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ROSANE AP. BELIEIRO MALVEZZI
Assistente Social
Especialista em Educação
OBJETIVO DA AULA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS,
TEÓRICOS E METODOLÓGICOS I • Definir o conceito de Serviço Social, Assistência
Social, assistencialismo e clientelismo.
• Conhecer a organização política e acadêmica da
Aula 1 categoria.
• Identificar os espaços ocupacionais no mercado de
trabalho na contemporaneidade.
Fundamentos Históricos,
• Reconhecer o Serviço Social enquanto fenômeno
Teóricos e Metodológicos I
concreto e histórico.
ATIVIDADE EM SALA SERVIÇO SOCIAL
• Profissão de nível superior, cuja
regulamentação foi atualizada pela
• Qual é o seu entendimento Lei nº 8.662/93 e só pode ser exercida
sobre Serviço Social? por um assistente social. Tem caráter
• Qual foi a sua motivação interventivo e sua atuação na
em cursar Serviço Social? realidade social é embasada em
princípios norteadores da profissão,
são eles:
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PRINCÍPIOS NORTEADORES PRINCÍPIOS NORTEADORES
• Defesa dos direitos humanos e sociais.
• Posicionamento em favor da justiça social e da É fundamentalmente interventiva,
equidade. isto é, que visa produzir mudanças
no cotidiano da vida social das
• Democratização do acesso aos bens e serviços
populações atendidas – os
relativos às políticas públicas e sociais.
usuários do Serviço Social.
• Compromisso com a qualidade dos serviços
prestados à população.
PRINCÍPIOS NORTEADORES PRINCÍPIOS NORTEADORES
• Segundo Iamamoto e Carvalho (2006), o Serviço • Como forma de efetivação de uma prática
Social é um tipo de trabalho especializado, qualificada, é exigida ao assistente social a
expresso sob a forma de serviços, possui objeto, realização de estudos e pesquisas com vistas na
instrumentos e têm produtos. Logo, não pode ser compreensão das causas constitutivas e
associado a práticas pontuais, imediatistas, determinantes dos fatos sociais nos quais atua,
conservadoras e desvinculadas de uma reflexão além da produção de conhecimento acerca deles.
crítica.
QUEM SÃO OS ASSISTENTES SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL
• São profissionais que cursaram uma faculdade de • Assistência social: política pública prevista na
Serviço Social (reconhecida pelo Ministério da Constituição Federal e direito dos cidadãos, assim
Educação) e possuem registro no Conselho como a saúde, a educação, a previdência social etc.
Regional de Serviço Social (CRESS) do estado em É regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência
que trabalham. A profissão é regida pela Lei Social (LOAS), Lei nº 8742/93, constituindo‐se
Federal nº 8.662/93, que estabelece suas como uma das áreas de trabalho de assistentes
competências e atribuições. sociais.
FONTE: Disponível em:
<http://www.cfess.org.br/arquivos/deliberacao3comuni
ca‐material‐midia‐POSNACIONAL‐final.pdf>.
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ASSISTENCIALISMO CLIENTELISMO
Forma de oferta de
um serviço por meio
de uma doação, favor,
boa vontade ou
interesse de alguém, e FONTE: Disponível em:
não como um direito. <http://novoblogdobarata.
blogspot.com.br/2010/07/
eleicoes‐aberta‐
temporada‐de.html>.
ATIVIDADE EM SALA VÍDEO
Em vídeo exclusivo,
• É praticado o clientelismo deputado ensina a comprar votos
no Brasil? e difamar adversários
• Veja a reportagem e
discuta com seus colegas.
ESPAÇOS SÓCIO‐OCUPACIONAIS ESPAÇOS SÓCIO‐OCUPACIONAIS
DO ASSISTENTE SOCIAL DO ASSISTENTE SOCIAL
• O assistente social não tem sido um profissional Pode‐se conceber
autônomo, que exerça independentemente de que as políticas e os serviços
suas atividades, dispondo das condições materiais sociais constituem‐se nos
e técnicas para o exercício de seu trabalho e do espaços sócio‐ocupacionais
completo controle sobre ele (IAMAMOTO; para os assistentes sociais
CARVALHO, 2006). (GUERRA, 2000).
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ONDE OS ASSISTENTES ÁREAS DE ATUAÇÃO
SOCIAIS TRABALHAM DO ASSISTENTE SOCIAL
EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS • Primeiro Setor
• Ministérios, autarquias, prefeituras, governos Saúde.
estaduais, empresas privadas, hospitais, escolas, Assistência Social.
creches, unidades de saúde, centros de Previdência Social.
convivência, movimentos sociais em defesa dos
direitos da mulher, da classe trabalhadora, da Educação.
pessoa idosa, de crianças e adolescentes, lésbicas, Habitação.
gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), Criança e adolescente.
negros e negras, indígenas, organizações não Idosos.
governamentais, universidades públicas e privadas
e institutos técnicos. Gestão Social de políticas públicas e outras.
ÁREAS DE ATUAÇÃO ÁREAS DE ATUAÇÃO
DO ASSISTENTE SOCIAL DO ASSISTENTE SOCIAL
• Segundo Setor • Terceiro Setor
Na área de recursos humanos. O terceiro é formado por organizações privadas,
Gestão de pessoas. sem fins lucrativos, desempenhando ações de
caráter público.
Planejamento e inter‐relações pessoais.
Fundações, associações, institutos, entidades que
Qualidade do trabalho de colaboradores em atuam atendendo demandas sociais, que o
empresas privadas. Estado em crise de legitimidade e incapacidade
Treinamento profissional. de financiar não consegue atender, utilizando
Implantação e implementação de projetos. recursos privados ou parcerias com o próprio
Estado.
SEGUNDO IAMAMOTO
E CARVALHO (2006)
• O assistente social é um profissional que está no
mercado, vendendo a sua força de trabalho e está
submetido às imposições do mundo do trabalho, PERGUNTAS
como qualquer outro trabalhador, cuja profissão é
seu meio de sobrevivência e necessita capacitar‐se,
desenvolver novas habilidades para inserir‐se e
manter‐se no mercado de trabalho.
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CONJUNTO CFESS/CRESS CFESS E CRESS
• O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os
• CFESS Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)
Conselho Federal do Serviço Social constituem, em seu conjunto, uma entidade com
Presidente: personalidade jurídica e forma federativa, com o
Sâmya Rodrigues Ramos (RN) objetivo básico de disciplinar e defender o
Vice‐presidente: exercício da profissão de Assistente Social em todo
Marinete Cordeiro Moreira (RJ) o território nacional.
• CRESS
Conselho Regional de Serviço Social
A ORGANIZAÇÃO
LEGISLAÇÕES IMPORTANTES
POLÍTICA DA CATEGORIA
• CFESS nº 273/93 ‐ Código de Ética do Assistente • Em 1982, a elaboração do novo currículo
Social. acadêmico, tendo como foco central a categoria
• Lei nº 8.662/ 93 de regulamentação da profissão. trabalho, possibilitando então a vinculação dos
• Legislações sociais: como os Estatutos do Idoso e profissionais com a classe trabalhadora.
da Criança e do Adolescente • A promulgação da Constituição da República
• Lei Orgânica da Assistência Social‐ Lei nº 8.742/93 Federativa do Brasil, em 05 de outubro de 1988,
conhecida como a “Constituição Cidadã”
• Diretrizes curriculares da Associação Brasileira de representou um marco na história da justiça social
Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) para do país.
os cursos de graduação da área.
b) ( ) A mendicância decorre da forma de
ATIVIDADE EM SALA organizar a produção e a distribuição das
riquezas sociais. Seu enfrentamento exige ação
• Considerando a miséria e a mendicância como política emancipatória e envolvimento dos
resultado do longo processo histórico de cidadãos na luta por direitos sociais.
construção social da pobreza, cuja solução passa c) ( ) A mendicância está ligada a uma condição
necessariamente pela ação política, analise as típica das famílias pobres, que é a reprodução
alternativas a seguir e assinale a opção CORRETA: da miséria entre as gerações. O papel
a) ( ) Para combater a mendicância, o primeiro assistencialista do governo é a estratégia mais
passo do governante é identificar o fenótipo eficaz para romper com esse padrão.
padrão dos indivíduos que se encontram nessa
condição. A partir daí pode‐se agir
focalizadamente.
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d) ( ) A mendicância é a expressão do fracasso
pessoal, permitindo identificar um tipo de VÍDEO
personalidade mais vulnerável a esse problema.
Sendo assim, uma boa estratégia política é
investir em programas de atendimento
psicológico específico a essa parcela da Tijolo Compact
população.
e) ( ) A mendicância relaciona‐se às características
culturais marcantes da população brasileira
pobre, em especial a preguiça e a indolência
que a impedem de desenvolver hábitos
adequados de interação social. Superar isso
requer a iniciativa dos governantes em acabar
com a cultura dos pobres.
REFERÊNCIAS
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul.
Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo:
Cortez Editora, 2006.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de
trabalho e Serviço Social. In: Revista Serviço Social e
Sociedade, n. 62, São Paulo, 2000.
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