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Técnica de IOT:
Avançar o tubo até que uma moderada resistência seja encontrada vai resultar num tubo
demasiado introduzido na maioria das vezes.
Existe uma forte correlação entre altura e profundidade de introdução do tubo para homens
e mulheres pela seguinte fórmula
- Profundidade=12+0.1x(altura em cm)
Bloqueadores Brônquicos:
Pode haver necessidade de colocar o bloqueador brônquico previamente ao tubo ou extratubo
devido à falta de calibre do mesmo.
Troca-tubos:
Nunca avançar um troca-tubos contra resistência.
Usar laringoscópio para levantar o tecido supraglotico facilitando a passagem do tubo pela glote.
Se a passagem é obstruída, rodar o tubo duplo lumen 90º contra os ponteiros do relógio para
evitar que prenda nas aritmóides ou nas cordas vocais.
Especificidades da Cirurgia Robótica:
Pré-operatório:
A presença de Hipercápnia basal > 50mmHg, Hipoxémia > 65mmHg, PFR anormais, DPCO
moderada a grave, FEV1 > 50% são preditores que os doentes não tolerarão períodos
prolongados de exclusão pulmonar
Presença de doença cardíaca grave também é CI para cirurgia robótica
A atlectasia aumenta a pós-carga do VD
Intra-operatório:
Recomendada colocação de LA e 2 acessos venosos periféricos
Considerar central e algália (não coloquei nos meus doentes)
Preferir AGEV. Perfusão de Rocurónio (relaxamento muscular profundo)
A maioria dos centros usam flows baixos de insuflação (5-10L/min) e pressões baixas (5-
10mmHg)
Quando o o PH < 7,25 considerar suspender a exclusão (a partir deste pH as substâncias
ionotrópicas perdem potência)
Estratégias ventilatórias protectivas durante a exclusão:
VC 2-4mg/kg
FR 20% mais alta (se considerarmos o basal 14 cpm serão 17 cpm)
Hipercapnia permissiva
Pre-oxigenar com FI alto pré-exclusão
Riscos específicos:
Venous air embolism
Reduced amount of blood in the right side of the heart and acute cardiovascular collapse
(choque cardiogénico)