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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação ẚ Distancia

Resumo das questões inerentes às unidades 13 até a unidade 24

Trabalho prático número: 2

Docente: Águeda Ndapassoa

Valério Miguel Arcanjo

708190371

Licenciatura em ensino da Língua Português

Didáctica de Português: 4° Ano

Maputo, Julho de 2022


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(Águeda Ndapassoa)
Índice
Introducao_______________________________________________________________-1
Desenvolvimento__________________________________________________________2
Conclusão________________________________________________________________7
Referencias Bibliograficas___________________________________________________8
Introdução

O presente trabalho destina a Disciplina de Didáctica 4, cujo tema realça ao “resumo das
questões inerentes às unidades 13 até a unidade 24”, orientado por um questionário de nove
perguntas.
A Construção do saber no processo de ensino e aprendizagem é uma atitude constante e gradual.
Assim, nesta unidade, falamos dos diferentes métodos dialécticos na construção do saber, para
além de explicar as actividades que estimulam a construção do conhecimento.
A teoria dialéctica do conhecimento aponta-nos que o conhecimento se dá basicamente em três
momentos: a Síncrese, a Análise e a Síntese.
Ocorre, no entanto, que na sala de aula tem uma especificidade, qual seja o processo de
conhecimento por parte dos educandos é dirigido pelo educador. Em função dessa realidade,
tem-se a necessidade de uma tarefa de carácter pedagógico, referente à mobilização para o
conhecimento, o que quer dizer que cabe ao educador não apenas apresentar os elementos a
serem conhecidos, mas despertar como frequentemente é necessário, e acompanhado interesse
dos educandos pelo conhecimento. A partir disso, o educando deve construir propriamente o
conhecimento, até chegar a elaborar e expressar uma síntese do mesmo.
O trabalho tem como objectivo: avaliar a compreensão da matéria estudada neste módulo e
permitir que o estudante se exercite para o exame’. O mesmo está estruturado por quatro partes:
Introdução, Desenvolvimento das questões, Conclusão e Referencias Bibliográficas.

Concordo com afirmação.


Neste caso, além das estratégias adoptadas pelo professor ou docente, é necessário o
conhecimento ou a cooperação dos diferentes métodos dialécticos na construção do saber, para
além de explicar as actividades que estimulam a construção do conhecimento. A teoria dialéctica
do conhecimento aponta-nos que o conhecimento se dá basicamente em três momentos: a
Síncrese, a Análise e a Síntese. Ocorre, no entanto, que na sala de aula tem uma especificidade, a
qual que seja o processo de conhecimento por parte dos educandos é dirigido pelo educador.
Falando do ambiente da escola podemos destacar os meios que a instituição possui para levar
avante o PEA, como: bibliotecas, carteiras, quadros, salas de aulas, abastecimentos de água
assim como as lanchonetas, para cumprir com as necessidades básicas dos aprendentes.
As Competências do PEA são as capacidades de mobilizar diferentes aquisições aprendidas, em
um determinado tipo de situação para resolvê-la, mas sem limitar-se a elas; nessa situação,
são colocadas em acção e em sinergia, vários recursos cognitivos complementares – habilidades,
atitudes e valores – construídos e armazenados não apenas durante o processo de formação,
como também ao longo da experiência profissional ou pessoal do formando; saber mobilizar é
uma aquisição que se dá na acção, numa situação contextualizada. Competências são os
esquemas mentais, ou seja, as acções e operações de carácter cognitivo, sócio-afectivo ou
psicomotor, que mobilizadas e associadas a saberes teóricos ou experiências geram habilidades,
ou seja, um saber fazer.
As competências são modalidades estruturais de inteligência que utilizamos para estabelecer
relações com e entre objectos, situações, fenómenos e pessoas que desejamos conhecer; são
operações estruturadas em rede que, mobilizadas, permitem a incorporação de novos
conhecimentos e sua integração significada a essa rede permitindo a reactivação de esquemas
mentais e saberes em novas situações de forma sempre diferenciada.
Os três Princípios básicos de uma pedagogia por competências são:
1. Uma formação humana deve ser integral e sólida – as capacidades exigidas no séc. XXI
constituem os domínios do saber, saber fazer, saber estar, saber conviver, saber ser. Isto requer:
leitura de mundo fundamentada nos conhecimentos historicamente acumulados, científicos e
culturais; análise crítica das informações socialmente veiculadas; compreensão de códigos,
mapas e tabelas, pesquisa e estudo autónomos em diferentes fontes de conhecimentos,
capacidades para solucionar problemas; capacidade para comunicar-se e expressar-se
verbalmente e por escrito, desenvoltura social, capacidade de expressares artisticamente; de
relacionar-se e conviver com respeito, afecto e alegria.
2. A formação, nos seus diferentes módulos, deve superar a cultura vigente de transmissão de
conteúdo, orientando-se para a constituição de competências, saber mobilizar é uma aquisição
que se dá na acção, numa situação contextualizada; daí a importância de centrar-se a formação na
elaboração de projectos, na solução de problemas e na transferência da aprendizagem para
situações concretas.
3. Uma aprendizagem precisa ser significativa – é importante que o educando compreenda com
total clareza a importância de um dado conhecimento e como ele se articula com outros saberes e
com processos da vida real; em outras palavras, deve ser criada a necessidade de aprendizagem
em foco, condição para gerar a força propulsora da mobilização das energias emocionais e
intelectuais no processo de construção do conhecimento.
Abordagem tradicional e construtivista:
Abordagem tradicional do processo de ensino aprendizagem - aqui percebe-se uma característica
fundamental; o educador aparece como o indiscutível agente do processo, como o seu real
sujeito, cuja tarefa fundamental é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração
unilateral. Conteúdos que representam retalhos da realidade, desprovidos de conexão e
significação com a totalidade, distantes da existência experimental dos educandos. Nesta
abordagem, a formação torna-se um acto de depositar, em que os educandos são depositários das
narrações do educador e este, o depositante.
Abordagem construtivista do PEA – O professor que ajuda os alunos (em sala de aula), de
preferência, a buscar do que seguir, é desafiador e, de muitos modos amedrontador. Professores
que resistem à pedagogia construtivista o fazem por razões compreensíveis: a maior parte deles
não foi educada nestes ambientes e nem capacitada para ensinar desta maneira.
Educadores construtivistas têm como competências:
1. Encorajam e aceitam a autonomia e iniciativa do aluno;
2. Usam dados brutos e fontes primárias junto com materiais físicos, manipulativos e
interactivos;
3. Ao estruturar tarefas, usam terminologias tais como “classificar”, “analisar”, “antecipar”,
“criar”, “sintetizar”;
4. Permitem aos alunos sugestões para mudar estratégias, alterar conteúdos e dirigir certas
experiências;
5. Encorajam os alunos a desenvolver os seus próprios pensamentos e conceitos, antes de
compartilhar seus próprios entendimentos sobre o tema em estudo.
Como professor em exercício, a preocupação sobre como incorporar conhecimentos, era
totalmente de forma decorativa, isto é, ler e guardar as informações tal como as mesmas estão
nas fontes originais. Não tinha espírito crítico, a criatividade, capacidades de análise, sintético,
entre outras competências. Ao responder uma pergunta, parecia que a resposta estivesse a copiar
da fonte, de tal sorte que quando alguém fechasse a página, eu não teria como adquirir a resposta.
Agora possuo competências de reproduzir as informações adquiridas de diversas formas, mesmo
se eu não me lembrasse de como a mesma vem na fonte original, porque já possuo
conhecimentos e competências científicas e metodológicas.
Dos paradigmas que até agora vinham me orientando como professor para este momento,
destacam-se; O professor como centro do processo, o sujeito activo e Ênfase no monólogo, no
discurso como educador, o educando passivo, memorizados, repetidor, tomador de notas, não
analisa, não relaciona com sua realidade, não aplica o conhecimento.
Na abordagem tradicional o educador aparece como o indiscutível agente do processo, como o
seu real sujeito, cuja tarefa fundamental é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração
unilateral. E na abordagem construtivista, o educador Encorajam e aceitam a autonomia e
iniciativa do aluno; Usam dados brutos e fontes primárias junto com materiais físicos,
manipulativos e interactivos; Ao estruturar tarefas, usam terminologias tais como “classificar”,
“analisar”, “antecipar”, “criar”, “sintetizar”;
Nestes casos, a boa abordagem é a construtivista é a melhor no PEA, uma vez que o professor
valoriza as ideias e as experiencias do seu educando, lembrando que ele não é “uma tábua rasa”.
O aluno vem á escola com certo conhecimento dos factos, porem, tais conhecimentos precisam
de ser organizados na escola.
Os valores que norteiam algumas abordagens são:
A primeira qualidade é a autenticidade: ser uma pessoa real, apresentar-se tal como é, entrar em
contacto com o educando sem ostentar aparência ou fachada, encontrar-se com ele na base da
pessoa-a-pessoa, ser uma pessoa inteira, viva, com convicção, com sentimentos, enfim, não se
submeter ao formalismo das instituições de ensino.
Uma segunda qualidade, é a de apreço ao educando, a seus sentimentos, suas opiniões, sua
pessoa.
A terceira qualidade é a empatia ou compreensão empática (compreensão do ou de outrem,
procurando prever as suas potencialidades mediante um esforço de lucidez e participação),
através da qual o educador tem a habilidade para se colocar no lugar do educando, na sua pele,
como se fosse ele próprio, compreender suas posições e sentimentos e permitir que se sinta
compreendido por alguém, sem estar sendo julgado.
A quarta é a compreensão pelo educando das intenções ou razões do educador para agir dessa
maneira.
Características práticas das duas abordagens, tradicionalista e construtivista:
Tradicionalista - no processo de ensino aprendizagem, percebe-se uma característica
fundamental; o educador aparece como o indiscutível agente do processo, como o seu real
sujeito, cuja tarefa fundamental é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração
unilateral. Conteúdos que representam retalhos da realidade, desprovidos de conexão e
significação com a totalidade, distantes da existência experimental dos educandos.
Construtivismo - Na óptica construtivista, é através do diálogo que se pode realizar superar a
contradição educador-educando: o educador já não é apenas o que educa, mas o que, enquanto
educa é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos,
assim, tornam-se sujeitos do processo em que crescem juntos.

Conclusão
As competências são modalidades estruturais de inteligência que utilizamos para estabelecer
relações com e entre objectos, situações, fenómenos e pessoas que desejamos conhecer; são
operações estruturadas em rede que, mobilizadas, permitem a incorporação de novos
conhecimentos e sua integração significada a essa rede permitindo a reactivação de esquemas
mentais e saberes em novas situações de forma sempre diferenciada.
Abordagem tradicional do processo de ensino aprendizagem - aqui percebe-se uma característica
fundamental; o educador aparece como o indiscutível agente do processo, como o seu real
sujeito, cuja tarefa fundamental é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração
unilateral.
Abordagem construtivista do PEA – O professor que ajuda os alunos (em sala de aula), de
preferência, a buscar do que seguir, é desafiador e, de muitos modos amedrontador. Professores
que resistem à pedagogia construtivista o fazem por razões compreensíveis: a maior parte deles
não foi educada nestes ambientes e nem capacitada para ensinar desta maneira.
Como professor em exercício, a preocupação sobre como incorporar conhecimentos, era
totalmente de forma decorativa, isto é, ler e guardar as informações tal como as mesmas estão
nas fontes originais. Não tinha espírito crítico, a criatividade, capacidades de análise, sintético,
entre outras competências. Ao responder uma pergunta, parecia que a resposta estivesse a copiar
da fonte, de tal sorte que quando alguém fechasse a página, eu não teria como adquirir a resposta.
Agora possuo competências de reproduzir as informações adquiridas de diversas formas, mesmo
se eu não me lembrasse de como a mesma vem na fonte original, porque já possuo
conhecimentos e competências científicas e metodológicas.

Referencias Bibliográficas
AMOR, Emília (1983), Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologia, Lisboa: Texto
Editora.
LIBÂNEO, José Carlos (1998), Didáctica, São Paulo: Cortez Editora.
MEDEIROS, João Bosco (2000), Redacção Científica: A prática de Fichamentos, Resumos,
Resenhas, 4ª ed., São Paulo: Atlas.
PACHECO, José Augusto (1996), Currículo: Teoria e Práxis, Porto: Porto Editora.
POPHAM, W. James e BAKER, Eva L. (1976), Tácticas de Ensino em Sala de Aula, 1ª ed.,
Porto Alegre: Editora Globo S.A.

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