Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ii
SOBRE O AUTOR Professor há mais 15 anos, mestre e doutor pela UFMG, já atuou
em todas as áreas acadêmicas de uma Universidade e por isso co-
nhece bem a realidade dos alunos: foi coordenador de curso, dire-
tor de área acadêmica, pró-reitor acadêmico, diretor de faculdade
https://evandroqueiroz.com/pesquisasemmisterio/
3
fi
.
fi
.
APRESENTAÇÃO
Seja bem vindo a esse e-book! Se você chegou até aqui é porque está inte-
ressado em aprender a fazer a primeira parte de seu projeto de pesquisa ou
da versão nal de seu trabalho
4
fi
.
Aqui irá aprender os 5 elementos que deve conter uma introdução e o que
colocar em cada parte, a saber: contextualização, problematização, ques-
tões norteadoras/hipóteses e relevância
Boa leitura! Se precisar, tire as suas dúvidas comigo pelas redes sociais ou
por e-mail.
fi
fi
.
fi
fi
.
fi
!
fi
.
2
POR QUE ESCREVER UMA INTRODUÇÃO?
ALGUMAS DICAS ANTES DE COMEÇAR
A introdução é a primeira parte textual do seu projeto de pesquisa ou da
versão nal de seu trabalho. Ela possui importância especial pois é por meio
dela que o seu avaliador ou orientador terá a dimensão do que é o seu tra-
balho. Nesse sentido, ela pode ser considerada como o aperitivo da sua
pesquisa.
6
fi
Versão nal Dessa forma, essa pesquisa teve como objetivo evidenciar as rela-
ções estabelecidas entre o cuidador domiciliar e o paciente, duran-
te os cuidados paliativos.”
7
fi
fi
.
fi
fi
e
fi
fi
:
8
a
9
fi
fi
fi
.
fi
fi
3
A CONTEXTUALIZAÇÃO DA INTRODUÇÃO
É HORA DE FALAR DO TODO!
A contextualização é a primeira parte e, em geral, ocupará a metade do es-
paço reservado para a introdução. Se a sua introdução tiver duas laudas,
com certeza a contextualização ocupará uma delas
O segredo para começar a contextualização é imaginar a gura de um funil.
onde colocamos o grande volume em cima, e ele deixa passar pouco a
pouco, saindo do outro lado um volume menor, mais apurado. Assim deve
ser a introdução: colocamos na parte de cima a grande área, que será ltra-
da e terá em sua saída o objeto de pesquisa dentro daquela área escolhida.
10
fi
fi
GRANDE ÁREA
OBJETO DE PESQUISA
11
12
.
A PROBLEMATIZAÇÃO NA INTRODUÇÃO
CHEGOU A HORA DE AFUNILAR O SEU TEMA!
Até esse momento da introdução você falou em linhas gerais sobre assun-
tos importantes que considerou pertinente para explicar o seu objeto de
pesquisa. Agora é a hora de fazer a transição entre a contextualização e o
objeto de pesquisa - é o que chamamos de problematização.
E não é tão fácil assim! Muitos se perdem nesse momento e não conse-
guem apresentar o afunilamento de ideias, tão importante para prosseguir
com a introdução.
13
Vamos aos exemplos para melhor entendimento. Imagine que sua grande
área seja qualidade de vida e promoção da saúde, ou seja, a importância
que bons hábitos de vida tem na manutenção da saúde. Vamos imaginar
também que seu objeto de pesquisa é a baixa adesão das pessoas para
hábitos de vida saudáveis como, por exemplo, a atividade física e a ali-
mentação saudável. A problematização está entre a grande área e o objeto
de pesquisa, e o segredo é construir um texto que leve uma coisa a outra.
Vamos à problematização considerando esse exemplo:
14
fi
fi
OS QUESTIONAMENTOS DA PESQUISA
PERGUNTAR AJUDA SEU LEITOR A TE ENTENDER!
Os questionamentos sobre seu objeto de pesquisa recebem o nome de
“questões norteadoras” nos estudos qualitativos e são chamados de “hipó-
teses” nos estudos quantitativos. Nos estudos de revisão pode ser um ter-
mo ou outro, dependendo do tipo de artigos que estão sendo revisados.
Para fazer bons questionamentos é preciso que pare para pensar no seu
objeto de pesquisa que, nesse momento da introdução, já foi apresentado
ao seu leitor no nal da problematização. Leia a sua introdução novamente
até aqui, foque no seu objeto de pesquisa, concentre-se e comece a fazer
perguntas que possam ser respondidas por meio de uma pesquisa.
Voltemos ao exemplo que dei acima de baixa adesão das pessoas a hábi-
tos de vida saudável. Que perguntas você faria sobre isso? Veja algumas
possibilidade abaixo:
16
-
-
-
fi
17
.
18
fi
.
fi
.
fi
?
fi
.
19
fi
fi
.
20
!