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Licenciatura – Educação Básica

Turma B

UC – Teoria da Educação

Discente: Adriana Faria Rocha nº3210822

2022/2023

Este trabalho tem como objetivo descrever a viagem de Hélder Rocha


até ao futuro da educação.
Hélder Rocha regressa hoje após uma incrível viagem que fez até ao
futuro da educação, com o objetivo de mostrar como será o mundo da
educação futuramente e o caminho que temos de percorrer para alcançarmos
um mundo com uma educação “perfeita” ou minimamente aceitável.

No dia 29/03/2023 Hélder Rocha decidiu partir numa aventura ao


encontro de um mundo perfeito para a educação e foi no ano de 2050 que
conseguiu atingir esse mundo.

- “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.


Pessoas transformam o mundo.” afirmou Hélder Rocha.

Para Hélder Rocha, a escola ideal no futuro começa por existir respeito
entre todos, uma vez que é um espaço onde as crianças sentem-se bem e
felizes.  A família e a escola andarão de mãos dadas, pois são dois contextos
de aprendizagem que exercem grande influência no desenvolvimento pessoal
das crianças.

O principal objetivo/papel da escola é transmitir os conhecimentos e


contribuir para o desenvolvimento harmonioso dos alunos, isto é, torná-los
cidadãos com valores, como o respeito por si e pelos outros, serem capazes de
ter um pensamento crítico, refletir e encontrar soluções para resolver
problemas futuros.

Hélder Rocha, acredita que com esforço e adaptações sempre que


necessárias o ensino seja mais eficiente do que nunca. Se começar agora
podemos atingi-lo dentro de pouco tempo.

Antes de mais, é importante perceber que mudanças precisam de ser


feitas, uma vez que o ensino atualmente é improdutivo e ineficaz, as crianças
sentem-se cansadas, frustradas e sem vontade de realizar tarefas que sejam
da escola. Como é que uma criança se vai sentir feliz na escola se apenas
valorizam a nota do meu teste de português ou matemática? Se elogiam
apenas os que são mais inteligentes e ignoram os que têm mais dificuldades?
Se errar é visto como uma imperfeição? Se não consigo acompanhar a matéria
ao mesmo ritmo, significa que sou menos que alguém?
Todos estes “se”, requer uma grande mudança quer ao nível dos
métodos de ensino, quer na própria escola, como nas salas, e também na
mentalidade dos professores, pais e sociedade.

Mas o que temos de fazer para que não percamos de vez as nossas
crianças, mas sim fazer delas as suas melhores versões para que no futuro
tenhamos os melhores profissionais, mas acima de tudo os melhores cidadãos
alguma vez vistos? Cidadãos capazes de exercer o seu papel na sociedade
com responsabilidade, resolver e solucionar qualquer tipo de problemas, serem
empáticos e solidários e terem cada vez mais uma melhor qualidade de vida.

Para iniciar este grande processo, precisamos que a sociedade mude as


suas formas de ver o mundo, nomeadamente os pais destas crianças. Vivemos
num mundo onde as classificações determinam em que faculdade o indivíduo
entra, se entra ou não no curso que pretende ou se é ou não bem-sucedido no
seu futuro, estamos presente um aspeto que é completamente incorreto,
crianças que sofrem de ansiedade, ao saber que o exame que vão fazer em
determinado dia vai decidir o futuro deles, é extremamente stressante,
impensável e desumano. Isto mostra-nos que a sociedade acredita que só
atingimos um bom futuro se tivermos as melhores notas da nossa turma, se
formos o melhor aluno do nosso curso, isto está errado e chegou a hora de
acabar e mudar estas ideias.

Para o ensino ser eficaz vários aspetos têm de ser valorizados. Ser
criativo, sociável, saber trabalhar em equipa, saber ouvir a opinião dos outros,
ser proativo e saber adaptar-se às adversidades, tudo isto, são características
que têm de ser valorizadas nas crianças, mas não fica por aqui. Um bom
professor tem de o saber fazer e mostrar aos pais que um bom aluno vai muito
para além da sua nota. Pelo motivo de uma nota não determinar o nível de
inteligência de uma criança, que é a conceção mais ridícula que existe na
mentalidade da sociedade atual, não devem existir os testes como momento de
avaliação.

Hélder Rocha observou qual eram as mudanças caso as crianças não


tivessem nenhum teste de aferição a avaliá-las e como era quando tinham, as
vantagens de não terem foram muito grandes, as crianças andavam muito
bem-dispostas, sem sintomas de ansiedade quando ouviam a palavra “teste”,
deste modo os benefícios eram inúmeros.

Afirma que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhado ao


longo do tempo pelo professor, onde este trabalha vários aspetos com as
crianças, estimula e apoia o seu desenvolvimento, sendo uma criança com
mais ou menos problemas na aprendizagem. Por este motivo, outra das
mudanças a ser feitas para atingir o êxito no ensino é a redução das turmas
para que este acompanhamento mais próximo do professor consiga ser bem
executado.

Na realização de atividades dentro da sala, estas devem ser feitas num


espaço que permita a junção das mesas onde as crianças conseguem trocar
ideias umas com as outras, debater, formar o seu pensamento critico e
aprender a lidar com opiniões contrárias. É completamente errado a ideologia
de que cada aluno faz a sua atividade sem poder sequer falar com o colega,
até porque na maioria das vezes as dúvidas de um, são as dúvidas de outros.

Aulas ao ar livre, de forma a envolver a natureza, têm de ser valorizadas


tal como salas com acesso à tecnologia onde as crianças podem fazer
pesquisas autónomas sobre assuntos do seu interesse e mesmo sobre
assuntos a ser lecionados.

Outro dos espaços mencionados por Hélder Rocha foi a existência de


um espaço onde as crianças podem estar a realizar as atividades no chão,
onde podem jogar determinados jogos, interagir e criar brincadeiras diferentes
e engraçadas.

Se cada um de nós tem níveis de produtividade diferentes mediante a


hora do dia, o espaço em que estamos entre tantos outros fatores, porquê
exigir às crianças que estas estejam concentradas aulas inteiras sentadas
numa cadeira se nem nós adultos conseguimos? Cada criança tem o direito de
escolher o espaço em que se sente mais confortável e onde sente que é mais
produtivo.

Hélder Rocha, afirma que saiu da escolaridade obrigatória sem saber


política, como gerir o seu dinheiro, a sua casa, investimentos, fazer finanças do
dia-a-dia entre tantos outros aspetos. Mas na escola do futuro, Hélder
conseguiu observar assuntos que nunca lhe foram ensinados serem abordados
com estes alunos. Observou palestras sobre os assuntos da atualidade,
respeito pelo ambiente, respeito e diversidade, como ser um bom comunicador
e muitas outras áreas essenciais. Assuntos destes também deviam ser
lecionados na escola.

“Espero que o ensino que vi no futuro, seja o ensino que as crianças


vivem hoje, um ensino com igualdade para todos, um ensino criativo e com
mentalidades modernas…” afirmou Hélder Rocha.

Neste texto está presente, o caminho que temos de percorrer para


atingirmos o sucesso no ensino, será um caminho longo a percorrer, mas sem
dúvida que valerá a pena. As nossas crianças são a prioridade e o ensino atual
não está à medida delas.

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