Você está na página 1de 4

CURSO DE LETRAS

Profª: Jacimara Ribeiro Merizio Cardozo ALUNA: Paola Cometti Forechi Schmittel

DISCIPLINA: Sociolinguistica PERÍODO: 4º

O fato sociolinguístico.
TÍTULO DO TEXTO/OBRA
Fernando Tarallo
AUTOR DO TEXTO/OBRA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística.


(fonte do texto/ obra que será fichado, 7 ed. São Paulo, SP: Ática, 2005.
estruturado de acordo com as normas da
ABNT)
CITAÇÕES (lista com as transcrições “[...] a relação entre os três conceitos é óbvia e
significativas do texto/ obra - deve-se imperativa: toda a ciência – a linguística, em nosso
colocar a transcrição entre aspas e indicar a caso particular tem uma teoria própria, um objeto
página de onde a retirou, pois poderá específico de estudo e um método que lhe é
precisar inseri-la como citação quando você característico [...] a teoria e o método de análise
estiver desenvolvendo sua pesquisa) deverão ter sido elaborados antes mesmo que o
objeto tenha sido escrito”. (TARALLO, 2005, p.17).
Atenção: as citações precisam ter no
mínimo 15 trechos/ fragmentos do texto. “O fato sociolingüístico, o dado da análise, é ao
mesmo tempo a base para o estudo lingüístico: o
acervo de informações para fins de confirmação ou
rejeição de hipóteses antigas sobre a língua e também
para o levantamento e o lançamento de novas
hipóteses” (TARALLO, 2005, p.18).

“[...] a língua falada a que nos temos referido é o


vernáculo linguístico de comunicação usado em
situações naturais de interação social” (TARALLO,
2005, p.19).

“[...] A língua falada é o vernáculo: a enunciação e a


expressão de fatos, proposições, ideias (o que) sem a
preocupação de como enunciá-los” (TARALLO,
2005, p.19).

“ [...] a natureza do objeto de estudo sempre


precederá o levantamento de hipóteses de trabalho e,
CURSO DE LETRAS
consequentemente a construção do modelo teórico”
(TARALLO, 2005, p.19).

“ Para a análise sociolinguística que segue esse feitio


é necessária uma enorme quantidade de dados. [...]
para se chegar a resultados quantitativos,
estatisticamente significativos, sobre a variável
sintática, precisa-se de mais material de análise. Uma
vez que pretendemos estudar a língua falada em
situações naturais de comunicação” (TARALLO,
2005, p.20).

“O sociolinguista [...] sentirá a necessidade de


controlar tópicos de conversa e de eliciar realizações
da variável lingüística em que esteja interessado. O
pesquisador da área de lingüística precisa participar
diretamente da interação. [...] Sua participação direta
na interação com os membros da comunidade é [...]
uma necessidade imposta pela própria orientação
teórica” (TARALLO, 2005, p.20).

“ O propósito do método de entrevista


sociolinguística é a de minimizar o efeito negativo
causado pela presença do pesquisador na
naturalidade de situação de coleta de dados”
(TARALLO, 2005, p.21).

“O pesquisador-sociolinguista, [...] deve coletar: 1


situações naturais de comunicação lingüística, 2
grande quantidade de material, de boa qualidade
sonora” (TARALLO, 2005, p. 21).

“ O pesquisador ao selecionar seus informantes,


estará em contato com falantes que variam segundo
classe social , faixa etária, etnia e sexo. [...] Seu
objetivo central será [...] aprender tudo sobre a
comunidade e sobre os informantes que a compõem
” (TARALLO, 2005, p. 21).

“ Para atingir tais propósitos metodológicos podem-


se formular módulos (ou roteiros) de perguntas [...].
Esses módulos têm por objetivo homogeneizar os
dados de vários informantes para posterior
comparação, controlar os tópicos de conversação, é,
CURSO DE LETRAS
em especial, provocar narrativas de experiência
pessoal” (TARALLO, 2005, p. 22).

“O sucesso da aplicação dos módulos poderá variar


para cada comunidade de fala, para cada grupo de
falantes ou mesmo para cada indivíduo ”
(TARALLO, 2005, p.22).

“Ao narrar suas experiências pessoais mais


envolventes, ao colocá-las no gênero narrativo, o
informante desvencilha-se praticamente de qualquer
preocupação com a forma. A desatenção à forma, no
entanto, vem sempre embutida numa linha de relatos
a que chamaremos estrutura narrativa ” (TARALLO,
2005, p.23).

“ Na estrutura narrativa, Labov salientou as seguintes


partes: resumo, orientação, complicação da ação,
resolução da ação, avaliação e coda. Cada uma
dessas subpastas é composta por unidades mínimas
de narração, denominadas “orações narrativas”.
Especialmente na complicação e na resolução da
ação a ordem dessas orações narrativas não pode ser
alterada, pois é sua sequência que marca ordenação
dos eventos e não qualquer traço morfológico do
verbo ” (TARALLO, 2005, p.23).

“Poderá usar o dado não natural para estabelecer uma


hierarquia estilística do desempenho do informante
[...]” (TARALLO, 2005, p.31).

ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO/ O segundo capítulo do livro de Tarallo (2007) aborda


OBRA - Resenha (é a sua compreensão questões sobre o fato linguístico do modelo de
crítica do texto, baseada ou não em outros análise sociolinguística. O autor afirma que o objeto
autores e em outras obras lidas. Você pode de estudo da linguística é a língua falada. A teoria e
se posicionar a respeito da pertinência e da o método da sociolinguística sustentam entre si uma
forma como o assunto foi abordado, relação lógica partindo de um objeto bruto, não
comparando-as com outras abordagens polido, não aromatizado artificialmente, sendo que
feitas sobre o tema em outros textos/ obras dentro deste modelo o objeto - fato linguístico - é o
que tenha lido) ponto de partida. Para uma análise sociolinguística,
é preciso uma quantidade de dados e que são
coletados por meio do conhecimento direto entre os
falantes; por outro lado, essa participação direta pode
perturbar um ato natural do estudo.
CURSO DE LETRAS
IDEIAS GERADORAS (descrição das “O fato sociolingüístico, o dado da análise, é ao
principais ideias/questionamentos que mesmo tempo a base para o estudo lingüístico: o
surgirem durante o estudo do texto/ obra acervo de informações para fins de confirmação ou
que está sendo fichado) rejeição de hipóteses antigas sobre a língua e também
para o levantamento e o lançamento de novas
hipóteses” (TARALLO, 2005, p.18).

“[...] a língua falada a que nos temos referido é o


vernáculo linguístico de comunicação usado em
situações naturais de interação social” (TARALLO,
2005, p.19).

“ Para a análise sociolinguística que segue esse feitio


é necessária uma enorme quantidade de dados. [...]
para se chegar a resultados quantitativos,
estatisticamente significativos, sobre a variável
sintática, precisa-se de mais material de análise. Uma
vez que pretendemos estudar a língua falada em
situações naturais de comunicação” (TARALLO,
2005, p.20).

“ O propósito do método de entrevista


sociolinguística é a de minimizar o efeito negativo
causado pela presença do pesquisador na
naturalidade de situação de coleta de dados”
(TARALLO, 2005, p.21).

“O pesquisador-sociolinguista, [...] deve coletar: 1


situações naturais de comunicação lingüística, 2
grande quantidade de material, de boa qualidade
sonora” (TARALLO, 2005, p. 21).

“ Para atingir tais propósitos metodológicos podem-


se formular módulos (ou roteiros) de perguntas [...].
Esses módulos têm por objetivo homogeneizar os
dados de vários informantes para posterior
comparação, controlar os tópicos de conversação, é,
em especial, provocar narrativas de experiência
pessoal” (TARALLO, 2005, p. 22).

“Poderá usar o dado não natural para estabelecer uma


hierarquia estilística do desempenho do informante
[...]” (TARALLO, 2005, p.31).

Você também pode gostar