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PRINCÍPIOS DE APRENDIZAGEM PARA ADULTOS

Andragogia (do grego: “andros” - adulto e “gogos” - educar) é a arte e a ciência de


ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, diferentemente das crianças. A
andragogia é bastante recente e foi desenvolvida a partir do século XX, especialmente a partir da
década de 1970.

Na Andragogia, a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na


independência e na auto-gestão da aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária. Os
alunos adultos estão preparados a iniciar uma ação de aprendizagem ao se envolver com sua
utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida.

1) PRINCÍPIO DO ENVOLVIMENTO

Adultos aprendem melhor quando estão envolvidos no diagnóstico, planejamento,


implementação e avaliação de sua própria aprendizagem. Nesse sentido, para que haja autonomia
no processo de aprendizagem do adulto, é preciso criar condições para que ele possa intervir,
seja por meio de diálogos ou produções mais concretas que favoreçam a interação, a colaboração
e a cooperação.

2) PRINCÍPIO DO AMBIENTE

A aprendizagem é facilitada quando o Mentor cria um clima de apoio que promove as


condições necessárias para que a aprendizagem ocorra.

3) PRINCÍPIO DA AUTODIREÇÃO

A aprendizagem é facilitada por meio do autodiagnostico e da autonomia de como,


quando e o que o adulto quer aprender.

4) PRINCÍPIO DA NECESSIDADE

O processo de aprendizado é acelerado quando o adulto percebe que existe uma


necessidade específica a ser aprendida.
Este princípio deve levar o pregador a demonstrar, logo que seja possível, em seu sermão,
que há uma necessidade na vida dos ouvintes, para a qual a palavra de Deus trará uma resposta,
uma solução, uma esperança. Ainda na introdução do sermão, o pregador deverá apontar esta
necessidade.
Uma pergunta a ser respondida é: “Em que este conhecimento vai me ajudar?” ou,
simplesmente; “Isto é útil para mim?”.

5) PRINCÍPIO DA EXPERIÊNCIA
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Desde o início da civilização humana a transferência de conhecimento decorre de


experiências, vivencias e histórias. O adulto entende que a experiência de vida de outras pessoas
é um recurso de aprendizagem.
Na pregação, este princípio deve levar o pregador a incluir suas experiências na sua
prédica, como ilustração e aplicação do que está sendo pregado. Porém, é preciso ter o cuidado
de não se supervalorizar ou colocar-se como modelo perfeito, mas destacar as dificuldades,
dúvidas, sofrimentos e ressaltar o agir de Deus em nossa vida.

6) PRINCÍPIO DA APLICABILIDADE

A aprendizagem é facilitada quando o adulto percebe a possibilidade ou a necessidade de


aplicabilidade imediata do que está sendo exposto.
Na pregação, a ideia do texto precisa ser aplicada à vida dos ouvintes, mostrando como os
princípios bíblicos são aplicáveis às situações do cotidiano e ressaltando a verdade bíblica como
uma solução para os problemas que vivenciamos no dia a dia.

7) PRINCÍPIO DA ATENÇÃO SELETIVA

A mente humana funciona melhor quando direciona sua energia a atividades específicas.
Assim, os adultos aprendem melhor quando estão focados e motivados a aprender. Para manter o
foco, deve-se explorar um tema por vez.
Na pregação, este princípio deve levar o pregador a manter a linha de raciocínio e
exposição centrada no tema do sermão, visando atingir o propósito definido para esta pregação,
sem explorar todos os possíveis desdobramentos do texto ou da doutrina que está presente
naquela passagem bíblica.

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