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FERNANDO MIGUEL

ANALISE A RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA E RESPONDA DE FORMA


JUSTIFICADA AS SEGUINTES PERGUNTAS:

1) Há problemas na formação do polo ativo? Fundamente.

Há problemas na formação do pólo ativo, pois ele entrou com a ação como pessoa
jurídica e, se ele busca reconhecimento de vinculo empregatício, como pessoa física,
deveria estar qualificado devidamente.

2) O Sr. Advogado está devidamente qualificado nos autos? Fundamente.

Não. No mínimo, o endereçamento do advogado deve incluir um endereço


completo com CEP e a procuração em anexo. Embora seja possível apenas localizar o
endereço exato neste caso, falta à indicação da procuração em anexo, portanto o
advogado não está devidamente qualificado.

3) Há problemas técnicos quanto ao pedido imediato?

Sim, houveram problemas técnicos. No pedido ficou faltando o depoimento


pessoal da reclamada, sob pena de confissão no que tange a matéria de fato,
conforme dispõe a sumula 74 do TST. Houve também a falta de requerimento de
produção de provas, como a documental, testemunhal e pericial.

4) Com relação a causa de pedir II - A, o advogado agiu com acerto ou há


problemas de estrutura técnica? Fundamente

O advogado agiu corretamente, pois a estruturação da respectiva causa de pedir


apresenta a exposição do fato, posteriormente utiliza a legislação para conectar com
os fatos e conclui com o pedido de reconhecimento do vinculo empregatício.

5) Análise a Reclamação Trabalhista e aponte se houve Inépcia. Fundamente.

Conforme o que dispõe no artigo 330 parágrafo 1 do CPC o juiz indeferirá, por
inépcia quando lhe faltar pedido ou causa de pedir. Como no caso em tela não foi
apresentado a causa de pedir das horas extras e alem disso houve a falta do valor da
causa, conforme o artigo 321 do CPC, no que tange ao indeferimento, houve inépcia.

6) Na sua opinião, o advogado deixou de pleitear direitos? Quais?

Sim, pois o representante do empregado poderia ter pedido indenização por danos
morais em razão da humilhação do empregado em decorrência do abuso moral
perpetrado pelo superior hierárquico do empregado, que o acusou de desonesto e
preguiçoso perante os demais empregados. . Ele nada falou também sobre a
condenação da reclamada ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios.

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