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FOZ DO IGUAÇU
2022
EDMILSON ALVES DOS SANTOS
NUBIA NADYA ALEXANDRE
FOZ DO IGUAÇU
2022
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RESUMO
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1 Acadêmico do Curso de Graduação Plena em Educação Física – Bacharel – IESFI.
2 Acadêmico do Curso de Graduação Plena em Educação Física – Bacharel – IESFI.
3 (Professor), orientador do Curso de Graduação Plena em Educação Física – Bacharel – IESFI.
ABSTRACT
3
The life expectancy of the world population has been increasing and the rate of
elderly people has increased in recent years. Aging is accompanied by physiological
declines that occur over the years, the body's reaction becomes slower, leading to
the loss of functional physical capacity, social isolation and the emergence of chronic
diseases. Aerobic exercise in this phase provides social interaction, improves
physical health and quality of life for this group. This study seeks to identify the
benefits of physical, emotional and psychological well-being in elderly practitioners of
aerobic exercises, providing better health conditions and quality of life. For this study,
research was carried out in scientific publications in the databases of the Virtual
Health Library (BVS), LILACS, Google Scholar and (Scielo). Ten articles were
chosen, formatted in systematic reviews, descriptive bibliographic studies and cross-
sectional studies. The samples of all publications were composed of men and women
aged 60 years or older and who sought to analyze the effects of aerobic training on
the quality of life of the elderly. The studies showed that the effects of aerobic
exercises support a better quality of life, improving physical health, decreasing fat
percentile, maintenance of motor activity, social relationships and autonomy for daily
activities.
1 INTRODUÇÃO
Os indicadores populacionais apontam para um aumento da população idosa
em países em desenvolvimento. Estima-se que em 2025 o Brasil será o sexto país
do mundo em número de idosos, representando 70% da população mundial. Em
países desenvolvidos este percentual tende a ser maior (MACHADO; QUEIROZ et
al.,2017).
Assim, o declínio das funções orgânicas, associadas à má alimentação e falta
de atividade física, frequente nas populações idosas pelo seu ritmo moderno de vida
e sedentarismo, está entre as causas do aparecimento de doenças crônicas não
transmissíveis, afetando sobremaneira a qualidade de vida (CAMBOIM et al., 2017).
Portanto, é recorrente entre estudos sobre essa população a relação entre o
bem-estar, apontado como fator primordial, e a escolha em ingressar e permanecer
realizando atividade física ao longo desta etapa da vida (COELHO et al., 2017).
Tal qual, outras pesquisas salientam pontos positivos na realização de
atividades físicas por idosos, incluindo-se, entre outros, a diminuição das dores
musculares e ósseas, proporcionando maior liberdade nas tarefas diárias, resultando
em maior independência física motora (CAMBOIM et al., 2017).
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IDENTIFICAÇÃO
3 RESULTADOS
Exercício físico voltado para a qualidade de vida com VILELA JUNIOR, et al. 2022
ênfase em envelhecimento.
VIANA, A. M. O Objetivo foi apontar os Com esse estudo ficou clara a melhora do
ANTONIASSI benefícios dos exercícios idoso que pratica atividade física.
JUNIOR, G. físicos para idosos com o Aprimoramento físico, menos dores, redução
acompanhamento ideal. da depressão e maior autonomia na execução
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SILVA, J. A.C. Identificar na contribuição O estudo aponta que o seu domínio físico,
SOUZA, L. E. A. dos domínios físico, seguido do social, apresentou uma
GANASSOLI, C. psicológico, social e contribuição melhor, ao passo que os
ambiental para a qualidade domínios psicológico e ambiental tiveram
de vida de idosos. uma contribuição quase nula para a
qualidade de vida dos idosos entrevistados.
Não há n amostral
Fonte: dos Autores
4 DISCUSSÃO
A manutenção de hábitos saudáveis no decorrer da vida estão em muito
relacionados à qualidade de vida que o sujeito terá em sua velhice. Desta forma,
Diniz; Freitas (2010), apud Viana; Antoniassi Junior (2017), dizem que a prática da
atividade física é de extrema importância para manutenção da saúde física e mental
de pessoas de todas as faixas etárias, recaindo suas ações na prevenção e controle
de doenças que atingem a população idosa, como doenças articulares, hipertensão
arterial, obesidade e doenças coronarianas. Neste sentido, Ferreira; Meireles;
Ferreira (2018), afirmam que o exercício físico, quando realizados durante as etapas
antecedentes à velhice, induzem à redução de declínios fisiológicos e estão
associados a uma boa qualidade de vida.
No artigo de Lima Filho et al., (2020), aponta-se evidências de que idosos
com diabetes, hipertensão e doenças de dislipidemia que realizaram um protocolo
de exercícios aeróbios, em um período de 6 meses, tiveram uma melhora na
pressão arterial sistólica, glicemia em jejum e diminuição de peso, porém não houve
diminuição da pressão arterial diastólica. Segundo o autor, o resultado do estudo
comprova que o exercício aeróbio é eficaz, porém deve ser associado a uma boa
alimentação, constância nos treinos e outros hábitos de vida saudáveis.
circunscrevem a vida do idoso, como a área física, das relações sociais e autonomia
em atividades diárias, o bem-estar com o seu corpo e saúde. Para Brandão et al.,
(2021), a qualidade de vida é uma avaliação geral de cada pessoa sobre a própria
vida refletindo no bem-estar de cada um, em relação aos seus objetivos,
expectativas e necessidades.
Por analogia, Vilela Junior et al., (2022) diz que o exercício aeróbio pode ser
considerado uma terapia não farmacológica associada para tratamentos de doenças
crônicas, podendo ser prevenidas e controladas, pois conforme Andrade; Mello
(2021), há indicadores da liberação dos hormônios, como a serotonina,
noradrenalina e dopamina, no organismo após a realização do exercício aeróbio,
sendo estas substâncias químicas, conhecidos como hormônios da felicidade que,
quando liberados trazem sensação de bem estar ao praticante. Similarmente, o
estudo de Ferreira; Pires; Teles Netto (2015) apud Viana; Antoniassi Junior (2017),
aponta que estas substancias são responsáveis pela ativação e estimulação das
funções metabólicas e vitais do corpo, trazendo sensação de vitalidade e satisfação.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Bárbara Maria Lopes da Silva et al. Qualidade de vida entre idosos
comunitários. Revista Oficial do Conselho Federal de Enfermagem, [s. l.], 2021.
DOI 10.21675/2357-707X.2021.v12.n3.3743. Disponível em:
http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3743 . Acesso em: 1
maio 2022.
VILELA JUNIOR, Guanis B. et al. Exercício Físico Voltado para a Qualidade de Vida
com Enfase em Envelhecimento. Revista CPAQV – Centro de Pesquisas
Avançadas em Qualidade de Vida, [s. l.], 2022. DOI 10.36692/v14n1-03R.
Disponível em: http://www.cpaqv.org/revista/CPAQV/ojs-2.3.7/index.php?
journal=CPAQV&page=article&op=view&path%5B%5D=878 Acesso em: 1 maio
2022.