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2020/2021
Docentes: Norberto Loureiro e Rui Silva
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SEBENTA TEÓRICA
CONTABILIDADE GERAL I
LICENCIATURA EM ECONOMIA
E LICENCIATURA EM GESTÃO
DESG - UTAD
Contabilidade Geral I
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I INTRODUÇÃO
A atividade económica consiste num conjunto de operações que utilizam os recursos disponíveis para
a produção de bens e serviços e que se dirigem basicamente à satisfação das necessidades, onde se
estabelecem múltiplas relações entre os diversos agentes económicos e que originam fluxos reais e fluxos
monetários, tal como podemos identificar na figura seguinte.
gastos
rendimentos
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Poderemos tentar explicar a razão do surgimento da Contabilidade, levando a uma reflexão que nos
ajudará a melhor enquadrar este estudo.
Não sendo muito rigorosos, ou melhor, bastante simplistas, poderemos dizer que a razão do surgimento
se deve à necessidade de suprir falhas da memória humana e a necessidade de registo de acontecimentos
presentes para memória futura.
Em 1494 Luca Pacioli, faz publicar a primeira obra impressa de contabilidade “Tratactus…”, e aparece
o conceito de Partidas Dobradas. Este conceito, que se mantém até aos dias de hoje, vem abandonar o mero
registo de bens ou direitos, mas faz refletir a contrapartida de cada um deles.
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Todos estes instrumentos estão subordinados a uma única estrutura concetual e permitem garantir a
comparabilidade nas decisões de investimento em diferentes mercados, sendo esta comparabilidade
sustentada por normas de reconhecimento, mensuração, apresentação e de relato comuns a todas as
empresas (nacionais, europeias e internacionais que adotem as normas internacionais de contabilidade).
O SNC tem como núcleo as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF’s) baseadas nas
Normas Internacionais de Contabilidade (NIC’s), que foram desenvolvidas com o objetivo de comunicação
com os mercados de capitais, enquanto que o POC foi não só, mas peculiarmente, desenvolvido para tratar as
exigências fiscais.
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O SNC foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, e entrou em vigor no primeiro
período que se inicie em ou após 1 de janeiro de 2010, revogando o POC e as 29 Diretrizes Contabilísticas que
o completavam.
Inicialmente a estrutura legal do SNC era composta por um Decreto-Lei, duas Portarias e quatro Avisos.
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Em Março de 2011 assiste-se à primeira revisão do SNC. Com o objectivo de adequar o SNC à
realidade do tecido empresarial português, em 2011 destaca-se a publicação das seguintes normas:
− Aviso n.º 8259/2015, de 29/07- Homologação da Norma Contabilística e de Relato Financeiro para
Entidades do Setor não Lucrativo do Sistema de Normalização Contabilística.
− Aviso n.º 8258/2015, de 29/07- Homologação das Normas Interpretativas do Sistema de
Normalização Contabilística;
− Aviso n.º 8257/2015, de 29/07- Homologação da Norma Contabilística e de Relato Financeiro para
Pequenas Entidades do Sistema de Normalização Contabilística.
− Aviso n.º 8255/2015, de 29/07- Homologação da Norma Contabilística para Microentidades do
Sistema de Normalização Contabilística.
− Aviso n.º 8254/2015, de 29/07- Homologação da Estrutura Conceptual do Sistema de Normalização
Contabilística.
− Portaria n.º 220/2015, de 24/07- Aprova os modelos de demonstrações financeiras para as
diferentes entidades que aplicam o SNC.
A publicação do Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho visou para além da transposição da diretiva n.º
2013/34/UE, proceder à unificação e clareza do sistema contabilístico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
158/2009, com as sucessivas alterações de que foi objeto. Refira-se que tendo em conta a obrigatoriedade de
transposição da Diretiva em apreço, existem situações em que a normalização contabilística portuguesa se
afasta das normas internacionais de contabilidade.
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Esta estrutura não é uma NCRF e por isso não define normas para qualquer mensuração particular ou
tema de divulgação.
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A CNC reconhece que em alguns casos pode haver um conflito entre esta Estrutura Concetual e uma
qualquer NCRF. Nos casos em que haja conflito, os requisitos da NCRF prevalecem em relação à Estrutura
Concetual.
A Estrutura Concetual tem como principal finalidade ajudar os preparadores das demonstrações
financeiras na aplicação das NCRF e, por outro lado, ajudar os utentes na interpretação da informação contida
nas demonstrações financeiras preparadas.
Esta Estrutura Concetual aplica-se às demonstrações financeiras (de finalidades gerais), incluindo as
consolidadas, de todas as entidades comerciais, industriais e de negócios que relatam, sejam do setor público
ou do privado.
As demonstrações financeiras preparadas com esta finalidade vão de encontro às necessidades comuns
da maior parte dos utentes. Contudo, as demonstrações financeiras não proporcionam toda a informação de
que os utentes possam necessitar para tomarem decisões económicas uma vez que elas, em grande medida,
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Pressupostos subjacentes
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passivos ou de gastos, porque as demonstrações financeiras não seriam neutras e, por isso,
não teriam a qualidade de fiabilidade.
− Plenitude - Para que seja fiável, a informação nas demonstrações financeiras deve ser
completa dentro dos limites de materialidade e de custo. Uma omissão pode fazer com que
a informação seja falsa ou enganadora e por conseguinte não fiável e deficiente em termos
da sua relevância.
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<
Nota: As entidades de interesse público são sempre consideradas como grandes entidades
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- Banco de Portugal;
- Instituto de Seguros de Portugal;
- Comissão de Mercado de Valores Mobiliários;
Em Resumo:
A Contabilidade regista e relata tanto os fluxos gerados dentro das entidades como as relações entre
as várias entidades do circuito económico, desde que traduzidas numa mesma unidade monetária.
Servirá, acima de tudo, para que os responsaveis da empresa possam tirar lições sobre o passado,
justifiquem o presente e preparem o futuro.
Em 2010 entrou em vigor o SNC como substituição de um modelo baseado no Plano Oficial de
Contabilidade (POC) em vigor desde 1977, que revelava-se desasjustado face às modificações
verificadas na economia e na atividade das empresas. A adesão à União Europeia, a abertura
crescente da economia nacional e a maior compelxidade das empresas exigem demonstrações
financeiras harmonizadas a nível internacional.
A entrada em vigor do SNC garante que as empresas portuguesas estejam bem posicionadas em
materia de harmonização e de modernização contabilistica da União Europeia e visa contribuir para
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1 – INTRODUÇÃO AO BALANÇO
1.1 O BALANÇO
A configuração geral do modelo adotado para o Balanço assume a forma vertical, identificando
o Ativo, o Capital Próprio e o Passivo. É assumido um formato único, que servirá de modelo para o
relato financeiro quer para as contas individuais, quer para as contas consolidadas.
Poderemos tentar utilizar as seguintes definições, para estes elementos, sendo que o Ativo é
um recurso controlado pela entidade, como resultado de acontecimentos passados e do qual
se espera que fluam para a empresa benefícios económicos futuros.
O Capital Próprio é o interesse residual nos ativos da empresa depois de deduzir todos
os seus passivos. Representa o valor do património da entidade, determinado pela diferença entre
o Ativo e o Passivo.
As rubricas do Balaço são classificadas segundo o critério de distinção entre Ativos e Passivos
Correntes e Não Correntes, definidos nos §§ 10 a 13 da NCRF 1 – Estrutura e Conteúdo das
Demonstrações Financeiras – VER ANEXO 1.
Sempre que em simultâneo para todas as datas de relato incluídas no balanço, não existam
quantias a apresentar as correspondentes linhas deverão ser removidas da demonstração a relatar.
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Em primeiro lugar no SNC chama-se à atenção para o facto das Demonstrações Financeiras
deverem ser identificadas, de uma forma clara e que permita distinguir de outra informação que
conste dos documentos de prestação de contas. Esta situação resulta do facto de só a estas aplicarem
as NCRF e portanto ser essencial possibilitar aos utentes a percepção do que foi elaborado com o seu
recurso.
Adicionalmente nas próprias DF’s cada componente deve ser identificado distintamente.
Sendo o nome da entidade, se as DF’s abrangem a entidade individual ou um grupo, o período, a
moeda de apresentação e o nível de arredondamento, exibidos de forma saliente e recorrente.
Outro fator a ter em consideração que não era explícito em termos do POC, embora presente
na 4ª Diretiva, era o princípio da não compensação de saldos. Agora, no SNC, nas BADF, o principio
ganha e clarifica-se que os ativos e passivos, e os rendimentos e gastos, não devem ser compensados.
Pretende-se que, uma vez separadamente relatado, não se prejudique a capacidade dos utentes
em compreender as transações, outros acontecimentos e condições que tenham ocorrido e de avaliar
os futuros fluxos de caixa da entidade.
Portanto será possível, por exemplo, se existirem saldos devedores e credores de clientes,
fornecedores e outras dívidas a pagar ou a receber, os apresentarmos na face do Balanço pelo seu
saldo líquido.
O Capital Próprio é o interesse residual nos ativos da empresa depois de deduzir todos
os seus passivos. Representa o valor do património da entidade, determinado pela diferença entre
o Ativo e o Passivo. Corresponde à Classe 5 – Capital, reservas e Resultados Transitados do Quadro
Sintese de Contas.
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Esta classe destina-se a registar as operações referentes ao capital próprio da entidade, incluindo o
resultado líquido do período e outras operações que configurem alterações no capital próprio. Inclui
as transacções com detentores de capital próprio tais como contribuições de capital, prestações
suplementares e dividendos.
A conta 51 - Capital Subscrito utiliza-se nas diferentes formas jurídicas que as empresas podem
assumir e, no caso das sociedades, representa o valor nominal das partes sociais; no caso dos
comerciantes em nome individual, expressa o valor que o empresário colocou à disposição da
empresa no início ou durante a sua atividade.
Assim, esta conta evidencia o capital subscrito, devendo ser deduzido, para efeitos de
elaboração do Balanço, o eventual saldo da conta 261 - Accionistas c/subscrição ou 262 - Quotas não
liberadas. (SNC-Notas de Enquadramento ao Código de Contas). Isto signifca que face ao novo
sistema contabilístico o Balanço apenas irá reflectir o capital realizado que corresponde á diferença
entre a quantia de capital estatutário da entidade e a parte não realizada pelos sócios.
Esta conta servirá também para registar o capital fixado dos estabelecimentos individuais de
responsabilidade limitada, o capital inicial e as dotações de capital das empresas publicas e o capital
das cooperativas. Também é usada para relevar o capital inicial e adquirido dos empresários em
nome individual bem como as operações de natureza financeira efectuadas com o próprio
empresário.
Em termos genéricos, a conta credita-se pelo capital nominal subscrito e ainda pelos aumentos
de capital que entretanto ocorram; debita-se pelas reduções de capital.
51 - Capital
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Nas empresas em nome individual, que não assumam a forma de Estabelecimento Individual
de Responsabilidade Limitada (EIRL), ou sociedade unipessoal por quotas, o capital, em geral, é
variável, aumentando com os lucros e com as entradas adicionais, e diminuindo com os prejuízos e
os levantamentos efetuados pelo empresário. Deste modo, no final de cada ano, esta conta pode
apresentar saldo devedor ou credor. No caso das empresas individuais recomenda-se a consideração
das seguintes contas de 2º grau:
511 Capital Inicial - Regista a diferença entre os valores ativos e passivos, afetos ao negócio,
com que o empresário inicia a atividade.
Exemplo 1
A. Guerra constituiu, em 1/1/n uma empresa em nome individual, para a qual contribuiu com
os seguintes valores:
Lançamento:
Contas movimentadas
Dia Op. N.º Descrição Valores (euros)
Débito Crédito
Valores ativos com que A. Guerra iniciou a sua 511 80 000,00
atividade
Valores ativos com que A. Guerra iniciou a sua 12X 16 000,00
atividade
Valores ativos com que A. Guerra iniciou a sua 43X 64 000,00
atividade
Totais A Débito 80 000,00
A Crédito 80 000,00
512 Capital Adquirido - Relativo à acumulação de resultados, positivos e negativos, que não
tenham sido retirados ou supridos através da conta particular do empresário. O resultado de
cada um dos períodos será evidenciado na apropriada conta, ou seja, a conta 818 - "Resultado
líquido do período". Esta subconta tem assim a particularidade de acolher os movimentos que
nas demais empresas se registam na conta 56- "Resultados transitados". Se o saldo for credor
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Exemplo 2
A. Guerra realiza durante o período de n um lucro de 52 000,00 €. Este valor não foi alterado
(retirado através da conta particular) durante o período de n + 1, devendo ser, no fim do período
de n + 1, transferido para a adequada subconta.
Exemplo 3
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Entregas adicionais:
B. Sociedades
Desdobramentos:
511 Ordinário
5111 Subscrito e não realizado
512 Privilegiado
5121 Subscrito e não realizado
513 Amortizado
5131 Com fruição
5132 Sem fruição
Nas sociedades em nome coletivo e por quotas é possível evidenciar duas fases: subscrição e
realização do capital subscrito.
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11/12 262
liberação do capital
No caso de os sócios, para além das entradas em dinheiro, realizarem entradas em espécie, far-se-á
o lançamento correspondente ao registo destes bens consoante a sua natureza (debitando as contas
relativas aos bens que constituem valores ativos e creditando as que representam valores passivos).
Se um sócio entregar à sociedade um valor superior ao que subscreveu, a diferença corresponde a
um empréstimo que tal sócio fez a sociedade, também denominado suprimento, a registar na
subconta 2532-Suprimentos.
Quanto às despesas de instalação e expansão, originados pela constituição de uma sociedade, não
cumprem, face ao SNC os requisitos de ativo intangível, previstos na NCRF 6, uma vez que não são
ativos controlados pela empresa, nem irão gerar quaisquer benefícios económicos futuros. O
parágrafo 68 da NCRF 6 dá como exemplo, as despesas de instalação como dispêndios que deverão
ser considerados como gastos do período em que são incorridos devendo ser contabilizados numa
subconta apropriada de gastos (p.ex. 6265 – Contencioso e notariado).
Exemplo 4
Quatro investidores decidiram constituir uma sociedade por quotas com capital social de
40.000€, detendo cada um dos sócios 25% do capital. Na data da escritura publica a totalidade
do capital subscrito foi realizado em dinheiro. A empresa suportou despesas com a
constituição da sociedade no montante de 2 000€.
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Sociedade Anónima
Nas sociedades anónimas pode-se configurar as seguintes fases: emissão, subscrição, rateio e
liberação das ações.
Emissão e subscrição:
261 511
VN VN
valor nominal das
No caso do valor de subscrição ser acima do par (Valor Subscrição > Valor Nominal), teremos:
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Em que:
VN- valor nominal das ações emitidas P - prémio de emissão (valor
de subscrição - valor nominal).
Liberação:
12 261
liberação das ações subscritas
Exemplo 5
Cinco investidores decidiram constituir uma sociedade anónima com capital social de
50.000,00€, subscrito a par pela totalidade, conforme proporção seguinte:
Sócio A – 10%, Sócio B – 10%, Sócio C – 40%, Sócio D – 30%, Sócio E – 10%
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32 000,00 32 000,00
Sociedade em Comandita
Nas sociedades em comandita por ações os movimentos são semelhantes aos analisados para as sociedades
anónimas; no caso de sociedades em comandita simples são iguais aos que foram referidos para as
sociedades em nome coletivo.
Cooperativas:
262 511
subscrição dos títulos de
capital
11/12 262
realização do valor dos títulos
subscritos
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Partindo do princípio que em regra, os estatutos da cooperativa estabelecem, para admissão de novos
cooperadores, o pagamento não só do valor do título de capital, mas também de uma jóia (determinada
importância fixa que deverá ser considerada uma reserva estatutária), os lançamentos serão os seguintes:
262 511
títulos subscritos
B2 - Realização:
262
VN
11/12
Vn+ J 552
Em que:
VN- valor nominal dos títulos subscritos
J - jóia
Os membros de uma cooperativa podem solicitar a sua saída nas condições estabelecidas
nos respetivos estatutos e, normalmente, é-lhes restituída a parte no capital.
Exemplo 6
O Sr. Lopes possuidor de 500 títulos de capital no valor nominal unitário de 5€ deixou de
ser cooperador. A sua conta corrente como cliente apresenta um saldo devedor de 1.500€.
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Os membros de uma cooperativa podem ser excluídos, por decisão da assembleia geral e
normalmente, por força dos estatutos, o valor do capital realizado reverte a favor da sociedade.
Exemplo 7
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54 – PRÉMIOS DE EMISSÃO
Reconhece-se nesta conta a diferença entre os valores de subscrição das acções (quotas)
emitidas e o seu valor nominal.
55 – RESERVAS
Utiliza-se para reconhecer as quantias colocadas em reservas, sejam elas obrigatórias (legais,
estatutárias, …) ou voluntárias, e cujo tratamento é definido pela NCRF 27 – Instrumentos
Financeiros.
56 – RESULTADOS TRANSITADOS
Esta conta reconhece as quantias dos resultados liquidos e os dividendos antecipados provenientes
do periodo anterior e ainda as quantias que nos termos das NCRF devam afectar positiva ou
negativamente os resultados de periodos anteriores, e que não devam ser incluídos no resultado do
periodo.
Esta conta acolherá, por contrapartida das contas 411 a 413 os valores imputáveis à participante na
variação dos capitais próprios das participadas, que não respeitem a resultados.
579 Outros
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1.5 INVESTIMENTO
Numa conceção ampla, investimento é toda a aplicação de recursos, logo, todos os ativos de
uma empresa são investimento.
A classe 4 do código de contas do SNC inclui os investimentos que têm caráter de permanência
e continuidade, ou seja, espera-se que não sejam realizados (vendidos ou consumidos) no decurso
normal do ciclo operacional da entidade. Correspondem, por isso, a ativos não correntes, esperando-
se a sua permanência na entidade por um período superior a 12 meses.
41 Investimentos Financeiros
42 Propriedades de Investimento
43 Ativos Fixos Tangíveis
44 Ativos Intangíveis
45 Investimentos em curso
46 Ativos não correntes detidos para venda
A natureza do bem não é o atributo determinante na classificação dentro da classe, mas sim a
sua função no processo produtivo ou na atividade da empresa.
1
1 Nesta perspetiva os inventários não são investimento pois, embora gerem rendimento, não têm como objetivo permanecer na empresa
duradouramente. O mesmo se passa com a aquisição de ações próprias, pois embora com carácter duradouro, não geram rendimento.
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✓ Propriedades de Investimento;
Compreende as quantias líquidas assumidas, à data de relato, pelos ativos abrangidos pela
NCRF 11 – Propriedades de Investimento.
✓ Trespasse (goodwill);
✓ Ativos Intangíveis;
✓ Ativos Biológicos;
Onde se apresentam as quantias dos ativos biológicos de atividades agrícolas, tratados pela
NCRF 17 – Agricultura, que tenham características de não corrente.
Rubrica destinada à apresentação das quantias de ativos classificáveis como financeiros nos
termos da NCRF 27 – Instrumentos Financeiros, com caráter não corrente e que não sejam
incluídas noutras rubricas do ativo não corrente.
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i) RECONHECIMENTO:
- Seja provável que venham a fluir benefícios económicos para a entidade, associados ao
elemento a reconhecer;
ii) MENSURAÇÃO:
- Regra geral: Os bens do ativofixo devem ser valorizados ao custo deaquisição ou ao custo de
produção.
- Há, contudo, algumas especificidades que serão analisadas de seguida em cada subclasse de
investimentos como a introdução do critério do justo valor emdeterminado tipo de ativos.
IVA
i) DEFINIÇÃO
Os ativos fixos tangíveis (AFT) são ativos não correntes e incorporam os elementos que “sejam
detidos por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para
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Veículo automóvel que não se destine unicamente ao transporte de mercadorias, ao uso agrícola ou que não tenha mais de 9
lugares, sendo misto ou de passageiros
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arrendamento a outros, ou para fins administrativos e se espera que sejam usados durante mais do
que um período” (NCRF 7, §6)
São ainda considerados AFT os bens detidos em regime de locação financeira conforme
disposto da NCRF 9 – Locações.
Quando os elementos do AFT são adquiridos tendo como contrapartida a obtenção desubsídios
de Governo, deve aplicar-se o disposto na NCRF nº 22.
ii) RECONHECIMENTO
O reconhecimento dos AFT deve atender aos critérios definidos para o reconhecimento de
um elemento do ativo (§7):
+
O custo do elemento deve ser mensurado com fiabilidade
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III) MENSURAÇÃO
A aquisição de um AFT a título oneroso deve ser reconhecida ao seu custo de aquisição. O
custo de um item do AFT inclui (§17):
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REGRA: Devemos ter sempre em linha de conta se o dispêndio incorrido pela entidade é
necessário para colocar o elemento do AFT em funcionamento no local adequado. Todos os
custos/rendimentos que ocorrem em paralelo, ainda que associados, mas sem os quais o elemento
pode funcionar, não devem ser considerados no valor do elemento a mensurar.
No caso do AFT ser produzido pela entidade o ativo deve ser mensurado ao custo de produção
(§23) (inclui custos com matérias-primas, mão-de-obra e outros gastos).
Caso o ativo seja adquirido em troca de outro ativo, monetário ou não, deve ser mensurado ao
justo valor. Se o item adquirido não for avaliado ao justo valor (porque não é possível determinar
com fiabilidade o justo valor do bem adquirido ou do bem cedido ou porque a troca carece de
substância comercial), então o seu custo é mensurado pela quantia escriturada do bem cedido (§25).
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NOTA: Um elemento do AFT que não tenha sido adquirido nem produzido, mas que resulte de
uma doação deve ser mensurado ao justo valor3.
Modelo do Custo
Após o reconhecimento como um ativo, um item do AFT deve ser escriturado pelo seu custo,
menos depreciações acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas (§31).
Modelo de Revalorização
Após o reconhecimento como um ativo, um item do AFT, cujo justo valor possa ser mensurado
de forma fiável, deve ser escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da
revalorização menos qualquer depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidade
acumuladas subsequentes (§32).
Nota sobre o Justo Valor: O justo valor no caso de terrenos deve ser determinado com base em
pareceres de avaliadores profissionais. No caso das instalações e de equipamentos o justo valor pode
ser o valor de mercado determinado por avaliação (ex. revistas da especialidade). No caso de
elementos específicos do AFT raramente vendidos e para os quais é difícil encontrar um mercado
ativo que forneça um justo valor fiável, a entidade pode estimar o justo valor utilizando uma
estimativa do rendimento ou através do custo de reposição depreciado. A frequência com que se
deve proceder às revalorizações depende da volatilidade do justo valor que, naturalmente, varia em
cada tipo de bem.
3
“O justo valor é o valor estabelecido num acordo de venda já existente ou o valor ditado pelo mercado ativo ou o valor resultante de
uma transação entre partes conhecedoras e dispostas a realizá-la” (Borges et al., 2007)
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CONTABILIZAÇÃO:
Aquisição de AFT a título gratuito (doação)
− 453(Débito); 2432x(Débito);2711(Crédito)
− 43x(Débito);453(Crédito)
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€ €
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Os bens do ativo fixo tangível têm, normalmente uma vida útil limitada, por isso devem ser
depreciados em função da sua utilização. A depreciação de um AFT inicia quando este está disponível
para uso (§ 56) e termina quando for reconhecido ou quando for classificado como detido para a
venda, debitando a conta 46 – Ativos não correntes detidos para venda. No caso dos terrenos, tendo
estes uma vida útil ilimitada não são, regra geral, sujeitos a depreciação (§59).
A quantia depreciável de um ativo deve ser determinada após a dedução do valor residual do
ativo(o valor residual é muitas vezes insignificante ou de difícil quantificação, por isso, normalmente
considera-se que é igual a zero) e deve ser calculada, período a período, durante a sua vida útil (§
54).
Tal como foi já referido acima sobre o reconhecimento dos elementos do AFT, sempre que um
elemento do AFT seja composto por itens cujo custo e vida útil seja significativamente diferente,
estes devem ser registados separadamente e depreciados de acordo com a vida útil de cada
componente (§ 44 a 48).
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
Quantia depreciável: diferença entre o valor inicial (VA) e o valor residual (Vr)
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✓ VR – valor pelo qual se espera vender o bem no final da sua vida útil
✓ vida útil do bem – período estimado de utilização do bem
2. O valor residual e a vida útil devem ser revistos pelo menos no final de cada ano
financeiro (§57).
Segundo o nº 1 do art. 4º do Dec- Reg 25/2009, o cálculo das depreciações faz -se, em regra,
pelo método da linha reta.
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A grande vantagem deste método é a sua simplicidade de cálculo e de aplicação, pois uma vez
encontrado o valor anual de depreciação, repete-se até ao fim da vida do bem. Apresenta-se,
como principal crítica, o facto de não entrar em linha de conta com o aumento das despesas de
conservação, tendencialmente crescentes com a idade do bem, sobrecarregando os últimos
períodos de vida útil desse bem.
A quota de depreciação é maior nos primeiros anos de vida útil do bem, do que nos últimos.
Segundo o nº 2 do art. 4º do Dec-Reg 25/2009, pode optar-se pelo cálculo das depreciações pelo
método das quotas decrescentes, relativamente aos ativos fixos tangíveis novos, adquiridos a
terceiros, construídos ou produzidos pela própria empresa, e que não sejam:
a) Edifícios;
Cálculo:
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Quando a quota anual, calculada de acordo com a aplicação da taxa inerente ao método do
saldo decrescente, for inferior àquela que resulta da divisão do valor a depreciar pelo número de
anos de vida útil que restam, a contar do início do período em causa, poderá ser aceite como gasto,
até ao termo da vida útil, uma depreciação de valor correspondente ao resultado daquela divisão.
K = (Vaqn−Vr) K = nA
t t
t =1 t =1
As quotas de depreciação são determinadas com base em unidades que exprimem aatividade
desenvolvida pelo ativo, durante os sucessivos períodos da suavida útil.
U = nº unidades de atividade (Km, hora, nº de unidades produzidas...) previsto para a vida útil
do ativo;
𝑄𝑡 = 𝑞𝑡 𝑋 𝑢𝑡
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Desvantagem: Não haverá depreciação no período em que o AFT não seja utilizado.
Quando os respetivos elementos tiverem uma vida útil limitada, ficam sujeitos a uma
depreciação sistemática.
438x 642x
Dec-Reg nº 25/2009
1) Métodos previstos:
No ano da entrada em funcionamento ou utilização dos ativos, pode ser praticada a quota anual
de depreciaçãoou amortização, ou uma quota de depreciação ou amortização, determinada a partir
dessa quota anual, correspondente ao número de meses contados desde o mêsda entrada em
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1) SINISTRO DE UM AFT:
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Os elementos do AFT nesta situação devem ser registados na conta 46 – Ativos não correntes
detidos para venda. Contudo, só devemos registar como tal se:
− a sua venda tem de ser altamente provável, ou seja, tem de haver interesse, empenho e
motivação da gestão na sua venda, sendo desenvolvidos esforços significativos para publicitar a
venda e encontrar um comprador.
Deve esperar-se que a venda ocorra no período de um ano, após a sua reclassificação (na
conta 46).
NOTA IMPORTANTE: Uma entidade não deve depreciar um elemento do ativo não corrente
que esteja classificado como “detido para venda”. Os gastos de venda e juros suportados devem ser
reconhecidos em resultados como gasto de financiamento.
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CONTABILISTICAMENTE:
1. Reclassificação do AFT
€ € € €
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Mais/menos valias na alienação: diferença entre a quantia pela qual o bem é alienado e a
quantia escriturada ou justo valor.
+/- Valia = Valor venda – (Valor Aquisição – Depreciações Acumuladas – perdas por imparidades
acumuladas).
€ € € €
3) ABATE DO AFT
€ € € €
€ €
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i) Definição
Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física (NCRF 6: § 8)
detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendar a outros, ou para
finalidades administrativas.
44 – Ativos Intangíveis
441 – Trespasse (goodwill)
442 – Projetos de desenvolvimento
443 – Programas de computador
444 – Propriedade intelectual
…..
446 – Outros ativos intangíveis
448 – Amortizações acumuladas
449 - Perdas por imparidade acumuladas
ii)Reconhecimento
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se for proveniente de direitos contratuais ou outros direitos legais (por exemplo direitos de
autor, direitos de propriedade, registo de passes de jogadores de futebol, etc.).
• CONTROLO (§13) - um elemento cumpre este requisito se a entidade tem o poder de
controlar os benefícios económicos futuros que fluam do recurso subjacente e também se
pode restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. Normalmente, esse poder é dado por
direitos legais. Na ausência destes, será mais difícil demonstrar-se a existência de controlo.
Contudo, a propriedade legal não é uma condição essencial para existir o controlo por parte da
entidade. Por exemplo, o conhecimento técnico e pode gerar benefícios económicos para a entidade.
É possível controlar esses benefícios? Sim, desde que exista um dever legal dos empregados
manterem a confidencialidade sobre o conhecimento adquirido. Ou, no caso de uma carteira de
clientes, desde que existam direitos contratuais sobre eles.
Para além destes 3 requisitos, o elemento tem ainda de cumprir os critérios gerais para ser
reconhecido como ativo: elevada probabilidade de fluírem benefícios económicos para a entidade e
a possibilidade de mensurar o valor/custo do ativo de forma fiável (§18).
Face aos critérios de reconhecimento apresentados percebe-se claramente que nem todos os
recursos intangíveis são reconhecidos como ativos. Quando não se verificarem os critérios de
reconhecimento os dispêndios incorridos devem ser reconhecidos como gastos do período.
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Há elementos do ativo intangível que podem estar contidos numa substância física (§4). Por
exemplo, um disco compacto (no caso de software informático) ou documentação legal (no caso de
licenças ou patentes). Como classificar este tipo de elementos? Ativo intangível ou ativo fixo
tangível?
Nestes casos, urge definir qual o elemento mais significativo (juízo de valor). Se o elemento
mais significativo for o tangível, então aplica-se o disposto na NCRF 7 – Ativos Fixos Tangíveis. Se o
elemento mais significativo for o intangível, então aplica-se o disposto na NCRF 6.
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custos associados à preparação do ativo para o uso pretendido, custos para testar o
funcionamento do ativo, juros no âmbito da NCRF nº 10) (§27 e 28). O reconhecimento de
custos na quantia escriturada do ativo cessa quando este estiver na condição necessária para
ser capaz de funcionar da forma pretendida (§30).
Em síntese, o reconhecimento torna-se mais fácil quando os ativos são adquiridos. Por outro
lado, o método do custo é o critério base de reconhecimento, podendo ser aplicado o justo valor nas
situações analisadas.
Contudo, a inexistência de um mercado ativo para estes bens dificulta a aplicação deste método
aos ativos intangíveis.
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À luz da NCRF 6 todos os dispêndios incorridos na fase da pesquisa devem ser reconhecidos
como gastos do período em que ocorrem (§54), devido à incerteza existente nesta fase sobre a
descoberta de algo em concreto que venha a gerar benefícios económicos futuros.
Relativamente aos dispêndios da fase de desenvolvimento estes podem ser capitalizados uma
vez que ocorrem já numa fase mais avançada, sendo possível determinar com maior fiabilidade a
sua capacidade para gerar benefícios económicos futuros.
Contudo, mesmo neste caso é necessário verificar ainda um conjunto de critérios para que
estes dispêndios possam ser reconhecidos como ativo (§57):
- Viabilidade técnica de concluir o ativo intangível de modo a que este possa ser usado
ou vendido;
- Intenção de concluir o referido ativo intangível e de o usar ou vender;
- Capacidade de venda ou de uso do ativo intangível;
- Demonstração da existência de um mercado para a venda do ativo intangível ou
output do mesmo, ou então provar a sua utilidade para a empresa;
- Disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para concluir o
desenvolvimento do intangível, de modo a que este esteja disponível para uso ou para
venda;
- Capacidade para quantificar com fiabilidade os custos suportados com o ativo
intangível durante a sua fase de desenvolvimento.
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Regra geral um dispêndio com um ativo intangível deve ser reconhecido como GASTO, a menos
que cumpra os critérios de reconhecimento.
- Despesas com atividades de arranque, tais como custos legais ou desecretariado com a
constituição de uma entidade legal;
- Despesas com atividades de formação;
- Despesas com atividades de publicidade e promocionais;
- Despesas de mudança de local ou reorganização de uma entidade (no seutodo ou em
parte).
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V) MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
Após o reconhecimento inicial há necessidade de atualizar o valor dos ativos, tendo em conta
as amortizações já ocorridas, bem como qualquer perda de imparidade registada.
- Modelo do custo – um ativo intangível deve ser reconhecido peloseu custo inicial
menos qualquer amortização acumulada ou perdas de imparidade acumuladas;
VI) AMORTIZAÇÕES
De acordo com a NCRF 6 a amortização de um AI com VIDA ÚTIL FINITAdeve ser efetuada de
acordo com o modelo do consumo esperado dosbenefícios económicos.
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Por exemplo, é natural que os softwares de computador tenham vida útil curta devido à elevada
obsolescência tecnológica. Por outro lado, a vida útil de um ativo intangível que resulte de direitos
contratuais ou outros direitos legais não deve exceder o período desses direitos, mas pode ser mais
curta dependendo do período durante o qual a entidade espera usar o ativo (§94).
No caso de um AI com VIDA ÚTIL INDEFINIDA não se deve proceder aqualquer amortização
(§89 e 107). Considera-se vida útil indefinida quando nãohouver limite previsível para o período
durante o qual se espera que o ativo gereinfluxos de caixa para a entidade. Estes elementos devem
ser sujeitos,anualmente, a um teste de imparidade, de acordo com a NCRF 12, que compare aquantia
escriturada com o seu valor recuperável (§ 108). Sempre que a vida útilindefinida não se revelar
adequada deve proceder-se à alteração da vida útilindefinida para vida útil definida devendo a
contabilização da alteração daestimativa ser feita de acordo com a NCRF 4 – Políticas
Contabilísticas,Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros8.
Período de amortização (ativos intangíveis com vida útil finita)
A quantia depreciável deve corresponder ao custo, ou outro valor substituto docusto, menos o
seu valor residual e deve ser imputada numa base sistemática aolongo da sua vida útil (§ 97 e 101).
A amortização deve iniciar quando o ativoesteja disponível para uso e deve cessar quando for detido
para venda ou quandofor desreconhecido (a data que ocorrer mais cedo).
Pode ser utilizado o método das unidades de produção ou o método da linhareta. O método
utilizado deve ser o que melhor reflete o modelo do consumoesperado dos benefícios económicos.
Regra geral o custo com a amortização é reconhecido como gasto do período. Ométodo de
amortização utilizado bem como a vida útil estimada devem serrevistos pelo menos uma vez por ano
(à semelhança do que já vimos para os ativos fixos tangíveis).
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Contabilização:
1) Aquisição ao exterior
€ € €
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4) Amortizações
643x 448x - AI
€ €
CONTABILISTICAMENTE:
1. Reclassificação do AI
€ € € €
Mais/menos valias na alienação: diferença entre a quantia pela qual o bem é alienado e a
quantia escriturada ou justo valor.
+/- Valia = Valor venda – (Valor Aquisição – Depreciações Acumuladas – perdas por
imparidades acumuladas).
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3) Registo da alienação:
€ € € €
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€ €
MATÉRIAS-PRIMAS – correspondem aos inventários que não se destinam à venda mas a serem
incorporados diretamente em novos produtos. São os principais inventários objeto de
transformação no processo industrial. Por exemplo: o algodão numa fiação, o tecido numa empresa
têxtil, o couro na indústria do calçado, a argila na indústria da cerâmica, o ferro na indústria pesada,
o malte na indústria cervejeira,
MATÉRIAS SUBSIDIÁRIAS – São os inventários necessários para a produção, mas que não têm
um peso relevante no processo fabril. Por exemplo: os botões na indústria do vestuário, etc.
PRODUTOS EM CURSO – são os inventários que se encontram numa fase do processo produtivo
sem, no entanto, terem atingido a fase final de fabrico, ou seja, estarem aptos para venda.
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MERCADORIAS – inventários adquiridos para posterior venda, não estando sujeitos a qualquer
transformação dentro da empresa. Os inventários das empresas comerciais são registados nesta
conta, enquanto, nas empresas industriais, esta conta registará apenas aqueles bens que
complementam a oferta da entidade e que são produzidos por terceiros
De referenciar que nesta classe existe a importante classificação da conta COMPRAS, que
compreende o custo das aquisições de matérias-primas e de bens aprovisionáveis destinados a
consumo ou venda. Esse custo inclui as despesas adicionais de compra (transporte, seguros, IVA não
dedutível, despesas com importação, etc.).
Esta conta será sempre saldada em contrapartida da respetiva conta de Balanço, atrás referida,
e em respeito pelo método de custeio utilizado na entidade, quer seja no “Sistema de Inventário
Permanente” ou no “sistema de Inventário Intermitente”.
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Movimentação:
Resultado Bruto das Vendas= Vendas Líquidas (saldo da conta 71) – Custo das
Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (saldo da conta 61)
No S.I.I. o valor dos stocks em armazém e dos resultados apurados só é determinável através de
inventariações diretas dos valores do armazém, efetuadas periodicamente. Só aceite para pequenas
empresas.
Para se determinar o valor dos inventários e dos resultados das vendas tem que se
proceder previamente à inventariação directa dos bens em stock.
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Movimentação:
31 22
Compras a crédito
21 71
Vendas a crédito
Transferência
de compras 32 61
CMVMC
Mensuração:
Os inventários devem ser valorizados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois, o mais
baixo.
− custos de compra,
− custos de conversão e
− outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua
condição atuais.
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2. Custos de conversão: incluem custos diretamente relacionados com aprodução (p.ex. mão-
de-obra direta) e gastos gerais de fabrico.
3. Outros custos: p. ex. custos de concepção para clientes específicos que sejam de
considerar somente até ao momento em que os bens sejam colocados no seu local (armazém por
exemplo) e na sua condição atual (§15).
Fórmulas de custeio
Casos restantes:
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DESCONTOS EM COMPRAS:
Esta é uma conta transitória e portanto deve estar saldada. O momento em que é saldada varia
em função do sistema de inventário utilizado. Se SIP, em simultâneo com o registo da operação que
lhe deu origem, se em SII, no final do ano, aquando da inventariação física.
• QUEBRAS E SOBRAS:
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Podem provocar alteração das quantidades e do custo unitário, mantendo-se o valor global dos
inventários em armazém. Neste caso não será necessário qualquer lançamento.
Alterações das quantidades e do valor global, mantendo-se o custo unitário. Neste caso os
lançamentos serão os seguintes:
Sobra anormal
382 7842
Quebra anormal
382 6842 24342
Quebra Quebra + €
IVA
Pelo sinistro:
Pela Indemnização:
6841 11/12/278
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Pela Indemnização:
7841 11/12/278
€ €
• OFERTAS
6884 24332 38
Valor do IVA + Valor do IVA Valor de
Valor de custo Custo
Ou
NOTA: As ofertas e amostras, por regra estão sujeitas a IVA, exceto se forem de pequeno valor. Por
pequeno valor, entende-se as que não ultrapassam, o valor global de 15 €, com IVA excluído,
considerando-se ainda que em termos globais o valor de tais ofertas não poderá exceder 5‰ do
volume de negócios do ano anterior.
38 784
€ €
Clientes;
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Fornecedores;
Adiantamento a Fornecedores;
Pessoal;
Financiamentos obtidos;
Acionistas / Sócios;
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Diferimentos;
Rubrica que por força da base de acréscimo assumido no ponto 2.3 das BADF, se destinam
especificamente a evidenciar as quantias respeitantes a despesas e pagamentos (Gastos a
reconhecer), ou receitas e recebimentos (Rendimentos a reconhecer), que antecedem o momento
do uso ou consumo de recursos, ou à data de relato, devam ser reconhecidos nos períodos seguintes.
Provisões;
Um instrumento financeiro é um qualquer contrato que origina ativos financeiros (ex. contas
a receber, participações de capital, ações,obrigações, etc.), passivos financeiros (ex. empréstimos
bancários,empréstimos obrigacionistas, etc.), instrumentos de capital próprio daprópria entidade
(ações ou quotas que compõe o capital social) ou instrumentos derivados para cobertura de risco
(ex. cobertura de riscocambial, taxa de juro, do preço de matérias primas, etc.) (Rodrigues, 2005).
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a) Ativo financeiro:
a. dinheiro;
b. um instrumento de capital próprio de uma outra entidade (ex. investimento
em ações);
c. um direito contratual:
i. de receber de uma outra empresa dinheiro ou outro ativofinanceiro
(ex. dívidas a receber) ou,
ii. de trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade
em condições que sejam potencialmente favoráveis para a entidade (ex.
empréstimos concedidos);
d. ou um contrato que seja ou possa ser liquidado em instrumentos de
CapitalPróprio da própria entidade.
b) Passivo financeiro:
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Definições
Considera-se que o instrumento financeiro está detido para negociação (§16) se for adquirido
ou incorrido com a finalidade de venda ou recompra no curto prazo e se integrar parte de uma
carteira de instrumentos financeirosidentificados que sejam geridos em conjunto e para os quais
existaevidência de terem recentemente proporcionado lucros reais (ex. aquisiçãode ações e
obrigações de curto prazo, bilhetes do tesouro, etc.). Destaforma, pela sua elevada liquidez
considera-se um ativo corrente sendocontabilizado na conta 14 – Instrumentos Financeiros.
14 – Instrumentos Financeiros
Reconhecimento e Mensuração
Uma entidade deve reconhecer um instrumento financeiro apenas quando aentidade se torne
parte das disposições contratuais do instrumento (§6)
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potenciais ganhos (numa conta 771 Ganhos por aumentos de justo valor - em instrumentos
financeiros).
Os custos de transação suportados com os instrumentos financeiros detidos para negociação
não devem ser considerados na mensuração inicial dos mesmos, sendo então considerados gastos
do período (§7).
De acordo com o princípio da consistência uma entidade não deve alterar a sua política de
mensuração subsequente de instrumento financeiro enquanto tal instrumento for detido, seja para
passar a usar o modelo do justo valor, seja para deixar de usar esse método (§17).
Contabilização:
a) Pela aquisição
11/12 1421
V.aq. V.aq.
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771 14xx
€ €
14xx 661
€ €
Pela alienação
11/12 14 7884
€ € €
11/12 14 6886
€ € €
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Contabilisticamente, são de considerar Gastos com Pessoal os relativos aos órgãos estatutários
e pessoal vinculado à empresa (trabalho dependente).
− despesas de transporte
− ajudas de custo
− indemnizações pela não concessão de férias
− complementos de subsídios na doença e complementos de pensão
− subsídios pagos pelas entidades patronais aos trabalhadores a prestar serviço militar
− subsídios concedidos a trabalhadores para estudos dos filhos ou frequência de infantários
− subsídios destinados ao pagamento de despesas com assistência médica ou hospitalização
do trabalhador ou seus familiares
− valores mensais de despesas de representação atribuídos a gestores/outros profissionais,
cujos cargos o exijam
− abonos para falhas
− indemnização paga ao trabalhador pela cessação, antes de findo o prazo, do contrato a
termo
− valores das refeições tomadas pelos trabalhadores em refeitórios da entidade
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− subsídios de refeição na parte em que não exceda 50% do limite legal estabelecido
− abonos para falhas na parte em que não exceda 5% da remuneração mensal fixa
− abonos de família e respetivas prestações complementares que não excedam os limites legais
− (…)
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VL: vencimento líquido = V.B. – ((V.B. *taxa SS) + (V.B. * taxa IRS))
245 635
€ €
Seg. social a cargo da empresa
11/12 2311/2312
€ €
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1.9.1 INTRODUÇÃO
Na conta 24 – Estado e Outros Entes Públicos, registam-se exclusivamente as relações com o
Estado, Autarquias Locais e outros Entes Públicos que tenham características de impostos e de
taxas.
Imposto = É uma prestação pecuniária, unilateral, a pagar ao Estado, por força da lei, para
fazer face às despesas públicas e outros objetivos de caráter económico e social.
Incidência
Fases do Imposto Lançamento
Liquidação
Cobrança
Incidência Definição geral e abstrata feita pela lei, dos atos ou situações sujeitas a imposto e
das pessoas sobre as quais recai o dever de o prestar.
Lançamento Conjunto de operações que conduzem à identificação do sujeito passivo, do
imposto e à determinação da matéria coletável.
Liquidação Aplicação da taxa à matéria coletável para determinar o montante do imposto.
Cobrança Operação administrativa que garante a entrada de dinheiro nos cofres do Estado.
IVA – Imposto geral sobre os produtos e serviços que assegura uma igualdade de tributação
ao nível do consumidor final, entre os produtos criados no país e os importados, independentemente
da extensão dos circuitos de produção e de distribuição ou da natureza dos meios intervenientes.
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Incidência:
− Importações de bens;
Na generalidade todas as atividades económicas estão sujeitas a IVA, dado o IVA incidir sobre
quase a totalidade dos bens e serviços transacionados. No Regime Geral, quem liquida IVA nas
Vendas e Serviços Prestados é que tem direito a deduzir o IVA suportado nas aquisições.
Todavia estão previstas algumas isenções (artº 19º e 25º do CIVA), que respeitam a um
conjunto de atividades cujo seu interesse geral e social o justifica:
− Isenções simples / incompletas = o operador económico não liquida IVA, mas também não
tem direito a deduzi-lo. O IVA suportado repercute no preço das suas vendas.
− Isenções completas (taxa zero) = O operador económico não liquida o imposto, mas pode
deduzi-lo. É o que sucede nas vendas de bens para países comunitários. Neste regime os
agentes económicos deverão mencionar nos documentos contabilísticos “IVA regime de
isenção”.
Base Tributável
O valor sobre o qual incide a taxa de imposto é constituído pelo valor de venda de bens e
serviços constantes na fatura, excluídos os descontos, bónus e abatimentos, dado que o IVA
pretende ser um imposto que incide sobre o valor da operação (artº 10º e 17º do CIVA).
Apuramento do Imposto
O valor a pagar ao Estado será a diferença entre o valor liquidado nas vendas e o valor
suportado nas compras.
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Taxas:
Taxa Reduzida 6% 4%
Declaração Periódica:
Em regime de periodicidade mensal, a declaração periódica deve dar entrada, por via
eletrónica, ate ao 10º dia do 2º mês seguinte àquele a que respeitem as operações.
Em regime de periodicidade trimestral, a declaração periódica deve dar entrada, por via
eletrónica, ate ao 15º dia do 2º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitem as
operações.
Esta conta, de uso facultativo, é debitada pelo IVA suportado em todas as aquisições
de existências, imobilizado ou outros bens e serviços. Credita-se por contrapartida das
respetivas contas subcontas de 24.32 e/ou, quanto às parcelas de imposto não dedutível, por
contrapartida das contas inerentes às respetivas aquisições ou da rubrica 6812, quando for
caso disso.
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1. AQUISIÇÃO DE INVENTÁRIOS
2432 IVA
11 / 12 / 221 31 24.31 dedutível
Valor dos Valor dos bens Imposto Imposto
bens mais sem imposto suportado € dedutível
imposto Imposto não
suportado dedutível
No caso desses sujeitos passivos, o imposto é apurado com base no método Pro Rata:
Resulta de uma fração que tem no numerador o montante anual, imposto excluído, das
transmissões de bens e prestações de serviços que conferem direito à dedução, e no
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Contudo, a lei admite a possibilidade de o sujeito passivo misto optar pela Afetação Reali.e.,
contabilizar, em separado, as operações que conferem direito à dedução das que não conferem esse
direito e, desta forma, deduzir a totalidade do imposto suportado nas atividades que confiram direito
à dedução, desde que comunique tal intenção, com antecedência, à DGCI.
Nesta conta são relevados apenas os quantitativos de imposto suportado, que dada a natureza
das operações subjacentes sejam suscetíveis de dedução nos termos previstos nos artigos 19º a 25º
do CIVA.
11 / 12 / 221 31 2432
Valor dos
Valor dos bens Imposto
bens mais sem imposto dedutível
imposto Imposto não
dedutível
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AQUISIÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS
O regime de IVA nas transações intracomunitárias (RITI) foi aprovado pelo DL nº 290/92
que transpõe para o direito nacional a Diretiva nº91/680/CEE de 16/12.
Aquisições a países terceiros (IVA liquidado no pais de destino pelos serviços alfandegários)
31 2432 2211
€ € €
71/72 2433 11 / 12 / 21
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2. RECEBIMENTOS ANTECIPADOS
71 / 72 2433 211
Preço do
Bem Imposto quantidade
ou serviço devido faturada
38 X 2433 6884
Preço de
Preço de custo Imposto custo
devido e imposto
Não é obrigatória a liquidação do IVA quando a oferta não exceda 5‰ do volume de vendas ou
15€/unidade (IVA excluído).
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1. Subcontas:
* O imposto só deverá ser regularizado se a nota de crédito emitida sobre o cliente mencionar
expressamente o imposto creditado.
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Debita-se quando a empresa tiver direito a uma dedução Credita-se quando a empresa tiver de efetuar uma entrega
complementar, que resulta de um pró-rata definitivo complementar de imposto, que resulta de um pró-rata
superior ao pró-rata provisório, isto é, a empresa definitivo inferior ao pró-rata provisório, isto é, a empresa
deduziu menos do que poderia ter deduzido. deduziu mais do que teria direito a deduzir.
Movimenta-se em contrapartida da 7888 no caso de Movimenta-se em contrapartida da 6888 no caso de
inventários e outros bens ou serviços. No caso de bens inventários e outros bens ou serviços. No caso de bens de
de investimento a conta em contrapartida será a 43x. investimento a conta em contrapartida será a 43x.
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Haverá lugar a retificação sempre que o Pro rata definitivo,calculado relativamente a cada um dos
anos de vida útil do bem,diferir - para mais ou para menos - em 5 ou mais pontospercentuais
relativamente ao Pro rata definitivo, apurado no anode início de utilização.
2) Movimentação esquemática:
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C1) Retificação em bens do AFT, quando o pro-rata provisório for superior ao definitivo:
24343 43X
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C2) Retificação em outros bens e serviços, incluindo existências, quando o pro-rata provisório for superior
ao definitivo e se mostrar difícil a imputação específica:
24343 6888
C3) Retificação em bens do AFT, quando o pro-rata provisório for inferior ao definitivo:
43X 24343
C4) Retificação em outros bens e serviços, incluindo existências, quando o pro-rata provisório for inferior ao
definitivo e se mostrar difícil a imputação específica:
7888 24343
D1) Quando o pró-rata definitivo de determinado ano for superior ao do ano de de inicio de utilização dos
ativos fixos:
7888 24344
D2) Quando o pró-rata definitivo de determinado ano for inferior ao do ano de inicio de utilização dos
ativos fixos:
24344 6888
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Movimentação esquemática:
1. Apuramento do Saldo:
2432 2433
Imposto
suportado e Imposto
dedutível liquidado
2435
24341
Regularizaçõe 2434
s 2
Regularizaçõ
a favor da es
empresa a favor do
Estado
2437
Crédito sobre
o Estado
reportado ao
período
anterior
2435 2437
12X 2436
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12X 2436
2437 - IVA A
Recuperar
1. Reporte do crédito sobre o Estado para períodos
seguintes:
2437 245
2437 2438
2437 2438 12
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2436 2439
2439 2436
3. Não entrega a declaração periódica no prazo de 60 dias, então terá que pagar o montante liquidado
oficiosamente:
11/12 2436
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A sua forma no SNC vai assumir a forma vertical, sendo a apresentação dos resultados mais
de acordo com as orientações internacionais - por exemplo, mostra o resultado por ação.
É útil na predição da capacidade da entidade para gerar fluxos de caixa a partir dos seus
recursos básicos existentes;
É útil na formação de juízos de valor acerca da eficácia com que a entidade pode
empregar recursos adicionais.
Reconhecimento de gastos:
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Reconhecimento de rendimentos
71 – Vendas
72 – Prestações de serviços
73 – Variações nos inventários de produção
74 – Trabalhos para a própria entidade
75 – Subsídios à exploração
76 – Reversões
77 – Ganhos em aumentos do justo valor
78 – Outros rendimentos e ganhos. Inclui alienações de ativos não correntes,
sinistros
79 – Rendimentos e ganhos em financiamento
Custo histórico
Custo corrente
Valor realizável (de liquidação)
Valor presente
Justo valor
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Há, ainda, alteração na ordem de apresentação dos rendimentos e gastos (partindo-se, agora, do
rédito gerado pelas vendas e serviços prestados), bem como na classificação dos resultados parcelares.
Assim, é evidenciado o resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (o qual
incluí as linhas de outros rendimentos e ganhos e outros gastos e perdas, linhas essas que vão receber
determinados rendimentos e gastos que, à luz do POC, poderiam ser classificados como extraordinários
ou financeiros), o resultado operacional (antes de gastos de financiamentos e impostos), o resultado
antes de imposto seguindo-se, finalmente, o resultado líquido. A Demonstração dos resultados reserva
ainda espaço para apresentar: a parte do resultado líquido que se refere a entidades descontinuadas, a
parte do resultado líquido atribuível aos interesses minoritários e o resultado por ação.
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ANEXOS
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BIBLIOGRAFIA
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PINTO, A.; MOUTINHO, A.; PAIS, C.; AREOSA, J.; CORREIA, L.; GRAÇA, M.; FREIRE, M.; FERNANDES, O.; BARATA,
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Legislação:
Aviso N.º 15652 / 2009 de 7 de Setembro
100