DISFUNÇÃO DENTÁRIA

DISFUNÇÃO DENTÁRIA

 Presença de distúrbios oclusais e de outros fatores de origem

psicológica e sistêmica que induzem o desenvolvimento de
parafunções, que podem provocar perda não cariosa das
estruturas dentária
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 PARAFUNÇÕES
- As parafunções podem ser definidas como
transtornos involuntários e/ou inconscientes de
movimentos.

✓ Bruxismo
✓ Apertamento
✓ Onicofagia
✓ Sucção labial
✓ Interposição lingual
✓ ETC
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento

- Bruxismo é todo contato de dentes antagônicos com

pressão e/ou deslizamento fora dos movimentos fisiológicos de
mastigação e deglutição.

- Bruxismo cêntrico (Apertamento dentário)

- Bruxismo excêntrico (Ranger dos dentes)
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento

- Etiologia: Os fatores etiológicos podem ser divididos em intra e

extrabucais.
- Intrabucais: Qualquer prematuridade ou interferência oclusal
poderá ser responsável pelo início do bruxismo.
- Extrabucais: Classificam em psicológicos, sistêmicos e uso de
drogas.
- O que realmente ocorre é a combinação de fatores intrabucais
e extrabucais.
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento

-Os bruxismos pode se manifestar de várias formas:

o Dentes;
o Periodonto;
o Músculos;
o Articulações.
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento
- Manifestações dentárias: atrição, erosão, abfração,
hipersensibilidade pulpar, pulpites, fraturas, perda de
substância dentária.

- Manifestações periodontais: Mobilidade, destruição

óssea, periodontia transitória.
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento
- Manifestações musculares: Hipertonicidade
muscular, miosites, mialgias, hipertrofias, limitação
funciona.

- Manifestações articulares: Contribui em 50%,

dor, restrição de movimentos, ruídos articulares.
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 PARAFUNÇÕES
✓ Bruxismo e Apertamento
- Tratamento: O tratamento deve ser de forma
multiprofissional e abranger vários aspectos, como a terapia
odontológica direta (ajuste oclusal, odontologia
restauradora), e a indireta (placas oclusais, fisioterapia,
terapias médica, farmacológica e psicológica e o auto
recondicionamento).
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Lesões Não Cariosas

Erosão Desgaste cônico e químico causado

por ácidos de origem não bacteriana. Abfração Flexão da coroa durante a função
occlusal.

Desgaste mecânico da estrutura dental

Atrição Contato entre os dentes sem nada
interposto entre eles. Abrasão pelo contato repetitivo com corpos
estranhos.
Lesões Não Cariosas: EROSÃO
A erosão é um tipo de lesão não
cariosa que se caracteriza como um
desgaste crônico e químico provocado
por ácidos de origem não bacteriana,
os quais para ter capacidade erosiva,
devem ter pH inferior à 5,5.

Desgaste superficial no esmalte deixando o

dente com uma superfície rasa e lisa, com
contorno arredondado ou em forma de pires,
sem manchas ou biofilme
Lesões Não Cariosas: EROSÃO
Alimentação
Frutas e sucos cítricos, refrigerantes, vinhos,
vinagres, isotônicos.
Meio Ambiente
Permanência em locais ácidos ou contato no
ambiente de trabalho.
Origem Extrínseca
Comum em faces vestibulares de incisivos.
Origem Intrínseca
Comum em faces palatinas de incisivos e occlusal
de posteriores.
Ácido Ácido clorídrico do estômago
Vômito, regugitação ou refluxo causados por distúrbios
alimentares; gravidez, alcoolismo, disfunção gástrica,
úlcera peptica ou duodenal, gastrite e hipertireoidismo
A perda de estrutura dentária inicia-se
após um a dois anos de ataque
regular várias vezes por semana
Lesões Não Cariosas: EROSÃO

Alimentação
Origem Intrínseca
Redução da ingestão. Ingestão rápida e restrita à Comum em faces palatinas de incisivos e occlusal
refeição principal seguida de neutralização. de posteriores.

Meio Ambiente
Controle da exposição Tratament Ácido clorídrico do estômago
o
Tratamento médico

Origem Extrínseca
Comum em faces vestibulares de incisivos.
Lesões Não Cariosas: ABRASÃO
A abrasão é um tipo de lesão não
cariosa que se caracteriza pelo
desgaste mecânico da estrutura dental
que ocorre por contato repetitivo de
um corpo estranho com a superfície
dental, atingindo a face vestibular de
vários dentes.
Nunca será
Lesões rasas com superfícies lisas e polidas subgengival
ou arranhadas, duras, com contornos
regulares e margens bem definidas, sem
biofilme e sem alteração de cor.
Lesões Não Cariosas: ABRASÃO
Avaliação da escova e escovação
R$ 4,70R$ 4,70
Lesões Cervicais Não Cariosas: ABRASÃO
Lesões Não Cariosas: ATRIÇÃO
A atrição, cada vez mais comum nos
dias atuais, é uma lesão não cariosa
causada pelo contato dos dentes sem
nada os interpondo. Esse contato
ocorre durante a deglutição,
mastigação e fonação, além do tempo
de permanência do dente na cavidade
oral. Essa lesão é fisiológica e
relacionada à idade

Desgastes uniformas resultando em facetas

planas e coincidentes nos dentes
antagonistas.
Lesões Não Cariosas: ATRIÇÃO

Caso hajam componentes ácidos

presentes (associação com erosão),
haverá formação de cavidades na
região de dentina exposta.

Lesões oclusais Côncavas

Lesões Não Cariosas: ATRIÇÃO
Desgaste Patológico
ATRIÇÃO
X
BRUXISMO/APERTAMENTO

Lesões irregulares, perda de

dimensão vertical de oclusão, perda
de guias anteriores e laterais de
oclusão e prejuízo estético.
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
A Abfração é um tipo de lesão não
cariosa em que observa-se perda de
estrutura dental corrente da flexão da
coroa durante a função oclusal.
Geralmente associada à esforços
excessivos causados por interferência
oclusal, problema ortodôntico,
ausência dentária e parafunção.

Desgastes em forma de cunha ou “V”,

com contornos bem definidos e
bordas afiadas. Podem ser isoladas e
subgengivais
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
Tratamento
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
Tratamento
Lesões Não Cariosas: ABFRAÇÃO
Tratamento

PLACAS MIORRELAXANTES
ASSOCIAÇÃO
DAS LESÕES
Hipersensibilidade
Dentinária e LCNC
Hipersensibilidade Dentinária
tem sido relatada como uma
queixa comum entre os
adultos, apresentando-se na
odontologia como um dos
problemas crônicos mais
dolorosos
 A hipersensibilidade
Dentinária Cervical deve ser
definida como uma dor
aguda, curta e passageira
resultante da dentina
exposta (sem recobrimento
de esmalte)

Estímulos
térmicos,
evaporativos,
táteis, osmóticos
ou químicos.
 Estímulos
Térmicos Evaporativo Tátil Osmótico e Químico

Alterações Jato de ar ou um Escovação ou Alimentos doces

térmicas, simples vento uso de sontas e bebidas
principalmente ácidas
frio.
 Dentina
Túbulos
Den.
TEORIA HIDRODINÂMICA
DE BRÄNNSTRÖM

Qualquer estímulo que atinge a superfície

dentinária exposta promove movimentação dos
fluidos presentes nos túbulos dentinários em
direção à polpa, deformando mecanicamente os
prolongamentos dos odontoblástos presentes no
interior dos túbulos.
O que pode causar exposição da dentina?
 Alterações Alterações
Periodontais Dentais
+
Lesões Não Cariosas x Restaurações
Considerando-se que os fatores etiológicos foi
corretamente diagnosticado e está sob controle,
nos casos onde houver real necessidade
restauradora ou reabilitadora, isso pode ser feito a
partir desse momento.
Quando Restaurar?
B D
A. Dente frágil
Dente com integridade comprometida (risco
de fratura) e lesões não cariosas ativas?

B. Estética
A lesão prejudica a estética?

A C
C. Exposição pulpar
Há risco de exposição pulpar?

D. Sensibilidade
A hipersensibilidade não foi controlada com
dessensibilizantes?
COMPLICAÇÕES DO
PROCEDIMENTO
RESTAURADOR
As restaurações podem apresentar
desvantagens como sensibilidade pós-
operatória, cárie secundária, mudança no
perfil anatômico podendo prejudicar a higiene
e possíveis excessos de resina no sulco
gengival
SISTEMA ADESIVO IDEAL PARA LNC
Hipersensibilidade
Dentinária
X
LCNC
EM TODAS AS SITUAÇÕES A HIPERSENSIBILIDADE
VAI ESTAR ASSOCIADA À LESÕES CERVICAIS NÃO
CARIOSAS EXTENSAS?
CONTROLE DA
HIPERSENSIBILIDADE
AGENTES
DESSENSIBILIZANTES
AGENTES DESSENSIBILIZANTES
LASER NO CONTROLE DA HIPERSENSIBILIDADE
DENTINÁRIA
LASER DE
BAIXA
POTÊNCIA

EFEITO A NÍVEL TECIDUAL

PROMOÇÃO DE ANALGESIA
MODULAÇÃO DA INFLAMAÇÃO
LASER NO CONTROLE DA HIPERSENSIBILIDADE
DENTINÁRIA
LASER DE
ALTA
POTÊNCIA
OCLUSÃO E ESTREITAMENTO DOS
TÚBULOS DENTINÁRIOS

DESIDRATAÇÃO DA DENTINA
Bibliografia

 Fernandes Neto, A.J., et al. OCLUSÃO E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES

Univ. Fed. Uberlândia – 2006
 OKESON, J. P. Tratamento das Desordens Temporomandibulares e Oclusão. 7ª Ed.
São Paulo: GEN Guanabara Koogan, 2013
 CARDOSO, A. C. Oclusão: para você e para mim. 1ª Ed. São Paulo: Santos, 2010.