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Índice
Introdução……………………………………………………………………………………4
Objectivo Geral………………………………………………………………………………4
Objectivos Específicos ………………………………………………………………………4
Metodologia………………………………………………………………………………….4
Principais Teorias Antropológicas………………………………………………………………...5
Antropologia Evolucionista………………………………………………………………….5
Antropologia Difusionista…………………………………………………………………...6
Antropologia Culturalista Norte-Americana………………………………………………...7
Antropologia Funcionalista………………………………………………………………….7
Antropologia Estruturalista………………………………………………………………….8
Considerações Finais………………………………………………………………………...9
Referências bibliográficas………………………………………………………………………...10
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Introdução
Este trabalho de campo tem como tema de investigação As principais Teorias da Antropologia no
qual veremos que a Antropologia é a ciência que estuda o homem, no sentido nato da expressão
(gênero humano). Em sua feição científica, ela surge na segunda metade do século XIX, na esteira
do desenvolvimento das Ciências Sociais. Desde então, constituiu um amplo leque de paradigmas
metodologias de abordagem, de pesquisa e de interpretação que formam as chamadas Teorias
Antropológicas Clássicas, as pioneiras e as Contemporâneas (ou Modernas), que estudam e
interpretam as dimensões biológicas, culturais e sociais do ser humano.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Metodologia:
Para realizar este trabalho de campo recorreu-se a vários métodos desde a cumprimento
das recomendações do docente, no uso de referências bibliográficas recomendadas, assim
como a consulta de manuais desta cadeira até ao auxílio com base em conteúdos
disponíveis na web.
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Principais Teorias da Antropologia
De acordo com Barreto (2012), a antropologia tem como objecto de estudo o homem como ser
biológico, cultural e social. Dividida em áreas, a Antropologia tanto se dedica aos aspectos
genéticos e biológicos do homem, quanto ao desenvolvimento das sociedades humanas, tornando-
se ela a ciência que estuda as culturas do homem.
As teorias antropológicas clássicas e contemporâneas (modernas) construíram seus legados
científicos a partir da segunda metade do século XIX. Elas sucederam-se na linha do tempo,
ampliaram e consolidaram paradigmas fundamentais, modelos e formas de abordagens, estudos e
observações para a interpretação dos modos de vida biológico, social e cultural do homem.
Todas as teorias convergiram, coincidiram em diversos aspectos metodológicos e conceituais, ao
mesmo tempo que divergiram e se afastaram em diversos pontos e juntaram-se em aspectos
pontuais. Sendo assim, as teorias não se formaram atoa, elas alinharam-se em uma linha do tempo
a partir do século XVI, que a seguir serão descritas.
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bem como na lei de Haeckel a ontogênese reproduz a filogênese: ou seja, o indivíduo atravessa as
mesmas fases que a história das espécies. Disso decorre a identificação dos povos primitivos aos
vestígios da infância da humanidade. (LAPLANTINE, 1988, p. 65-66)
Morgan conceituou três estágios de evolução da humanidade:
selvageria;
barbárie;
civilização.
Na base dessa teoria, floreceu e etnocentrismo (predominância civilizatória de um grupo huma-
no em relação a outro). No caso específico, da civilização européia em relação às demais.
Antropologia Difusionista
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Fazem parte da escola americana os seguintes expoentes: Fritz Grabner, Friedrich Ratzel, Léo
Frobénius, Wilhelm Schimidt;
Na escola inglesa temos: Elliot Smith, J. Perry e W. R. R. Rivers. Esta escola ficou conhecida pelo
nome de hiperdifusionista pelo facto de alguns dos seus expoentes levantarem a hipótese de que
todas as invenções do homem tê origem na civilização egípcia.
Já na escola norte-americana o expoente em destaque é o antropólogo Franz Boas (1848-1942).
O principal teórico ou expoente do difusionismo foi o geográfico e etnólogo alemão Friedrich
Ratzel (1844-1904) conhecido como o “pai do conceito espaço vital”.
De acordo com XAVIER (2009), diz que essa teoria antropológica pesquisa de modo especial a
identificação dos padrões culturais. Ela procura as normalizações do desenvolvimento das culturas.
Franz Boas (1858-1942) citado por XAVIER (2009), foi o principal expoente dessa escola. Ele
desenvolveu um intenso trabalho de campo. Se detinha no detalhe dos detalhes para fazer uma
transcrição meticulosa da realidade.
Essa escola defende que as culturas de maneira geral, são diversas, mas têm características
comuns, padrões culturais. Esses padrões são resultados do agrupamento de complexos culturais.
O padrão é assim para esta teoria uma norma regularizadora que estabelece os valores de aceitação
e rejeição, dentro de uma determinada cultura. Ruth Benedict (1989, p.60) citado por XAVIER
(2009), é um dos principais expoentes dessa escola refere que:
Esta elaboração da cultura num padrão coerente não se pode ignorar como se fosse um pormenor
sem importância. O conjunto, como a ciência está a afirmar insistentemente em muitos campos,
não é apenas a soma de todas as suas partes, mas o resultado de um único arranjo e única inter-
relação das partes, de que resultou uma nova identidade.
O culturalismo exerceu influência no campo das Ciências Sociais do Brasil. Gilberto Freire foi um
dos discípulos de Franz Boas e parte considerável da sua abordagem da cultura brasileira teve
como inspiração as teorias desenvolvidas pelo pesquisador alemão, radicado nos Estados Unidos.
Antropologia Funcionalista
Com os dois pés fincados no século XX, a Antropologia Funcionalista inaugura uma nova fase de
observação do olhar antropológico (intenso trabalho de campo), com a adoção da observação
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participante, quando o pesquisador submerge no oceano cultural da população estudada;
desenvolve o modelo etnográfico clássico, a monografia, e estuda, de forma sistematizada e global,
os conhecimentos de uma dada cultura. Há assim uma ruptura epistemológica, uma ruptura na
forma de construir o conhecimento, no campo da ciência antropológica, quando o pesquisador
procura conhecer as sutilezas e particularidades da cultura que ele se propõe a compreender, a
estudar.
Essa escola dá ênfase ao estudo das instituições, formas de organizações sociais e culturais e das
suas funções para a manutenção do conjunto cultural, da totalidade da cultura de um determinado
povo.
Polonês radicado na Inglaterra, Bronislaw Malinowski (1884-1942) foi um dos principais
protagonistas da Escola Funcionalista. Malinowski encontra-se entre os precursores do trabalho
de campo, fora dos gabinetes, no fazer antropológico. Ele radicalizou no conceito de compreensão
por dentro de uma cultura observada; rompeu com a especulação distante e instaurou a observação
participante, quando o antropólogo olha de perto a cultura estudada; ele tira seu modelo de estudo
(o funcionalismo) das ciências naturais, como a Biologia, e estuda o homem nas dimensões social,
psicológica e biológica. Sua obra Os Argonautas do Pacífico Ocidental, de 1922, é considerada o
primeiro grande estudo etnográfico de peso.
Antropologia Estruturalista
O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss foi um dos principais articuladores da Escola Atropo-
lógica Estruturalista. Na década de 1940, Lévi-Strauss pesquisou os princípios da organização da
mente humana. Seu objetivo foi estudar as regras estruturantes das culturas presentes na mente
humana.
Nessa linha de pesquisa, o antropólogo francês percorreu os caminhos das teorias do parentesco,
da lógica do mito, das chamadas classificações primitivas e da relação natureza versus cultura.
Para Lévi-Strauss, o Estruturalismo concebe a existência de um certo número de materiais culturais
sempre idênticos, como as “cartas de baralho” e o “caleidoscópio” duas de suas metáforas
preferidas que podem ser classificadas como invariantes. As diferentes possibilidades de
combinações dessas invariantes são ilimitadas. Elas constituem “leis universais que regem as
atividades inconscientes do espírito” (LÉVI-STRAUSS in LAPLANTINE, 1988, p. 138).
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Considerações finais
Após ter feito este de campo que teve como tema As Principais Teorias da Antropologia conclui
que essas Teorias se sucederam na linha do tempo, desde meados do século XIX, e multiplicaram
as possibilidades de compreensão integral do homem, e suas produções materiais e culturais. Elas
se constituíram em paradigmas, formas de abordagem metodológicas e epistemológicas e em um
movimento contínuo formularam teses, antíteses e sínteses teóricas e conceituais para a
compreensão da natureza do ser humano.
Esse movimento global deu-se em razão da complexidade da natureza humana e permite ao
antropólogo contemporâneo compreender o passado, estudar o presente e imaginar o futuro.
E todas as teorias surgem devido a complexidade da natureza humana o que permite que o
antropólogo possa pesquisar, e compreender bem o passado e o presente e imaginar o que pode vir
no futuro.
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Referências Bibliográficas
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