Você está na página 1de 3

Seicho-no-Ie do Brasil

Regional SC Joinville
Ciclo de Estudos de Educação da Vida – CEEV
Professor: Jair Burger
Aluna: Maria José Gonçalves de Oliveira

Assunto: Reflexões sobre a pedagogia da Seicho-no-Ie/


Referente livro A Verdade da Vida – Vol.14 – páginas 155 a 165

Vamos começar este assunto, fazendo alguns questionamentos. Quem


somos? Quem nos criou? Qual o objetivo de estarmos aqui? Estas são
perguntas que muitas vezes já fizemos a nós mesmos e, com certeza, já
fizemos a outras pessoas.
Nós somos seres criados pelo Grande Espírito Criador do Universo. A este
Grande Espírito podemos chamar Deus, Universo, Sabedoria Infinita. Cada
pessoa tem um nome de sua preferência. Mas não é isto que importa. O
que importa é a percepção que temos Dele.
Somente aceitando esta Verdade, que todos somos Filhos de Deus, é que
conseguiremos compreender e aplicar corretamente a Pedagogia da
Seicho-no-Ie. Somente compreendendo que nossos filhos, antes de
‘nossos’, são Filhos de Deus, é que conseguiremos educá-los de forma que
manifestem toda sua capacidade. Este é o fundamento da pedagogia
preconizada pela SnI. Seja na criação dos filhos ou no trabalho com os
educandos.
Sendo um Filho de Deus, toda criança possui uma potencialidade infinita.
É um diamante a ser lapidado. É assim que devemos olhar para ela. Quem
não olhar assim para a criança, não está valorizando e respeitando a Vida
alojada dentro dela.
Mesmo que uma criança não esteja manifestando toda esta capacidade
que lhe é peculiar, se for conduzida para o caminho correto, há de
manifestar sua potencialidade latente.
A criança é um ser com muita energia, muita vida. Esta energia é
necessária para o seu crescimento, para o seu desenvolvimento. Faz parte
da natureza infantil. Então, a criança é barulhenta, corre prá lá e prá cá,
fala alto, ri alto, e muitas vezes é até agressiva e destrói objetos e
brinquedos.
Fazer barulho é próprio de quem está crescendo, está se desenvolvendo.
Então, não há porque repreender a criança porque está fazendo barulho.
Mas, quando a criança apresenta atitudes agressivas e destrutivas, o que
fazer, então? Reprimir ou castigar uma criança por uma atitude destrutiva
pode até parecer a solução naquele momento. Mas, como diz o Mestre
neste livro, chicote não é educação. Educar é conduzir a criança para uma
atitude construtiva. E, dentro desta visão do que é uma educação correta,
permitir que uma criança faça tudo o que quer porque ela é apenas uma
criança, também não é o certo. Pais que reprimem e pais que tudo
permitem estão igualmente comprometendo o desenvolvimento dos seus
filhos. Educá-los é ajudá-los a desenvolver seus talentos. Todos temos
talentos. Se os talentos, seja dos adultos, seja das crianças, estão ocultos,
ou melhor, estão alojados dentro de cada um, é porque o Universo assim
o quis, é porque este é o plano de Deus. Todos devem se esforçar para
desenvolver ao máximo o próprio dom. E apoiar as crianças para que
também o desenvolvam. Então, nós, pais e educadores, devemos observar
os talentos de nossos filhos e das crianças com as quais convivemos. O
passo seguinte é dar-lhes tarefas adequadas à idade e de acordo com
estas habilidades e talentos. Ao executar uma tarefa e perceber que tem
capacidade para tal, uma criança se sentirá motivada para realizar esta
tarefa cada vez melhor. Mesmo que a tarefa não saia perfeita, não se deve
criticar a criança. Ela está aprendendo, está evoluindo e a crítica machuca
e desmotiva para tarefas seguintes. Vamos, então, elogiar a criança. O
elogio é o uso da força da palavra de modo positivo. Vamos usar esta força
da palavra para motivar e incentivar a criança para as tendências
construtivas. Como já comentamos, toda criança é um diamante a ser
lapidado. O amor dos pais e dos educadores é que vai lapidar esta jóia rara
e única.

Você também pode gostar