Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Morfologia de Portugues Lucrencia 2º
Morfologia de Portugues Lucrencia 2º
Tutor:
2
Índice
Introdução………………………………………………………………………………4
Objectivos……………………………………………………………….……………..4.1
Objectivo Geral…………………………………………………..………………….4.1.2
Objectivos Específicos……..……………………………………...………………...4.1.3
Metodologia………………………………………………...………………………..4.1.4
Nominalização………………………………………………………………..………….5
Deverbal………………………………………………………………….…………….5.1
A Nominalização Deverbal em caso do Português……………………………………5.2
Segundo Gunzburger (1979) ……………………………………………………..…...5.3
Segundo Barreto (1984)…………………………………………………………………6
Segundo Mayer (1991)…………………………………………………………………6.1
Considerações Finais………………………………………………..…………….……..9
Referências bibliográficas……………………….……………………………...………10
3
Introdução
Objectivos
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia:
Vários foram os métodos aplicados para dar à luz a este trabalho de campo como a
consulta de diversos manuais desta disciplina, a consulta feita com base em referências
bibliográficas obrigatórias e recomendadas pelo docente e por fim a consultas feitas com
base no auxílio da Internet.
4
Nominalização
É o uso de uma palavra que não seja substantivo (por exemplo, um verbo, um adjetivo ou
um advérbio) como um substantivo ou como o cabeçalho de um sintagma nominal. Essa
mudança na categoria funcional pode ocorrer por meio de transformação morfológica,
mas nem sempre ocorre. A nominalização pode referir-se, por exemplo, ao processo de
produção de um substantivo de outra classe de palavras adicionando um afixo
derivacional (por exemplo, a legalização do substantivo do verbo legalize), mas também
pode se referir ao substantivo complexo que é formado como resultado.
Deverbal
A partir da diferença sugerida por Basílio (1977) entre interpretação verbal e interpretação
nominal, Gunzburger analisa as interpretações específicas que um nominal pode adotar
em diferentes contextos, tais como "ATO DE Z", "PROCESSO DE Z", que podem ser
adotados por um nominal que apresente uma interpretação verbal. Segundo a autora, as
interpretações de "ATO DE Z" e "PROCESSO DE Z" nos nominais se encontram
directamente relacionados aos traços [+AÇÃO] e [+PROCESSO] de suas contrapartes
verbais.
5
Dessa forma, apenas as formas nominalizadas correspondentes a verbos com o traço
[+AÇÃO] podem ser interpretadas como "ATO DE Z". Por outro lado, somente os
nominais cujas contrapartes verbais apresentam os traços [+PROCESSO] e
[+CONTÍNUO] adotam a interpretação "PROCESSO DE Z" (GUNSBURGER, 1979).
Neste estudo, a nominalização é entendida como uma associação entre verbos e nomes,
podendo apresentar tanto um significado lexical e quanto um significado sintático, no
sentido de que apresentam uma interpretação verbal ou uma interpretação nominal
dependendo do contexto de ocorrência (cf. BASILIO, 1980). Para a descrição dos
padrões, Barreto considera apenas as formas nominalizadas com interpretação verbal,
investigando o seu comportamento nos vários contextos linguísticos.
Meyer (1991) estuda a função sintática do complemento nominal através da análise dos
complementos dos substantivos deverbais. A autora parte do pressuposto de que, assim
como os verbos, os substantivos deverbais também podem ser transitivos, isto é, eles
podem não ter o seu significado completo em si mesmo, necessitando de um
complemento nominal.
Entre as várias hipóteses apresentadas pela autora, interessa a esta dissertação a seguinte
hipótese: um substantivo deverbal é transitivo quando apresenta uma interpretação verbal,
sendo seguido de um complemento nominal e intransitivo quando apresenta uma
6
interpretação nominal, não seguido de complemento. Nesta pesquisa, a autora identifica
a interpretação verbal e nominal com a função de predicador e a função de argumento. A
autora trata a questão da herança temática de uma forma nominalizada, que pode ser
regida pela função que exerce no enunciado.
(19) A construção da própria casa pelo pedreiro significou uma boa economia.
7
mas pode ser substituído por um substantivo básico, como casa, caracterizando-se como
nome. Neste contexto, construção significa "RESULTADO CONCRETO DE
CONSTRUIR", visto que não significa processo, ação ou fato. Logo, a forma
nominalizada em (20) tem a função de argumento.
Diante destes factos, Meyer (1991) conclui que, a forma nominalizada deverbal pode
ocorrer em duas formas: como núcleo do argumento de uma predicação simples; como
predicador de uma predicação simples que funciona como argumento de uma predicação
complexa. Além disso, a estrutura sintática de um nominal em função de predicador
compõe-se de números de espaços idênticos ao número de lugares de sua estrutura
predicativa, apresentando argumentos com as mesmas funções semânticas. Entretanto,
um nominal deverbal em função de argumento desliga-se da estrutura predicativa de sua
base e não comporta argumento.
8
Considerações Finais
9
Referências bibliográficas
Picallo, C. (1991). Nominals and Nominalizations in Catalan”. In: Probus 3, pp. 279-
316.
Schadeberg, Thilo. C. (2003). Derivation. In Nurse, Derek & Philippson, Gérard. (2003).
The Bantu Languages. New York: Routledge.
Villalva, Alina. 2003. Formação de palavras: afixação. In: Mateus, Maria Helena et al.
(2003). Gramática da Língua Portuguesa. 5ª Edição, revista e aumentada. Lisboa:
Editorial Caminho.
CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Vozes,
2009.
10