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Magda Dalmagro Ramos

OAB/SC 44.438

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA VARA


ÚNICA DA COMARCA DE LAURO MULLER – ESTADO DE SANTA
CATARINA

Distribuição por dependência Processo nº 5000755.57.2022.8.24.0087

ANITA BONOMI LOCATELLI, devidamente qualificada no processo em


epígrafe vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada,
apresentar nos termos dos artigos 702 e seguintes do CPC

EMBARGOS MONITÓRIOS C/C PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

a presente AÇÃO MONITÓRIA, nos seguintes termos.

DA JUSTIÇA GRATUITA

Primeiramente, V. Excelência, a Requerida é pessoa pobre, na acepção jurídica


da expressão, conforme declaração anexa aos autos onde informa não poder demandar
em juízo sem prejuízo de seu próprio sustento ou de sua família sendo nomeada esta
procuradora para representar o mesmo.
O artigo 2º da Lei de Assistência Jurídica estabelece:

Art. 2º - Gozarão dos benefícios desta lei os nacionais ou estrangeiros


residentes no País que necessitarem recorrer à justiça penal, civil, militar, ou
do trabalho. Parágrafo único. Considera-se necessitado, para os fins
legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as
custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do
sustento próprio ou da família.

A requerida recebe somente a quantia de pensão por morte de seu falecido


marido, no valor de R$1.925,12 (mil novecentos e vinte e cinco reais e doze centavos)

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mensais, não possuindo nenhum outro valor em conta, como demonstra também o
extrato bancário anexo.
Assim, requer digne-se Vossa Excelência a conceder-lhe os benefícios da
Justiça Gratuita no que dispõe o artigo 5°, LXXIV, da Constituição Federal, e o artigo
4° da Lei 1.060/50.

DO CABIMENTO DOS EMBARGOS COM EFEITO SUSPENSIVO

O art. 702, §4º do CPC estabelece que a oposição de Embargos à Ação


Monitória suspende a eficácia da decisão de expedição de mandado de pagamento até o
julgamento em primeiro grau.
Desta forma, requer que a decisão que definiu por expedir o mandado de
pagamento, seja suspensa, nos termos da lei.

DOS FATOS

Em data de 03/05/2022 o Embargado ajuizou ação monitória, tendo em vista a


realização de um empréstimo feito em vida em data de 20/02/2020 pelo Embargado ao
marido da embargante, comprometendo-se o finado Nirton Locatelli a adimplir o valor
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
O embargado ajuizou ação em face dos herdeiros de Nirton, falecido em
27/04/2021.
Ocorre que o finado Nirton Locatelli, faleceu sem deixar bens a inventariar,
deixando apenas dívidas para a família, como as despesas juntada em anexo nos autos
no valor total de R$7.000,00 (sete mil reais) referente ao serviço funerário e, além disso,
realizou empréstimos em vida aonde atualmente sua viúva e filhos estão sendo
surpreendidos com as respectivas cobranças e ações.

DA ILEGITIMIDADE DO POLO PASSIVO


DEVEDOR QUE FALECE E NÃO DEIXOU BENS A INVENTARIAR

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O Código Civil, nos artigos 1.997 e seguintes, trata das dívidas do falecido. A
primeira norma diz que “a herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido”.
Ou seja, os bens do falecido serão utilizados para sanar eventuais débitos que ele
contraiu.

Os artigos 1.997 e seguintes do Código Civil tratam das dívidas do de cujus,


dispondo que a herança responde pelo pagamento das dívidas e uma vez “feita a
partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança
lhe coube” limitando assim a responsabilidade dos sucessores.

Art. 1.997. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita
a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na
herança lhe coube.

§1º - Quando, antes da partilha, for requerido no inventário o pagamento de


dívidas constantes de documentos, revestidos de formalidades legais, constituindo
prova bastante da obrigação, e houver impugnação, que não se funde na alegação
de pagamento, acompanhada de prova valiosa, o juiz mandará reservar, em poder
do inventariante, bens suficientes para solução do débito, sobre os quais venha a
recair oportunamente a execução.

§2º - No caso previsto no parágrafo antecedente, o credor será obrigado a iniciar a


ação de cobrança no prazo de trinta dias, sob pena de se tornar de nenhum efeito a
providência indicada. 

Sobre esse tema o Superior Tribunal de Justiça, ao analisar caso análogo, assim
decidiu:

Ementa: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.


OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA.
COBRANÇA DE DÍVIDA DIVISÍVEL DO AUTOR DA HERANÇA.
EXECUÇÃO MANEJADA APÓS A PARTILHA. ULTIMADA A PARTILHA,
CADA HERDEIRO RESPONDE PELAS DÍVIDAS DO FALECIDO NA
PROPORÇÃO DA PARTE QUE LHE COUBE NA HERANÇA, E NÃO
NECESSARIAMENTE NO LIMITE DE SEU QUINHÃO HEREDITÁRIO.
ADOÇÃO DE CONDUTA CONTRADITÓRIA PELA PARTE.
INADMISSIBILIDADE. 1. Com a abertura da sucessão, há a formação de
um condomínio necessário, que somente é dissolvido com a partilha,
estabelecendo o quinhão hereditário de cada beneficiário, no tocante ao
acervo transmitido. 2. A herança é constituída pelo acervo patrimonial e

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dívidas (obrigações) deixadas por seu autor. Aos credores do autor da


herança, é facultada, antes da partilha dos bens transmitidos, a habilitação
de seus créditos no juízo do inventário ou o ajuizamento de ação em face
do espólio. 3. Ultimada a partilha, o acervo outrora indiviso, constituído
pelos bens que pertenciam ao de cujus, transmitidos com o seu
falecimento, estará discriminado e especificado, de modo que só caberá
ação em face dos beneficiários da herança, que, em todo caso,
responderão até o limite de seus quinhões. 4. A teor do art. 1.997, caput,
do CC c/c o art. 597 do CPC [correspondente ao art. 796 do novo CPC],
feita a partilha, cada herdeiro responde pelas dívidas do falecido dentro
das forças da herança e na proporção da parte que lhe coube, e não
necessariamente no limite de seu quinhão hereditário. Dessarte, após a
partilha, não há cogitar em solidariedade entre os herdeiros de dívidas
divisíveis, por isso caberá ao credor executar os herdeiros pro rata,
observando a proporção da parte que coube (quinhão), no tocante ao
acervo partilhado. 5. Recurso especial não provido. STJ – RECURSO
ESPECIAL REsp 1367942 SP 2011/0197553-3 (STJ). Data de publicação:
11/06/2015.

Maristela Hertel, em artigo intitulado “Dívidas da herança – Limites da


responsabilidade dos herdeiros”, assevera:

“Cabe ao credor, no momento de ajuizar a cobrança de dívida de falecido após a


partilha concluída, indicar os sucessores responsáveis pela dívida de forma
proporcional à herança recebida, ou seja, pro rata em relação à dívida, visto que
não há solidariedade passiva entre os sucessores, a teor do artigo 796 do Código
de Processo Civil em vigor: O espólio responde pelas dívidas do falecido, mas,
feita a partilha, cada herdeiro responde por elas dentro das forças da herança e
na proporção da parte que lhe coube.”

Ocorre que no presente caso, o devedor faleceu, sem deixar bens a


inventariar, conforme prova a certidão de óbito juntada aos autos.
Assim, em se tratando de devedor que falece e não deixa bens a inventariar,
é necessária a extinção do feito sem a apreciação do mérito.
Nesse contexto, dispõe o art. 110 do CPC.

Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a


sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o
disposto no art. 313, §§ 1º e 2º.

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Todavia, uma vez que a inexistência de bens a inventariar implica na


ausência de partilha, os herdeiros passam ser parte ilegítima para figurar no polo
passivo da presente ação, como consequência do disposto nos art. 796 do CPC e
art. 1.792 do CC.
Vejamos:

Art. 796 CPC - O espólio responde pelas dívidas do falecido, mas,


feita a partilha, cada herdeiro responde por elas dentro das forças
da herança e na proporção da parte que lhe coube. (grifo nosso)

Art. 1.792 CC - O herdeiro não responde por encargos superiores às


forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se
houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens
herdados. (grifo nosso).

Nesse sentido, ainda que seja possível a transmissão das obrigações aos
herdeiros, a satisfação ficaria limitada às forças da herança que, conforme constam
nos autos, não existe. Assim, não cabe falar em sucessão do de cujus por seus herdeiros
na presente ação, pois estes são parte ilegítima, como demonstra o julgado a seguir:

APELAÇÃO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. 1. Tendo a


devedora falecido, sem deixar bens a inventariar, torna-se
impossível o prosseguimento do processo contra os herdeiros,
razão pela qual razão pela qual se mostra correta a extinção do
processo, sem resolução do mérito. 2. Recurso desprovido com
observação. (TJ-SP -AC: 0002399-84.2009.8.26.0584 SP, Relator:
Lino Machado, Julgamento: 13/03/2019, 30ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 15/03/2019). (negrito)

DA IMPENHORABILIDADE DO BENEFÍCIO PREVIDÊNCIÁRIO

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Superada a preliminar de ilegitimidade passiva há de se destacar a


impenhorabilidade do benefício penhorado nos autos de ação envolvendo o INSS.
Dentre os vários objetivos ou princípios que norteiam a seguridade social,
merece destaque o relativo à irredutibilidade do valor dos benefícios. 
A esse princípio, deve-se acrescentar a proteção ao salário, prevista no art. 7º,
inc. X, da Constituição Federal, constituindo crime a sua retenção dolosa.
Seguindo as diretrizes traçadas na Constituição Federal, a Lei nº 8.213/91
estabelece que:

Art. 114. Salvo quanto a valor devido à Previdência Social e a desconto


autorizado por esta Lei, ou derivado da obrigação de prestar alimentos
reconhecida em sentença judicial, o benefício não pode ser objeto de
penhora, arresto ou sequestro, sendo nula de pleno direito a sua venda ou
cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de
poderes irrevogáveis ou em causa própria para o seu recebimento. (grifo
nosso)

Assim, ressalvadas as hipóteses expressamente previstas nos arts. 114 e 115, da


Lei de Benefícios, não há como se penhorar, arrestar ou sequestrar os benefícios
previdenciários.
Além disso, convém mencionar o tratamento dado ao tema no Código
de Processo Civil:

Art. 833. São impenhoráveis:


IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as
remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua
família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de
profissional liberal, ressalvado o § 2º ;

Do assunto, colhem-se ainda os seguintes entendimentos jurisprudenciais:

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA ONLINE. SISTEMA


BACEN-JUD. CONSTRIÇÃO SOBRE NUMERÁRIO REFERENTE À

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BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-ACIDENTE DEPOSITADO EM CONTA-


CORRENTE. IMPENHORABILIDADE ABSOLUTA. CARÁTER
ALIMENTAR DA VERBA. INTELIGÊNCIA DO ART. 649, IV, DO CPC
C/C O ART. 114 DA LEI N. 8.213/91. PROVA DOCUMENTAL
SUFICIENTE. SENTENÇA REFORMADA. CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INVERSÃO DA SUCUMBÊNCIA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. Os valores creditados em conta
bancária decorrentes de benefício previdenciário são equiparados a
salário, em razão de sua natureza alimentar, motivo pelo qual referido
numerário não pode ser objeto de constrição, sob pena de configurar
violação ao art. 649, IV, do Código de Processo Civil, o qual considera os
vencimentos absolutamente impenhoráveis, e ofensa ao disposto no art.
114 da Lei n. 8.213/91 (Plano de Benefícios da Previdências Social), que
veda a incidência de penhora, arresto ou sequestro sobre benefício
previdenciário. (TJSC, Apelação Cível n. 2011.069939-9, de Criciúma, rel.
Carlos Adilson Silva, Terceira Câmara de Direito Público, j. 06-12-2011).
(grifo nosso)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. DÍVIDA ATIVA.


IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO. EXECUÇÃO FISCAL.
INTERLOCUTÓRIA QUE DEFERIU O LEVANTAMENTO DO VALOR
CONSTRITO VIA SISTEMA SISBAJUD, DESCONSTITUINDO A
PENHORA ON-LINE. INCONFORMISMO DO MUNICÍPIO DE
CURITIBANOS. AVENTADA PENHORABILIDADE DO NUMERÁRIO,
PORQUANTO NÃO DEMONSTRADO O INTENTO POUPADOR. TESE
INSUBSISTENTE. DOCUMENTAÇÃO QUE APONTA PARA A
ORIGEM PREVIDENCIÁRIA DA QUANTIA DEPOSITADA NA
CONTA CORRENTE ONDE OCORREU O BLOQUEIO, ATRAINDO
A IMPENHORABILIDADE PREVISTA NO ART. 833, INC. IV, DO CPC.
ADEMAIS, SOMA INFERIOR A 40 (QUARENTA) SALÁRIOS
MÍNIMOS, QUE ESTÁ ABARCADA PELA PROTEÇÃO CONTIDA NO
ART. 833, INC. X, DA LEI N. 13.105/15. PRECEDENTES. "Agravo de
instrumento. Execução Fiscal. Insurgência contra decisão que indeferiu a
liberação de valores advindos de benefícios previdenciários e de
empréstimos consignados, depositados em conta bancária de titularidade da
executada. [...] Alegada impenhorabilidade dos valores decorrentes
de benefício previdenciário e empréstimo consignado. Verbas de caráter
salarial. Impenhorabilidade reconhecida. Exegese do art. 833, inc. IV,
do Código de Processo Civil. Valores, ademais, inferiores a 40 salários-
mínimos. Aplicabilidade, também, do art. 833, X, do mesmo diploma legal.
Decisão reformada. Recurso conhecido e provido" (TJSC, Agravo de
Instrumento n. 5032949-17.2021.8.24.0000, rela. Desa. Vera Lúcia Ferreira
Copetti, Quarta Câmara de Direito Público, j. em 27/01/2022). DECISÃO
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (grifo nosso)

Como visto, a impenhorabilidade das remunerações e dos benefícios


previdenciários cede espaço apenas quando o crédito executado decorre da condenação
à prestação de alimentos.

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Assim, improcedente o pedido de arresto, devendo ser revogada a decisão de


evento 4 dos autos.

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1- O recebimento do presente embargos com concessão do efeito suspensivo,


intimando o Embargado para respondê-los no prazo e forma legal, nos
termos do artigo 702 do CPC.

2- Que a eficácia da decisão que expediu o mandado de pagamento seja


suspensa, nos termos do artigo 702, §4º do CPC.

3- Preliminarmente seja declarada a ilegitimidade passiva da presente ação com


a extinção do feito sem a apreciação do mérito, como consequência do
disposto nos art. 796 do CPC e art. 1.792 do CC.

4- Seja decretada a impenhorabilidade do benefício previdenciário do finado


Nirton Locatelli, com a revogação da decisão de arresto, conforme exposto
nesta peça processual.

5- Sejam concedidos os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA a Embargante,


nos termos da Lei 1.060/50.

6-  A produção de todas as provas em direito admitidas.

7- Caso V. Excelência não acolha a preliminar arguida, requer que o pedido


inicial seja julgado improcedente em razão do disposto nos art. 796 do
CPC e art. 1.792 do CC.

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8- A condenação do Embargado as custas processuais e honorários


advocatícios.

Termos em que, pede deferimento.

Orleans/SC, 21 de junho de 2022.

MAGDA DALMAGRO RAMOS


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