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EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE MOBILIZAÇÃO MANIPULAÇÃO

DAS ARTICULAÇÕES
Quais fatores alteram a mecânica articular?
Dor
Mecanismo de defesa
Derrame articular
Contraturas
Aderência na cápsula articular
Desalinhamento ósseo

Efeitos da mobilização articular


A mobilização articular estimula a atividade biológica
pelo movimento do líquido sinovial, que traz nutrientes para a
cartilagem articular avascular das superfícies articulares e para a
fibrocartilagem intra-articular dos meniscos.
A atrofia da cartilagem articular começa logo após a imobilização
ser imposta às articulações.

Limitações da mobilização articular


As técnicas de mobilização não alteram o
processo da
doença em distúrbios como artrite
reumatoide ou em processos
inflamatórios causados por lesões
A habilidade do fisioterapeuta afeta o
resultado.

Contra indicações
Hipermobilidade
Derrame articular
Inflamação

A técnica
Grau I - Pequenas oscilações rítmicas;
Grau II - Oscilações em grandes amplitudes dentro da amplitude (não
passar o limite);
Grau III - Oscilações em grandes amplitudes até o limite da mobilidade,
forçando a resistência
Grau IV - oscilações de pequena amplitude somente no limite da mobilidade
Grau V - técnica brusca (thrust)
Técnica de deslizamento anterior da clavícula sobre o acrômio
Indicações
POSIÇÃO DO PACIENTE: Paciente sentado
POSICIONAMENTO DA MÃO: uma mão
Para aumentar a estabiliza o ombro e a outra sobre a
ADM da clavícula
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO: Com seu
acromioclavicular polegar, empurre a clavícula
anteriormente.

Técnica de deslizamento esternoclavicular posterior e superior


POSIÇÃO DO PACIENTE: Paciente em
Indicações decúbito dorsal
POSICIONAMENTO DA MÃO: o polegar
Para aumentar a sobre a superfície anterior da
extremidade proximal da clavícula
ADM da FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
esternoclavicular Deslizamento posterior: empurre com
seu polegar no sentido posterior.
Deslizamento superior: empurre com
seu dedo indicador no sentido superior.

Técnica de deslizamento esternoclavicular anterior e caudal


Indicações POSIÇÃO DO PACIENTE: Paciente em
decúbito dorsal
Para aumentar a POSICIONAMENTO DA MÃO: o polegar
sobre a superfície anterior da
ADM da extremidade proximal da clavícula
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
esternoclavicular Os dedos e o polegar levantam a
clavícula anteriormente para um
deslizamento anterior.
Os dedos pressionam inferiormente para
um deslizamen-to caudal..

Técnica de mobilização da escápulotorácica


Indicações
Para aumentar a
ADM da
escapulotoracica

Técnica de separação e progressão úmero-ulnar


POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal
Indicações com cotovelo a beira da maca
POSICIONAMENTO DA MÃO: Estando na
Teste posição de repouso ou no final da
amplitude de flexão, coloque os dedos de
Tratamento inicial - grau sua mão medial sobre a região proximal da

II
ulna, na superfície volar; reforce com a
outra mão. Estando na amplitude final de
Controle da dor - grau I e extensão, fique em pé e coloque a base da
mão proximal sobre a porção proximal da
II ulna e apoie o antebraço distal com a outra
mão.
Mobilidade geral - grau FORÇA DE MOBILIZAÇÃO: Force contra a
ulna proximal em um ângulo de 45° com
III o corpo do osso
Técnica de deslizamento umeroulnar distal

Indicações
POSICIONAMENTO DA MÃO: Comece
Para com o cotovelo na posição de repouso.
aumentar a Progrida posicionando-o no final da
amplitude de flexão. Coloque os dedos
flexão de de sua mão medial sobre a região
proximal da ulna, na superfície volar;
cotovelo reforce com a outra mão.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO: Aplique uma
força de separação na articulação em
um ângulo de 45° com a ulna e, então,
mantendo a separação, direcione a
força no sentido distal pelo eixo longo
da ulna, fazendo um movimento curvo.

Técnica de deslizamento umeroulnar radial e ulnar

Indicações POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito


lateral POSICIONAMENTO DA MÃO:
Posicione a base de sua mão proximal
Para aumentar perto da região distal ao cotovelo;
o varo (radial) apoie o antebraço distal com sua
outra mão.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO: Force
Para aumentar contra a ulna no sentido radial
o valgo (ulnar) (deslizamento radial) / Force contra a
região distal do úmero no sentido
radial, fazendo com que a ulna deslize
no sentido ulnar.
Técnica de separação úmero-radial
POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal
Indicações POSICIONAMENTO DA MÃO: Posicione-se
Para aumentar a no lado ulnar do antebraço do paciente, de
modo que fique entre o quadril do paciente
mobilidade da articulação e seu membro superior. Estabilize o úmero
do paciente com sua mão superior.
umerorradial; para Segure ao redor da região distal do rádio
com os dedos e eminência tenar da sua mão
manipular uma subluxação inferior. Tenha o cuidado de não segurar ao
proximal de cotovelo redor da porção distal da ulna.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO: Tracione o rádio
(deslocamento proximal distalmente (a tração no eixo longo produz
a tração articular).
do rádio).

Técnica de deslizamento úmero radial dorsal e palmar


POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal ou sentado com o
Indicações cotovelo em extensão e supinação até o final da amplitude
Deslizamento dorsal da disponível.
POSICIONAMENTO DA MÃO: Estabilize o úmero com a mão
cabeça do rádio para que está no lado medial do braço do paciente.

aumentar Coloque a superfície palmar de sua mão lateral sobre a face


palmar e seus dedos sobre a face dorsal da cabeça do rádio.
a extensão do cotovelo; FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:

deslizamento palmar Mova a cabeça do rádio dorsalmente com a palma da mão ou


na direção palmar, com os dedos.
para aumentar a flexão. Se for necessária uma força maior para o deslizamento
palmar, realinhe seu corpo e empurre com a base da mão
contra a superfície dorsal em direção palmar.

Técnica de compressão úmero radial


POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal
Indicações POSICIONAMENTO DA MÃO: Aborde a mão
direita do paciente com sua mão direita, ou a
mão esquerda com sua mão esquerda. Estabilize
Para reduzir o coto-velo posteriormente com a outra mão. Se
uma estiver em decú-bito dorsal, a mão
subluxação de estabilizadora fica embaixo do cotovelo,
apoiada na maca de tratamento. Coloque sua
cotovelo que eminência tenar contra a eminência tenar do
foi puxado. paciente (polegares bloqueados).
.FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Simultaneamente, estenda o punho do paciente,
empur-re contra a eminência tenar e comprima
o eixo longo do rádio, enquanto faz a supinação
do antebraço.

Técnica de separação radiocarpal


POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado, com
Indicações antebraço apoiado na maca de
Como teste; tratamen-to e punho na borda da maca
tratamento POSICIONAMENTO DA MÃO:
inicial; controle Com a mão mais próxima do paciente,
da dor; mobi- segure ao redor dos processos esti loides
lidade geral do e fixe o rádio e a ulna contra a maca.
punho. Com a outra mão, segure ao redor da
fileira distal de ossos do carpo.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Tracione na direção distal com relação
ao braço.

Técnica de separação da coxofemoral


Indicações POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal
Teste POSICIONAMENTO DA MÃO: Fique em pé no final da
tratamento inicial maca de tratamento; coloque uma cinta ao redor de
controle da dor seu tronco e cruze-a pelo pé do paciente e ao redor
mobilidade geral. do tornozelo. Coloque suas mãos perto dos
maléolos, embaixo da cinta. A cinta permite que
você use o peso de seu corpo para aplicar a força de
mobilização.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
A tração no eixo longo é aplicada tracionando-se a
perna à medida que você se inclina para trás.
Técnica de deslizamento posterior do quadril

POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal, com quadris no final da


Indicações maca. O paciente ajuda a estabilizar e pelve e a região lombar da
Para coluna vertebral flexionando o quadril oposto e usando as mãos para
manter a coxa contra o tórax. Inicialmente, o quadril a ser mobilizado
aumentar a fica na posição de repouso; progrida até o final da amplitude.

flexão POSICIONAMENTO DA MÃO: Fique em pé no lado medial da coxa do


paciente. Coloque uma cinta ao redor de seu ombro e embaixo da
Para coxa do paciente para ajudar a sustentar o peso do membro inferior.

aumentar a Posicione sua mão distal embaixo da cinta e da porção distal da coxa,
e sua mão proximal na superfície anterior e proximal da coxa.
rotação FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:

medial. Mantenha seus cotovelos estendidos e flexione seus joelhos; aplique a


força por meio de sua mão proximal, no sentido posterior.

Técnica de deslizamento anterior do quadril


Indicações
POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito ventral, com o tronco
apoiado na maca e os quadris posicionados na borda. O pé
Para oposto fica no chão.
aumentar a POSICIONAMENTO DA MÃO: Em pé, posicionado no lado
extensão medial da coxa do paciente. Coloque uma cinta ao redor de
Para seu ombro e da coxa do paciente para ajudar a suportar o
peso da perna. Com sua mão distal, sustente a perna do
aumentar a
paciente. Posicione sua mão proximal posteriormente na
rotação
porção proximal da coxa, logo abaixo da região glútea.
lateral. FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Mantenha seu cotovelo estendido e flexione seus joe-lhos;
aplique a força com sua mão proximal em uma direção
anterior.

Técnica de separação tibiofemoral


Indicações
POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado, em decúbito
dorsal ou ventral, começando com o joelho na
Como teste
Tratamento inicial posição de repouso.
Controle da dor Progrida posicionando o joelho no limite da
Mobilidade geral. amplitude de flexão ou extensão.
POSICIONAMENTO DA MÃO: Segure com as
duas mãos ao redor da porção distal da
perna, perto dos maléolos.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Tracione o eixo longo da tíbia para separar as
superfícies
articulares.
Técnica de deslizamento tibiofemoral posterior
Indicações POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal,
Como teste com o pé apoiado na maca.
Para POSICIONAMENTO DA MÃO: Sente-se na
aumentar a maca com sua coxa fixando o pé do pacien-
flexão. te. Com as duas mãos, segure ao redor da
tíbia, com os dedos apontando
posteriormente e os polegares,
anteriormente.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Estenda seus cotovelos e coloque o peso de
seu corpo para trás; empurre a tíbia
posteriormente com os polegares.

Técnica de deslizamento tibiofemoral anterior


Indicações POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito ventral,
Para começando com o joelho na posição de
aumentar repouso; progrida até o final da amplitude
a disponível. POSICIONAMENTO DA MÃO:
extensão. Segure a porção distal da tíbia com a mão
que está mais
próxima dela e coloque a palma da mão
proximal na face posterior da tíbia proximal.
FORÇA DE MOBILIZAÇÃO:
Force com a mão sobre a tíbia proximal no
sentido an-terior. A força pode ser
direcionada para o platô tibial lateral ou
medial para isolar um lado da articulação.

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