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NEOPLASIAS

REPLICAÇÃO CELULAR
Estimuladores
Célula Normal

Divisão Celular
Homeostas
Controlada e

Fatores
Reguladores
Inibidores
NEOPLASIA
Estimuladores
Célula Normal

Divisão Celular
Divisão
Autônoma

Descontrolada
Inibidores
PROLIFERAÇÃO CELULAR
→ Multiplicação celular ocorre constantemente
→ Indispensável para repor células que morrem

Proliferação e diferenciação
- Céls recebem influência de agentes internos e externos
- Taxa de multiplicação celular é controlada.
RESPOSTAS CELULARES À AGRESSÃO

MORTE

AGRESSÃO

RESPOSTAS NÃO RESPOSTAS NÃO


ADAPTATIVAS RESPOSTAS ADAPTATIVAS ADAPTATIVAS

 METABOLISMO  METABOLISMO
 METABOLISMO DISPLASIA

ATROFIA HIPERTROFIA
DEGENERAÇÃO
NEOPLASIA
APLASIA HIPERPLASIA
PIGMENTAÇÃO HIPOPLASIA METAPLASIA
CALCIFICAÇÃO
Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados
para 2018 por sexo, exceto pele não melanoma.

Fonte: INCA, 2018


Estimativas para o ano 2018 de número de casos novos de câncer.

Fonte: INCA, 2018


Fonte: INCA, 2018
Fonte: INCA, 2018
Região Sul

Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes


estimados para 2018 por sexo, exceto pele não melanoma*

Fonte: INCA, 2018


Neoplasia

→ Processo de “novo crescimento”

→ Proliferações locais – clones celulares atípicos.

→ Perda do controle e dos fatores reguladores da divisão

celular.

→ Persistência mesmo após cessarem os estímulos.


Benignas
→ Não são letais
→ Podem evoluir despercebidas por muito
tempo
Malignas
→ Crescimento muito acelerado
→ Provocam perturbações homeostáticas
graves que podem levar a morte
rapidamente.
TUMOR BENIGNO
→ Células semelhantes diferentes do tecido original.
→ Crescem unidas e não infiltram em tecidos vizinhos.
→ Permanece localizado.
→ Não consegue se disseminar para outros sítios.
→ Crescem de maneira lenta.....não formam zona de necrose e
hemorragias são incomuns.
→ Pode haver migração somente em caso de lesão ou
rompimento tumor.
→ Características micro e macroscópicas são consideradas
relativamente inocentes.
→ Geralmente pode ser removido por cirurgia local; o paciente
normalmente sobrevive.
→ Podem produzir mais do que nódulos localizados
→ Algumas vezes são responsáveis por doenças graves.
→ Compressão de órgãos e vasos.
→ Produção de excesso de alguma substância.

→ Tumores pancreáticos secretores de insulina: podem levar a


hipoglicemia fatal
→ Gliomas em regiões profundas do encéfalo: são de difícil
remoção e podem levar a compressão
TUMOR MALIGNO
→ Os tumores malignos são referidos coletivamente como
cânceres- um derivado da palavra latina caranguejo
→ Se aderem a qualquer região em que estejam, de maneira
obstinada, similar a um caranguejo
→ Crescimento e indiferenciação
→ Multiplicação fora do controle
→ Células malignas induzem a angiogênese para garantir
suprimento durante a fase de rápido crescimento.
Angiogênese
→ Proliferação de vasos e capilares.
→ Fenômeno essencial para o crescimento de um tumor e das
metástases.
→ Bloqueio angiogênese é uma estratégia para reduzir
crescimento tumoral.
→ Maligno, quando aplicado a um neoplasma:
→ A lesão pode invadir e destruir as estruturas adjacentes e se
disseminar para sítios distantes (metastatizar), levando à
morte.
→ Nem todos os cânceres seguem um curso tão mortífero.
→ Alguns são descobertos precocemente e são tratados com
sucesso.
→ A designação maligno sempre levanta uma bandeira
vermelha.
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DAS CÉLULAS MALIGNAS

Função Celular e Bioquímica

Perda da diferenciação (e função)


Ex: Carcinoma da suprarrenal - céls tornam-se aos mecanismos
de controle hormonal.
Motilidade

→ Devido a menor adesividade e modificação da estrutura


podem infiltrar tecidos adjacentes → primeiro passo da
disseminação
→ No novo local podem originar novas colônias tumorais
Taxa de crescimento:
→ Malignos: rápido
→ Benignos: lento
Presença de cápsula:
→ Benignos: impede a propagação desordenada desse
amontoado de células defeituosas
→ Malignos: sem cápsula
Padrão de crescimento
Benignos: Malignos:
- Expansivo - Infiltrativo
- Não invade tecidos adjacentes - Invadem tecidos adjacentes
- Tem limites - Não tem limites precisos
NOMENCLATURA DOS TUMORES

→ A nomenclatura dos tumores é baseada no componente

parenquimatoso.

→ Nome da célula, tecido ou órgão + sufixo oma: qualquer

neoplasia, maligna ou benigna.

→ Nem tudo que acaba em “oma” é neoplasia.

→ Algumas neoplasias que acabam em “oma” são maligna

(linfoma, melanoma).
Tumores benignos

→ Nome da célula de origem acrescentado ao sufixo OMA

Tumores malignos

→ Tecido mesenquimal: denominados sarcomas (sufixo)

Ex. Osso, cartilagem, gordura, músculo

→ Epitélio de revestimento: denominados carcinomas (sufixo)

→ Epitélio Glandular: denominados adenocarcinomas (sufixo)


Tecido Mesenquimal Benigno
→ Cartilagem (condroma).
→ Osso (osteoma).
→ Tecido adiposo (lipoma).
→ Tecido muscular liso (leiomioma).
→ Tecido muscular estriado (rabdomioma).
Tecido Mesenquimal Maligno

→ Cartilagem (condrossarcoma)
→ Osso (osteossarcoma)
→ Tecido adiposo (lipossarcoma)
→ Tecido muscular liso (leiomiossarcoma
→ Tecido muscular estriado (rabdomiossarcoma)
Diferenciação (quanto à maturação das células)
→ Grau em que as células neoplásicas assemelham-se às células
normais.
→ As neoplasias benignas apresentam células bem diferenciadas ou
seja, semelhantes às células do tecido de origem.
→ As neoplasias malignas apresentam células com grau variável de
diferenciação.

O termo diferenciação refere-se à extensão com que as células


do parênquima neoplásico lembram as células parenquimatosas
normais correspondentes, tanto morfológica quanto
funcionalmente; a falta de diferenciação é denominada
anaplasia.
Em geral, os tumores benignos são bem diferenciados
Diferenciação (quanto à maturação das células)

→ As células indiferenciadas são também chamadas de anaplásicas –

desenvolvimento anormal de uma célula ou tecido.

→ As células anaplásicas apresentam variação de tamanho e forma.

→ A falta de diferenciação, ou anaplasia, é considerada uma marca

registrada da malignidade.

→ Anaplasia significa, literalmente, “transformar-se para trás”,

indicando uma reversão da diferenciação para um nível mais

primitivo.
Principais características da células anaplásicas
Pleomorfismo
→ Tanto as células quanto os núcleos mostram, caracteristicamente, um
pleomorfismo – uma variação no tamanho e na forma.
→ As células dentro do mesmo tumor não são uniformes.
→ Variam desde grandes células, muitas vezes maiores do que suas vizinhas,
até células extremamente pequenas e de aspecto primitivo.
Morfologia nuclear anormal
→ Os núcleos contém DNA em abundância e apresentam
coloração escura (hipercromasia).
→ Normalmente há alterações na relação núcleo citoplasma e
nucléolos de tamanho aumentados.
Principais características da células anaplásicas
Morfologia nuclear anormal
→ Núcleo contém cromatina abundante e se cora fortemente
(hipercromático).
→ Os núcleos são desproporcionalmente grandes em comparação com
a célula, e a razão núcleo-citoplasma pode chegar a 1:1, em vez da
relação normal de 1:4 ou 1:6.
→ Forma do núcleo é variável e frequentemente irregular.
→ Cromatina, comumente, está grosseiramente agrupada e distribuída
pela membrana nuclear.
→ Normalmente, grandes nucléolos estão presentes nesses núcleos.
Principais características da células anaplásicas
Mitoses
→ Tumores indiferenciados usualmente possuem grande número de
mitoses - maior atividade proliferativa das células parenquimatosas.
A presença de mitoses, contudo, não indica, necessariamente, que
um tumor seja maligno ou que o tecido seja neoplásico
→ Característica morfológica de malignidade são as figuras mitóticas
atípicas, bizarras e, algumas vezes, produzindo fusos tripolares,
quadripolares ou multipolares.
Principais características da células anaplásicas

Perda de polaridade

→ A orientação das células anaplásicas é marcantemente

alterada (i.e., elas perdem a polaridade normal).

→ Lençóis ou grandes massas de células tumorais crescem de

maneira anárquica e desorganizada.


→ Tumores bem diferenciados: formados por células que

lembram células normais maduras do tecido de origem

→ Tumores pouco diferenciados: apresentam células não

especializadas, com aspecto primitivo


A falta de diferenciação (anaplasia) → é considerada ponto
fundamental da transformação maligna
Tumores benignos: características de diferenciação

Tumores malignos:

1. Bem diferenciado

2. Moderadamente diferenciado

3. Pouco diferenciado

4. Indiferenciado - semelhante à célula primitiva que lhe

deu origem.
Alguns tumores malignos crescem lentamente durante anos e

subitamente aumentam de tamanho de modo explosivo

causando a morte em poucos meses - Fenômeno pode ser

explicado por formação de um subclone agressivo


1- Defina neoplasia, câncer e tumor.
2- Quais são os dois princípios nos quais se baseia a epidemiologia?
4- Como é realizada a nomenclatura dos tumores benignos? Cite um exemplo de cada
dos 3 tipos principais de tecido e 2 exceções.
5- Como é realizada a nomenclatura dos tumores malignos? Cite um exemplo de cada
dos 3 tipos principais de tecido e 2 exceções.
6- Como é realizada a nomenclatura dos tumores epiteliais? Cite 3 exemplos.
7- Cite, por ordem decrescente, as três neoplasias mais freqüentes no Brasil, para os
homens e para as mulheres.
8- Defina diferenciação e anaplasia para células tumorais.
9- Quais são as 5 características que permitem a caracterização das células como
anaplásicas?
10- Diferencie tumores benignos e malignos com relação a ritmo de crescimento,
invasão local e metástase.
11- Comente metástase por disseminação através de cavidades e superfícies corporais,
disseminação por via linfática e hematogênica.
12- Com relação a delimitação tecidual (histológica) como podemos diferenciar, em
geral, os tumores benignos dos malignos?

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