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1- O dano moral consiste no prejuízo que atinge o ânimo psíquico, intelectual e moral
da vítima. De tal afirmação decorre que
(A) a dor moral se insere no campo vasto da teoria dos valores, e o dano será sempre
indenizável, mesmo que sua consequência não faça vicejar alterações psíquicas no ofendido,
porque o desconforto anômalo provocado pelo ofensor será o suficiente para por si só
justificar a indenização.
(C) muito embora em tese seja possível a pessoa jurídica ser atingida por dano moral, para
que este se caracterize, é preciso que enfrente dor psíquica, a ponto de justificar que o autor
do ato venha a ser responsabilizado por dano moral contra ela praticado.
(D) o dano moral em sentido lato, não abrange necessariamente os danos psicológicos e se
traduz apenas por uma mudança psíquica, ficando em plano secundário o sofrimento moral
ou a dor, porque estes nem sempre são colocados a descoberto de forma perceptível de
imediato.
2 - Embora preso em canil que respeitou todas as normas técnicas de construção, Átila,
cão da raça pastor alemão, pertencente a Cássio, consegue pulá-lo e morde
gravemente o vizinho, Fábio, que na ocasião conversava com Cássio no quintal do
imóvel, ao lado do canil. Nessas circunstâncias,
(A) nenhuma responsabilidade aquiliana cabe a Cássio, haja vista culpa exclusiva da vítima,
Fábio, consistente em estar ao lado do canil por ocasião dos fatos.
(B) Cássio é responsável objetivo pelas lesões causadas, pelo só fato da coisa, inexistentes
causas excludentes na hipótese formulada.
(D) nenhuma responsabilidade cabe a Cássio, já que o ocorrido equiparou-se a caso fortuito
ou força maior, tendo em vista o canil ter sido construído de modo adequado.
E) objetiva, na modalidade de risco administrativo, que admite somente o caso fortuito ou força
maior como excludente de responsabilidade.
a) Configura-se a perda de uma chance no caso em que ficar comprovado que o trabalhador
teve perda auditiva em razão das atividades exercidas na empresa e que, ao ser contratado
por outra empregadora, a admissão foi cancelada, vez que o obreiro foi considerado inapto
para a função no exame médico admissional.
b) Sofre dano existencial o trabalhador que tem perda auditiva em razão das atividades
exercidas na empresa e, por esse motivo, é obrigado a deixar o grupo musical em que tocava
com seus amigos nos momentos de lazer.
c) Segundo a teoria da perda de uma chance, fica obrigado a indenizar aquele que obsta a
probabilidade real de alguém obter um lucro ou evitar um prejuízo, desde que a perda da
oportunidade de ganho ou de evitar um prejuízo sob o aspecto do dano material seja séria e
real, devendo haver prova do nexo causal entre o ato do ofensor e a perda de uma chance.
d) Segundo a teoria da perda de uma chance, aquele que – de forma intencional ou não –
frustra a oportunidade de alguém em obter um resultado positivo deve responder pelo fato.
d) O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual,
decorrente da perda de uma chance.
e) A perda de uma chance se refere aos danos materiais efetivos sofridos por alguém, em
função de culpa, omissão, negligência, dolo, imperícia de outrem.
7 (CESPE-2018) Pedro descobriu que seu nome havia sido inscrito em órgãos de
restrição ao crédito por determinada instituição financeira em decorrência do
inadimplemento de contrato fraudado por terceiro.
a) não responderá civilmente, uma vez que se trata de fato de terceiro, mas deverá proceder à
retirada do registro negativo no nome de Pedro.
b) não responderá civilmente, porque a fraude configura uma excludente de caso fortuito
externo.
d) responderá civilmente apenas se Pedro comprovar que sofreu prejuízos devido à inscrição
de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito.
Proposta ação indenizatória pelos pais e a criança, assinale a opção CORRETA quanto a
pretensão legítima a ser pleiteada em juízo:
a) Os pais têm direito à indenização por danos materiais e os três a danos morais, não sendo
possível argumentar sobre a perda de uma chance, ou dano hipotético, que só ocorreria se a
criança necessitasse de material coletado no futuro.
b) Os pais têm direito à indenização por danos morais e materiais e a criança a ser reparada
pela perda de chance em obter um proveito determinado ou de evitar uma perda, por ser a
beneficiária do contrato celebrado.
c) Apenas os pais são legitimados a receber indenização por danos morais, materiais e pela
perda de uma chance, uma vez que a criança não participou do contrato, tratando-se de mero
dano hipotético.
d) Os três são legitimados a receber indenização por danos materiais, morais e pela perda de
uma chance, em razão da potencialização do dano.
e) Os pais têm direito apenas a serem reparados por danos materiais e a criança pelos danos
morais ou pela perda de uma chance, que se confundem, evidenciada por um dano certo, por
evitar determinado prejuízo.
9 Com previsão constitucional no art. 37, §6°, CRFB de 1988, a responsabilidade civil do
Estado passou ao longo dos anos por uma evolução histórica, baseada na presença ou
ausência de responsabilidade do Estado em sua atuação pública. Considerando o
exposto, marque a alternativa CORRETA:
A. no Brasil, adota-se a teoria da irresponsabilidade civil do Estado.
B. pela teoria do risco administrativo, o Estado sempre indenizará os danos causados aos
particulares mesmo quando oriundos de culpa exclusiva da vítima
C. a teoria objetiva foi adotada no Brasil, na qual a vítima não necessita demonstrar dolo ou
culpa da Administração Pública.
D. entende-se por risco integral, a teoria em que a responsabilidade civil do Estado pode
ser atenuada na hipótese de culpa concorrente.
E. a teoria subjetiva foi adotada no Brasil, na qual a vítima não necessita demonstrar dolo
ou culpa da Administração Pública.
(A) Apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada,
independentemente de decisão judicial.
(D) Somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.