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Música e poesia além das fronteiras do Ipiranga

Não há mais nada para se escrever sobre Mário de Andrade. Tudo o que havia de ser
dito já foi dito. Uma pequena busca pelo nome ​Mário de Andrade na internet ou no Youtube
trará inúmeros resultados, o que parece demonstrar que é um artista contemporâneo, não
restrito aos corredores acadêmicos, facilmente reconhecido como autor de Macunaíma pelo
grande público. Este artista já foi homenageado na Flip em 2015 e tem até mesmo um museu
e uma biblioteca em seu nome. O que há a mais para se escrever sobre Mário, se este artista
precursor da Semana de Arte Moderna de 22 é tão popular?

Mário de Andrade é especialmente reconhecido na literatura. Porém, talvez seu


prestígio seja resultado dele ser antes de tudo, um músico. Em 1917, Mário de Andrade
formou-se professor de piano e dicção pelo Conservatório Dramático Musical de São Paulo.
Em 1921 a família de Mário muda-se para as casa geminadas da rua Lopes Chaves. É
exatamente neste local onde está instalado o Museu Mário de Andrade. Ao adentrar na bem
conservada instalação, o visitante é envolvido pelo ar inebriante onde Mário, ainda que
ausente, parece eternizado. Poucos móveis permaneceram no interior da casa, pois a grande
maioria foi transferida para o Instituto de Estudos Brasileiros. Os móveis que sobraram na
casa, talvez os mais importantes para a vida do artista estão na sala do piano, onde Mário
dava aulas particulares. Os detalhes dos móveis e das paredes denunciam a veia artística de
Mário, que não se limitava à música: fez pinturas delicadas nas paredes da sala, instalou
castiçais no piano ao lado da partitura para poder tocar à noite, e transformou o interior do
assento do piano em um arquivo para armazenar as partituras. Para receber visitantes para as
audições, aproveitou os espaços da estante de livros com um suporte para pendurar ternos e
casacos. Esta sala de piano serviu de inspiração para escolher a análise da obra ​Pauliceia
Desvairada​, em especial o último poema ​Enfibraturas do Ipiranga​.
A análise deste poema demanda uma prévia investigação do contexto histórico em
que a obra estava inserida.
A obra foi lançada no mesmo ano da Semana de Arte Moderna de 1922. ​Paulicéia
Desvairada é o testemunho lírico ​de quem vivia em São Paulo, cidade antes provinciana, que
passou a metrópole industrial. Multidões de imigrantes de várias nacionalidades misturam
seus falares, e há uma corrida frenética e desordenada em avenidas asfaltadas, pessoas
entrando em bondes, misturando-se aos carros. Wisnik, no vídeo sobre "Mário de Andrade e
a construção da cultura brasileira", de 2016, comenta o impacto dessa mudança na cidade que
se transformou rapidamente em metrópole. Wisnik nos ensina que essa experiência da
velocidade e simultaneidade das grandes cidades relacionada ao mundo industrial, revela uma
mudança não apenas na paisagem física, mas também no modo como se percebe o mundo.
Essa transformação da sensibilidade se expressou nas correntes de artes do século XX, como
o cubismo, o futurismo, o surrealismo, o expressionismo. E o modernismo foi uma das
expressões desta tomada de posição de que o mundo se transforma, daí o desejo de romper
com as tradições. O Modernismo se opôs à poesia parnasiana, rompeu com a pintura
convencional, de modo a corresponder ao ritmo veloz do século. Assim como Picasso, que
rompe com a pintura convencional ao representa máscaras africanas em sua obra ​Les
Demoiselles d’Avignon de 1907, Mário também se aproxima do simbolismo, ao mencionar
que "Na escultura Rodin é ruim, os imaginários africanos são bons" (ANDRADE, 1922, p. 9).
O que aproximou diferentes intelectuais ao movimento modernista, como Mário de
Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, foi o desejo de desprendimento da poesia
parnasiana. Porém, se tivéssemos que definir um símbolo que distingue esses autores, seria:
para Manuel Bandeira, balõezinhos coloridos. Para Oswald de Andrade, Abaporu, a pintura
que ganhou de sua então esposa Tarsila do Amaral, e que serviu de inspiração para a criação
do Movimento Antropofágico. E para Mário de Andrade, o Arlequim, cuja roupa é feita de
losangos coloridos, exprimindo a fragmentação e a multiplicidade polifônica.

É nesse cenário de desprendimento do convencional que o último poema de Paulicéia


Desvairada se insere.

Foi no Teatro Municipal que se realizou a Semana de Arte Moderna, e não por acaso
é escolhido como palco para o Oratório profano das Enfibraturas do Ipiranga. Mário de
Andrade já antecipa o tema no título: trata-se de um Oratório Profano.​ Danilo Freitas, em
seu ensaio ​A música na trajetória poética de Mário de Andrade:​ Antropofagia e crítica,
apresentado na ABRALIC de 2017, destaca que oratório é um gênero concebido a partir de
temáticas religiosas. Sendo profano, Mário adianta que o Teatro Municipal, cerne da poesia
parnasiana, será profanado por este oratório.
O poema possui todas as indicações musicais para a sua execução - menos uma partitura -
como se fosse o folheto de um oratório propriamente dito, e traz as informações detalhadas de
como se organiza a composição como os esclarecimentos de entradas de instrumentos e a
designação da dinâmica musical como pianissimo, forte e fortíssimo que contribuem para a
compreensão da dinâmica do poema assim como para auxiliar na sua significação. (​NUNES,
1984, p. 4)

O poema que se seguirá ao título tratará de um assunto difícil, de fibra. Será um


embate às margens do Ipiranga, em busca de liberdade.

Na introdução do poema são distribuídas as vozes, e cada uma representa uma camada
social da cidade de São Paulo da década de 1920. Os ​Orientalismos Convencionais são os
escritores, entre outros artífices elogiáveis. São, portanto, os escritores presos às estruturas
tradicionais, da poesia parnasiana, da língua portuguesa, muito afinadíssimos. As ​Senectudes
Tremulinas são os milionários ​burguezes,​ que estão localizados nos pontos nobres da cidade,
como as janelas e terraços do Teatro Municipal, nas sacadas do Automóvel Clube, da
Prefeitura, do Hotel Carlton. Essa enumeração de locais distantes fisicamente, mas listados
como se pudessem estar adjacentes, é um recurso que será depois amplamente trabalhado em
Macunaíma, o chamado espaço desgeograficado, especialmente nos momentos de fuga de
Macunaíma.
Os ​Sandapilários Indiferentes são o operariado e gente pobre. De acordo com Nunes
(1984, p.70), sandapilários são aqueles que remoem as tolices, talvez por isso também sejam
as vozes de baixo e barítono, vozes graves. Mário de Andrade ainda está em uma fase inicial
que poderíamos classificá-lo como iconoclasta. Deseja apenas romper com os padrões, louvar
a cidade de São Paulo. Somente numa etapa posterior surgirá um Mário preocupado em
buscar para o Brasil uma identidade, através de seus trabalhos de pesquisa musical
etnográfica, e passará a valorizar o povo, que culminará com a produção em 1927 de
Macunaíma.
As Juvenilidades Auriverdes ​são os modernistas. Mário as identifica como vozes que
desafinam, pois o ensaio foi insuficiente. Neste trecho parece ficar claro que ainda estão
experimentando, são jovens como frutas que ainda não amadureceram. ​A melhor tradução
para essa inexperiência é o que Mário declara em seu Prefácio Interessantíssimo, em que se
confessa ​passadista:​
"Ninguém pode se libertar duma só vez das teorias-avós que bebeu; e o autor dêste
livro seria hipócrita si pretendesse representar orientação moderna que ainda não compreende
bem."(ANDRADE, 1922, p. 8).
Por fim, A voz ​Minha Loucura é a personificação do Mário, que é solista, soprano
ligeiro, e se apresenta no meio de todas as vozes.
Os poemas que se seguem possuem características claramente musicais, como
estrutura e ritmo.
Mário de Andrade mescla conceitos da música para redefinir a nova poesia. No
Prefácio Interessantíssimo (ANDRADE, 1922, p. 23), Mário critica que a poética está mais
atrasada em relação à música, justificando que a música abandonou a melodia e se enriqueceu
ao utilizar os recursos da harmonia. Na melodia, as notas musicais aparecem em sequência,
uma após a outra. Na linguística de Saussure isso representaria o sintagma, onde cada
elemento tem uma posição definida pelo sistema.
Já a harmonia seria a combinação de sons simultâneos, como um acorde no piano. No
acorde de sol (G), as teclas sol, si e ré devem ser tocadas simultaneamente, e não uma após a
outra. A nova poesia deveria deixar de ser melódica, ou seja, sintagmática, presa a uma regra
imposta pelo sistema, e deveria ser harmônica, com sobreposições, polifônica. Para atingir
este objetivo, as palavras deveriam deixar de usar as ligações imediatas entre si: "estas
palavras, pelo facto mesmo de se não seguirem intelectual, gramaticalmente, se sobrepõem
umas às outras, para a nossa sensação, formando, não mais melodias, mas harmonias."
(ANDRADE, 1922, p. 24).
Essa sobreposição de palavras é algo muito presente na obra de Mário, que também
aparece em Macunaíma e nas obras de Oswald de Andrade. Traduzindo para a linguística,
chamamos isso de parataxe, ​isto é, uma sequência de frases justapostas, sem conjunção
coordenativa. A parataxe se contrapõe a hipotaxe, em que existe dependência ou
subordinação de uma palavra ou de uma oração a outra palavra da frase ou a outra oração do
período.
Há inúmeros trechos em Enfibraturas do Ipiranga em que a parataxe ou a harmonia
está presente:
AS JUVENILIDADES AURIVERDES
(num crescendo fantástico)

Odios, invejas, infelicidades!


Crenças sem Deus! Patriotismos diplomáticos!
Cegar!

(ANDRADE, 1922, p. 131)

As palavras ​Odios​, ​invejas e ​infelicidades estão dispostas sem conectivo, apenas


separadas por vírgulas, todavia é possível compreender que cada substantivo adota a função
de adjetivar o que são as Juvenilidades Auriverdes. Essa construção baseada na parataxe é
encontrada em Macunaíma, inclusive sem qualquer sinal gráfico de pontuação para separar as
palavras. Talvez ainda mais polifônicas. Essa forma de composição aproxima a arte de Mário
ao cubismo, onde há f​ragmentação e decomposição dos planos e perspectivas,
consequentemente gerando justaposição.

O refrão parece ser executado sempre pela consciência do poeta, representada pela
voz ​Minha Loucura.​ A voz só aparece duas vezes ao longo de todo o poema. A primeira
aparição se dá praticamente na metade do poema, após uma ​gargalhada ​de timbalares​, ​que
são tambores, seguido de um súbito emudecimento da orquestra. Surge então a voz lírica do
poeta, interpretada por um soprano ligeiro.
O soprano ligeiro é destinado àquele que tem a voz mais aguda de todas. A
característica principal é a sua agilidade, daí o termo ​leggero.​ É uma voz especializada em
saltos e alta extensão superando facilmente o dó​6​6 e não muito raramente até o fá ​6​. O
soprano ligeiro é capaz de formar coloraturas, que na música significa uma linha melódica
vocal muito ornamentada e com valores rápidos e limpos. Talvez a escolha desta voz para a
Minha Loucura ​tenha a intenção de representar o estado de desvario em meio a todas as
outras vozes, daí a inevitabilidade de ser uma voz ligeira, mas também com a capacidade de
formar coloraturas, portanto ao mesmo tempo suaves. A ​Minha Loucura tem e a
responsabilidade de conduzir as ​Juvenilidades Auriverde​s, seus irmãos, e sua voz é recitada
poeticamente, mesclada com intervenções musicais, como as harpas, trompas e órgão:

MINHA LOUCURA
(recitativo e balada)

[]

Estas marés da espuma branca

E a onipotência intransponível dos rochedos!


Intransponivelmente! Oh!...

A minha voz tem dedos muito claros

Que vão roçar nos lábios do Senhor;

Mas as minhas tranças muito negras

Emaranharam-se nas raízes do jacarandá...

Os cérebros das cascatas marulhantes

E o benefício das manhãs serenas do Brasil!

(grandes glissandos de harpa)

[]

Os cérebros das cascatas marulhantes

E o benefício das manhãs solenes do Brasil

(notas longas de trompas)

[]

Os cérebros das cascatas marulhantes

E o benefício das manhãs gloriosas do Brasil!

(harpas, trompas, órgão)


(ANDRADE, 1922, p. 128)
Interessante também notar que Mário de Andrade representa o Senhor com "tranças
muito negras". Trata-se de uma referência à escultura de Jesus Cristo com traços de arte
africana, comprada de Victor Brecheret. Mário de Andrade relata em Aspectos da Literatura
Brasileira (ANDRADE, 1972, p. 233) que desembrulhou a "Cabeça de Cristo"
sensualissimamente feliz​, entretanto todos os parentes se horrorizaram com a escultura negra
de tranças. Alucinado, Mário subiu para seu quarto e teve a ideia de escrever o título que
jamais pensara, "Pauliceia Desvairada".
Verifica-se na quinta linha do poema transcrito acima, que os dedos da ​Minha
Loucura tocam os lábios do Senhor. A escultura de Brecheret tem o rosto alongado com a
boca entreaberta, como se os dedos tivessem de fato roçado os lábios do senhor e os deixado
entreabertos. Talvez para que, em um momento de desvario, pudesse deixar sair o grito que
está preso na garganta, mas nenhuma voz fosse capaz de soar.

A sonoridade nas últimas linhas do trecho destacado acima traz a imagem de uma
cascata: "Os cérebros das cascatas marulhantes". As repetições da consoante fricativa
alveolar desvozeada "s", traz à mente o som mudo da cascata. As consoantes tepe alveolar "r"
e a lateral palatal "lh" presentes em "marulhantes" também nos remete ao som das ondas
resultantes da queda d'água. Um banquete de sinestesia.
A repetição de três estrofes que estão separadas por inserções de instrumentos
musicais, e são notadamente refrões, ocorrendo apenas a troca dos paradigmas ​serenas,
solenes e gloriosas​. Essa repetição confere ritmo, a alternância de som e silêncio.

Após um forte embate entre as ​Juvenilidades Auriverdes e os ​Orientalismos


Convencionais,​ é a ​Minha Loucura que finaliza o poema, quando todas as vozes fogem,
exceto as ​Juvenilidades Auriverdes que tombam no solo, chorando de arrependimento após
falarem a maior palavra feia que o leitor pudesse imaginar. E irrompe o silêncio ao cair da
noite:

AS JUVENILIDADES AURIVERDES
(loucos, sublimes, tombando exaustos)

Seus..............................!!!
(A maior palavra feia que o leitor conhecer)

Nós somos as Juvenilidades Auriverdes!


A passiflora! o espanto!... a loucura! o desejo!...

Cravos!... Mais cravos... para... a nossa...

Silêncio. Os Orientalismos Convencionais, bem como as SENECTUDES


TREMULINAS e os SANDAPILÁRIOS INDIFERENTES fugiram e se esconderam,
tapando os ouvidos à grande, à máxima Verdade. A orquestra evaporou-se,
espavorida. Os ​maestri sucumbiram. Caiu a noite, aliás; e na solidão da noite das mil
estrelas as JUVENILIDADES AURIVERDES, tombadas no solo, chorando,
chorando o arrependimento do tresvario final.

MINHA LOUCURA

(suavemente entoa a cantiga de adormentar)

Chorai! Chorai! Depois dormi!


[]

A mansa noite com seus dedos estelares

Fechará nossas pálpebras...

As vésperas do azul...

As milhores vozes para vosso adormentar!


Mas o Cruzeiro do Sul e a saudade dos martírios...

Ondular do vai-vem! Embalar do vai-vem!

Para a restauração o vinho dos noturnos!...

Mas em vinte anos se abrirão as searas!


Virão os setembros das floradas virginais!

Virão os dezembros do Sol pojando os grânulos!

Virão os fevereiros do café-cereja!

Virão os marços das maturações!

Neste trecho também é possível verificar mais uma característica marcante de Mário,
conforme a quarta linha da última estrofe: "As milhores vozes para vosso adormentar!". O
emprego da prosódia em "milhores" em oposição a "melhores" é justificada por Mário em
uma carta a Murilo Miranda, datada de dezembro de 1935:
(…) Tentei grafar exatamente, com o mais contraditório realismo, as
inconsequências da fala popular (…). Mas grafei mais como objeto de estudo da fala popular,
que como arte, que requer maior unidade e… parecença. Se você quiser mesmo publicar a
coisa, faça um esforço danado pra sair sem nenhum erro tipográfico.

A prosódia é um exemplo do desejo do autor de valorizar a fala popular e representa


mais um elemento que compõe a sua busca por uma identidade nacional.

As Enfibraturas do Ipiranga são, portanto, o ponto de intersecção fundamental entre o


músico escritor, e escritor músico. Esses talentos não se divergem, mas se complementam e
se fundem, como a utilização de termos importados da música para definir a poesia, como
harmonia e melodia.

O oratório é profano, pois se executa no Teatro Municipal, símbolo dos poetas


parnasianos. As vozes que representam as classes sociais de São Paulo ressaltam a
valorização de Mário de Andrade sobre São Paulo, e denotam suas críticas aos ​poetas
convencionais e à burguesia. O uso da parataxe, da prosódia e do espaço desgeograficado vão
ser la​rgamente explorados em sua próxima obra, Macunaíma. E no centro de tudo, a ​Loucura​,
representação do desvario arlequinal, embalado por ritmos e instrumentos musicais.

Mário de Andrade uniu música e poesia, e o som do piano na Rua Lopes Chaves
ultrapassou a sala, atravessou as janelas, alcançou o firmamento da cidade de São Paulo, e foi
repercutir muito além das fronteiras do Ipiranga. Sua obra percorreu os corredores
acadêmicos e foi muito além, alcançou o gosto popular. Se multiplicou.

No princípio parecia não haver mais nada para se falar de Mário de Andrade. Mas era
apenas miopia de quem ainda está tateando no escuro, dentro da imensidão literária. Há tanto
para se escrever sobre Mário de Andrade, que seu nome ultrapassar as bordas da capa deste
ensaio. Mário é arlequinal, agregação de fragmentos e multiplicidade. Como ele mesmo se
denominou, ele é trezentos, trezentos e cincoenta, e apenas oito laudas não são suficientes
para abarcar este artista tão plural.
Bibliografia

ANDRADE, Mário de. ​Paulicea Desvairada – ​ São Paulo: Casa Mayença, 1922.
ANDRADE, M. [Carta] dezembro de 1935, São Paulo [para] MIRANDA, M. Disponível em:
<http://www.cdp.ibilce.unesp.br/obras/20CMA.pdf>
FREITAS, Danilo Mercês. ​A música na trajetória poética de Mário de Andrade:​ Antropofagia
e crítica - In: XV Congresso internacional Abralic, RJ, 2017. Disponível em: <
http://www.abralic.org.br/anais/arquivos/2015_1456146786.pdf >. Acesso em: 10 agosto
2018.
NUNES, Benedito. ​Mário de Andrade: As enfibraturas do modernismo.​ IN: Revista
Iberoamericana, n. 125, p. 63-75, 1984.
WISNIK, José Miguel. Mário de Andrade e a construção da cultura brasileira, 2016.
Disponível em:<​https://youtu.be/mnJ7yVd7nYA​>. Acesso em: 29 de julho de 2018.

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