A partir de 1996, a utilização de agentes atiretroviais combinados,
principalmente associados aos inibidores de protease (IP), além do emprego rotineiro de profilaxia primária para infecções oportunistas, teve um profundo impacto na história natural da doença pelo HIV, resultando na diminuição das complicações de deficiência imunológica e em importante redução da, morbidade e mortalidade (PALELLA et al, 1998; DETELS et al, 1998). Portanto, a infecção pelo HIV passou a ser vista como uma doença de caráter evolutivo crônico e potencialmente controlável (VITÓRIA, 2003). Tal foi a transformação do comportamento da doença determinada pela terapia antiretrovial altamente ativa (HAART), que passou-se a denominar o período, o qual se estende até hoje, de “era pós-HAART” (MARTINS et al, 2002). Os objetivos da terapia antiretrovial consistem em: 1) prolongar a vida, com melhoria de qualidade de vida; 2) reduzir a carga viral do mínimo possível (menos que 20 cópias/ml) e pelo maior tempo possível com o propósito de deter a progressão da doença e prevenir/reduzir o surgimento de variantes resistentes do vírus; 3) alcançar uma reconstituição imune tanto quantitativa (contagem de CD4 nos limites normais) quanto qualitativa (resposta imune patógeno-específica); e 4) reduzir a transmissão do HIV (BARLETT,1999). RI UFPE: Fatores preditivos de não adesão à terapia antiretroviral nos pacientes com infecção pelo HIV PREVENÇÃO A sexualidade é um fator intrínseco relacionado à boa qualidade de vida ao idoso, uma vez que expressa a interpessoalidade manifestada pelas relações sociais de modo corporal. Assim, os idosos estão se redescobrindo sexualmente, devido aos avanços tecnológicos em saúde, o que torna sua vida mais amável, mas também vulnerável às Infecções 22 Sexualmente Transmissíveis (IST), como o HIV/aids (QUADROS et al., 2016; DEBERT; BRIGADEIRO, 2015; LAROQUE et al., 2011). Estudos constataram que apenas um quinto dos idosos busca um profissional de saúde acerca de informações sobre sexualidade, visto não se sentirem confiantes e considerarem alguns profissionais incapacitados para lhes orientarem, assim acabam restringindo como fonte primária de informação a “televisão”, a qual tem como foco principal o público jovem ao abordar sobre esse assunto (QUEIROZ et al., 2015; GOLDENBERG, 2012; BOTACCI, 2011). Desse modo, a elaboração de estratégias de prevenção, como folhetos informativos, cartilhas educativas, propagandas e roda de conversa, por exemplo, é fundamental para que informações em relação à prevenção do HIV alcance a população de adultos maiores. Tais estratégias devem ser planejadas de modo que as atitudes sejam direcionadas a ambos os gêneros e específicas às suas necessidades; além disso, que as práticas sociais, culturais e linguagem sejam voltadas às pessoas acima dos 50 anos (UCHÔA et al., 2016). SidUece - Sistema de Informação e Documentação <http://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82772>
Prevenção e controle de infecção hospitalar: cuidados prestados pelos profissionais da enfermagem em pacientes oncológicos com multirresistência bacteriana
Pequenos Hábitos Para A Perda De Peso: Esqueça As Dietas Keto, Paleo, Mediterrânea Ou Vegetariana: Construa Facilmente Novos Hábitos Saudáveis Sem Sofrer - Domine O Jogo Interno Da Saúde