens (número de repetições por minuto)

50 - 59 > 26 22 a 25 18 a 21

60 - 69 > 23 17 a 22 12 a 16

Classificação para mulheres (número de repetições por minuto

Idade Excelente Acima da média Média

15 - 19 > 42 36 a 41 32 a 35

20 - 29 > 36 31 a 35 25 a 30

30 - 39 > 29 24 a 28 20 a 23

40 - 49 > 25 20 a 24 15 a 19

50 - 59 > 19 12 a 18 05 a 11

60 - 69 > 16 12 a 15 04 a 11

Tabela: Classificação do teste de resistência abdominal.


Pollock; Wilmore, 1993.

O teste descrito é o mais tradicional; utilizado há várias décadas na prática da educação física, ele não pode
ser desconsiderado. Por outro lado, existem novas recomendações para medir a RML dos músculos
abdominais.

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Abordaremos agora a recomendação do ACSM (2014) na qual a testagem deve ser realizada de forma
parcial, pois os protocolos de flexão de tronco total, como aqueles citados acima, além de ativarem os
músculos flexores da coluna vertebral, ativam os músculos flexores de quadril, o que pode levar a lesões na
coluna.

Para limitar a amplitude do movimento, o ACSM (2014) recomenda uma marca - feita a partir do ponto
dactloidal e marcada com uma fita adesiva no solo - com os seguintes tamanhos:

Um metrônomo é regulado para 40 batimentos por minuto. O indivíduo deverá realizar exercícios
abdominais lentos e controlados, formando um ângulo de 30 graus do tronco, até o máximo de 75
repetições ou se a cadência for quebrada (sem pausa).

12cm para indivíduos com menos de 45 anos.

8cm para pessoas com 45 anos ou idade superior.

Verifique agora a classificação do ACSM (2018) para o teste de RML de abdominal discriminado por sexo,
idade e número de repetições:

Idade

20 - 29 30 - 39

Sexo M F M

Bem acima da
75 70 75
média (90°)

Acima da média
56 45 69
(80°)

Acima da média
41 37 46
(70°)

Média (60°) 31 32 36

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Idade

Média (50°) 27 27 31

Abaixo da média
24 21 26
(40°)

Abaixo da média
20 17 19
(30°)

Bem abaixo da
13 12 13
média (20°)

Bem abaixo da
4 5 0
média (10°)

Tabela: Classificação da força de resistência abdominal para homens e mulheres.


American College Of Sports Medicine, 2018.a

Teste de flexão de braços:

Descrição: Efetuar o máximo de repetições no padrão de execução sem tempo definido e sem descanso.

Material: Colchonete.

Posição inicial: Avaliado em decúbito ventral, tendo as mãos apoiadas no solo com uma abertura
levemente maior que a linha dos ombros, os braços estendidos e o corpo alinhado. Para as mulheres, a
posição é idêntica, porém os joelhos ficam apoiados no solo.

Tempo 1: Flexionar os braços e aproximar o corpo do solo até que a ponta dos cotovelos ultrapasse a
linha das costas sem desestabilizar o quadril. A recomendação do ACSM (2018) é fazer isso até que o
queixo toque o solo. Você pode escolher qualquer uma das opções e manter o padrão de avaliação.

Tempo 2: Estender os braços e retornar à posição inicial, mantendo o corpo alinhado.

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Contagem: Ao completar o tempo 2, uma repetição tem de ser contabilizada. Não é permitida a parada
para “descanso” com os cotovelos estendidos.

Interrupção do teste: Duas execuções incorretas consecutivas, ou seja, quando o indivíduo é incapaz de
manter a técnica adequada em duas repetições.

Público-alvo: Indivíduos com nível de treinamento iniciante, intermediário ou avançado.

Veja as imagens abaixo:

Execução do teste de flexão de braços (sexo masculino).

Execução do teste de flexão de braços (sexo feminino).

Eis a classificação do ACSM do teste de RML de flexão de braços discriminado por sexo, idade e número de
repetições:

Idade

Categoria 20 - 29 30 - 39

Sexo M F M

Excelente ≥ 36 ≥ 30 ≥ 30

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Idade

35 29 29

Muito Bom

29 21 22

28 20 21

Bom

22 15 17

21 14 16

Regular

17 10 12

Precisa
≤ 16 ≤9 ≤ 11
Melhorar

Tabela: Classificação da força de resistência de MMSS para homens e mulheres.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Os testes de força e RML descritos acima constituem métodos indiretos de avaliação, embora sejam
validados e aceitos na comunidade científica como ferramentas fidedignas de aferição desses parâmetros.

Entre os métodos diretos de avaliação dessas capacidades físicas, destacam-se a:

looks_one
Dinamometria
Pode ser realizada para diversas alavancas de movimento, RML, força e potência muscular.

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looks_two
Eletromiografia de superfície
Avalia os níveis de ativação muscular durante uma contração.

video_library
Avaliação da força e da RML
A especialista Grace Guindane Vidal descreve, a seguir, os principais fatores relacionados aos testes de
força e RML. Vamos lá!

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Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

No processo de geração de força, a contração muscular resulta em ações musculares dinâmicas e


estáticas. Relacione o tipo de ação muscular ao exercício (dinâmico/isotônico ou estático) envolvido.

A Concêntrica (isotônica), excêntrica (estática) e isométrica (dinâmica).

B Concêntrica (dinâmica), excêntrica (isotônica) e isométrica (isotônica).

C Concêntrica (dinâmica), excêntrica (isotônica) e isométrica (estática).

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D Concêntrica (estática), excêntrica (isotônica) e isométrica (isotônica).

E Concêntrica (estática), excêntrica (isotônica) e isométrica (estática).

Parabéns! A alternativa C está correta.


As ações musculares concêntrica e excêntrica são exercícios dinâmicos ou isotônicos. A concêntrica
provoca encurtamento; a excêntrica, alongamento muscular. Ou seja, ambas provocam a alteração do
comprimento muscular. Já a ação isométrica é um exercício estático, gerando tensão muscular sem
alterar o comprimento do músculo.

Questão 2

Assinale a alternativa que contempla testes de avaliação da resistência muscular localizada.

A 1-RM e teste de abdominal.

B Teste de flexão de braços e 10 ou 15-RM.

C Teste de RM múltiplos e de 4-RM.

D Teste de abdominal e de 8-RM.

E Teste de abdominal e de flexão de braços.

Parabéns! A alternativa E está correta.


Os testes de RML apresentados neste módulo foram o teste de abdominal, devendo ser realizado nele o
número máximo de repetições no intervalo máximo de um minuto, mantendo-se, para isso, o padrão

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adequado de execução; e o teste de flexão de braços, que obedece aos mesmos padrões do de
abdominal, exceto por não haver limite de tempo para sua execução. Os demais itens citados se
referem a testes de força.

2 - Características da flexibilidade
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar a base
conceitual e as características da flexibilidade para uma adequada
seleção de testes para aferição dessa qualidade física.

Avaliação da flexibilidade
Considerada um componente da aptidão física relacionado à saúde, a flexibilidade configura um fator
determinante no aperfeiçoamento motor e no desenvolvimento da consciência corporal.

Seu deficit pode impactar negativamente, entre outros itens, na assimilação de habilidades motoras e nos
níveis de força, velocidade e coordenação. Ela também é primordial na prevenção e na reabilitação de
lesões, sendo determinante ainda para o aumento da mobilidade articular e a recuperação dos tecidos.

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Definição e classificação da flexibilidade


A flexibilidade pode ser definida como “a capacidade de mover uma articulação ao longo de sua amplitude
de movimento articular completa”, sendo uma valência física relevante tanto para o desempenho atlético
como para as atividades cotidianas, pontua o ACSM (2018).

Essa capacidade física é definida por diversos autores como mista ou de coordenação, pois envolve o
sistema nervoso central e a capacidade física condicional (treinável). Ela apresenta ainda distintas
classificações referentes à abrangência, às articulações envolvidas e à modalidade esportiva.

Em termos de abrangência, a flexibilidade é dividida em:

looks_one
Flexibilidade geral
A flexibilidade geral é verificada em todos os movimentos e articulações de um indivíduo.

looks_two
Flexibilidade específica
É observada em um ou alguns movimentos que englobam determinadas articulações.

Em relação às articulações envolvidas, a flexibilidade pode ser classificada como:

looks_3
Flexibilidade simples
A ação ocorre em uma única articulação.

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looks_4
Flexibilidade composta
O movimento envolve algumas articulações.

Ainda existe uma estratificação relacionada aos desportos. Trata-se da:

Flexibilidade balística expand_more

Aferida por intermédio do relaxamento da musculatura antagonista e de sustentação da articulação


envolvida no movimento em um movimento rápido, por isso o nome balístico.

Flexibilidade estática ou passiva expand_more

A estática ou passiva é considerada a maior amplitude de movimento atingida com o auxílio de


forças externas, como um profissional ou um equipamento.

Flexibilidade dinâmica expand_more

Reflete o mesmo conceito anterior, porém é alcançada de forma voluntária com a musculatura
agonista.

Flexibilidade controlada expand_more

Reflete a maior amplitude alcançada, de forma lenta, pela ação muscular agonista na qual seja
possível manter uma contração isométrica.

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Testes de flexibilidade
Apesar de sua ampla abrangência, a flexibilidade, por ser um parâmetro relevante tanto para diversas
modalidades esportivas quanto para a saúde e a qualidade de vida na terceira idade, é um tema ainda
escasso na literatura, apresentando diversos fatores complicadores relativos à padronização, à
exequibilidade e à validade de procedimentos de avaliação.

Mas resta a questão: por se tratar de um parâmetro tão abrangente, quais seriam
os aspectos que influenciam na avaliação da flexibilidade?

Primeiramente, devemos saber que tais fatores são divididos em dois grandes grupos:

Fatores endógenos
Entre os elementos endógenos, podemos citar:

Idade
Tipo corporal ou classificação física do corpo humano que pode resultar em restrições físicas
ao movimento por excesso de tecido adiposo ou muscular.

Sexo
Vantagem do sexo feminino por fatores hormonais, culturais e morfológicos.

Individualidade biológica
Genótipo ou patologias que resultam em peculiaridades anatômicas, como maior amplitude
de movimento articular ou limitação devido a alguma deformidade óssea.

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Somatotipo
Tipo corporal ou classificação física do corpo humano que pode resultar em restrições físicas
ao movimento por excesso de tecido adiposo ou muscular.

Fatores exógenos
Destacaremos os seguintes fatores:

schedule
Hora do dia
Limitação matinal devido ao enrijecimento dos componentes plásticos, o que gera uma resistência aos
movimentos.

thermostat
Temperatura ambiente
Ambientes com temperaturas baixas podem prejudicar o relaxamento muscular durante o teste e limitar a
amplitude de movimento articular.

hotel
Fadiga
A dor ocasionada pela fadiga muscular também pode ser um fator limitador da amplitude de movimento
articular.

Sendo ponto pacífico o entendimento inicial da complexidade envolvida em testes de flexibilidade, será
importante revisitar alguns pontos destacados no módulo 1 sobre as etapas a serem cumpridas para a
correta escolha de um teste e sua aplicação.
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Destacaremos agora uma adaptação para os testes de flexibilidade do quadro com as etapas a serem
cumpridas. Caso seja necessário, faça a releitura das etapas, tendo, porém, o discernimento de selecionar
as informações para a avaliação da flexibilidade:

ETAPA

PRÉVIA APLICAÇÃO PÓS

CRITÉRIOS DE
COMPONENTES COMPONENTES
ESCOLHA

ANAMNESE --------- Especificidade


OBJETIVO
Custo
PERFIL DO
AVALIADO --------- Tempo
Respiração
ESCOLHA DO Relaxamento
INSTALAÇÕES/
TESTE Feedback de execução
EQUIPAMENTOS
Resultado
FAMILIARIZAÇÃO Motivação
Qualificação de

FATORES pessoal

AMBIENTAIS
Coleta e análise de

AQUECIMENTO dados

Tabela: Componentes da etapa prévia, de aplicação e pós de testes de flexibilidade.


Grace Guindani Vidal.

Classificação dos testes de flexibilidade


Abordaremos nesta seção a categorização dos testes de flexibilidade e sua aplicação propriamente dita. Em
relação à sua classificação, esses testes podem ser divididos em três grandes grupos:

Testes angulares
D i t i ã ti l
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Dois segmentos em oposição na articulação, sendo expresso em ângulos.

Testes lineares
Seus resultados são expressos por uma escala de distância (centímetros).

Testes adimensionais
Ocorre a comparação da interpretação de movimentos articulares com uma folha de gabarito,
pois eles não possuem dimensão definida.

Dessas três classificações, a mais comumente difundida é a de testes lineares, pois eles prescindem de
instrumentos para sua realização, o que facilita a aplicação deles e os torna menos subjetivos. Sendo assim,
neste material, exploraremos e aprofundaremos tal vertente de método indireto para facilitar seu
aprendizado e sua atuação como profissional da área.

Testes lineares
Teste de sentar e alcançar ou anteroflexão - protocolo da Canadian
Society for Exercise Physiology
Este teste é comumente chamado no mercado de teste de banco ou banco de Wells.

Descrição: Aferição da flexibilidade da articulação coxofemoral (músculos isquiotibiais) e da coluna


lombar. Trata-se de um dos testes mais difundidos para a avaliação dessa capacidade física por ele ser de
fácil aplicação e baixo custo. É um teste ativo, ou seja, o avaliado realiza o movimento.

Material: Caixa de madeira (banco de Wells) e colchonete.

Posição inicial: O avaliado deve partir da posição sentado, tendo as pernas estendidas à frente com a
planta dos pés descalços levemente separadas e apoiadas na parte inferior da caixa ou do banco de
Wells. Os braços devem ser estendidos à frente sobre a caixa, com as palmas das mãos voltadas para
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baixo e sobrepostas (uma em cima da outra). O tronco fica flexionado à frente, com a ponta dos dedos
médios encostada na marca inicial da fita métrica milimetrada (26 centímetros).

Execução: Realizar uma inspiração e flexionar lentamente o tronco sobre o quadril, expirando lentamente.
Com a cabeça posicionada entre os braços, empurrar o marcador (posicionado na transversal da fita de
medição) até o seu limite máximo de amplitude articular sem flexionar os joelhos. Ao iniciar a flexão de
tronco, deve-se realizar uma expiração para facilitar a flexão de tronco. A posição final tem de ser mantida
por dois segundos.

Tentativas: Duas tentativas.

Interrupção do teste: Flexão dos joelhos.

Público-alvo: Indivíduos treinados e não treinados, atletas e crianças - desde que o teste esteja de acordo
com o objetivo do treinamento e que não haja limitações para sua realização capazes de provocar lesões.

Teste de sentar e alcançar no banco de Wells.

Para a classificação do teste de acordo com a idade e o sexo, utiliza-se esta tabela:

Idade

Percentil 20 - 29 30 - 39

Sexo M F M

Excelente ≥ 40 ≥ 41 ≥ 38

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Idade

39 40 37

Muito Bom

34 37 33

33 36 32

Bom

30 33 28

29 32 27

Regular

25 28 23

Precisa
≤ 24 ≤ 27 ≤ 22
Melhorar

Tabela: Classificação do teste sentar e alcançar para banco.


American College Of Sports Medicine, 2018.

Teste de sentar e alcançar ou anteroflexão adaptado - protocolo da


YMCA

Descrição: Aferição da flexibilidade da articulação coxofemoral (músculos isquiotibiais) e da coluna


lombar. Trata-se de um dos testes mais difundidos para a avaliação dessa capacidade física por ele ser de
fácil aplicação e baixo custo. É um teste ativo, ou seja, o avaliado realiza o movimento.

Atenção!
Para realizá-lo, não é necessário o banco de Wells, pois o teste de sentar e alcançar é justamente uma
adaptação desse banco.
Material: Fita métrica, fita adesiva, tesoura e colchonete.
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Preparação: Fixar a fita métrica no chão no sentido vertical, passando, no transversal (na marca de 38cm),
uma fita adesiva de maneira tal que cada lado tenha 15cm de fita.

Posição inicial: Avaliado na posição sentado, tendo as pernas estendidas à frente e afastadas, além dos
calcanhares descalços posicionados em cada extremidade da fita adesiva (marca dos 38cm). Braços
estendidos à frente, com as palmas das mãos voltadas para baixo e sobrepostas (uma em cima da outra).

Execução: Realizar uma inspiração e flexionar lentamente o tronco sobre o quadril, expirando lentamente,
com a cabeça posicionada entre os braços, até encostar na fita no seu limite máximo de amplitude
articular sem flexionar os joelhos. A posição final deve ser mantida por dois segundos.

Tentativas: Duas ou três tentativas com até 30 segundos de intervalo entre elas.

Interrupção do teste: Flexão dos joelhos.

Público-alvo: Indivíduos treinados e não treinados, atletas e crianças - desde que o teste esteja de acordo
com o objetivo do treinamento e que não haja limitações para sua realização capazes de provocar lesões.

Demarcações para o teste de sentar e alcançar adaptado.

Execução do teste de sentar e alcançar adaptado.

Para a classificação do resultado do teste, utilize a tabela a seguir, observando a maior distância alcançada,
o sexo e a idade do avaliado:

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18 - 25 26 - 35

Sexo M F M

Bem acima da
56 61 53
média (90°)

Acima da média
51 56 48
(80°)

Acima da média
48 53 43
(70°)

Média (60°) 46 51 43

Média (50°) 43 48 38

Abaixo da média
38 46 36
(40°)

Abaixo da média
36 43 33
(30°)

Bem abaixo da
33 41 28
média (20°)

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Bem abaixo da
28 36 23
média (10°)

Tabela: Classificação do teste sentar e alcançar sem banco.


American College Of Sports Medicine, 2014.

Mesmo sendo amplamente utilizados, esses testes apresentam alguns pontos de atenção que podem
alterar a medida da flexibilidade:

Medidas antropométricas: A relação de comprimento entre os membros superiores e inferiores pode


distanciar ou aproximar o indivíduo da régua.

O nível de protrusão de ombros e a flexão da coluna torácica podem aumentar ou diminuir o alcance da
régua.

Dorsiflexão: Devido ao apoio dos pés da caixa (dorsiflexão), o indivíduo acentua a dor na região posterior
do joelho.

Atenção!
Indivíduos que não retificam a coluna lombar devem executar o teste com as pernas alternadas para
diminuir a influência isquiopoplítea deles como limitadores do movimento de flexão do tronco.

O teste unilateral tem sido sugerido para os indivíduos que, ao se sentarem na posição recomendada para a
testagem, não conseguem retificar a coluna vertebral. O alongamento dos isquiotibiais nos dois membros
inferiores simultaneamente pode levar a uma excessiva posteriorização dos discos intervertebrais da coluna
e causar dor lombar. A posição unilateral resultaria em uma diminuição da pressão nesses discos, além de
permitir uma comparação entre os membros inferiores.

Extensão de tronco e pescoço - trunk and neck extension test


(Johnson & Nelson, 1979)

Descrição: Aferir a capacidade de extensão do tronco e do pescoço. Trata-se de um teste ativo.

Material: Escala de medida e colchonete.

Preparação: Para medir o comprimento da elevação do tronco e do pescoço, o avaliado fica na posição
sentada, mantendo as pernas afastadas lateralmente, o tronco ereto, o olhar no horizonte e a ponta do

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nariz formando um ângulo reto com o chão. A medida da distância é feita da base do queixo até o chão.

Posição inicial: Avaliado em decúbito ventral, tendo as mãos entrelaçadas nas costas na altura do quadril.
O queixo fica encostado no colchonete e o olhar, fixo na escala de medida.

Execução: Elevar o tronco o máximo possível, mantendo o quadril no solo e o olhar fixo na escala de
medida. O melhor resultado de todas as tentativas deve ser subtraído do comprimento do pescoço e do
tronco, sendo os valores próximos a zero indicativos de uma flexibilidade ótima.

Tentativas: Três tentativas.

Interrupção do teste: Elevação do quadril.

Público-alvo: Indivíduos treinados e não treinados, atletas, crianças - desde que o teste esteja de acordo
com o objetivo do treinamento e que não haja limitações para sua realização capazes de provocar lesões.

Na prática, alguns autores utilizam somente a medida da extensão da coluna em centímetros com o
objetivo de comparar a medida inicial com os resultados dos testes subsequentes.

Execução do teste de extensão de tronco.

Testes angulares e adimensionais


Após explorar alguns testes lineares, é de suma importância destacar que o método direto de avaliação da
flexibilidade refere-se aos testes angulares (passivo ou ativo) realizados com goniômetro ou flexômetro (ou
flexímetro).

Apesar de serem mais precisos e confiáveis, esses testes são mais complexos e requerem um profundo
conhecimento da anatomia óssea, articular e muscular, assim como uma experiência técnica para sua
correta aplicação.

O procedimento para a medição do ângulo articular está sumarizado nas tabelas à frente:

Goniômetro
Composto por três partes: braço fixo, braço móvel e centro do círculo, com marcação de 0° a 180°.

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12/02/23, 11:00 Avaliação para aptidão física e saúde

Goniômetro.

Flexômetro
Escala de medida em círculo completo de 360° com agulha de gravidade no centro.

Flexômetro ou flexímetro.

Ombro
Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Flexão

Superfície lateral
Sentado, em pé do braço,
Linha axilar
ou deitado em Acrômio voltado para o
média
DD epicôndilo
lateral do úmero

Extensão

Sentado, em pé Eixo laterolateral Linha axilar Superfície lateral


ou deitado em da articulação média do braço,

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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

DV glenoumeral voltado para o


epicôndilo
lateral do úmero

Abdução

Superfície
posterior do
Sentado ou em Linha axilar
Acrômio braço, voltado
pé posterior
para o dorso da
mão

Adução

Eixo
Sentado ou em Paralelo à linha
anteroposterior Superfície lateral
pé com ombro mediana
da articulação do úmero
fletido a 90º anterior
glenoumeral

Rotação medial e lateral

Deitado em DD,
Superfície do
braço apoiado
antebraço
no solo, ombro Olecrano Paralelo ao solo
voltado para o
abduzido 90º e
terceiro dedo
cotovelo a 90º

Tabela: DD - decúbito dorsal; DV - decúbito ventral; ADM - Amplitude de movimento.


Marques, 2003.

Articulação umeroulnar - cotovelo

Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel


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12/02/23, 11:00 Avaliação para aptidão física e saúde
Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel

Flexão e extensão

Sentado, em pé
ou deitado em
DD com Epicôndilo lateral
Ao longo da face lateral do úmero
membro do úmero
superior junto ao
corpo

Articulação radioulnar proximal - cotovelo

Pronação do antebraço

Sentado, em pé
ou deitado em
DV, braço junto Articulação
Face dorsal dos metacarpos paralelos ao eixo
ao corpo e metacarpofalângica
longitudinal do úmero
cotovelo a 90º e do dedo médio
antebraço em
posição neutra

Supinação do antebraço

Sentado, em pé
ou deitado em
DV, braço junto Articulação
Face dorsal dos metacarpos paralelos ao eixo
ao corpo e metacarpofalângica
longitudinal do úmero
cotovelo a 90º e do dedo médio
antebraço em
posição neutra

Articulação radioulnar distal - punho

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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel

Flexão da mão

Em pé ou
sentado com
Face medial do
antebraço Face medial da ulna
punho
pronado e
cotovelo a 90º

Abdução (desvio radial) e adução (desvio ulnar) da mão

Sentado com
antebraço em Articulação Face posterior do antebraço apontando para o
posição neutra e radiocárpica epicôndilo lateral
cotovelo a 90º

Tabela: DD - decúbito dorsal; DV - decúbito ventral; FL - flexão; EXT - extensão; ABD - abdução; ADD - adução.
Marques, 2003.

Quadril
Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Flexão

Face lateral da
Deitado em DD
Linha axilar coxa em direção
com joelho Trocânter maior
média ao côndilo
fletido
lateral do fêmur

Extensão

Deitado em DV Trocânter maior Linha axilar Face lateral do


média braço voltado
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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

para o côndilo
lateral do fêmur

Abdução

Eixo Face anterior da


Sobre uma linha
anteroposterior coxa ao longo
Deitado em DD tracejada entre
da articulação da diáfise do
as EIASs
do quadril fêmur

Adução

Deitado em DD Eixo Face anterior da


Sobre uma linha
com o MI anteroposterior coxa ao longo
tracejada entre
contralateral em da articulação da diáfise do
as EIASs
abdução do quadril fêmur

Rotação medial e lateral

Sentado com Paralelo à linha Ao longo da


Face anterior da
quadril e joelho média anterior tuberosidade da
patela
a 90º da tíbia tíbia

Tabela: DD - decúbito dorsal; DV - decúbito ventral; EIASs - Espinhas ilíacas anterossuperiores; MI - membro inferior.
Marques, 2003.

Joelho
Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Flexão

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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Deitado em DD Linha articular Paralelo à


Paralelo à face
com quadril e da articulação superfície lateral
lateral da fíbula
joelho fletido do joelho do fêmur

Tornozelo

Flexão dorsal

Sentado ou
Paralelo à face
deitado em DD e Articulação do Paralelo à face
lateral do 5º
pé em posição tornozelo lateral da fíbula
metatarso
anatômica

Flexão plantar

Sentado ou
deitado em DD,
Paralelo à face
joelhos com 20- Articulação do Paralelo à face
lateral do 5º
30º de flexão e tornozelo lateral da fíbula
metatarso
pé em posição
anatômica

Inversão

Alinhado e
Sentado, joelho
Articulação paralelo à Superfície dorsal
a 90º e pé em
tibiotársica margem anterior do 2º metatarso
flexão plantar
da tíbia

Eversão

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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Sentado, joelho
Articulação Sobre a margem Superfície dorsal
a 90º e pé em
tibiotársica anterior da tíbia do 3º metatarso
flexão plantar

Tabela: DD - decúbito dorsal.


Marques, 2003.

Coluna vertebral
Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

Flexão lombar

Em pé, joelhos Perpendicular


Linha axilar
estendidos e EIAS ao solo no nível
média
pés juntos da crista ilíaca

Extensão lombar

Face lateral da
Em pé, joelhos
coxa em direção Linha axilar
estendidos e EIAS
ao côndilo média
pés juntos
lateral do fêmur

Flexão lateral lombar

Em pé, joelhos Entre as EIPSs, Em direção ao


Nivelado com as
estendidos e sobre a crista processo
EIPS
pés juntos sacral mediana espinhoso da C7

Flexão e extensão cervical

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Posição corporal Eixo de rotação Braço estacionário Braço móvel A

No nível do
acrômio paralelo
ao solo no plano Dirigido ao
Sentado -
transverso do lóbulo da orelha
processo
espinhoso de C7

Flexão lateral cervical

Em direção à
Sentado - Paralelo ao solo protuberância
occipital externa

Rotação lomba e cervical

Sobre a sutura Sobre a sutura


Centro da
Sentado sagital (posição sagital (posição
cabeça
inicial) final)

Tabela: LEIAS - espinha ilíaca anterossuperior; EIPSs - espinhas ilíacas posterossuperiores; C7 - 7ª vértebra cervical; L - lombar; C - cervical.
Marques, 2003.

Observe uma medida com o flexímetro:

Por fim, entre os testes adimensionais mais difundidos, há um método indireto de avaliação da flexibilidade
denominado flexiteste. Trata-se de um teste passivo no qual o avaliador realiza os movimentos com o

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avaliado relaxado até sua máxima amplitude. Seu resultado é comparado com um mapa de referência
(escala de 0 a 4).

São realizados 20 movimentos articulares que envolvem sete articulações de membros superiores, tronco e
membros inferiores. Apesar de ser um teste subjetivo, o flexiteste é bem aceito, pois avalia diversas
articulações, sendo completo. O resultado é estratificado pelo somatório das escalas obtidas em cada
movimento.

Observe o mapa dos 20 movimentos e, em seguida, a descrição deles:

Petry et al., 2006, p. 75-79.

Veja a tabela abaixo:

Movimento I II III IV

Flexão dorsal do Flexão plantar


Descrição Flexão do joelho
tornozelo do tornozelo

Movimento V VI VII V

Flexão do Extensão do Adução do


Descrição
quadril quadril quadril

Movimento IX X XI X

Extensão do Flexão lateral do


Descrição Flexão do tronco
tronco tronco

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Movimento XIII XIV XV X

Extensão do Flexão do Extensão do


Descrição
punho cotovelo cotovelo

Movimento XVII XVIII XIX X

Rotação lateral
Extensão ou Extensão do ombro com
Descrição adução posterior do abdução de 90º
posterior ombro e flexão de
cotovelo a 90º

Legenda

O flexiteste deve ser realizado do lado direito, mas pode ser aplicado bilateralmente. Ele não requer
aquecimento, mas o recomendado é conduzir os movimentos lentamente a partir da posição zero até o
ponto em que haja dor ou grande restrição mecânica ao movimento.

Após a verificação de cada movimento, é possível calcular o flexíndice. Ele corresponde ao somatório dos
escores individuais obtidos nos 20 ou 8 movimentos, podendo classificar o nível de flexibilidade global.

Classificação Somatório dos movimentos

Deficiente ≤ 20

Fraco 21 a 30

Médio ( - ) 31 a 40

Médio ( + ) 41 a 50

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Classificação Somatório dos movimentos

Bom 51 a 60

Excelente > 60

Classificação da flexibilidade pelo somatório dos 20 movimentos do flexiteste (flexíndice).


Araújo, 2005.

Existe também uma versão condensada do flexiteste com oito movimentos, pois ainda é possível avaliar de
forma global a flexibilidade por meio do flexíndice. Confira os movimentos articulares utilizados no flexiteste
adaptado:

Benassi et al., 2011.

Benassi et al., 2011.

Veja a tabela abaixo:

Classificação da flexibilidade para 8 movimentos


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Classificação da flexibilidade para 8 movimentos

Somatório ≤8 9-12 13-16

Classificação Deficiente Fraco Médio (-)

Somatório 17-20 21-24 > 25

Classificação Médio (+) Bom Excelente

Tabela: Flexíndice de oito movimentos.


Farinatti; Monteiro, 2000.

video_library
Avaliação da flexibilidade
A especialista Grace Guindane Vidal descreve os principais fatores relacionados aos testes de flexibilidade.
Vamos acompanhar!

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12/02/23, 11:00 Avaliação para aptidão física e saúde

Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

A flexibilidade é definida como uma capacidade mista ou de coordenação, porque:

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A além de envolver o sistema nervoso central, é geral e específica.

B não possui características treináveis.

C por ser específica, abrange o sistema nervoso central.

D é uma capacidade treinável e envolve o sistema nervoso central.

E é uma capacidade geral e condicional.

Parabéns! A alternativa D está correta.


Por envolver o sistema nervoso central e ser condicional (treinável), a flexibilidade é considerada por
diversos autores uma capacidade física ou de coordenação. Entre suas outras classificações, a de
abrangência se subdivide em geral (presente em todos os movimentos e articulações) e específica
(observada em alguns movimentos que recrutam determinadas articulações).

Questão 2

Marque a alternativa correta que contém a classificação dos testes de flexibilidade.

A Testes bidimensionais, angulares e lineares, sendo os angulares os mais difundidos.

Testes adimensionais, angulares e lineares, sendo os adimensionais os mais


B
difundidos.

C Testes bidimensionais e lineares, sendo os lineares os mais difundidos.

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D Testes adimensionais, angulares e lineares, sendo os lineares os mais difundidos.

E Testes bidimensionais e angulares, sendo os angulares os mais difundidos.

Parabéns! A alternativa D está correta.


Os testes de flexibilidade podem ser: lineares (resultados por escala de distância); angulares (dois
segmentos em oposição na mesma articulação); e adimensionais (comparação da interpretação com
um espelho de gabarito). Entre esses testes, os lineares são os mais difundidos por utilizarem um
equipamento que facilita a medição e os torna menos subjetivos.

3 - Desvios posturais e os pontos


anatômicos de referência
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os principais
desvios posturais e os pontos anatômicos de referência para uma
fidedigna seleção de testes e avaliação postural.
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12/02/23, 11:00 Avaliação para aptidão física e saúde

Avaliação postural
A premissa de uma avaliação postural correta é a observação da postura do indivíduo de maneira global, ou
seja, o profissional de educação física deve estar ciente de que um desequilíbrio postural jamais se
apresenta de forma isolada.

A partir desse entendimento inicial, começaremos nosso módulo abordando o conceito de postura, planos
seccionais ou anatômicos e alinhamento ideal da postura atrelado às principais curvaturas da coluna e às
alterações da postura. Em seguida, estudaremos os métodos de avaliação postural disponíveis e os pontos
anatômicos de referência, assim como seus possíveis desvios.

Definição de postura e planos seccionais


Para Magee (2002), “postura é um composto das posições das diferentes articulações do corpo em dado
momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em cada articulação”.
Podemos, com esse conceito, interpretar que uma postura ideal conduz o corpo a uma eficiência máxima -
tanto fisiológica quanto biomecânica.

Então, para analisar a postura de um indivíduo, o profissional deve ser capaz de identificar e localizar os
segmentos corpóreos relativos à linha da gravidade e determinar se há desvios do alinhamento ideal. Para
isso, necessariamente é preciso dominar os planos seccionais e seus correspondentes desvios.

Alinhamento postural padrão - vista posterior e lateral.

Os planos anatômicos são divididos em dois grandes grupos:

Planos seccionais.

Planos tangenciais.

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Para fins de avaliação postural, nos concentraremos, conforme destacamos, nos seccionais. Eles englobam
o:

Plano sagital: Divide o corpo em lados direito e esquerdo.

Plano frontal ou coronal: Divide em anterior e posterior.

Plano transversal ou horizontal: Secciona em superior e inferior.

Planos seccionais.

Alinhamento ideal da postura


Com a compreensão dos planos seccionais, cria-se uma referência para a análise do alinhamento ideal.
Quanto ao alinhamento lateral, a referência fixa é levemente anterior ao maléolo externo ou lateral e se
traduz no ponto básico do plano médio-coronal do corpo em alinhamento ideal.

Na vista posterior, o ponto fixo se situa entre os calcanhares e representa o ponto básico do plano médio-
sagital do corpo em alinhamento ideal. Veja os esqueletos da figura acima para visualizar esses pontos
(cujas informações aqui descritas estão representadas na figura pela linha vermelha).

Dos elementos que geram um impacto no alinhamento ideal da postura, os desvios das curvaturas da
coluna vertebral são os de maior prevalência na população. A coluna apresenta curvaturas naturais, as
quais, quando são acentuadas ou retificadas, provocam um desalinhamento postural que acarreta
inicialmente o desequilíbrio muscular e cronicamente a deformidade e o desgaste estrutural (tecido ósseo).

As curvaturas fisiológicas da coluna (O avaliador deve observá-las lateralmente) são:

Lordose lombar e cervical (convexas ventralmente).

Cifose torácica e pélvica (côncava ventralmente).

Desvios posturais
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Quando essas curvaturas sofrem uma acentuação, existem então os desvios conhecidos como hipercifose
ou hiperlordose (plano sagital, eixo latero-lateral). Quando essas curvaturas são diminuídas, ocorre a
retificação delas. No plano Frontal (eixo anteroposterior), existe também a escoliose, que é o desvio lateral
da coluna acima de 10° por definição, com a rotação das vértebras, que pode ser em “S” ou em “C”.

Em todos os casos, o profissional, a partir de uma visão global da postura, precisa ter o conhecimento
prévio de quais são os efeitos em cascata desses desvios posturais.

Desvios posturais.

Quando um indivíduo apresenta hiperlordose lombar, fica associada a esse quadro uma anteversão ou
anteroversão pélvica, o que acarreta o realinhamento das demais curvaturas da coluna para a compensação
dela. A anteversão pélvica está relacionada, por sua vez, a um desequilíbrio, com o enfraquecimento dos
músculos do abdômen e glúteos, e ao encurtamento da musculatura lombar.

A retificação lombar gera uma retroversão pélvica, havendo a diminuição da mobilidade da região. Ainda
sobre a lordose, mas agora na região cervical, a proeminência da cabeça constitui a consequência de uma
hiperlordose dessa região. Já em quadros de retificação da região cervical, evidencia-se o pescoço reto
com perda da mobilidade.

No cenário de hipercifose torácica, ocorre uma acentuação da curvatura torácica acima de 45°. Em casos
mais graves, ela pode gerar uma deformidade “corcunda” e acarretar o desequilíbrio no uso de outras
articulações.

Exemplo
Ombros, quadril, joelhos e tornozelos.

Para compensar esse desequilíbrio, ombros, pescoço e cabeça são projetados para frente, tendo, assim, o
aparecimento de uma hiperlordose cervical.

A hipercifose pode ser dividida em:

looks_one
Hipercifose estrutural
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Tem como característica um defeito real na coluna vertebral e advém de patologias mais severas.

looks_two
Hipercifose postural
Também conhecida por dorso-curvo postural, é uma situação fisiológica relacionada à má postura. Seu
tratamento e reversão são mais simples que a estrutural.

Já a escoliose apresenta sinais típicos no corpo do portador.

Exemplo
Ombros e quadris assimétricos e desnivelados, tamanho desigual de membros inferiores, cintura e caixa
torácica desviadas para um dos lados do corpo, mamilos assimétricos e costelas e escápulas salientes em
um dos lados do tórax.

A escoliose pode ser dividida em quatro diferentes classes:

Idiopática do adolescente expand_more

Patologia que se manifesta na puberdade, sendo quatro vezes mais comum em meninas.

Congênita expand_more

Vértebra com má-formação, característica hereditária.

Neuromuscular expand_more

Ocasionada por um desequilíbrio muscular decorrente de uma condição neurológica.

Degenerativa expand_more
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Presente na população idosa, ela é decorrente de degenerações discais assimétricas, encunhamento


vertebral e degeneração das articulações da coluna.

Desse modo, verifica-se que todas as alterações posturais têm características e consequências específicas
no alinhamento postural. Elas podem ser causadas por patologias que geram a perda funcional da força
muscular e da mobilidade, assim como, entre outros itens, traumatismos, maus hábitos de postura, fraqueza
muscular e hereditariedade.

Métodos de avaliação postural


Antes de iniciar a avaliação postural propriamente dita, deve-se realizar uma anamnese completa do
indivíduo, conforme destacamos anteriormente, dando atenção ao histórico clínico.

Exemplo
Traumatismos, problemas na coluna, doenças crônicas, lesões graves ou cirurgias.

Todas essas informações são pertinentes quando o resultado da avaliação postural identificar algum tipo
de desvio. Nesse caso, também é necessário identificar, entre outros aspectos considerados pelo avaliador
conforme a individualidade de cada caso, os seguintes aspectos:

Se a deformidade é progressiva ou estacionária.

A natureza, a extensão, o tipo e a presença de dor.

Posturas ou ações que diminuam ou aumentem a dor.

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A capacidade funcional do paciente e suas limitações.

A atividade laboral e habitual.

Padronização da avaliação postural


Independentemente do método a ser aplicado, alguns aspectos prévios à avaliação devem ser padronizados
para uma abordagem sistematizada e organizada na qual o avaliado se sinta confortável. O avaliador,
portanto, tem de priorizar uma visualização do equilíbrio global do corpo, em ambiente com luminosidade e
temperatura adequadas, a fim de evitar higidez e posições não naturais do avaliado.

Para a aplicação de qualquer método de avaliação postural, o indivíduo deve assumir a posição anatômica.
Ele, assim, tem de estar em pé (ereto), com as mãos pendentes ao lado do corpo, as palmas voltadas para
frente e os calcanhares unidos. Pode-se adotar também a posição cinesiológica, com as palmas das mãos
voltadas para o corpo.

Há diversos protocolos para a avaliação postural:

Radiografia (padrão-ouro).

Fotografia (bidimensional - fotogrametria).

Simetógrafo ou posturógrafo.

Fio de prumo.

Todos eles - exceto a radiografia - são facilitados graças à fixação de marcadores de superfície
posicionados nos pontos anatômicos, propiciando, com isso, a melhor visualização de possíveis desvios.

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Avalição postural no simetógrafo.

Avalição postural com marcadores de superfície.

Pontos anatômicos e referencias para avaliação


postural
Os pontos anatômicos são as referências para avaliação postural. Nesse contexto, os marcadores de
superfície são essenciais para seu destaque e para facilitar sua visualização.

Vista anterior expand_more

Trago direito/esquerdo.

Acrômio direito/esquerdo.

Espinha ilíaca anterossuperior direita/esquerda (EAIS).

Trocânter maior do fêmur direito/esquerdo.

Linha articular do joelho direito/esquerdo.

Ponto medial da patela direita/esquerda.

Tuberosidade da tíbia direita/esquerda.

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Maléolo lateral direito/esquerdo.

Maléolo medial direito/esquerdo.

Ponto entre a cabeça do 2º e do 3º metatarso direito.

Vista posterior expand_more

Ângulo inferior da escápula direita/esquerda.

Processo espinhoso C7.

Processo espinhoso T3.

Espinha ilíaca posterossuperior direita/esquerda (EIPS).

Pontos sobre a linha média da perna direita/esquerda.

Pontos sobre o tendão do calcâneo direito/esquerdo na altura média dos dois maléolos.

Calcâneo direito/esquerdo.

Vista lateral expand_more

Trago direito/esquerdo.

Acrômio direito/esquerdo.

Processo espinhoso C7.

Espinha ilíaca anterossuperior direita/esquerda.

Espinha ilíaca posterossuperior direita/esquerda.

Trocânter maior do fêmur direito.

Linha articular do joelho direito.

Maléolo lateral direito/esquerdo.

Ponto entre a cabeça do 2º e do 3º metatarso direito/esquerdo.

Para uma correta avaliação, o profissional ainda deve estar atento para:

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Pés
Alinhamento do tendão calcâneo.

Altura dos arcos plantares.

Alinhamento do hálux.

Joelhos
Alinhamento dos joelhos.

Espaço entre côndilos femorais.

Relação entre trocânter, joelho e tornozelo.

Quadril
Altura das cristas ilíacas.

Rotações.

Relação entre a espinha ilíaca anterossuperior direita e a esquerda.

Relação entre a espinha ilíaca posterossuperior direita e a esquerda.

Coluna
Desvio da linha espondílea.

Assimetria do Triângulo de Talles.

Curvaturas fisiológicas.

Tronco
Assimetrias em relação ao formato do tórax.

Desnivelamento entre ombro e quadril.

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Ombros e escápulas
Desnivelamento dos ombros (acrômio).

Desnivelamento das escápulas (bordo inferior).

Projeções (alinhamento acrômio/trago orelha).

Cabeça
Inclinações e rotações.

Um ponto de destaque bastante difundido e de fácil percepção na visão anteroposterior é o triângulo de


Talles, que é formado entre o tórax e o antebraço. A discrepância entre os lados direito e esquerdo pode ser
um indicativo de escoliose ou valgo acentuado do cotovelo.

Triângulo de Talles - vista posterior.

Protocolos de avaliação postural


Alguns métodos citados anteriormente podem ser utilizados conjuntamente, por exemplo, fio de prumo e
marcadores de superfície com registros de fotos, ou simetógrafo e marcadores de superfície, o que facilita a
análise. No entanto, nada impede que eles sejam utilizados isoladamente.

Dica
O fio de prumo deve ficar posicionado no ponto anteroposterior anterior ao maléolo lateral. Já para os
desvios laterais, tem de estar entre os calcanhares.

Verificaremos adiante o protocolo que pode ser utilizado para qualquer uma das avaliações citadas. Na
figura a seguir, a linha vermelha também representa a posição correta do fio de prumo durante a avaliação:

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Alinhamento postural padrão - vista posterior e lateral.

Análise vista anterior:


1. Hálux: ( ) Alinhado; ( ) Valgo D/E.

2. Ante pé: ( ) Alinhado; ( ) Abduzido D/E, ( ) Aduzido D/E.

3. Arco longitudinal medial: ( ) Plano D/E; ( ) Cavo D/E.

4. Apoio do antepé: ( ) Apoio homogêneo no bordo medial e lateral; ( ) Maior apoio em bordo medial D/E;
( ) Maior apoio em bordo lateral D/E.

5. Articulações dos joelhos: ( ) Alinhada; ( ) Valgo D/E - Distância entre maléolos internos:...............cm; ( )
Varo D/E - Distância entre côndilos internos:.................cm.

6. Patelas: ( ) Alinhadas; ( ) Patela mais alta D/E; ( ) Patela rodada lateralmente (rotação lateral do fêmur);
( ) Patela rodada medialmente (rotação medial do fêmur).

7. Espinhas ilíacas anterossuperiores (EIASs): ( ) Alinhadas; ( ) Desalinhadas mais alta D/E.

8. Alturas das cristas ilíacas: ( ) Alinhadas; ( ) Desalinhadas mais alta D/E.

9. Alinhamento do tronco: ( ) Alinhado; ( ) Rotação de cintura escapular D/E; ( ) Rotação de cintura


pélvica D/E; ( ) Rotação de cintura escapular e pélvica D/E. ( ) Inclinação lateral D/E.

10. Tórax: ( ) Simétrico; ( ) Assimétrico.

11. Articulações dos ombros: ( ) Alinhados; ( ) Ombro mais alto D/E; ( ) Rotação medial D/E; ( ) Rotação
lateral D/E.

12. Cotovelos: ( ) Alinhados; ( ) Aumento da flexão D/E; ( ) Hiperextensão D/E.

13. Clavículas: ( ) Simétricas; ( ) Clavícula mais horizontalizada D/E; ( ) Clavícula mais verticalizada D/E.

14. Fossas Supraclaviculares: ( ) Simétricas; ( ) Assimétricas - aumentada D/E.

15. Cabeça: ( ) Alinhada; ( ) Inclinação lateral D/E; ( ) Rotação D/E.

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Análise vista posterior:


1. Articulações dos tornozelos: ( ) Alinhadas; ( ) Com varo D/E; ( ) Com valgo D/E.

2. Retropé (tendão calcâneo): ( ) Alinhado; ( ) Desalinhado.

3. Apoio do retropé: ( ) Apoio homogêneo no bordo medial e lateral; ( ) Maior apoio em bordo medial D/E;
( ) Maior apoio em bordo lateral D/E.

4. Articulações dos joelhos: ( ) Alinhadas; ( ) Com valgo D/E; ( ) Com varo D/E.

5. Espinhas ilíacas posterossuperiores (EIPS): ( ) Alinhadas; ( ) Desalinhadas mais alta D/E.

6. Altura das cristas ilíacas: ( ) Alinhadas; ( ) Desalinhadas mais alta D/E.

7. Coluna lombar: ( ) Alinhada; ( ) Convexidade D/E.

8. Coluna torácica: ( ) Alinhada; ( ) Convexidade D/E.

9. Ângulos inferiores da escápula: ( ) Alinhados; ( ) Desalinhados mais alto D/E.

10. Posição das escápulas: ( ) Alinhadas; ( ) Alada (s) D/E; () Abduzida D/E; ( ) Aduzida D/E.

11. Distância entre bordo medial da escápula e coluna vertebral: ( ) Simétrica; ( ) Assimétrica (D: .......cm e
E: .......cm).

12. Triângulo de Talles: ( ) Simétrico; ( ) Maior D/E.

13. Articulações dos ombros: ( ) Alinhados; ( ) Ombro mais alto D/E.

14. Coluna cervical: ( ) Alinhada; ( ) Convexidade D/E.

15. Cabeça: ( ) Alinhada; ( ) Inclinação lateral D/E; ( ) Rotação D /E.

Análise vista lateral:


1. Articulações dos tornozelos: Ângulo tíbio-társico ( ) Preservado; ( ) Aumentado D/E; ( ) Diminuído D/E.

2. Articulações dos joelhos: ( ) Alinhados; ( ) Fletidos D/E; ( ) Hiperestendidos D/E.

3. Articulações dos quadris: ( ) Alinhada; ( ) Fletida D/E; ( ) Estendida D/E.

4. Pelve: ( ) Alinhada; ( ) Com anteversão; ( ) Com antepulsão; ( ) Com retroversão; ( ) Com retropulsão.

5. Alinhamento do tronco: ( ) Alinhado; ( ) Rotação de cintura escapular D/E; ( ) Rotação de cintura


pélvica D/E; ( ) Rotação de cintura escapular e pélvica D/E.

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6. Coluna lombar: ( ) Curvatura normal; ( ) Aumento da lordose; ( ) Retificação da lordose; ( ) Aumento da


lordose toracolombar.

7. Coluna torácica: ( ) Curvatura normal; ( ) Aumento da cifose; ( ) Retificação da cifose.

8. Articulação do cotovelo: ( ) Alinhada; ( ) Aumento da flexão D/E; ( ) Ângulo de carregamento; ( ) Com


hiperextensão D/E.

9. Articulações dos ombros: ( ) Alinhados; ( ) Com protração D/E; ( ) Com retração D/E; ( ) Com rotação
medial D/E; ( ) Com rotação lateral D/E.

10. Coluna cervical: ( ) Curvatura normal; ( ) Aumento da lordose; ( ) Retificação da lordose.

11. Cabeça: ( ) Alinhada; ( ) Com protração; ( ) Com retração.

Somando-se aos protocolos acima, o teste de inclinação de Adams (flexão de tronco à frente) serve de base
para o diagnóstico da escoliose e hipercifose. Esse teste basicamente consiste em o avaliado, na posição
de pé, flexionar o tronco para frente com os pés juntos sem flexionar os joelhos e com as mãos unidas.
Nessa posição, a curvatura ou gibosidade da escoliose e da hipercifose torna-se mais aparente.

O equipamento utilizado para uma aferição adequada da giba e de sua gravidade é o escoliômetro. Com
uma esfera que oscila dentro de um canal, ele indica diretamente na escala os graus de desvio em relação
ao plano horizontal.

Teste de inclinação de Adams - vista posterior.

Além desse teste, pode-se realizar a medição do comprimento dos membros inferiores com uma trena
antropométrica. A medida é feita com o paciente em decúbito dorsal desde a espinha ilíaca anterossuperior
até o maléolo medial.

Atenção!
Com diferenças superiores a dois centímetros entre os membros inferiores, recomenda-se o
acompanhamento com profissional médico para verificar a necessidade do uso de palmilhas ou outros
equipamentos ou tratamentos.

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Por fim, temos também os softwares para avaliação postural. Eles funcionam mediante protocolos com
pontos anatômicos predeterminados para a marcação, os quais, por sua vez, são analisados por meio de
fotos.

Saiba mais
A maioria desses instrumentos tem custo para licença de uso, mas o Freeware SAPO é uma ferramenta
gratuita e com um bom suporte e protocolo de avaliação.

video_library
Avaliação postural
A especialista Grace Guindane Vidal fará, a seguir, uma descrição dos principais pontos da avaliação
postural. Vamos acompanhar!

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Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

Os planos anatômicos se dividem em seccionais e tangenciais. Entre os seccionais, aquele que divide o
corpo em anterior e posterior é o:

A plano coronal.

B plano sagital.

C
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plano horizontal.

D plano transversal.

E plano superior.

Parabéns! A alternativa A está correta.


Os planos seccionais se dividem em três: sagital (direito e esquerdo); frontal ou coronal (anterior e
posterior); e transversal ou horizontal (superior e inferior). O domínio dos planos é essencial para uma
avaliação global da postura do avaliado. O plano superior ou cranial, citado na letra E, faz parte dos
planos tangenciais.

Questão 2

Na avaliação postural realizada com fio de prumo na vista lateral, esse fio deve estar na posição do
ponto anteroposterior e:

A posterior ao maléolo medial.

B anterior ao maléolo lateral.

C posterior ao maléolo lateral.

D anterior ao maléolo medial.

E exatamente em cima do maléolo medial.

Parabéns! A alternativa B está correta.


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Para a avaliação postural com fio de prumo, o avaliador precisa estar atento à posição do avaliado em
relação ao fio a fim de que, na vista lateral, este esteja no ponto anteroposterior anterior ao maléolo
lateral para a análise de desvios no plano frontal. Já na vista posterior, ele precisa estar entre os
calcanhares para a observação de desvios laterais.

Considerações finais
Ao longo deste material, estudamos aspectos da avaliação da força e da RML, assim como da flexibilidade e
da postura, com o objetivo central de que você, como profissional, crie uma base conceitual para a correta
seleção e aplicação de testes que sempre esteja de acordo com o público-alvo.

Além disso, vimos que os instrumentos aqui abordados possibilitam conhecer a situação e o
desenvolvimento de determinado sistema. Eles são, portanto, a principal forma de feedback das adaptações
fisiológicas obtidas por meio do treinamento ou do estado de saúde geral do indivíduo.

Por fim, destacamos que o conteúdo desenvolvido também é de extrema relevância para diagnosticar as
potencialidades e as deficiências relacionadas às capacidades físicas em tela, cumprindo-se, assim, o
propósito de promover a melhoria da orientação do trabalho individualizado.

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Podcast
Para encerrar, ouça um resumo do conteúdo.

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Referências
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prescrição. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para Teste de Esforço e Prescrição de
Exercício. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

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et al. Perfil de flexibilidade de profissionais de educação física, pertencentes à turma de pós-graduação


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FARINATTI, P. de T.; MONTEIRO, W. D. Fisiologia e Avaliação Funcional. Ed. Sprint, Rio de Janeiro, 2000.

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and sport. v. 23. 1952. p. 115-118.

Explore +
Assista a três vídeos no YouTube sobre:

a) Teste de sentar e alcançar


MOACIR PEREIRA JUNIOR. Teste sentar e alcançar - banco de Wells. Publicado em: 17 jul. 2018.

b) Teste de sentar e alcançar adaptado


ERKGRK. Teste físico da Polícia Civil (PC-RS) - teste de flexibilidade - teste de sentar e alcançar (YMCA).
Publicado em: 18 set. 2017.

c) Todos os movimentos realizados no Flexiteste Observe o posicionamento do avaliador e como ele realiza
a estabilização das articulações do avaliado.

FISIO TURMAIX. Flexiteste. Publicado em: 4 set. 2013.

Pesquise na internet o tutorial para instalação e uso da ferramenta SAPO e a documentação para uso do
software.

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