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CÓDIGOS DE É TICA M ÉDI CA BRASILE IROS Art.

3º Ninguém se escusa de cumprir a lei,


alegando que não a conhece .
1867-1989 (11 códigos):
1867 – Código de Ética Médica da Associação
Médica Americana (traduzido para o português
CEM
– Salvador /BA);
1929 – Código de Moral Médica; PRONTUÁRIO
1931 – Código de Deontologia Médica;
1945 – Código de Deontologia Médica; ACESSO AO PRONTUÁRIO

1953 – Código de Ética da Associação Médica Cap. X – Art. 5-90.


Brasileira;
CONFIDENCIALIDADE
1965 – Código de Ética Médica;
Cap. I-XI, XXV;
1984 – Código Brasileiro de Deontologia Médica;
Cap. VII – art. 54;
1988 – Código de Ética Médica (em vigor);
Cap. IX – art. 73-79;
2009 – Revisão do Código – 2008/2009;
Cap. XII – art. 110.
2018 – Revisão do Código – Res. CFM n 2217/2018.

PRONTUÁRIO MÉDICO
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA ATUAL
Cap. X – art. 80, 5, 87-90;
27 de setembro de 2018. Cap. XI – art. 101, § 2º.
Resolução CFM nº 2.217/2018.
SIG ILO
Entrou em vigor a partir de 30 de abril de 2019.
Modificado pela res. CFM no 2.222/2018.
“Leitura crítica” da composição atual: É vedado ao médico:

• 26 princípios fundamentais. Art. 73. Revelar fato de que tenha


conhecimento em virtude do exercício de sua
• Tem 11 normas “disceológicas” → são os
profissão, salvo por motivo justo, dever legal
“direitos dos médicos”. ou consentimento, por escrito, do paciente .
• 117 normas “deontológicas” → “é vedado ao Parágrafo único. Permanece essa proibição:
médico” a) mesmo que o fato seja de conhecimento
• 4 disposições gerais → “obedecer a regras e público ou o paciente tenha falecido;
etapas pode ser um caminho difícil, penoso, b) quando de seu depoimento como
mas evita acidentes de percurso”. testemunha (nessa hipótese, o médico
comparecerá perante a autoridade e
declarará seu impedimento);
c) na investigação de suspeita de crime, o
ASPECTOS LEGAIS médico estará impedido de revelar segredo
que possa expor o paciente a proces so
penal.

LINDB
Exemplos de casos em que se pode quebrar o
Decreto-Lei n 4657, de 4 de setembro de 1942 sigilo → no atestado de óbito e se tiver doença
de notificação compulsória.
DOCUMEN TOS MÉDICOS

É vedado ao médico:
Art. 88. Negar ao paciente ou, na sua
impossibilidade, a seu representante legal,
acesso a seu prontuário, deixar de lhe
fornecer cópia quando solicitada, bem como
deixar de lhe dar explicações necessárias à
sua compreensão, salvo quando
ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a
terceiros.
Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua
guarda, salvo quando autorizado, por escrito,
pelo paciente, para atender ordem judicial
ou para a sua própria defesa .
§ 1º Quando requisitado judicialmente o
prontuário será disponibilizado ao perito
médico nomeado pelo juiz .
§ 2º Quando o prontuário for apresentado em
sua própria defesa, o médico deverá solicitar
que seja observado o sigilo profissional.
Art. 90. Deixar de fornecer cópia do
prontuário médico de seu paciente quando
de sua requisição pelos Conselhos Regionais
de Medicina.

PAC IENTE FALECIDO

O prontuário médico de paciente falecido não


deve ser liberado diretamente aos parentes do
de cujos, sucessores ou não. O direito ao sigilo,
garantido por lei ao paciente vivo, tem efeitos
projetados para além da morte. A liberação do
prontuário só deve ocorrer ante decisão judicial
ou requisição do CFM ou CRM.
Em acordo com o art. 5º, X, da CF.

Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida


privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua
violação;

A personalidade cessa com a morte, mas os


direitos personalíssimos persistem após o óbito.

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