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DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
TECNOLOGIA
DE CARNES E DERIVADOS
Fábio Resende
Liana Pinheiro
2011.2
TECNOLOGIA DE CARNES E DERIVADOS
OBJETIVO
TECNOLOGIA DE CARNE E
DERIVADOS
• ETAPAS DO ABATE BOVINO;
• ASPECTOS GERAIS:
Características gerais da carne e derivados
contemplando componente fundamentais
•CONVERVAÇÃO DE CARNE E
DERIVADOS:
• LESGILAÇÃO APLICADA À
INDÚSTRIA DE CARNE
ABATE DE BOVINOS
ABATE DE BOVINOS
• Presença de chuveiros
• Entrada em rampa dotada de porta tipo guilhotina
SACRIFÍCIO • Possibilidade intensa de contaminação.
• Sem sofrimento excessivo (Atordoamento e abate deve ter
menos de 1minuto de diferença)
• Esfolamento
• Serra do peito
• Eviceração
• Serra da carcaça
DEPOIS DO • Pesagem
SACRIFÍCIO • Lavagem
SANGRIA
ESFOLAMENTO
• Retirada do couro aéreo
• Amarração do reto
SERRA DO
PEITO • Identificação da carcaça
EVICERAÇÃO
SERRA DA
CARCAÇA
EVICERAÇÃO -Pneumonia
-Abscessos
SANGRIA
ESFOLAMENTO
Toilete final: Carcaça cortada ao
meio. Retiradas de: Rins, Rabo,
SERRA DO Medula e Excesso de gordura de
PEITO cobertura.
EVICERAÇÃO
SERRA DA
CARCAÇA
SERRA DO
PEITO
Lavagem final da carcaça:
EVICERAÇÃO • Pressão 3 atm
• Água clorada
SERRA DA Eliminar: pedaços de ossos, pêlos e
CARCAÇA coágulos.
Objetivo: Diminuir contaminação
PESAGEM microbiológica da carne fresca.
LAVAGEM
ASPECTOS GERAIS
DEFINIÇÃO
ASPECTOS GERAIS
ASPECTOS GERAIS
ASPECTOS GERAIS
POST-MORTEM DO MÚSCULO
ASPECTOS GERAIS
CARACTÉRÍSTICAS SENSORIAIS DA CARNE
CAPACIDADE
DE RETENÇÃO • CRA, Gotejamento e Valor comercial.
DE ÁGUA
CONVERVAÇÃO DA CARNE
MEDIANTE APLICAÇÃO DE FRIO
TECNOLOGIA DE CARNES E DERIVADOS
VANTAGENS:
- Máximo prolongamento da conservação dos alimentos;
- Mínima modificação das características sensoriais e do valor nutritivo;
- Ampla esfera de uso;
- Custos razoáveis;
- Ausência de ações nocivas à saúde.
OBJETIVOS
CONTROLE OU
INIBIÇÃO OU
INIBIÇÃO DE REDUÇÃO DAS
SUSPENSÃO
ENZIMAS REAÇÕES COM
DO
TISSULARES OXIGÊNIO
CRESCIMENTO
OU AMBIENTAL
M.O.
MICROBINAS
Fonte: LAWRIE (2005)
Profª Liana Pínheiro
CONVERVAÇÃO DA CARNE MEDIANTE
APLICAÇÃO DE FRIO
RESFRIAMENTO E
CONGELAMENTO DE CARNES
Métodos de Congelamento:
-Por contato em fluídos criogênicos ou mediante ar frio;
Armazenamento
Descongelamento
Fonte: ORDÓÑEZ, 2005
Profª Liana Pínheiro
TECNOLOGIA DE CARNES E DERIVADOS
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
CÁRNEOS
TECNOLOGIA DE CARNES E DERIVADOS
EMULSÕES CÁRNEAS
EMULSÕES CÁRNEAS
TAMANHO DA GOTA DE pH
TEMPERATURA GORDURA Entre 5,8 e 6,0 capacidade
• Em temperaturas elevadas: Emulsões excessivamente emulsificante das proteínas
desnaturação de proteínas de
poder emulsificante picadas criam uma área cárneas eleva-se ao
superficial crítica. aumentar a [ ] de sal.
ESTADO E
PRÉ-MISTURA
TRATAMENTO DA VISCOSIDADE DA
CARNE APÓS O ABATE Pré-mistura dos EMULSÃO
ingredientes de cura.
Actina e Miosina são Adição de sal aumenta a
Facilita-se dissolução de
proteínas que aumentam viscosidade até 6%.
proteínas
capacidade emulsificante.
CLORETO DE
SÓDIO
NITRATOS E
AÇÚCAR
NITRITOS
CURA DE
CARNES E
DERIVADOS
ASCORBATO
ISSORBATOS
SÓDICO
FOSFATOS
Nitrato e Nitritos
Funções:
1. Estabilizam a cor
2. Contribuir para desenvolver o aroma característico da carne curada;
3. Inibir o crescimento de algumas bactérias, especialmente Cl. Botulinum
4. Retarda o desenvolvimento da rancificação
PRÉ-SALGAMENTO
CONGELAMENTO
LIOFILIZAÇÃO
PREPARAÇÃO DA
MISTURA
• Picagem uniforme da carne ou
subproduto.
• Uma das etapas de maior risco de
contaminação.
• Temperatura final não de
ultrapassar 15º. Ideal: -2ºC a 2ºC
MOLDAGEM DOS
PRODUTOS CÁRNEOS
• Embutimento: introdução de massa
em tripas.
• Tripas artificiais x tripas naturais
NATURAIS ARTIFICIAIS
Comestível ou não
Comestível
comestível
•Utilização de alho, orégano, salsa, azeite de oliva, vinagre, açúcares e vinho branco.
•Vinagre: Ph
•Ex. espetinhos, imersão em temperos.
•Diminuição da aw.
•Produtos elaborados com carne e gorduras cortadas e picadas incorporando especiarias, aditivos e
condimentos autorizados, submetendo-se a um processo de maturação (secagem) e, opcionalmente,
defumação. Ex. salame, lingüiça, salsichão.
REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia dos alimentos. 2ª. ed, São Paulo. Atheneu,
2000.
ORDÓÑEZ, Juan A. et al. Tecnologia de Alimentos. Porto Alegre: Artemed,
2005. Vol.1/2
SILVA, João Andrade. Tópicos de Tecnologia dos Alimentos. São Paulo:
livraria varela, 2000.
LAWRIE, R. A. Ciência da carne/ Lawrie, R. A.; trad. Jane Maria Rubensam.
6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TERRA, N. N. Apontamentos de tecnologia da carne. São Leopoldo.
Unisinos, 1998.
COZZOLINO, SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes, Manole, São Paulo,
2009.1172