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FACULDADE INTEGRADAS MARIA THEREZA

O IMPACTO DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL DOS


PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

LUANA FARAH ALVES

Niterói – RJ

2021
LUANA FARAH ALVES

O IMPACTO DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL DOS


PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na
Faculdade Integradas Maria Thereza – FAMATH

Niterói – RJ
2021

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO _________________________________________________________4

QUESTÃO NORTEADORA

2. OBJETIVOS ________________________________________________________6
1. GERAL
2. ESPECÍFICOS

3. JUSTIFICATIVA_____________________________________________________6

4. METODOLOGIA ____________________________________________________7

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________________7

6. CRONOGRAMA ___________________________________________________10

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________12

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1. INTRODUÇÃO
Durante o ano de 2020, a educação se deparou com um dos maiores desafios da
contemporaneidade: transformar a sala de aula física em virtual, às pressas. Essa mudança, por
si só, já seria carregada de insegurança, porém, aliada à submersão ao contexto pandêmico, se
potencializou. Como lidar com as frustrações diante de pouca ou quase nenhuma proximidade
humanizada? Como se comunicar de maneira empática, sadia e motivadora quando há milhares
de pessoas adoecendo e perdendo as suas vidas? Como acalmar os jovens quando todos estão,
também, desesperados?

No ambiente escolar, é comum escutar que o ano de 2020 foi desafiador, mas, na
verdade, foi abruptamente transformador. Sendo assim, se faz necessário compreender se essa
transformação foi positiva ou não para o professor, tanto no âmbito profissional quanto no
pessoal. O intuito do presente projeto é trazer uma reflexão com enfoque acerca da saúde
mental, a partir da modificação da sua estrutura laboral, do professor da educação básica durante
e pós-pandemia.

De maneira geral, o campo do trabalho no cenário emergencial pandêmico ganhou


contornos dramáticos. De acordo com o documento "ILO Monitor: COVID-19 and the world
of work”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na sua sétima edição, 8,8% das
horas de trabalho globais foram perdidas no ano de 2020, em comparação ao último trimestre
de 2019, o que equivale a 255 milhões de empregos em tempo integral.

Esse número, divulgado em janeiro de 2021, é aproximadamente quatro vezes superior


ao número perdido durante a crise financeira global de 2009. Consideram-se, nessa quantidade
de horas de trabalho perdidas, as jornadas de trabalho reduzidas para as pessoas que estão
empregadas ou, ainda, por um quadro “sem precedentes” de perda de emprego, que, de acordo
com o documento, atingiu 114 milhões de pessoas. Analisar apenas o desemprego não é um
parâmetro que engloba o real impacto da COVID-19 no mercado de trabalho.

Diante das medidas de lockdown e isolamento social como alternativas coletivas para o
combate à doença e, enquanto a vacina não era descoberta e distribuída à população, o trabalho
de muitas pessoas foi impossibilitado, pois dependiam de atividades relacionadas à circulação
de pessoas. Essa condição exacerbou ainda mais as consequências do capitalismo global,
impactando na desigualdade social, na multiplicação do trabalho precário e na exploração do
trabalhador.

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De acordo com Harvey (2020), esse é um cenário com enormes consequências para o
emprego já que produz vulnerabilidades sociais, das quais o desemprego em massa, em alguns
setores, se evidenciam. Para Castel (2015), a instabilidade do trabalho, a inadequação dos
sistemas de proteção social, as novas configurações do trabalho, o desemprego, a informalidade,
têm conduzido trabalhadores a um lugar marcado pela precariedade, vulnerabilidade e
incerteza.

Diante desse panorama, muitas pessoas precisaram manter seus respectivos empregos.
Para isso, a que tiveram que se submeter? Suspensão de certos direitos do trabalhador, como
pagamento de horas extras trabalhadas, exaustão, “efeitos colaterais” das condições de trabalho,
dentre outras questões. Em particular, os professores tiveram que se adaptar, rapidamente, à
nova configuração escolar. Totalmente virtual e utilizando plataformas, para muitos,
desconhecidas.

Muitos professores não tinham conhecimento desse mundo virtual, pois, no dia-a-dia, o
contato com o aluno se faz na própria sala de aula. Até antes do início da pandemia, o Ministério
da Educação não permitia o ensino remoto para a educação básica. Porém, o fato de muitos
alunos ficarem sem acesso à educação durante o isolamento social, já que as aulas presenciais
estariam suspensas por tempo indeterminado em todo o território nacional (Brasil, 2020a), fez
com que medidas fossem tomadas para minimizar o impacto educacional nesse período.

Sendo assim, divulgou-se um documento oficial afirmando que as instituições de ensino


estariam autorizadas a realizar “atividades letivas que utilizem recursos educacionais digitais,
tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais” (Brasil, 2020a).
Obviamente, as escolas particulares, assim permitidas, buscaram correr contra o tempo para
implementar o mais rápido possível esse novo sistema escolar. Como foi citado anteriormente,
os professores precisaram se adaptar à essa nova realidade para se manterem empregados.

Dessa forma, eles passaram a trabalhar em tempo integral em suas próprias casas,
expostos às condições de trabalho improvisadas, cada qual com a estrutura que conseguiu, e às
jornadas exaustivas. Passaram a fazer as suas tarefas, inesperadamente, através de plataformas
digitais e aparatos tecnológicos sem que fossem treinados e preparados ou tivessem recebido
instrumentos materiais para tal reorganização das atividades. Essa exigência levou a uma
adaptação abrupta e, para muitos professores, dolorosa.

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Além de ter que administrar a nova forma de lidar com as atividades laborais, os
professores precisaram conciliar tais práticas com a demanda doméstica, que incluiu
organização e limpeza da casa, alimentação, dinâmica familiar (com filhos, companheiros,
parentes), dentre outras demandas simultâneas. Obviamente, a jornada de trabalho, que já não
era pequena, se tornou ainda maior e as responsabilidades intensificaram.

De acordo com Pizzinga (2020), esse limite, historicamente não estabelecido, entre a
jornada de trabalho e aquele destinado aos demais âmbitos da vida se mostrou, no contexto
pandêmico, um limiar ainda mais tênue. Olhando sob outro viés, a centralização de todas as
ocupações para dentro das suas próprias casas trouxe consequências ainda não muito exploradas
para a saúde mental dos professores, tendo em vista que eles sustentaram por um bom tempo,
simultaneamente, os compromissos profissionais e pessoais.

Dessa forma, se faz necessário problematizar essas mudanças laborais ocorridas e suas
repercussões relacionadas à saúde do professor, buscando o bem-estar da classe e afirmando os
seus direitos profissionais. Sendo assim, questiona-se: Tendo em vista o contexto da
desvalorização e robotização da educação, como proteger a saúde mental dos professores da
educação básica diante das consequências trazidas com a pandemia?

2. OBJETIVOS

2.1.1 Objetivo geral

Descrever as características do trabalho remoto e suas consequências na situação de saúde


mental do docente, durante a pandemia de Covid-19.

2.2.2 Objetivos específicos

Problematizar mudanças no processo e na organização do trabalho dos profissionais da


educação, discutindo de que maneira o impacto psicológico influencia na rotina do professor,
nas esferas profissional e pessoal.

3. JUSTIFICATIVA

Considerando que o impacto da pandemia é um fato relativamente recente e,


consequentemente, tem sido pauta de discussões em diferentes esferas sociais, econômicas e
políticas, é imprescindível discorrer sobre o seu efeito no âmbito educacional - em particular,
acerca da saúde mental do professor. O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o
conhecimento da área da psicologia, compreendendo a necessidade de um olhar ampliado para
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além do contexto profissional, de maneira a preservar a saúde mental do professor diante do
cenário pandêmico.

4. METODOLOGIA

O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma


pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva, que, segundo Gil (2002), “é desenvolvida com
base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.

A pesquisa tem caráter exploratório, pois o principal objetivo da mesma, segundo Gil
(2002), é “o aprimoramento de ideias ou descoberta de intuições”. Além disso, é descritiva
por se conduzir de maneira a apresentar os dados exatamente da forma em que se encontram.

Ademais, segundo Minayo (2004), a pesquisa qualitativa “trabalha com o universo de


significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes que corresponde a um espaço
mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à
operacionalização de variáveis”. Dessa forma, é um método indutivo para compreender por
que o indivíduo age como age, pensa como pensa ou sente como sente. Respostas em
profundidade são geradas apenas pela abordagem qualitativa.

Para tanto, foi realizada a busca por publicações que contemplassem a temática da
saúde do professor. As bases de referência de dados foram Google Acadêmico
(https://scholar.google.com.br/), Scientific Electronic Library Online – Scielo
(http://scielo.org/php/index.php) e no portal de Periódicos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes (http://periodicos.capes.gov.br/). O
recorte temporal foi de 2008 a 2020.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1. Estresse Ocupacional, Saúde Mental e Trabalho

A prevalência de estresse no mundo é alta e alarmante. Ele afeta diretamente a saúde


mental dos profissionais e, consequentemente, as suas respectivas rotinas. Por conta dessa alta
incidência, muitas organizações internacionais estão promovendo reuniões e discussões em prol
de medidas preventivas com o intuito de modificar positivamente esse cenário. De acordo com
Lipp, Costa & Nunes (2017), o estresse ocupacional se relaciona diretamente com a
produtividade e eficiência dos profissionais.
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Quanto maior o nível de estresse do indivíduo, maior é o prejuízo relacionado ao
pensamento lógico e à habilidade de tomada de decisão em momentos adversos (Lipp, Costa,
& Nunes, 2017). Sendo assim, ele tem efeito não somente na saúde do trabalhador, mas também
no seu desempenho no trabalho (Soares, Gelmini, Brandão, & Silva, 2018). De maneira geral,
o desequilíbrio na saúde do profissional pode trazer prejuízos tanto para o trabalhador quanto
para a organização empregadora.

Em contrapartida, não somente o volume das atividades laborais corroboram para o


estresse. Um fator que impacta significativamente na saúde do profissional é a insatisfação no
trabalho. Segundo Cooper (1985), ela pode ser influenciada pela presença de fatores laborais e
há estressores ocupacionais relacionados com a mesma, gerando o desenvolvimento de
problemas de saúde mental e física. Há, por exemplo, estressores ligados à própria natureza da
tarefa exercida, outros se referem a relacionamentos difíceis no trabalho, falta de plano de
carreira, clima organizacional prejudicado e equilíbrio entre carreira e família (Cooper, 1985).

Em relação ao trabalho, ele pode trazer tanto prazer quanto sofrimento, pode também
inspirar na metamorfose de sofrimento em prazer, pois, além de corroborar para a sobrevivência
material, organiza e estrutura a vida das pessoas e proporciona a elas um significado, uma
identidade (Bridges, 1995). O ato de trabalhar é a maneira do homem se constituir socialmente.
Entretanto, Dejours (1992) considera que o trabalho nem sempre resulta em realização
profissional, podendo, ao contrário, causar desde insatisfação até exaustão.

5.2. Trabalho Docente e Síndrome de Burnout

A atuação docente há uma variedade de afazeres, estímulos, decisões e excessivas


obrigações que, sem que o profissional perceba, caracterizam uma rotina de trabalho exaustiva,
principalmente no que se refere ao esforço mental e produtividade para se efetivar as demandas.
Esse volume de tarefas em conjunto com uma cobrança pessoal pode levar o indivíduo ao
desenvolvimento de um quadro de esgotamento mental com consequências físicas.

A atividade docente é considerada pela Organização Internacional do Trabalho como


uma das profissões cuja incidência de elementos associados ao estresse é cada vez mais evidente
(Batista Et Al., 2010; Prado, 2016; Pfeffer, 2019). Segundo Massa et al. (2016), os docentes
aparecem como profissionais muito vulneráveis à síndrome de burnout. A Síndrome de Burnout
se constitui como o conjunto de sintomas relacionados à exaustão emocional, falta de
realização pessoal no trabalho e despersonalização (Maslach, Schaufeli & Leiter, 2001).

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O termo burnout apareceu a partir das análises do médico alemão Freudenberger em
1974, que assistiu o processo de desgaste de profissionais de uma clínica de reabilitação de
dependentes químicos, até a evidenciação do quadro de exaustão, caracterizado pela presença
de sintomas insalubres tanto físicos quanto psíquicos (Carlotto, 2002). Dessa forma, o contexto
da síndrome perpassa pela multiplicidade que tange à etiologia e à manifestação do estado
máximo de esgotamento mental e físico gerada por questões relacionadas diretamente ao
trabalho.

5.3. Trabalho Docente, Isolamento Social e Organização do Trabalho

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no art. 32, “o
ensino fundamental será presencial, sendo a modalidade de ensino a distância utilizada como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais'' (Brasil, 1996). Porém, com
o cenário pandêmico, o MEC (Brasil, 2020b) reconhece como legal a carga horária de ensino
remoto como alternativa para suprir as necessidades educacionais durante esse período crítico.

A questão é que essa nova configuração implica novos acordos contratuais, tendo em
vista que o processo de trabalho docente nesse âmbito pode oferecer riscos para a saúde dos
professores, uma vez que essa forma laboral não veio complementada de medidas diferenciadas
de regulamentação e de proteção do trabalhador (Souza, 2021). Mesmo considerando a
importância do isolamento social, Souza (2021) destaca que

“sob o prisma do trabalho, essa nova geografia imposta pelo trabalho


remoto enfraquece os coletivos de trabalhadores que, historicamente
se fortaleceram do próprio local de trabalho, como lugar de encontro
e de realização da atividade individual e coletiva”.

Caracterizando, portanto, um desafio novo para a promoção de sociabilidades e de laços


no âmbito do trabalho, pois corrobora para o enfraquecimento da classe trabalhadora e,
consequentemente, para a vulnerabilidade e enfrentamento dos diversos problemas que já
atravessam a mesma (Souza, 2021). Sendo assim, a ausência de um sistema de proteção
aparentemente se aprofundou com a pandemia, gerando consequências ainda inimagináveis aos
trabalhadores.

Em relação às mudanças no processo e na organização do trabalho, com as demandas


oriundas do isolamento social, as atividades educacionais seguiram remotamente. Segundo
Souza (2021)

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“O processo de ensino por plataformas processa-se tanto por aulas
em tempo real (síncronas), diretamente entre professor e aluno,
quanto por aulas gravadas (assíncronas), com a exibição do material
para a turma, disponibilizado por meio de plataformas tecnológicas.
Ademais, deve-se mencionar a modalidade de atendimento
personalizado à distância, com atenção individual aos alunos, uma
espécie de trabalho tutorial”.

A reflexão acerca das “aulas remotas” se faz necessária, considerando que o contexto
virtual é um âmbito pouco explorado pelos docentes do ensino fundamental e educação básica
e, consequentemente, tinham pouco domínio sobre o mesmo. Ainda assim, se viram
inesperadamente obrigados a repensar seus processos de trabalho, substituindo-os por um
ambiente virtual e por plataformas de videoconferência que eram privadas ao ensino superior
(Souza, 2021).

Ademais, os professores assumiram a responsabilidade de transformar o seu espaço


domiciliar em uma sala de aula, sem que houvesse ajuda de custo para a implementação da
mesma. Os gastos provenientes dessa mudança, de acordo com Souza (2021), estão
relacionados

“às condições materiais do trabalho e infraestrutura física, como


computador, câmera, microfone, impressora, internet, luz elétrica,
mobiliário, entre outros, ficaram a cargo dos docentes. Além dessas
despesas, houve a necessidade de manutenção desses equipamentos
e do próprio manuseio de tecnologias e mídias”.

A reestruturação do trabalho docente, no contexto pandêmico, intensificou a


precarização das condições trabalhistas dos professores. Os docentes se viram diante de novas
exigências e mudanças na organização do trabalho, como, por exemplo, sobrecarga de afazeres,
controle remoto das turmas, gestão de novas tecnologias e desenvolvimento de um bom trabalho
mesmo nesse cenário adverso (Souza, 2021).

6. CRONOGRAMA

Tabela 1: Cronograma do Projeto de Pesquisa (2021.2)

Agosto Setembro Outubro Novembro

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DEFINIÇÃO DO TEMA X

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO X

MOTIVAÇÃO X

QUESTÃO NORTEADORA X

OBJETIVOS X

JUSTIFICATIVA X

METODOLOGIA PROPOSTA X

INTRODUÇÃO X

REFERENCIAL TEÓRICO X

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS X

ENTREGA FINAL X

Tabela 2: Cronograma da Produção do Trabalho de Conclusão de Curso (2022)

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

REDAÇÃO X
PRÉ-TEXTUAL

INTRODUÇÃO X

CAP 1 X X

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CAP 2 X X

CAP 3 X X

REVISÃO X

REDAÇÃO X
PÓS- TEXTUAL

ENTREGA X

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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