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Olá!

Bem-vindos ao Curso de Inspeção


Post Mortem de Bovinos.

Neste curso vamos abordar os procedimentos


práticos de exame post mortem de bovinos,
adotados pelo Serviço de Inspeção Estadual de
Santa Catarina.
AVISO
A Cidasc, através do DEINP, também
disponibiliza o Curso de Inspeção
Ante Mortem de Bovinos.

Para mais informações, acesse o site ENA


Virtual, acompanhe a divulgação de novas
turmas nas Redes Sociais da Cidasc ou
entre em contato conosco:

treinamentos_deinp@cidasc.sc.gov.br
O Curso de Inspeção Post Mortem
de Bovinos possui três módulos.

Módulo 01
Neste módulo vamos aprender sobre as
técnicas de inspeção nas linhas de abate de
inspeção post mortem.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Antes de abordarmos propriamente os


aspectos da inspeção post mortem,
vamos revisar o fluxograma de abate dos
bovinos.

O fluxograma de abate não será


abordado detalhadamente neste curso,
mas de forma simplificada ele será
abordado nos próximos slides.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
Recepção dos Serragem da
Esfola
Bovinos Carcaça

Inspeção
Oclusão do Reto Toalete
Ante Mortem

Desarticulação e Pesagem/
Banho de Aspersão
Retirada da Cabeça Carimbagem

Lavagem das
Insensibilização Serragem do Peito
Meias Carcaças

Sangria Evisceração Refrigeração


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Os bovinos chegam em veículos apropriados,


Recepção dos
são recepcionados e encaminhados aos
Bovinos
currais.

Os animais são separados por lotes de


acordo com a procedência e permanecem em
repouso, jejum e dieta hídrica.

A condução e a operação de segregação e


identificação dos animais, deve ser realizada
Fonte: Google imagens por funcionários do estabelecimento
devidamente capacitados para a função.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Inspeção É atribuição específica do médico


veterinário e compreende o exame visual
Ante Mortem
e documental dos lotes de bovinos
destinados ao abate. A inspeção ante
mortem é considerada finalizada a partir
da entrada dos animais na sala de abate,
após o banho de aspersão.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual


de procedimentos de inspeção e fiscalização
de bovinos e bubalinos (MAPA).

Fonte: Site Poder360


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos
e bubalinos (MAPA)
Banho de
Aspersão

Antes de chegar à dependência de abate, os animais devem passar por


banho de aspersão com água suficiente ou processo equivalente para
promover a limpeza e a remoção de sujidades.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

É o processo ou procedimento aplicado


Insensibilização intencionalmente ao animal para promover
um estado de inconsciência e insensibilidade,
podendo ou não provocar morte instantânea.

Os animais devem ser avaliados


continuamente quanto à eficácia da
insensibilização, sendo que os animais que
apresentem sinais de sensibilidade devem
ser submetidos a nova insensibilização antes
da operação de sangria.
Fonte: Portaria nº 365/2021.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
INSENSIBILIZAÇÃO

Somente é permitido o abate de animais


com emprego de métodos humanitários,
utilizando-se de prévia insensibilização,
seguida de imediata sangria, à exceção
de animais abatidos sob preceitos
religiosos.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Portaria nº 365/2021.


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
INSENSIBILIZAÇÃO

A Portarianº 365/2021 traz os


métodos de insensibilização
autorizados para bovinos.

São eles:

1) Métodos Mecânicos
a) Pistola de dardo cativo penetrante
b) Pistola de dardo cativo não penetrante
2) Métodos elétricos
a) Insensibilização elétrica com aplicação da corrente apenas na cabeça
b) Insensibilização elétrica com aplicação da corrente na cabeça ao corpo
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
INSENSIBILIZAÇÃO

O método de insensibilização
mais utilizado para bovinos é
o MÉTODO MECÂNICO!

São eles:

1) Métodos Mecânicos
a) Pistola de dardo cativo penetrante
b) Pistola de dardo cativo não penetrante
2) Métodos elétricos
a) Insensibilização elétrica com aplicação da corrente apenas na cabeça
b) Insensibilização elétrica com aplicação da corrente na cabeça ao corpo
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Essa operação consiste no corte dos


Sangria grandes vasos dos animais e deve
provocar um rápido, profuso e o mais
completo possível escoamento do sangue,
impedindo que o animal recupere a
sensibilidade.

A sangria deve ser a mais completa


possível e realizada com o animal
suspenso pelos membros posteriores ou
com o emprego de outro método aprovado
pelo SIE. Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Portaria nº 365/2021.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
SANGRIA

A sangria deve ser realizada logo após a insensibilização,


respeitado o tempo máximo entre os procedimentos, de acordo
com o método de insensibilização empregado, sendo os mais
comuns:

➔ Pistola de dardo cativo penetrante: 60 segundos


➔ Pistola de dardo cativo não penetrante: 30 segundos

Fonte: Portaria nº 365/2021.


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
SANGRIA

Nenhuma manipulação que envolvam


cortes ou mutilações pode ser iniciada
antes que o sangue tenha escoado o
máximo possível, respeitado o período
mínimo de sangria de 3 minutos.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Portaria nº 365/2021.


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
SANGRIA
Os abatedouros frigoríficos, registrados no Serviço de Inspeção
Estadual de Santa Catarina, devem fazer o preenchimento sempre
que houver abate da “Planilha Diária de Registro de Brincos na
Sangria” (Anexo 29 do POP SIE 003) durante a etapa de sangria.
Essa planilha deve ser arquivada no estabelecimento.

Você pode consultar o


POP SIE 003 e o Anexo 29
em nosso site:

https://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
SANGRIA
➔ Identificar o estabelecimento e o
responsável pelo preenchimento;
➔ Número de ordem do abate: a
numeração de ordem de abate
deve ser sequencial, conforme os
animais são abatidos, iniciando
pelo número 001, mantendo a
sequência nas próximas planilhas
do mesmo dia, caso houver mais
do que uma;
➔ Preencher o número do brinco,
sexo do animal e a GTA usada
para trânsito dos bovinos.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
A esfola consiste na retirada da pele por
Esfola separação do panículo subcutâneo através
da utilização de facas, podendo ser
completada por processo mecânico com
equipamentos para tração do couro.

Nessa etapa do abate ocorrem várias


operações: ablação dos chifres e das patas
dianteiras, abertura da barbela até a região
do mento, incisão longitudinal da pele do
peito até o ânus e corte das patas traseiras;
retirada do úbere (fêmeas) ou vergalho
(machos); retirada do couro do traseiro,
dianteiro, lateral da carcaça e da cabeça.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

A etapa de oclusão do reto ocorre durante


Oclusão do Reto os procedimentos de esfola e antes da
evisceração, e tem por objetivo evitar a
contaminação da carcaça com conteúdo
gastrointestinal.

Em bovinos, a oclusão normalmente é


realizada por amarração após realização
de uma completa incisão perianal,
liberando essa extremidade do trato
digestivo de suas conexões naturais.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
Desarticulação Etapa realizada no início da área limpa do
abate. É efetuada a desarticulação da cabeça
e Retirada da e a separação da cabeça do pescoço.
Cabeça Realiza-se a oclusão do esôfago e, em
seguida, ocorre a retirada da cabeça.

A oclusão do esôfago, assim como a do reto,


é realizada para evitar a contaminação da
carcaça com conteúdo gastrointestinal.

Após a retirada da cabeça, o conjunto cabeça


e língua segue para inspeção e ocorre a
serragem do peito e abertura da cavidade
torácica para evisceração.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Etapa que precede a evisceração, requer


Serragem do esterilizador de serra específico, situado
Peito em local de fácil acesso. Como rotina, a
esterilização da serra ocorre no início dos
trabalhos e após a operação em cada
animal.

Fonte: youtube.com/watch?v=mJzpIeFQz8c
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
É uma operação realizada pela abertura da
Evisceração cavidade torácica, abdominal e pélvica,
através de um corte que passa em toda sua
extensão. É realizada após serragem do
esterno e a oclusão do reto e corresponde à
retirada dos órgãos internos da carcaça.

Deve ser feita de forma cuidadosa, de modo


a evitar o rompimento dos órgãos e
contaminação da carcaça.

A evisceração deve ser realizada em local


que permita pronto exame das vísceras, para
que não ocorram contaminações.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
EVISCERAÇÃO

Os programas de autocontrole dos estabelecimentos devem


contemplar procedimentos tais que visem prevenir ocorrências de
evisceração retardada, bem como medidas a serem adotadas
quando de eventuais casos.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
EVISCERAÇÃO

Entende-se por evisceração retardada, nos casos de abate de


bovinos, quando entre os procedimentos desde a sangria até a
evisceração percorrerem um tempo total de 150 minutos.

Porém, considerando as diversas variáveis que influenciam tanto


no processo como nas carcaças, é possível que ocorram
alterações que indiquem restrições em tempo inferior, no qual as
ações devem ser direcionadas principalmente para a preservação
da inocuidade do produto e da saúde pública.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Serragem da
Carcaça

Essa etapa consiste no corte


longitudinalmente da carcaça utilizando
serras elétricas.

As serras devem ser higienizadas a cada


corte em esterilizadores próprios.
Fonte: Jarvis do Brasil Ferramentas
Industriais LTDA.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Procedimento realizado após a serragem das


Toalete carcaças e consiste na retirada através do
uso de facas do excesso de gorduras,
coágulos sanguíneos, contusões e resíduos
de medula espinhal.

É vedada a realização de operações de


toalete antes do término do exame post
mortem.
Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Pesagem/ As meias carcaças julgadas como aptas


ao consumo humano, após as etapas de
Carimbagem
preparação e inspeção post mortem, são
carimbadas e pesadas.

As carcaças devem receber carimbo oficial


no quarto dianteiro, no quarto traseiro, na
ponta de agulha e no lombo, de forma a
demonstrar que foram inspecionadas,
além de identificação que garanta a sua
rastreabilidade.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de
bovinos e bubalinos (MAPA).
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Pesagem/
Carimbagem

Fonte:Cidasc, 2023. Fonte:Cidasc, 2023.


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
CARIMBAGEM

Será dispensada a aplicação do carimbo


nas meias carcaças que serão
desossadas no mesmo estabelecimento.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Lavagem das Todas as meias carcaças são lavadas com


jatos de água, com o objetivo de retirar
Meias Carcaças
esquírolas ósseas, pelos, excesso e manchas
de sangue e coágulos.

Fonte: Chavez et al., 2019. Manual de buenas prácticas de Fonte: Qingdao Jianhua Food Machinery Manufacturing Co. Ltd
manufactura y procedimientos operativos estandarizados de
saneamiento en áreas de procesamiento de carne bovina en
mataderos industriales
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos

Após lavagem, as meias carcaças são


Refrigeração encaminhadas para a refrigeração, com o
objetivo de reduzir a temperatura da
musculatura da carcaça garantindo melhor
conservação.

De acordo com a Portaria n° 304 de 22 de abril de 1996, os


estabelecimentos de abate de bovinos somente poderão
entregar carnes e miúdos para comercialização com
temperatura de até 7°C.
Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
REFRIGERAÇÃO

As carcaças ou as partes das carcaças, quando submetidas a


processo de resfriamento pelo ar, devem ser penduradas em
câmaras frigoríficas e dispostas com suficiente espaço entre
cada peça e entre elas e as paredes, as colunas e os pisos.
Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.

Fonte: Rural Pecuária


Fluxograma Operacional de Abate de Bovinos
REFRIGERAÇÃO

Todas as carcaças, as partes das


carcaças, os órgãos e as vísceras devem
ser previamente resfriados ou
congelados, dependendo da
especificação do produto, antes de
serem armazenados em câmaras
frigoríficas nas quais já se encontrem
outras matérias-primas.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Inspeção Post Mortem de Bovinos

Agora que revisamos


o fluxograma de abate de bovinos,
falaremos dos procedimentos do
exame post mortem de bovinos
executados pelo Serviço de Inspeção
Estadual de Santa Catarina.
Inspeção Post Mortem de Bovinos

A inspeção post mortem consiste no exame da carcaça, das


partes da carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos
linfonodos, realizado por visualização, palpação, olfação e
incisão, quando necessário.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Inspeção Post Mortem de Bovinos

Todos os órgãos e as partes das carcaças devem ser


examinados na dependência de abate, imediatamente depois
de removidos das carcaças, assegurada sempre a
correspondência entre eles.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Inspeção Post Mortem de Bovinos

A inspeção post mortem é de suma


importância, uma vez que, muitas das
lesões e doenças que comumente
acometem os bovinos não são passíveis
de diagnóstico no exame ante mortem.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
CORRESPONDÊNCIA CARCAÇA E VÍSCERAS

Deve ser mantida a correspondência entre as carcaças, as


partes das carcaças e suas respectivas vísceras até o término do
exame post mortem pelo SIE.

➔ É de responsabilidade do estabelecimento a
manutenção da correlação entre a carcaça e as
vísceras e o sincronismo entre elas nas linhas de
inspeção.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Inspeção Post Mortem de Bovinos

Sempre que julgar necessário ou quando


forem identificadas deficiências no curso
do abate, o SIE determinará a interrupção
do abate ou a redução de sua velocidade.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022.


Inspeção Post Mortem de Bovinos

O abatedouro frigorífico deve:

➔ Dispor de instalações e instrumentos necessários à


realização das atividades de inspeção post mortem;
➔ Garantir a correlação das carcaças e suas vísceras e cabeça
durante o abate;
➔ Realizar o preparo de carcaças, vísceras e cabeça durante o
abate para o exame nas linhas de inspeção;
➔ Manter a velocidade de abate adequada à estrutura local e
assegurar a sincronia entre meias carcaças, cabeça e
vísceras.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
O abatedouro frigorífico deve:

➔ Apresentar programas de autocontrole com o objetivo de


garantir:
a) A correlação e a sincronia de carcaças e suas partes, com o
respectivo monitoramento;
b) O controle da contaminação cruzada, considerando todas as
superfícies, equipamentos e utensílios que entrem em contato
direto ou indireto com as carcaças, miúdos, subprodutos e outros
produtos obtidos na sala de abate e salas anexas;
c) O controle sanitário das operações de abate e processamento;
d) O controle da segregação, identificação, remoção e inutilização do
Material especificado de risco (MER).
Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual de procedimentos de inspeção e
fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos

O abatedouro frigorífico deve:

➔ Apresentar apoio administrativo e de pessoal para auxiliar


na execução dos trabalhos de inspeção post mortem, em
quantidade e número suficientes para execução de todas as
atividades.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
MÉDICO VETERINÁRIO DO SIE

A inspeção post mortem é atribuição do Médico Veterinário


competente do SIE.

➔ Nos procedimentos de inspeção post mortem, o Médico


Veterinário poderá ser assistido por auxiliares de inspeção
devidamente capacitados.

➔ A equipe de inspeção deve ser suficiente para a execução


das atividades.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
Agora,
vamos ver onde são realizados os
procedimentos de inspeção post
mortem no abate de bovinos!

A inspeção post mortem é executada em


locais estratégicos localizados na sala de
abate, chamados de LINHAS DE INSPEÇÃO
POST MORTEM, e no DEPARTAMENTO DE
INSPEÇÃO FINAL (DIF).

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO

Nas linhas de inspeção, todas as vísceras, carcaças e partes


das carcaças são examinadas e, na dependência dos achados
ou não de lesões, essas peças podem ser liberadas,
condenadas na própria linha ou desviadas para o DIF.
➔ As peças liberadas seguirão o fluxo normal de abate.
➔ As peças condenadas não poderão ser destinadas ao consumo
humano.
➔ As carcaças e os órgãos que forem desviados para o DIF, serão
reinspecionados e receberão, em seguida, a devida destinação em
função da causa e dos requisitos legais em vigor.

Fonte: Decreto Estadual 2.197/2022; Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Inspeção nas Linhas

O abatedouro frigorífico deve proceder à fase preparatória para a


inspeção post mortem, a qual consiste em um conjunto de
operações que são executadas durante o abate a fim de
viabilizar a inspeção das carcaças e dos órgãos pela equipe de
inspeção.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Inspeção nas Linhas

Procedimentos de
Fase Preparatória
Inspeção

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Inspeção nas Linhas

Fase Preparatória

Consiste em um conjunto de operações que são executadas


durante o abate a fim de viabilizar a inspeção das carcaças e
dos órgãos pela equipe de inspeção.
O abatedouro frigorífico deve proceder à fase preparatória,
podendo ser realizada pelo auxiliar de inspeção, desde que
não haja prejuízo à execução da técnica de inspeção.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Inspeção nas Linhas

Fase Preparatória

As carcaças e seus órgãos devem ser apresentados íntegros


para a equipe de inspeção, evitando-se a presença de cortes ou
outras desfigurações que possam comprometer a eficiência da
inspeção.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Inspeção nas Linhas

Procedimentos de
Inspeção

Consiste na visualização, palpação, olfação e incisão,


quando necessário, da carcaça, das partes da carcaça,
das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos linfonodos.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO

As linhas de inspeção devem ser distribuídas na sala de abate,


em locais que possibilitem as etapas preparatórias e de forma
que se previna a contaminação cruzada.

São 10 as Linhas de Inspeção distribuídas


ao longo do abate de bovinos!

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado

F Inspeção dos pulmões e coração


G Inspeção dos rins
H Parte caudal da carcaça
I Parte cranial da carcaça
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1

Fonte: Vet Profissional

➔ Linha obrigatória durante o abate de fêmeas.


➔ É realizada logo no início do abate para evitar contaminação
da carcaça por leite ou conteúdo purulento em caso de
mamites.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1

A inspeção das glândulas mamárias deve ser realizada na


seguinte sequência:

a. Inspecionar visualmente a glândula;


b. Efetuar a palpação da glândula;
c. Incisar os linfonodos mamários;
d. Incisar o parênquima da glândula.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1

Retirada da Glândula Mamária


Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e
bubalinos (MAPA).
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e


Linha A1

fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Fonte: Cidasc, 2023.

Visualização e palpação
da Glândula Mamária
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1 Linfonodo
Mamário

Na foto ao lado, temos a etapa de


incisão do linfonodo mamário,

No próximo slide, assista um vídeo


demonstrando tal incisão.

Fonte:AFFA Annita Morais Girardi, SIF 584.


Vídeo 01 - Inspeção linha A1
Glândula Mamária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A1

➔ Quando forem detectadas alterações na glândula mamária


que impliquem no desvio ao DIF, a peça acometida deve ser
identificada, juntamente com os demais órgãos, cabeça e
carcaça correspondentes.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO

Inspeção de Linfonodos

Uma das principais estratégias


utilizadas na inspeção post
mortem é o exame do Sistema
Linfático, a partir da incisão
dos linfonodos.
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO

Inspeção de Linfonodos

Essa inspeção é de suma importância.


Os linfonodos possuem a característica
de resistir por várias horas às alterações
post mortem e indicam eventuais
alterações nas regiões anatômicas
através do seu estado de inflamação,
servindo como guia para o inspetor.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO

Inspeção de Linfonodos

Para a INCISÃO DE LINFONODOS o


sentido correto a ser utilizado é o
sentido longitudinal.

Fonte:Cidasc, 2023.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios


Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

➔ A inspeção é feita observando todo o conjunto de patas e


lábios quanto a possíveis afecções e lesões vesiculares.

Fonte:AFFA Annita Morais Girardi, SIF 584.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e


fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Fonte: Cidasc
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

A inspeção das patas deve ser realizada na seguinte


sequência:

a. Lavar as patas sob o chuveiro ou procedimento alternativo


com o objetivo de remover os resíduos de sangue e outras
sujidades;
b. Inspecionar, nas patas, os espaços periungueais e
interdigitais buscando lesões vesiculares ou ulcerativas.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

Lavagem das
patas

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

Inspeção do espaço interdigital Inspeção da região periungueal


Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A
A inspeção dos lábios deve ser realizada na seguinte
sequência:

a. Lavar os lábios sob o chuveiro ou procedimento alternativo


com o objetivo de remover os resíduos de sangue e outras
sujidades;
b. Inspecionar as mucosas labiais, o plano nasolabial
(“espelho nasal”) e a entrada das narinas buscando lesões
vesiculares ou ulcerativas.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

Fonte:sibintec.paginas.ufsc.br/files/2016/12/ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-
Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
Patas e Lábios

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha A

➔ Quando forem detectadas alterações nas patas ou nos


lábios, com reflexo na carcaça, as peças acometidas devem
ser identificadas para desvio, juntamente com os demais
órgãos, cabeça e carcaça correspondentes.

➔ Em caso de condenação da carcaça no DIF, as patas e


lábios comestíveis devem receber o mesmo destino da
carcaça.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua


Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizada na seguinte sequência:
a. Inspecionar visualmente todas as superfícies do órgão, cavidade
bucal, orifícios e seios frontais.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Fonte: Cidasc, 2023.
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:

b. Incisar sagitalmente os músculos masseteres, de forma


extensa e profunda, praticando uma incisão dupla, a fim de expor
tanto os masseteres externos quanto os internos.

No próximo slide, assista um vídeo


demonstrando tal procedimento.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Vídeo 02 - Inspeção linha B -
Músculo Masseter
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:

Músculos Masseteres
Fonte: Cidasc, 2023.
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:

c. Incisar sagitalmente os músculos pterigóides de forma extensa e


profunda.

No próximo slide, assista um vídeo


demonstrando tal procedimento.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Vídeo 03 - Inspeção linha B -
Músculo Pterigóide
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:

Músculos Pterigóides
Fonte: Cidasc, 2023.
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:
d. Incisar, no sentido longitudinal, os linfonodos parotídeos e
retrofaríngeos. Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Parotídeos

Retrofaríngeos

Atloidianos
Sublinguais
Fonte: Slide Share - linhas-de-
inspeo-de-bovinospdf
Cabeça-Língua
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B
A inspeção da cabeça deve ser realizado na seguinte sequência:
Fonte: Cidasc, 2023.

Linfonodo Parotídeo Linfonodo Retrofaríngeo


Cabeça-Língua

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B

A inspeção da língua deve ser realizada na seguinte


sequência:

a. Inspecionar visualmente o órgão, as massas musculares e


os tecidos adjacentes;
b. Fazer a palpação do órgão;
c. Incisar longitudinalmente os linfonodos sublinguais e
atloidianos, quando presentes.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Cabeça-Língua

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B

Fonte: AFFA Carlos Alberto


Fonte: Cidasc, 2023.
Ramos Nogueira
Cabeça-Língua

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B

Parotídeos

Retrofaríngeos

Atloidianos
Sublinguais

Fonte: Slide Share - linhas-de-


inspeo-de-bovinospdf
Cabeça-Língua

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha B

➔ No caso de detecção de alterações que determinem a


remessa da cabeça e/ou da língua para o DIF, a peça
acometida e o local da lesão devem ser identificados para
desvio, juntamente com os demais órgãos e carcaça
correspondentes.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Cronologia Dentária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C

Fonte: Cidasc,2023.

➔ Esta linha tem por finalidade classificar os animais abatidos


quanto à idade estimada.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Cronologia Dentária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C
A avaliação visual da dentição é uma prática comum para se
determinar a idade aproximada dos bovinos. Esses animais
possuem na região da mandíbula 8 dentes incisivos (2 pinças, 2
primeiros médios, 2 segundos médios e 2 cantos ou extremos), não
existem caninos nem incisivos superiores.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de


bovinos e bubalinos (MAPA)
Cronologia Dentária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C

Primeiros
Cantos ou Médios Cantos ou
Terceiros Terceiros
Médios Pinças Médios

Segundos
Médios

Fonte: Adaptado Site Lance Rural.


Cronologia Dentária
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C
No momento do abate é realizada a inspeção visual da boca dos
animais para verificar sua dentição e determinar a idade:

➔ Dente de leite (DL) - Primeira dentição, sem queda das pinças;


➔ 2 dentes (2d) - Dois dentes definitivos (pinças), sem queda dos
primeiros médios;
➔ 4 dentes (4d) - Quatro dentes definitivos, pinças e primeiros
médios (sem a queda dos segundos médios);
➔ 6 dentes (6d) - Seis dentes definitivos, pinças, primeiros médios,
segundos médios (sem queda dos cantos);
➔ 8 dentes ou boca cheia (todos dentes incisivos permanentes).
Cronologia Dentária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C

No momento do abate é realizada a inspeção visual da boca dos


animais para verificar sua dentição e determinar a idade:
Cronologia Dentária

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha C

➔ A execução dessa linha é obrigatória nos estabelecimentos


credenciados no Programa Novilho Precoce e também para
os estabelecimentos que, em função de hábitos regionais,
façam aproveitamento de produtos comestíveis como:
encéfalo, olhos e medula espinhal de animais com idade
inferior a 30 meses.
➔ Nesses casos, a linha deve ser realizada de forma separada
e proceder com a marcação da informação da dentição nas
carcaças com uso de carimbos identificadores.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO Fonte: Manual de procedimentos de inspeção

Linha D
e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

INTESTINO

➔ Visualização e palpação.

➔ Incisões nos linfonodos da


cadeia mesentérica:
Incisar longitudinalmente, no
mínimo dez linfonodos, de
forma abrangente da cadeia
mesentérica.
Fonte: Cidasc,2019.
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
Linha D e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

INTESTINO No próximo slide,


assista um vídeo
demonstrando tal
procedimento.

Linfonodo
mesentérico

Fonte: Cidasc, 2019.


Vídeo 04 - Inspeção linha D -
Linfonodos Mesentéricos
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
Linha D e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

ESTÔMAGO

➔ Visualização

➔ Palpação.

➔ Se necessário, incisão do
linfonodo gástrico.
Fonte: AFFA Annita Morais Girardi, SIF 584.
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D

➔ A manipulação dos intestinos e estômagos deverá ser


realizada de forma a evitar a contaminação de outros órgãos
ou partes da carcaça.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos
e bubalinos (MAPA).
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

ESÔFAGO

➔ Visualização e palpação da
parte muscular (interna e
externa) do esôfago.

Fonte: Cidasc, 2019.


TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

BAÇO

➔ Visualização.

➔ Incisão.

➔ Palpação.

Fonte: AFFA Annita Morais Girardi,


SIF 584.
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

PÂNCREAS

➔ Visualização.

➔ Palpação.

➔ Incisão, se necessário.
➔ Se necessário, incisão do
Fonte: Blog Veterinando UFPA, 2016.
linfonodo pancreático.
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D Fonte: Manual de procedimentos de inspeção
e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma:

VESÍCULA URINÁRIA E ÚTERO

➔ Visualização.

➔ Palpação.

➔ Incisão, se necessário.
Fonte: AFFA Annita Morais Girardi,
SIF 584.
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D

No próximo slide, assista um vídeo


com os procedimentos de inspeção
post mortem na linha D.
Vídeo 05 - Inspeção linha D
TGI-Baço-Pâncreas-V. urinária-Esôfago-Útero

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha D

➔ Nos casos de detecção de alterações que determinem a


remessa desses órgãos para o DIF, após identificação do
local da lesão, a peça acometida deverá ser desviada
juntamente aos demais órgãos, carcaça e conjunto cabeça e
língua correspondentes.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado
Fígado

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha E

A inspeção do fígado deve ser realizada na seguinte


sequência:

a. Inspecionar visualmente toda a superfície do órgão;


b. Fazer a palpação do órgão;
c. Incisar longitudinalmente os linfonodos hepáticos;
d. Incisar longitudinalmente os dutos biliares;
e. Realizar incisões no parênquima do órgão, se necessário.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fígado

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha E

Palpação

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fígado

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha E

Incisão

Fonte: Cidasc, 2019.

Fonte: Cidasc, 2019.


Fígado

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha E

No próximo slide, assista um vídeo


com os procedimentos de inspeção
post mortem na linha E.
Vídeo 06 - Inspeção linha E
Fígado

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha E

➔ Vesícula Biliar

A vesícula biliar poderá ser apresentada anexa ao fígado ou


destacada do órgão, desde que seja preservada sua
correlação com o fígado.

A inspeção da vesícula biliar consiste na visualização e


palpação, realizando incisões se necessário.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado

F Inspeção dos pulmões e coração


Pulmão-Coração
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F

A inspeção do coração deve ser realizada na seguinte sequência:

a. Inspecionar o coração através da visualização e palpação;


b. Realizar a incisão do saco pericárdico, expondo a maior porção
muscular possível para nova visualização do órgão;
c. Separar o coração dos pulmões, seccionando os grandes vasos
da base.
No próximo slide,
assista um vídeo
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e
fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA). demonstrando tal
procedimento.
Vídeo 07 - Inspeção linha F -
remoção do coração do saco
pericárdico
Pulmão-Coração
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F

A inspeção do coração deve ser realizada na seguinte sequência:

d. Após, fazer a abertura dos ventrículos direito e esquerdo com


uma incisão partindo da base até atingir o ápice do coração, de
modo a expor as câmaras cardíacas;
e. “Desfolhar” (cortar em fatias, sem a sua separação completa)
com a faca o músculo cardíaco a partir da base do coração até o
seu ápice.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos


(MAPA).
Pulmão-Coração

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F

Visualização e Palpação Incisão do Saco Pericárdico

Fonte: Cidasc, 2019. Fonte: Cidasc, 2019.


Pulmão-Coração

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F

Visualização e Palpação Coração “Desfolhado”

Fonte: Cidasc, 2019.

No próximo slide, assista um vídeo Fonte: Cidasc, 2019.

demonstrando um modo de
“desfolhar” do coração.
Vídeo 08 - Inspeção linha F -
Desfolhar o coração
Pulmão-Coração
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F

A inspeção do pulmão, traqueia e glote deve ser realizada na


seguinte sequência:
a. Inspecionar visualmente a superfície dos pulmões, da traquéia
e glote;
b. Fazer a palpação dos pulmões;
c. Incisar longitudinalmente os linfonodos apical direito,
traqueobrônquicos, esofagiano e mediastinais;
d. Incisar a traqueia até a bifurcação dos brônquios, expor a luz
bronquial e o parênquima pulmonar.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Pulmão-Coração

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F
Visualização e Palpação

Fonte: Cidasc, 2019.


Pulmão-Coração

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha F
Incisão dos linfonodos

No próximo slide, assista um


vídeo demonstrando a
inspeção do pulmão.

Fonte: Slide Share - linhas-de-


inspeo-de-bovinospdf
Vídeo 09 - Inspeção linha F -
Linfonodos do pulmão
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado

F Inspeção dos pulmões e coração


G Inspeção dos rins
Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G

A inspeção dos rins deve ser realizado na seguinte sequência:

a. Inspecionar visualmente o órgão, analisando a sua


coloração, aspecto, volume e consistência;
b. Fazer a palpação do órgão
c. Incisar o parênquima renal, se necessário, verificando o
estado das camadas cortical e medular.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G

➔ A inspeção dos rins pode ser realizada, seja aderido à


carcaça ou na mesa de inspeção, desde que assegurada a
correspondência com a carcaça e de modo a prevenir a
contaminação cruzada.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G
Inspeção do Rim na Carcaça

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G
Inspeção do Rim na Carcaça

Fonte: Cidasc, 2019.


Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G

Fonte: Cidasc, 2023. Fonte: Cidasc, 2023.

Inspeção do Rim na Mesa


Rins

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha G

➔ A alteração que possa ter implicação sobre a carcaça e


outros órgãos deverá ser identificada e o rim, juntamente
com os demais órgãos, carcaça e conjunto cabeça e língua
correspondentes, devem ser desviados para o DIF.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado

F Inspeção dos pulmões e coração


G Inspeção dos rins
H Parte caudal da carcaça
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
A inspeção da parte caudal das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:

a. Inspecionar visualmente a meia


carcaça, girando-a para avaliação
completa, observando a sua
aparência, cobertura muscular,
aspecto, cor e odor.

Fonte: Cidasc, 2023.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
A inspeção da parte caudal das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:

b. Verificar se há anormalidades nas articulações, cavidade


pélvica, peritônio, superfícies ósseas e musculares expostas;

c. Verificar se existem contaminações ou afecções circunscritas


ou generalizadas.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
A inspeção da parte caudal das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:

d. Incisar com a faca os linfonodos inguinais (ou retromamário na


fêmea), pré-crural, ilíaco e isquiático;

e. Evitar removê-los, ou mesmo deslocá-los, em virtude de


futuras reinspeções que possam vir a ser feitas.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte caudal da carcaça
Inspeção Post Mortem de Bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
Fonte: Site Slide Share - LINHAS DE INSPEÇÃO DE BOVINOS
Dra. Cássia Aldrin de Mello
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H Linfonodo
inguinal/
retromamário
Linfonodo
Pré-crural

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
Linfonodo
ilíaco

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H
Linfonodo
Isquiático

No próximo slide,
assista um vídeo
demonstrando a
localização dos
linfonodos dessa linha.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Vídeo 10 - Inspeção linha H -
Linfonodos carcaça (caudal)
Parte caudal da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha H

➔ Achados que possam ter implicação sobre a carcaça e


outros órgãos devem ser identificados e a carcaça,
juntamente com os demais órgãos e conjunto cabeça e
língua correspondentes, devem ser desviados para o DIF.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
A1 Inspeção da Glândula Mamária (úbere)

A Inspeção das patas e lábios

B Inspeção do conjunto cabeça-língua

C Cronologia dentária
Inspeção do trato gastrointestinal, baço,
D
pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero
E Inspeção do fígado

F Inspeção dos pulmões e coração


G Inspeção dos rins
H Parte caudal da carcaça
I Parte cranial da carcaça
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
A inspeção da parte cranial das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:

a. Inspecionar visualmente a meia


carcaça, girando-a para avaliação
completa, observando a sua
aparência, cobertura muscular,
aspecto, cor e odor.

Fonte: Cidasc, 2023. Fonte: Cidasc, 2023.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).


Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
A inspeção da parte cranial das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:
b. Verificar se há anormalidades nas articulações, superfícies
ósseas e musculares expostas;
c. Verificar se existem contaminações ou afecções circunscritas
ou generalizadas;
d. Verificar a existência de aderências entre as pleuras visceral e
parietal em consequência de afecções pulmonares.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
A inspeção da parte cranial das meias-carcaças deve ser
realizada da seguinte forma:

e. Incisar com a faca os linfonodos pré-peitorais e pré-


escapulares;
f. Evitar removê-los, ou mesmo deslocá-los, em virtude de futuras
reinspeções que possam vir a ser feitas;
g. Inspecionar o ligamento cervical.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I

No próximo slide,
assista um vídeo
demonstrando a
localização dos
linfonodos dessa linha.

Fonte: Site Slide Share - LINHAS DE INSPEÇÃO DE BOVINOS


Dra. Cássia Aldrin de Mello
Vídeo 11 - Inspeção linha I -
Linfonodo Pré-escapular
Vídeo 12 - Inspeção linha I -
Linfonodo Pré-peitoral
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
Linfonodo
Fonte: AFFA Annita Morais Girardi,
SIF 584.
Pré-peitoral

Linfonodo Fonte: AFFA Annita Morais Girardi, SIF


584.
Pré-escapular
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
Diafragma
➔ Quando o diafragma for apresentado separado da carcaça, deve
ser retirada a membrana que o recobre, e realizar a visualização
da sua musculatura de ambas as faces. Nesse caso, deve ser
assegurada a correlação com a carcaça e ser apresentado livre
da membrana que o recobre;
➔ Quando o diafragma for apresentado aderido a carcaça, após a
retirada da membrana que o recobre, a musculatura do
diafragma deve receber incisões longitudinais de forma que haja
a exposição de toda a musculatura.
Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e bubalinos (MAPA).
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
Inspeção do Diafragma na Carcaça

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I
Inspeção do Diafragma na Mesa

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Parte cranial da carcaça

Inspeção Post Mortem de Bovinos


LINHAS DE INSPEÇÃO
Linha I

➔ Achados que possam ter implicação sobre a carcaça e


outros órgãos devem ser identificados e a carcaça,
juntamente com os demais órgãos e conjunto cabeça e
língua correspondentes, devem ser desviados para o DIF.

Fonte: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de bovinos e


bubalinos (MAPA).
Chegamos ao fim do módulo 01!
Neste módulo, aprendemos sobre os
procedimentos e registros na linha de inspeção
post mortem dos abatedouros frigoríficos
registrados no SIE!

Havendo dúvidas,
entrem em contato conosco.
AUTORES

Mallu Jagnow Sereno


Médica Veterinária Oficial
Serviço de Inspeção Estadual
Departamento Regional de São Miguel do Oeste

Alexandre Cipriani Schwengber


Médico Veterinário Oficial
Coordenador Regional do Serviço de Inspeção Estadual
Departamento Regional de São Miguel do Oeste

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