Os três poemas descrevem a terra natal com saudade e o desejo de retornar. Eles comparam as belezas e alegrias da terra natal com a solidão e tristeza da terra estrangeira, onde os poetas se sentem exilados sem seu cantar de pássaros ou seus amigos.
Os três poemas descrevem a terra natal com saudade e o desejo de retornar. Eles comparam as belezas e alegrias da terra natal com a solidão e tristeza da terra estrangeira, onde os poetas se sentem exilados sem seu cantar de pássaros ou seus amigos.
Os três poemas descrevem a terra natal com saudade e o desejo de retornar. Eles comparam as belezas e alegrias da terra natal com a solidão e tristeza da terra estrangeira, onde os poetas se sentem exilados sem seu cantar de pássaros ou seus amigos.
Minha terra tem macieiras da Califórnia com duros olhos de açoite onde cantam gaturanos de Veneza. que os anos esquecem jamais. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, Em cismar sozinho, ao relento, os sargentos do exército são monistas, cubistas, sob um céu poluído, sem estrelas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. nenhum prazer tenho eu cá; A gente não pode dormir porque me lembro do tempo com os oradores e os pernilongos. em que livre na campina Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda pulsava meu coração, voava, Eu morro sufocado como livre sabiá; ciscando em terra estrangeira. nas capoeiras, cantando Nossas flores são mais bonitas nos matagais, onde hoje a morte nossas frutas mais gostosas tem mais flores, nossa vida mas custam cem mil réis a dúzia. mais terrores, noturnos, Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade de mil suores fatais. e ouvir um sabiá com certidão de idade! Minha terra tem primores, requintes de boçalidade, Canto de Regresso à Pátria que fazem da mocidade Oswald de Andrade um delírio amordaçado: Minha terra tem palmares acrobacia impossível Onde gorjeia o mar de saltimbanco esquizóide, Os passarinhos daqui equilibrado no risível sonho Não cantam como os de lá de grandeza que se esgarça e rompe, roído pelo matreiro cupim da safadeza. Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem encantos Minha terra tem mais ouro de recantos naturais, Minha terra tem mais terra praias de areias monazíticas, subsolos minerais Ouro terra amor e rosas que se vão e não voltam mais. Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra *** Sem que eu volte para lá Canção do Exílio Raquel Maythenand Não permita Deus que eu morra Minha terra não tem palmeiras Sem que eu volte para São Paulo E nem sabiá a cantar Sem que veja a Rua 15 As aves que aqui gorjeavam, E o progresso de São Paulo já foram para outro lugar.
Nosso céu não tem estrelas,
Uma canção nossas várzeas não tem flores Mario Quintana Nossos bosques estão sem vida Minha terra não tem palmeiras... e nossas vidas sem amores. E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Ao cismar,sozinha,à noite, Nas palmeiras que não há. não encontro mais prazer lá. Minha terra não tem palmeiras Minha terra tem relógios, e nem sabiá a cantar. Cada qual com sua hora Nos mais diversos instantes... Minha terra não tem primores Mas onde o instante de agora? Que tais eu encontro cá. Ao cismar,sozinha,à noite Mas onde a palavra "onde"? Não encontro mais prazer lá. Terra ingrata, ingrato filho, Minha terra não tem mais palmeiras Sob os céus da minha terra e nem sabiá a cantar. Eu canto a Canção do Exílio! Não permita Deus que eu morra Antes de ver o meu Brasil mudar Outra Canção do Exílio Onde possa ver primores, que agora não consigo Eduardo Alves da Costa enxergar Minha terra tem Palmeiras, Minha terra não tem palmeiras Corinthians e outros times mas um dia ela terá. de copas exuberantes que ocultam muitos crimes. As aves que aqui revoam