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ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITO
• O orçamento é o início e o fim de toda de toda ação estatal.
• Vale lembrar que a LRF não impede a existência de déficits públicos. Exige,
contudo, que haja metas fiscais, ainda que deficitárias, desde que
explicitadas na LDO e na respectiva LOA. Traz mecanismos de flexibilização,
como ampliação de prazos para enquadramento nos limites, em caso de
recessão econômica (art. 66).
Prof. Alexandre Apolonio Callejas 32
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS-FINANCEIROS
• 5) PRINCÍPIO DA ANUALIDADE:
• Por esse princípio, deve existir apenas um orçamento para cada ente
da federação em cada exercício financeiro (art. 2º da Lei nº 4.320/64).
• https://www.transparencia.mt.gov.br/
• “Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os
planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas
e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses
documentos”.
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS-FINANCEIROS
• “Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a
consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da
Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio
eletrônico de acesso público.
• § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da
União até 30 de abril.
• § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a
situação seja regularizada, que o Poder ou órgão referido no art. 20 receba
transferências voluntárias e contrate opera ções de crédito, exceto as destinadas
ao pagamento da dívida mobiliária”.
• RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL (RGF): tem por finalidade monitorar, controlar e acompanhar
as atividades financeiras do Estados, abrangendo todas as informações essenciais ao alcance
das metas fiscais e à observância dos limites fixados em lei para as despesas de pessoal,
dívida consolidada, concessão de garantias, operações de crédito, etc. Está previsto nos arts.
54 e 55 da LRF a cada quadrimestre.
• “2. O Estado Democrático de Direito instaurado pela Constituição de 1988 estabeleceu, como regra, a
publicidade das informações referentes às despesas públicas, prescrevendo o sigilo como exceção, apenas
quando imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Quanto maior for o sigilo, mais completas
devem ser as justificativas para que, em nome da proteção da sociedade e do Estado, tais movimentações
se realizem. 3. Os tratados internacionais e a própria Constituição Federal convergem no sentido de se
reconhecer não apenas a ampla liberdade de acesso às informações públicas, corolário, como visto, do
direito à liberdade de expressão, mas também a possibilidade de restringir o acesso, desde de que (i) haja
previsão legal; (ii) destine-se a proteger a intimidade e a segurança nacional; e (iii) seja necessária e
proporcional. 4. O art. 86 do Decreto-lei nº 200/1967, embora veiculado em norma jurídica, não foi
recepcionado pela Constituição da República na medida em que é insuficiente para amparar a restrição ao
direito de acesso à informação. 5. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental julgada
procedente.” (ADPF 129, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2019, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-270 DIVULG 06-12-2019 PUBLIC 09-12-2019)