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SÍNDROME DE DOWN
DONDO
2023
CHAMILA PEDRO ADRIANO
SÍNDROME DE DOWN
DONDO
2023
Índice
CAPITULO I..................................................................................................................3
1. Introdução................................................................................................................3
2. Objectivos................................................................................................................3
3. Metodologias...........................................................................................................4
CAPITULO II.................................................................................................................5
4. Síndrome de Down..................................................................................................5
4.6.2. Mosaicismo.................................................................................................12
4.6.3. Translocação...............................................................................................12
CAPITULO III.............................................................................................................15
5. Considerações finais..............................................................................................15
6. Referências bibliográficas......................................................................................16
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CAPITULO I
1. Introdução
Os factores genéticos são responsáveis por cerca de um terço dos defeitos congénitos
e podem afectar os cromossomas sexuais ou os autossomos. Geralmente, as pessoas
portadoras de anormalidades cromossómicas apresentam fenótipos característicos. Um dos
casos de anormalidade cromossómica é a síndrome de Down. Esta síndrome acomete
indivíduos ainda no útero materno. As pessoas que têm esta síndrome possuem três
cromossomas 21 em todas ou na maioria das células, por isso também é conhecida com
trissomia do cromossoma 21. Eles apesentam 47 cromossomas em suas células e não 46,
como a maioria da população.
Neste presente trabalho, a abordagem será no sentido de compreender o que é a
síndrome de Down, as formas de designar a pessoa com esta síndrome, as sua causa, os tipos,
os sinais de alerta desta síndrome nas pessoas e por fim as formas de trabalhar com as
pessoas com esta síndrome em sala de aulas.
O trabalho esta dividido me três capítulos:
O capítulo I: reservado para a introdução, objectivos e metodologias.
O capítulo II: está reservado para o desenvolvimento da informação acerca da
síndrome de Down, onde serão apresentados os conceitos, as formas de designar a pessoa
com esta síndrome, as causas, sinais de alerta, tipos, e as formas de trabalhar com as crianças
que tenham a síndrome de Down na sala de aula.
O capítulo III: está reservado as considerações finais e as referências bibliográficas.
2. Objectivos
3. Metodologias
CAPITULO II
4. Síndrome de Down
Foi no ano de 1866 que o John Langdon Down, médico pediatra inglês do Hospital
John Hopkins em Londres verificou que havia nítidas semelhanças fisionómicas entre
determinadas crianças com atraso mental. Utilizou o termo "mongolismo" para descrever a
sua aparência (oriental), sendo as crianças com a síndrome eram muito semelhantes entre si,
bem mais do que com seus pais.
Influenciado por conceitos evolucionistas hoje considerados erróneos e equivocados,
John Down aceitava a superioridade de uma raça sobre a outra, caracterizando os portadores
da SD como raça inferior.
No início do século XX, mais precisamente na década de 50, o médico francês
Jerôme Lejeune, que através de suas pesquisas descobriu ser esta síndrome consequência de
uma alteração cromossómica. Ele identificou nas pessoas com a síndrome a presença de um
cromossoma extra, portanto, as pessoas com esta síndrome apresentavam 47 cromossomas,
ao invés de 46.
De acordo com (Dea e Duarte, 2009) Lejeune homenageou o médico inglês John
Langdon Down, colocando o seu sobrenome na referida síndrome, visto ter sido Down que,
130 anos antes, chamou a atenção da sociedade para a existência de um grupo específico de
pessoas que apresentam características comuns entre eles.
a) Processos infecciosos;
b) O vírus da hepatite e da rubéola;
c) Exposição às radiações;
d) Agentes químicos como o alto nível de flúor na água; e a
e) Poluição atmosférica.
Porem os sinais comummente apresentados por estas crianças serão descritas na tabela
abaixo.
Para alem disso, os bebês com síndrome de Down geralmente têm peso e
comprimento médio ao nascerem, porém, não crescem com a mesma rapidez das outras
crianças, isto é, apresentam uma baixa estatura. Sendo a altura média adulta para os homens
é de aproximadamente 1,57m e para as mulheres, aproximadamente 1,37m.
O tórax de seu filho pode ser um tanto afunilado (quando o esterno, osso do tórax, é
achatado) ou como o peito de pombo (quando o esterno é proeminente).
4.6.2. Mosaicismo
4.6.3. Translocação
Ocorre em cerca de 3% dos casos, uma grande parte do cromossoma 21 extra se une a
outros cromossomas, único caso em que pode haver uma relação genética que pode ter sido
herdada de um dos pais. Mesmo que o indivíduo possua 46 cromossomas, ele é portador da
síndrome de Down.
Mata e Pignata nos chama a atenção dizendo que, no caso de Síndrome de Down por
translocação, os pais devem submeter-se a aconselhamento genético (exames específicos),
uma vez que podem ser portadores de translocação e têm grandes chances de ter outro filho
com Síndrome de Down.
Portanto, "Não importa que tipo de síndrome de Down a pessoa tem, os efeitos do
material genético extra variam enormemente de um indivíduo para outro. A pessoa terá suas
próprias potencialidades, talentos, gostos, personalidade e temperamento."
A vida familiar deve servir de modelo para que a criança participe do quotidiano e
aprenda com ela. Porém, toda a mediação da aprendizagem familiar deve ocorrer com
cautela, sem que vire uma obsessão impedindo que a família veja a realidade e a dificuldade
da criança e acabe criando uma falsa expectativa de um possível milagre quanto à anomalia
do filho (VOIVODIC, 2007), (apud Catafesta, 2013). Não obstante os pais precisam ter em
mente que o desenvolvimento de uma criança com síndrome de Down ocorre sempre de
maneira mais lenta e necessitando de mais auxílio.
Alguns factores são pontuados por Danielski (2001), citado por (Catafesta, 2013,
p.31) como importantes para a aprendizagem: a maturidade biológica; a motivação e a
transferência. A maturidade biológica, diz respeito a capacidade da criança, não deve haver
cobranças para além de sua capacidade. A motivação não deve ser exacerbada, mas precisa
estar presente, fazendo com que ela compreenda a importância do que lhe está sendo
ensinado. E, por fim, a transferência que é disseminação da aprendizagem onde um
aprendizado pode servir para impossibilitar ou para facilitar o aprendizado posterior.
No caso das crianças com a síndrome de Down que apresentem deficit de atenção,
como estratégias para melhorar a atenção, Sampedro, Blasco e Hernández nos mostram
alguns aspectos:
— Simplicidade do ambiente de trabalho e, portanto, ausência de estímulos
propiciadores da dispersão;
— As instruções verbais devem ser claras e concisas, acompanhadas por um modelo de
acção se necessário;
— O nível de exigência deve estar adaptado as suas possibilidades, tanto no referente à
dificuldade da tarefa como ao tempo necessário para a sua execução. Começar-se-á
com tarefas curtas, modificando progressivamente o tempo necessário para realizar;
— É necessário dispor de um amplo repertório de actividades. Desta maneira
poderemos mudar frequentemente de tarefa, evitando o desinteresse e possibilitando
a generalização dos processos de atenção a situações diversas. Também é
conveniente, para que a criança não se canse, intercalar tarefas com diferentes
níveis de exigências e interesse;
— Recompensar os esforços e êxitos da criança. (Sampedro, Blasco e Hernández,
1997, p. 239). Apud (Catafesta, 2013, p.32).
A criança com síndrome de Down possui algumas características específicas em
relação as suas mãos: elas são pequenas com os dedos mais curtos e há então uma maior
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dificuldade para calçar os sapatos, abotoar, escrever, desenhar fazendo com que ela muitas
vezes não queira nem se arriscar a fazer tais coisas na certeza de que não vai conseguir.
Para que tal constrangimento possa ser evitado é importante que desde cedo a criança seja
ensinada algumas actividades, como:
a) Pegar a mamadeira da maneira correta;
b) Pegar os brinquedos;
c) Segurar uma colher;
d) Estimular o tato, etc.
Actividades estas para que posteriormente facilitar a realização de actividades mais
complexas.
CAPITULO III
5. Considerações finais
Portanto, a síndrome de Down não é uma doença, por isso não se fala em cura. É uma
condição permanente que não pode ser modificada. Como qualquer outra pessoa, “o
indivíduo com síndrome de Down tem variado tipos de habilidades e dificuldades que podem
ser reduzidas se as pessoas à sua volta tiverem uma atitude positiva em relação à síndrome de
Down”, mas “as pessoas com síndrome de Down estão mais vulneráveis a certas doenças e
alguns aspectos considerados preventivos são a idade da mãe, o aconselhamento genético e a
amnicentese”.
As crianças com a síndrome de Down não são todas iguais, apresentando diferenças
na sua personalidade, no seu comportamento, no seu desenvolvimento como qualquer outra
pessoa, pois estes não dependem somente da alteração cromossómica, pois o ambiente de
convívio possui grande influência.
Essa anomalia provoca problemas cerebrais, físicos, fisiológicos, de saúde, de
desenvolvimento e fisicamente as crianças apresentam uma aparência muito semelhante umas
com as outras, mas como a crianças também tem 22 pares de cromossomas completamente
normais, ele se parecerá com seus pais, irmãos e irmãs, e também possuirá suas próprias
características singulares.
No âmbito escolar o educador deve adaptar a sua abordagem às variáveis clínicas e
individuais da criança, apelando à sua prática, criatividade, imaginação, persistência e
paciência. A escolha de uma metodologia padrão comum e igual para todos os alunos, pode
condenar a intervenção junto do aluno com SD ao fracasso. Neste sentido, a motivação é
fundamental na abordagem escolar junto do aluno com SD, de modo a que a criança consiga
experienciar as aprendizagens de uma forma prazerosa a agradável, tomando o sucesso na
qualidade de reforço positivo para que o aluno seja voluntário no seu processo de
aprendizagem, promovendo assim o seu desenvolvimento.
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6. Referências bibliográficas