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Código: 41190565
Maxixe-Abril, 2022
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Código: 41190565
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Conteúdo
1.0 Introdução............................................................................................................................4
1.1 Objectivos.............................................................................................................................4
3.3.6Derivação imprópria.........................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................13
Bibliografia...............................................................................................................................14
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1.0 Introdução
Uma palavra que hoje tem significado amanhã pode via a cair no esquecimento, desuso, ou
ate fazer parte de uma nova palavra que ira designar um novo sentido para o seu uso na
língua. O presente estudo centra se no processo de formação de palavras em particular a
derivação e a composição. Dois dos principais processos mais usados na língua portuguesa
para a obtenção de novas palavas.
1.1 Objectivos
Objectivo Geral
Este trabalho tem como objectivo geral compreender o processo de formação de palavra
(composição e derivação)
Objectivos específicos
Identificar os processos de formação de palavras da língua portuguesa;
Mencionar as características da composição e da derivação;
Indicar os tipos da derivação;
Produzir palavras em processos de formação de palavras da língua portuguesa .
Metodologia
Para o levantamento bibliográfico, foram consultados materiais publicados em livros,
manuais, dissertações e web sites. A base de dados mais utilizada foi o Google, utilizando-se
a palavras-chave: formação de palavra.
O material foi seleccionado de acordo com a relação destes artigos com o tema e foi analisado
segundo a interpretação dos mesmos, ou seja, depois de recolhidos os dados, deve-se passar
para a interpretação dos dados, que devem ser analisados, controlados e classificados de
acordo com a análise do trabalho estatístico e na interpretação.
O presente trabalho para uma fácil compreensão se encontra dividido em capítulos, títulos e
subtítulos e estão postos em negrito ou itálico as partes necessárias para uma boa percepção
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Capitulo 2: Fundamentação teórica
Para a boa perceção da presente pesquisa é importante abordar conceitos fundamentais
usados no processo de formação de palavras tais como: Palavra, primitivos, derivadas e
afixos.
Exemplos:
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Além do conceito de palavras primitivas e derivadas, tem os afixos. Eles são morfemas, ou
seja, as menores partículas significativas da língua.
Juntos a um radical, os afixos formam uma palavra, por exemplo, pedra (palavra primitiva) e
pedreira (palavra derivada). Nesse exemplo, foi acrescentado o sufixo -eira.
Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra. Assim, o sufixo vem
depois do radical, por exemplo, folhagem e livraria.
Além deles, há ainda os “infixos” que aparecem no meio da palavra, sendo representados por
uma consoante ou vogal, por exemplo, cafeteria e cafezal.
Nas palavras de Freitas (2007, p. 157), é “o processo formador de novas palavras e pertence a
uma relação aberta da língua”. Ainda para o mesmo autor (2007, p. 157), “é indispensável, na
derivação, que os elementos tenham valor significativo no sistema; o sintagma que se forma
apresenta um monema derivacional que constitui uma forma presa (afixo)”
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de
outra já existente, chamada primitiva.
. Nas palavras de Freitas (2007, p. 157), é “o processo formador de novas palavras e pertence
a uma relação aberta da língua”. Ainda para o
mesmo autor (2007, p. 157), “é indispensável, na derivação, que os elementos tenham valor
significativo no sistema; o sintagma que se forma apresenta um monema derivacional que
constitui uma forma presa (afixo).
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articulam formas presas, os afixos”, com o que concordam Correia & Almeida (2012, p. 38),
para quem, “a derivação é aparentemente o processo mais disponível para a
construção de palavras, não apenas na língua portuguesa, como nas línguas românicas”.
Sandmann (1992, p. 34), por sua vez, explica que “na derivação temos uma base e um afixo,
cabendo a este expressar uma ideia geral e à base uma ideia particular ou menos geral.”
Olhando para as definições do Carone (1988, p. 38-9) e do Sandmann (1992, p. 34) posso
considerar a derivação como sendo um processo de formação de novas palavras
acrescentando um afixo a um radical.
Nesta vertente, as palavras primitivas são aquelas que não foram formadas a partir de outra
palavras já existentes, enquanto as derivadas são aquelas que se formam a partir de outras
palavras da língua por meio de prefixo e afixo.
Primitiva Derivada
Observa – se que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao
contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo.
Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.
crer- descrer
ler- reler
capaz- incapaz
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3.1.2 Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado
ou mudança de classe gramatical.
Por exemplo:
alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua
vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
papel - papelaria
riso - risonho
atual - atualizar
Por exemplo:
feliz - felizmente
Exemplos:
Palavra Inicial
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Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra,
pois em nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer
pela junção simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas
um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não
existem as palavras "entriste", nem "tristecer". Exemplos:
Palavra Inicial
Salientar tambem o facto de que o que caracteriza a derivação parassintética não é a presença
ou ocorrência simultânea de prefixo e sufixo junto à base, mas a estrutura de formação, que
exige utilização simultânea de prefixo e sufixo no processo de formação.
Assim, nem todas as palavras que apresentam prefixo e sufixo em sua formação devem ser
consideradas como de formação parassintética.
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Caçar- caça.
Censurar- censura.
Sustentar-sustento.
3.2.1 Composição
A composição consiste em formar uma nova palavra pela união de dois ou mais radicais.
Houaiss (2010).
Para Camera Jr , a composição é uma forma mais frocha , do ponto de vista formal , pois se
configura como o uso estereotipado de dois nomes, cada um conservando a sua identidade
mórfica na sua flexão característica.
A palavra composta representa sempre uma ideia única e autónoma, mas muitas vezes
dissociada das noções expressas pelos seus componentes
Distingue-se beija-flor palavras cujos elementos beijam e flores podem existir de uma forma
autónoma no enunciado, de amanhecer, palavra derivada cujo afixos -a-e ecer não tem
autonomia fora de formações derivadas.
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Quanto a sua forma, quanto ao sentido e quanto a classe gramatical dos seus elementos.
Quanto a sua forma, os elementos de uma palavras compostas podem estar
justapostas, conservando cada uma sua integridade, como em passatempo ou em beija-
flor, ou aglutinados, são os casos m que se subordinam a somente a um único acento
tónico e sofrem perda de sua integridade fonética, o caso de planalto e aguardente
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ano-luz (ano + luz
3.2.4 Composição por aglutinação - é feita a junção de duas palavras primitivas, havendo
alteração dessas palavras.
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c) ao comportamento diferenciado da flexão: em compostos como guarda-chuva, apenas
o segundo elemento recebe marca de flexão (os guarda-chuvas), ao contrario do que
aconteceria numa frase: os guardas da prisão.
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4.0 Conclusão
Em jeito de conclusão pode se dizer que por meio de uma combinação e recombinação de
morfemas surgem as palavras que vão se interagindo ao nosso vocabulário e nos fazendo
seres cada vez mais aptos a exercer a nossa competência linguística.
Diante do que foi dito pode se concluir que a composição é um processo que combina
palavras ou radicais para formar um item morfologicamente complexo, enquanto a derivação
requer a presença de um afixo. Tradicionalmente, ambos os mecanismos são vistos como
processos de formação de palavras, mas há, na literatura, abordagens que consideram a
composição um processo radicalmente distinto da derivação.
A composição engloba os compostos eruditos. A derivação comporta a regressiva, a
imprópria e a parassintética.
Aquando da produção do trabalho, não houve dificuldades de vulto visto que foi possível
colher informação do tema em estudo em várias obras, dando maior credibilidade e segurança
em relação ao objectivo do trabalho.
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5.0 Bibliografia
Borregane, António Afonso. Gramática – Língua Portuguesa. 7ªed., Lisboa. Textos Editora,
2000.
SILVA, Mendes. Português língua viva. Lisboa, Herdeiros de Mendes Silva e Circulo de
Leitores, 1985.
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