Você está na página 1de 25

EDIFICAÇÕES SAUDÁVEIS: CONTRIBUIÇÕES DA GEOBIOLOGIA NA

CONSTRUÇÃO CIVIL

HEALTHY BUILDINGS: CONTRIBUTIONS OF GEOBIOLOGY IN CIVIL


CONSTRUCTION

ANDRADE, Karine; OLIVEIRA M., Tatine


Prof. Ms. Rafael Augusto Valentim da Cruz Magdalena.
Universidade São Francisco
andradekarine@yahoo.com.br
tatineoliveira@gmail.com

RESUMO. Em função dos avanços tecnológicos, as construções localizadas no meio urbano


estão sujeitas a uma poderosa e nociva contaminação eletromagnética. Estas radiações,
somadas às já conhecidas radiações naturais da Terra, podem favorecer o aparecimento de
diversas enfermidades nos seres vivos, ao afetar seu equilíbrio metabólico. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde, a Síndrome do Edifício Enfermo se refere às construções que
afetam a saúde e o bem-estar de seus ocupantes. Apoiados em conceitos da Geobiologia, que
pesquisa o impacto do meio ambiente e das construções na saúde dos habitantes, pretende-se
verificar parâmetros a serem seguidos para se ter uma edificação saudável. Diante disso, são
identificados fatores como energias telúricas, ondas eletromagnéticas, radiações provindas do
solo e água subterrânea, nos quais podem causar alterações significativas ou até mesmo
doenças nos ocupantes das edificações que estão expostas a esses fatores. Assim, as pesquisas
realizadas neste trabalho comprovaram que após a intervenção geobiológica em imóveis tanto
residenciais, quanto comerciais há um relevante aumento da qualidade de vida de seus
usuários, trazendo para os mesmos, redução do nível de estresse e diminuição de fatores
agravantes para a causa de doenças, favorecendo assim os ocupantes tanto fisicamente quanto
psiquicamente. Conclui-se que, diante da inegável responsabilidade que os profissionais da
área de construção civil necessitam tem na transformação do ambiente a ser construído em
local de satisfação, bem-estar e saúde. Assim, é de relevância pessoal e profissional, que o
autor do projeto tenha o cuidado e a preocupação de seguir critérios, recomendações e normas
que definem e classificam uma construção como saudável.

Palavras-chave: Síndrome do Edifício Enfermo; Locais Geopatogênicos; Saúde; Bem-estar.

ABSTRACT. Due to technological advances, buildings located in urban areas are subject to a
powerful and harmful electromagnetic contamination. These radiations, added to the already
known natural radiations of the Earth, can favor the appearance of several diseases in the
living beings, by affecting their metabolic balance. According to the World Health
Organization, Sick Building Syndrome refers to buildings that affect the health and well-
being of its occupants. Based on concepts from Geobiology, which investigates the impact of
the environment and buildings on the health of the inhabitants, it és intender tio define
parameters to be followed in order to have a healthy building. Factors such as telluric
energies, electromagnetic waves, radiations from soil and groundwater are identified, in
which they can cause significant changes or even illness in the occupants of the buildings that
are exposed to these factors. Thus, the research carried out in this work proved that after the
geobiological intervention in both residential and commercial properties there is a significant

1
increase in the quality of life of its users, bringing to them, reducing the level of stress and
reducing aggravating factors for the cause of diseases, thus favoring the occupants both
physically and psychically. It is concluded that, faced with the undeniable responsibility that
professionals in the field of civil construction need to transform the environment to be built in
a place of satisfaction, well-being and health. Thus, it is of personal and professional
relevance that the project author has the care and concern to follow criteria, recommendations
and norms that define and classify a construction as healthy.

Keywords: Sick Building Syndrome; Geopathogenic Sites; Cheers; Welfare

INTRODUÇÃO

O conceito de saúde, em um sentido mais amplo, deve ser compreendido não apenas
como ausência da doença, mas como um estado de bem-estar físico, mental, social e
emocional.
Diante disso, este trabalho remete a uma análise criteriosa das edificações, com a
finalidade de se observar o quanto sua estrutura, localização e construção afetam a saúde de
seus ocupantes.
Quando se tem a oportunidade de elaborar um projeto para a construção de uma
edificação, na qual se tem conhecimento que será ocupada por pessoas e que essas têm
anseios e aspirações diante dessa edificação. Torna-se inegável responsabilidade, transformar
o ambiente a ser construído em local de satisfação, bem-estar e saúde. Assim, é de relevância
pessoal e profissional, que o autor do projeto tenha o cuidado e a preocupação de seguir
critérios, recomendações e normas que definem e classificam uma construção como saudável.
Na construção civil, o homem sempre procurou o aprimoramento de suas técnicas e
acompanhou suas tendências através da história. Presencia-se um momento em que não só a
relevância econômica define a prosperidade do homem, mas tem-se que considerar também o
fator físico, mental e emocional em equilíbrio para definir e caracterizar a saúde humana.
Contudo, é de extrema importância a análise das edificações e suas construções, considerando
os fatores que determinam o seu grau de salubridade. As mesmas devem estar livres de fatores
geopatológicos, serem edificadas com materiais que não afetam a saúde de seus ocupantes e
estar em integração com o ambiente que ocupam, trazendo assim saúde, bem-estar e equilíbrio
aos seus ocupantes.
Conhecida como Medicina do Habitat ou Biologia das Construções, a Geobiologia é a
ciência que pesquisa o impacto do meio ambiente e das construções na saúde dos habitantes e
aplica esse conhecimento para tornar uma edificação saudável. Associado a este conceito,
edificações saudáveis é a concepção da habitação levando em conta a saúde e o bem-estar de
seus ocupantes. Diante disso, pode-se identificar fatores como energias telúricas, ondas
eletromagnéticas, radiações provindas do solo e água subterrânea, nos quais podem causar
alterações significativas ou até mesmo doenças nos ocupantes das edificações que estão
expostas a esses fatores.
A relação entre o ambiente construído e saúde é conhecida desde os tempos antigos.
Uma vez que, no Período Neolítico, o homem deixou de ser caçador nómade e se estabeleceu
em locais onde grandes populações humanas viviam com animais, muitas doenças antes
desconhecidas passaram a partir deles para os seres humanos, transmitidas pelos animais da
casa. Essa nova realidade gerou já nos tempos antigos uma preocupação para obter espaços
saudáveis para os seres humanos (LA MAYA, 1994).

2
Durante a década de 1970 houve uma crise do petróleo, na qual teve aumento nos
combustíveis, mudando assim os projetos de novos edifícios na Europa e Estados Unidos.
Dando origem a padrões de projetos de edifícios cada vez mais fechados, sem ventilação
natural e com controle de temperatura e umidade interna automatizadas.
Segundo Rodrigues (2018, p.37) “O fator mais importante na vida e função de um
edifício é a geração e preservação da saúde do ser humano que usufrui do espaço construído.
Consideramos uma edificação saudável aquela que promove e mantém a saúde de seus
usuários”.
Diante deste fato, em 1982 a Organização Mundial da Saúde reconheceu a Síndrome
do Edifício Doente. Quando em um edifício 20% de seus ocupantes apresenta sintomas como:
irritação dos olhos, nariz, pele e garganta, dores de cabeça, fadiga, falta de concentração,
náuseas, anomalias psicológicas e outros, podemos identificar esse edifício como doente. O
fato de uma edificação estar doente causa problemas na produtividade de funcionários e um
aumento nos gastos da saúde pública (CASTRO,2007).
Segundo Castro (2007, p. 27) , “A Síndrome do Edifício Doente refere-se à relação
entre causa e efeito das condições ambientais observadas em áreas internas, com reduzida
renovação de ar, e os vários níveis de agressão à saúde de seus ocupantes através de fontes
poluentes de origem física, química e/ou microbiológica”.
A expressão Sick Building Syndrome (SBS) – ou Síndrome do Edifício Doente (SED)
– foi cunhada para expressar problemas de saúde ocasionados pelas condições ambientais dos
espaços reservados ao trabalho diário. Observou-se que algumas pessoas são acometidas de
sensações como dores de cabeça, náuseas, tonturas, problemas respiratórios e outras afecções
somente enquanto estão no ambiente de trabalho. A característica principal da doença é a
relação dos sintomas com o ambiente, que desaparecem depois de poucas horas que o
indivíduo deixa o local. (CARVALHO,2017)
Pesquisas mais aprofundadas demonstram que os espaços fechados, submetidos
diariamente ao ar condicionado, ou aqueles com deficiência de ventilação, são os mais
propensos à disseminação dessa patologia. A partir da década de 1980, diversas pesquisas
foram efetuadas em ambientes de trabalho que utilizavam o ar-condicionado durante todo o
dia, detectando-se, por parte de uma parcela dos usuários, os sintomas. Com a continuidade
desses estudos, foi demonstrado que outros fatores também seriam determinantes do mal-estar
dos ocupantes das edificações, como os ruídos intensos e continuados, a falta de janelas que
permitissem a visão exterior, entre outras características (CARVALHO,2017)
Segundo La Fuente (2013, p.25), “O maior problema é estabelecer valores de
referência que podem ser tolerados por parte dos utilizadores dos edifícios, para os que não há
consenso científico e que, portanto, eles são completamente diferentes em cada país,
dependendo, em cada caso, do poder dos lobbies industriais e da sensibilização pública do
país....”.
Para Rodrigues (2018), dentre os focos de contaminação que podem determinar a
insalubridade de um ambiente, temos:
• Poluição do ar;
• Poluição eletromagnética;
• Iluminação e ventilação natural ruim ou inexistente;
• Má localização do edifício;
• Existência de falhas geológicas, veios subterrâneos de água e redes geomagnéticas na
vertical dos cômodos de longa permanência;
• Poluição sonora;
• Alterações do campo magnético terrestre;

3
• Materiais de construção e acabamentos insalubres;
• Terrenos com altos índices de radioatividade.
A Síndrome do Edifício Doente apresenta alguns principais sintomas como: irritação
dos olhos, nariz e garganta, secura da pele e mucosas, sonolência, dor de cabeça e maior
incidência de infecções das vias respiratórias superiores. Além dos sintomas acima
mencionados, também pode existir outras condições menos estudadas e muito comuns, como
alergias e hipersensibilidades desenvolvidas pela exposição prolongada a substâncias
químicas ou campos eletromagnéticos (LA FUENTE, 2013).
Segundo Bueno (1995), a qualidade do ar é um dos principais fatores a serem
considerados a fim de evitar a Síndrome do Edifício Doente. Um ar contaminado pode causar
patologias como alergias, problemas respiratórios, resfriados, náuseas, irritações e dores de
cabeça.
As alergias revelam um contato do organismo humano com uma substância específica
que produz anticorpos, denominada alérgeno. Uma pequena presença desse alérgeno no
ambiente pode provocar inflamação, inchaço, tosse e até mesmo asfixia. As substâncias que
produzem a alergia podem ser ácaros, fungos, produtos químicos, gases e outros, para as
pessoas que não são sensíveis não produzem qualquer reação. Os hábitos pouco saudáveis,
stress e mudanças ambientais fomentam o desenvolvimento de alergias, afetando ainda mais
pessoas que entram em contato com ambientes de ar contaminados, produtos químicos e
outros (BUENO, 1995).
Essa patologia não é reconhecida pela OMS - Organização Mundial da Saúde como
uma patologia orgânica causada pela exposição a agentes químicos, mas é reconhecida em
países como Alemanha, Japão e Áustria (LA FUENTE, 2013).
Segundo o autor,
Os efeitos das radiações ionizantes como raios X sobre a saúde são
atualmente bem conhecidos, existindo protocolos rigorosos de proteção para
a gestão dessas instalações. No entanto, não fica longe o tempo em que
qualquer médico tinha instalado em seu escritório privado um desses
dispositivos, sem qualquer proteção para ele ou para os seus vizinhos, seus
pacientes submetidos a doses de radiação muito excessivas para os padrões
atuais (LA FUENTE, 2013, p. 23).
Os efeitos da radiação eletromagnética não ionizante sobre a saúde também estão
sendo estudados nos últimos tempos. Tal como nos casos de sensibilidade química, em
relação a radiação, também há pessoas muito mais sensíveis do que outros, o que geralmente
leva essas pessoas hipersensíveis a uma substância ou radiação, a enfrentarem a
incompreensão dos outros, ao invés de tirar proveito de sua sensibilidade particular como um
alerta à população em geral (BUENO, 1995).
Sabe-se que, era comum antigamente os mineiros terem aves nas minas, com a
finalidade de detectar gases tóxicos, pelo fato das aves serem muito sensíveis e assim permitir
que os homens evacuassem a mina antes de atingir um alto índice de toxidade. O mesmo
princípio se aplica as panelas de Teflon, nas quais emanam gases tóxicos e letais a aves, sendo
utilizada diariamente pelas pessoas, o que foi tido em conta, entre muitos outros dados, para a
muito recente inibição do produto em alguns países (LA FUENTE, 2013).
Segundo Bueno, (1995, p.32) “Há pessoas que são hipersensíveis à eletricidade ou
campos magnéticos de baixa frequência emitidos pelos aparelhos elétricos da casa, sofrendo
crises nervosas ou dores de cabeça, que lhes obrigam a desligar a instalação ou abandonar o
lugar”.
O fato de que nem todas as pessoas percebam essas radiações, não significa que não
sejam afetadas, principalmente crianças. Alguns estudos alertam que, qualquer dose dessas

4
radiações que estejam acima de limites especificados, são prejudiciais e causam alterações
biológicas, pois a atividade metabólica do homem não é só regida por processos bioquímicos,
mas também por processos elétricos, magnéticos e radioativos. Segundo o autor, em pesquisas
no Instituto de Bioeletromagnetismo da Universidade de Alcalá de Henares, na Espanha,
temos magnetos receptores sensíveis a qualquer variação natural ou artificial do campo
magnético da Terra. Alguns estudos estimam que 10% da população tem hipersensibilidade à
poluição elétrica. Em alguns países nórdicos é considerada como uma possível causa de
incapacidade para o trabalho (LA FUENTE, 2013).
Radiação é um termo que se aplica às energias que estão em movimento, ou seja, a
tudo aquilo que é emitido partindo de uma fonte. O ser humano está envolto num mar de
radiações” (PANTZIER, 2007, p.156).
Segundo Pantzier (2007), o vocábulo radiação é muito abrangente e define várias
formas de emissão, podendo ser entendida como ondas eletromagnéticas e, também, a
partículas subatômicas, que se movem em altas velocidades. Podem ser emitidas por fontes
naturais, como a luz do sol, dos raios cósmicos, das radiações do solo e do subsolo, dos raios
das estrelas ou artificiais, como as emitidas por lâmpadas, aparelhos domésticos e industriais.
“Quando se consideram os riscos da radioatividade para a saúde, é importante
assinalar que não existe um nível seguro de radiação, contrariamente ao que a indústria
nuclear gostaria que acreditássemos” (CAPRA, 1996).
Segundo Junior (2013, p.26) “redes energéticas naturais são redes de radiações cosmo
telúricas que envolvem a Terra em intervalos e direções regulares.
Para Pires (2006, p.32), “a Terra é formada por uma malha energética – composta de
linhas eletromagnéticas – que sustentam a vida e distribuem equilibradamente os fluxos
energéticos, em busca de uma homeostase planetária”.
Segundo Referencial Técnico de Certificação para edifícios do setor de serviços –
Processo Aqua, os campos eletromagnéticos existem em estado natural e sempre estiveram
presentes na Terra. O planeta gera um campo magnético em torno de 50 μT (AGUA,2007).
La Maya (1994) afirma que os quadrados que as linhas energéticas formam são
neutros, sendo que apenas existe risco à saúde os pontos onde se dá os cruzamentos dessas
linhas. Contudo, sua nocividade é aumentada quando combinada com outras fontes de
perturbação telúrica.
Para Pires (2006), os efeitos das redes e seus cruzamentos atuam pontualmente no
organismo de uma pessoa, ao contrário das falhas telúricas, que atingem as pessoas como um
todo.
As linhas Peyré levam esse nome devido a sua descoberta em 1937, pelo Dr. François
Peyré de Bagnoles-de-l’Orne. O mesmo publicou sua obra: Radiações cosmo telúricas: Raios
Peyré, sua topografia sobre todo o planeta, sua relação possível com a patologia humana,
animal, vegetal e notadamente com o câncer. Esse tema foi estudado por muitos outros
pesquisadores. Essas manifestações parecem ser uma resultante do campo magnético e
elétrico terrestre, conhecida há mais de cem anos pelos geofísicos sob o nome de linhas
isóclinas de direção leste/oeste e linhas isógonas no sentido norte/sul. A malha Peyré é
orientada norte-sul e leste-oeste, formam um retângulo e o tamanho varia de acordo com a
latitude. No hemisfério sul é de 8,64m (Norte-Sul) e 9,22m (Leste-Oeste), a espessura é de
cerca de 40 a 60 centímetros (RODRIGUES, 2018).
Em 1961, o médico alemão Ernst Hartmann foi levado a pesquisar os locais onde
habitavam seus pacientes, pela coincidência de casos de câncer, e encontra uma malha com 2
metros norte-sul por 2,5 metros leste-oeste, com 20 centímetros de espessura. O fato de haver
diferenças entre Peyré e Hatmann se dá devido ao Dr. Peyré ter realizado seus testes em meio

5
a natureza, longe de qualquer poluição, enquanto o Dr. Hartmann fez suas pesquisas na área
do hospital, onde uma rede de alimentação 220 V/ 50Hz pulsava. A malha Hartmann está
diretamente relacionada coma poluição eletromagnética, produto da atividade humana. A cada
quatro linhas Hartmann leste-oeste corresponde uma Peyré, e a cada cinco linhas Hartmann
norte-sul, também uma Peyré (RODRIGUES, 2018).
Consoante a isso, segundo Pires (2006), as Linhas Hartmann possuem alto padrão
vibracional e tendem a aumentar de intensidade à medida que se aproximam das grandes
cidades ou de locais com grandes fontes de contaminação elétrica.
Hartmann observou que se tratava de uma verdadeira rede de franjas de radiações
energéticas distribuídas sobre todo o globo terrestre, e demonstrou até que ponto a saúde
física e psíquica do homem e do resto dos seres vivos depende do local onde ele vive, dorme
ou trabalha (MARCONDES, 2011).
Segundo La Maya (1994), no centro de uma rede Hartmann (entre as linhas telúricas),
não há nada a temer, somente se houver alguma influência local, distinta da rede Hartmann.
Ainda assim, sobre as próprias linhas, há possibilidade de transferência de fluxo de ondas
nocivas de todas as origens. Sendo então que as regiões podem ser sempre modificadas e
perturbada por águas subterrâneas que definem suas nocividades.
Descoberta em pelo Dr. Manfred Curry, médico alemão, essa rede sofre mais
influência do ciclo lunar. Tem orientação Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste. A rede
Curry é orientada aproximadamente segundo as diagonais da rede Hartmann, porém seus
efeitos patogênicos, se estivermos sobre um curso de água subterrâneo ou uma falha, são
ainda mais nefastos que os da rede Hartmann. As dimensões variam. Tanto na rede Hartmann
quanto na rede Curry, os pontos de cruzamento dos raios telúricos são polarizados, e devido a
isto possuem efeitos de carga ou descarga, segundo o respectivo sinal. Em todo ambiente
construído, além da estrutura das redes Hartmann e Curry, existe uma rede secundária,
correspondente à rede mural, por sua vez decorrente da reflexão da onda tipo Hartmann ou
Curry, sobre muros e paredes. Essa rede é de fraca intensidade, por ser um produto derivado e
secundário, e por não ser uma fonte principal e direta. A intensidade das irradiações das redes
Hartmann e Curry é reforçada pelos pisos de concreto, mas isso não é tudo. Chegou-se à
compreensão de que os quadriculados são verticais e horizontais (formando cubos e
paralelepípedos) (LA MAYA, 1994).
Para Marcondes (2011), os locais mais perigosos e causadores de danos à saúde em
tempo mais curto são os pontos de cruzamento das linhas Hartmann com as linhas Curry e
que possuem efeitos de carga ou descarga.

METODOLOGIA

Este trabalho procura avaliar os efeitos da aplicação dos fundamentos da Geobiologia


em residências, analisando a melhora na qualidade de vida de seus usuários, trazendo para os
mesmos, redução do nível de estresse e diminuição de fatores agravantes para a causa de
doenças, favorecendo assim os ocupantes tanto fisicamente quanto psiquicamente.
Desta forma, primeiramente foram estudados os conceitos da Geobiologia e sua forma
de atuação. Conheceu-se as principais fontes causadoras de perturbação de um ambiente
construído, suas formas de detecção e maneiras para eliminar ou atenuar seus efeitos nos seres
vivos.
Na sequência, apresenta-se resumidamente o método de levantamento dos dados nas
residências de um mesmo município em bairros distintos, como são feitas as medições,
análises e relatórios dos ambientes pesquisados.

6
Em seguida, por se tratar de uma pesquisa descritiva, definiu-se que seriam propostos
formulários de pesquisa após a intervenção geobiólogica, para obtenção de informações dos
ocupantes das residências pesquisadas. Era condicionante que o pesquisado respondesse o
questionário depois de realizar as modificações propostas pela intervenção. Estes formulários
procuraram analisar se houve alguma repercussão, mudança ou melhora na qualidade do
ambiente residencial e na vida do pesquisado.
Assim, os formulários foram direcionados aos pesquisados após a intervenção e
modificações propostas em suas residências. É importante ressaltar que cada pesquisado
recebeu o mesmo formulário de pesquisa.
Após o preenchimento desses formulários, foi feita uma classificação das respostas
obtidas, de forma a confrontar os dados obtidos. Mesmo esses formulários fornecendo vários
dados interessantes sobre a prática geobiológica, esta pesquisa deu maior importância aos
dados referentes à saúde e bem-estar dos ocupantes das construções, mas sim nas
modificações de ambientes, posição dos móveis e adição de elementos que venham a ser
benéficos.
Com isso, foram elaborados gráficos, quadros e tabelas, como forma de sistematizar os
resultados obtidos e assim, chegar às considerações finais sobre a prática da Geobiologia e as
edificações saudáveis.

Levantamento dos dados

Primeiramente, fez-se uma visita as residências as quais aceitaram participar da


pesquisa, para que houvesse o levantamento dos parâmetros que são medidos e observados no
local. Também foi explicado a proposta da pesquisa aos participantes da mesma e a
possibilidade de serem propostas mudanças no imóvel.
Foi realizada uma análise do local onde se encontram as residências através de
sistemas de georreferenciamento do município, com imagens de satélite para a verificação de
alguns parâmetros estudados. Esta visualização procurou verificar a proximidade das
residências com antenas de celular, linhas de alta tensão, fábricas poluentes, estradas entre
outros. Procurou ainda identificar a orientação das residências junto aos pontos cardeais.
As imagens obtidas da figura 1 a 5 mostram o levantamento realizado.

7
Figura 1 - Residência A
(Fonte: Prefeitura Municipal de Cambuí)

Figura 2 - Residência B
(Fonte: Prefeitura Municipal de Cambuí)

8
Figura 3 - Residência C
(Fonte: Prefeitura Municipal de Cambuí)

Figura 4 - Residência D
(Fonte: Prefeitura Municipal de Cambuí)

9
Figura 5 - Residência E
(Fonte: Prefeitura Municipal de Cambuí)

O levantamento mencionado se fez necessário para analisar o entorno das residências,


e assim, verificar se existem elementos que devem ser valorizados ou protegidos das
influências ocasionados por alguns dos itens pesquisados na tabela 1.

Tabela 1 – Formulário de Prospecção

(Fonte: Próprios autores)

10
Detecção e Medição dos Parâmetros nos Ambientes Construídos

Nesta etapa, realizou-se a prospecção geobiológica nos ambientes das residências,


sendo feita uma varredura e identificação das áreas que podem ser prejudiciais à permanência
humana.
É importante ressaltar que dificilmente se condena uma construção inteira dentro da
Geobiologia aplicada. Existem ambientes mais adequados a algumas funções que outras, e
desta maneira, a Geobiologia pode auxiliar na identificação e classificação destes espaços.
Para a medição das radiações e outros fenômenos físicos, foram utilizados tanto
aparelhos eletroeletrônicos, aplicativos em smartphone, quanto instrumentos provenientes da
Radiestesia, conforme listados a seguir, seguido de suas finalidades:
a) Contador Geiger: medidor de radioatividade;
b) Luxímetro: medidor de iluminação de uma superfície;
c) Higrômetro: medidor de umidade;
d) Decibelímetro: medidor de intensidade sonora;
e) Gaussmeter: medidor de campo magnético;
f) Medidor de campo elétrico;
g) Bússola;
h) Termômetro
i) Pêndulos e Gráficos: energias telúricas;
j) Pêndulos e varetas: energias telúricas;
k) Observação: formas e locais saudáveis, materiais adequados à vida.

Análise Geobiológica

Após a prospecção nos ambientes da construção, elaborou-se o laudo geobiológico o


qual se procura caracterizar a construção como um Edifício Saudável ou incluí-lo na categoria
adotada pela Organização Mundial de Saúde como Edifício Enfermo, conforme metodologia
da Geobiologia. Este laudo é baseado em um checklist de itens importantes para a
manutenção equilibrada das atividades humanas. Ao lado destes itens, seguem no checklist os
instrumentos de medição utilizados para realizar a aferição dos dados que se pretendeu medir.
Como forma de comparação, o consultor informa os dados do padrão médio de uma
edificação saudável. Desta maneira, conseguiu-se avaliar se o ambiente está dentro de um
meio neutro, sem grandes inferências na saúde das pessoas que ali permanecem por médios e
longos períodos.
O modelo do checklist utilizado está apresentado na tabela 2 e 3.

11
Tabela 2 – Itens investigados

(Fonte: Próprios autores)

12
Tabela 3 – Itens investigados

(Fonte: Próprios autores)

Realizou-se também um levantamento em planta baixa dos imóveis pesquisados, para


a obtenção de pontos de cruzamentos das linhas telúricas (Peyré, Hartmann e Curry), com a
finalidade de identificar possíveis pontos nos quais são maléficos a saúde humana, devido
uma grande permanência.
Com esses dados levantados foram propostas pequenas mudanças na disposição dos
móveis nas residências, afim de evitar patologias futuras ou mesmo sanar sintomas
apresentados.
Após todos os levantamentos, apresenta-se as sugestões de melhoria dos espaços,
propondo desde alteração do uso original quanto a ambientes, passando por mudanças de

13
layout, substituição ou renovação de objetos, paisagismo e até mesmo mudanças de hábitos
pessoais.
Com isso, o laudo final foi composto por todos os relatórios de cada prospecção, além
das sugestões de melhoria feita em cada ambiente independentemente. Este laudo segue os
parâmetros do IBG (Instituto Brasileiro de Geobiologia), GEA (Associação Espanhola de
Estudos Geobiológicos) e IBE (Construtora Internacional para Biologia da Construção e
Ecologia) para medição dos fenômenos descritos.

Formulários de pesquisa

Os formulários de pesquisa são compostos por dez (10) perguntas de múltipla escolha
e um campo destinado a observações e comentários feitas pelo pesquisado.
Os formulários foram desenvolvidos no software Microsoft Excel e convertidos em
formato PDF, com a finalidade de serem impressos e entregues pessoalmente aos pesquisados
para serem respondidos.
Nas questões propostas procurou-se inicialmente identificar possíveis sintomas nos
ocupantes das residências, antes e após a intervenção geobiológica. Também se verificou o
grau de dificuldade e o custo para a realização das modificações propostas. E finalmente, a
satisfação, a confiabilidade e o conhecimento na geobiologia por parte dos pesquisados.
A pesquisa também procurou investigar se o pesquisado, depois dessa experiência,
realizaria uma intervenção geobiológica em seu ambiente profissional e se recomendaria a
outras pessoas. Assim, a pesquisa conclui questionando qual a melhora, de uma forma geral
na qualidade de vida do pesquisado. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética para
aplicação do questionário.
O formulário de pesquisa utilizado está apresentado na figura 6 e 7.

14
Figura 6 – Formulário de pesquisa – página 1
(Fonte: Próprios autores)

15
Figura 7 – Formulário de pesquisa – página 2
(Fonte: Próprios autores)

16
Análise dos dados obtidos

A respeito dos dados comparados na pesquisa, todos eles foram retirados do


formulário de pesquisa respondido pelos voluntários, após a realização da intervenção
geobiológica e a modificação proposta.
Inicialmente fez-se um comparativo dos sintomas apresentados pelos voluntários,
antes e após a intervenção geobiógica. Para cada sintoma desaparecido após a intervenção
correspondeu a um (1) ponto, construindo assim, um gráfico comparativo de melhoria.
Classificou-se o grau de dificuldade e o custo apresentado para realizar das
modificações propostas em quatro (4) níveis e depois realizou-se um gráfico comparativo
percentual entre os voluntários.
Mediu-se o grau de satisfação, confiabilidade e conhecimento a respeito da
geobiologia entre os voluntários em quatro (4) níveis e posteriormente fez-se o gráfico da
comparação percentual do mesmo.
Através de percentual de afirmativas, investigou-se a intenção e o interesse de
aplicação da intervenção geobiológica no ambiente corporativo e também a avaliação da
melhora da qualidade de vida dos voluntários.
Finalizou-se a análise dos dados observando e pontuando comentários e sugestões
feitas pelos voluntários, através do formulário de pesquisa, sobre a geobiologia e suas
aplicações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir são apresentados alguns dados das residências participantes na pesquisa.


Conforme citado no formulário de pesquisa, serão preservados os dados pessoais dos
pesquisados, bem como dados de qualquer morador das residências avaliadas, com o objetivo
de manter o sigilo das mesmas.

RESIDÊNCIA A
LOCALIZAÇÃO Cambuí - MG
CARACTERÍSTICA DO BAIRRO central e comercial
TIPO DE USO residencial unifamiliar
NÚMERO DE PAVIMENTOS 1
NÚMERO DE MORADORES 3

RESIDÊNCIA B
LOCALIZAÇÃO Cambuí - MG
CARACTERÍSTICA DO BAIRRO residencial
TIPO DE USO residencial unifamiliar
NÚMERO DE PAVIMENTOS 2
NÚMERO DE MORADORES 1

17
RESIDÊNCIA C
LOCALIZAÇÃO Cambuí - MG
CARACTERÍSTICA DO BAIRRO central e residencial
TIPO DE USO residencial unifamiliar
NÚMERO DE PAVIMENTOS 3
NÚMERO DE MORADORES 4

RESIDÊNCIA D
LOCALIZAÇÃO Cambuí - MG
CARACTERÍSTICA DO BAIRRO residencial
TIPO DE USO residencial multifamiliar
NÚMERO DE PAVIMENTOS 3
NÚMERO DE MORADORES 6

RESIDÊNCIA E
LOCALIZAÇÃO Cambuí - MG
CARACTERÍSTICA DO BAIRRO rural
TIPO DE USO residencial unifamiliar
NÚMERO DE PAVIMENTOS 1
NÚMERO DE MORADORES 2

Segundo a análise efetuada nos formulários respondidos pelos voluntários pode-se


observar um comparativo dos parâmetros pesquisados.
No comparativo dos sintomas apresentados pelos voluntários, antes e após a
intervenção geobiógica, onde para cada sintoma desaparecido após a intervenção
correspondeu a um (1) ponto, os resultados são encontrados no gráfico 1.

Gráfico 1 - Gráfico de Melhorias


(Fonte: Próprios autores)

18
Quanto ao grau de dificuldade e o custo apresentado para realizar das modificações
propostas, obteve-se os percentuais entre os voluntários apresentados nos gráficos 2 e 3.

Gráfico 2 – Grau de Dificuldade


(Fonte: Próprios autores)

Gráfico 3 – Custo
(Fonte: Próprios autores)

Sobre a quantificação do grau de satisfação, confiabilidade e conhecimento a respeito


da geobiologia entre os voluntários, que foi medida em quatro (4) níveis, o comparativo
encontra-se no gráfico 4.

19
Gráfico 4 – Grau de Satisfação, Confiança e Conhecimento
(Fonte: Próprios autores)

As questões dos formulários respondidas pelos voluntários que se referem a indicação


da geobiologia a amigos e familiares e a aplicação da geobiologia no ambiente de trabalho
para um maior rendimento tiveram cem por cento (100%) das respostas no item “Sim, com
certeza”.
Também diante da pergunta dentre as de maior relevância da pesquisa realizada, na
qual questiona sobre a melhora sentida na qualidade de vida após a intervenção geobiológica,
todos os entrevistados responderam afirmativamente que sentiram mais saúde e bem estar.
A finalização da análise dos dados se deu com a observação dos comentários
efetuados pelos voluntários, através do formulário de pesquisa, sobre suas experiências a
geobiologia. Todos os comentários feitos foram de contentamento com os resultados obtidos
pela intervenção geobiológica, de satisfação em participar da pesquisa e agradecimento por ter
a oportunidade de tomar conhecimento sobre os conceitos da geobiologia e suas aplicações,
proporcionando uma qualidade de vida melhor e mais saudável.

CONCLUSÃO

A presente pesquisa, baseada nos conceitos da Geobiologia, tem por objetivo


identificar fatores que podem causar sintomas ou até mesmo doenças nos ocupantes das
edificações que estão expostas a esses fatores e propor modificações nestes imóveis, com a
finalidade de comprovar que após a intervenção geobiológica em imóveis tanto residenciais,
quanto comerciais há um relevante aumento da qualidade de vida de seus usuários, trazendo
para os mesmos, redução do nível de estresse e diminuição de fatores agravantes para a causa
de doenças, favorecendo assim os ocupantes tanto fisicamente quanto psiquicamente.
Para isso, foi tomado como amostra cinco residências em um mesmo município,
localizadas em diferentes bairros. Realizou-se na parte inicial uma visita as residências para
apresentar a proposta da pesquisa aos participantes. Em seguida efetuou-se uma análise de
imagens georreferenciadas com o intuito de identificar parâmetros estudados nas
proximidades dos imóveis.
A próxima etapa foi a realização da prospecção geobiológica para a
identificação das áreas que podem ser prejudiciais à permanência humana. Com os dados

20
encontrados apresenta-se as sugestões de melhoria dos espaços, propondo as alterações
necessárias.
Finalmente aplica-se um formulário de pesquisa nos ocupantes das residências
voluntárias e com os dados obtidos faz-se um estudo conclusivo da pesquisa.
Conclui-se que em todas as residências foram percebidos a redução dos sintomas
apresentados pelos ocupantes, anteriores a intervenção geobiológica, consequentemente uma
melhora na qualidade de vida dos mesmos. Também que o grau de dificuldade e os custos
para as modificações propostas foram mínimas, comprovando assim ser um método acessível
e, portanto, de uma maior de abrangência. As respostas ao formulário de pesquisa comprovam
que os conceitos abordados despertaram um alto grau de satisfação e confiança nos
voluntários, assim cem por cento dos pesquisados indicariam a geobiologia a amigos e
familiares e a fariam sua utilização no ambiente de trabalho. Finalizando, todos os
entrevistados responderam afirmativamente que sentiram mais saúde e bem estar.
Diante disso, é essencial adotar critérios e parâmetros que definam projetos de
construção levando em consideração todos os fatores, nos quais afetam de forma prejudicial,
os usuários das edificações. Para tal deve-se evidenciar os conhecimentos trazidos pela
Geobiologia, na qual define como prioridade, construções saudáveis, ecológicas e
sustentáveis.
O ato de projetar e construir edificações saudáveis e apresentar propostas para tornar
edifícios “doentes” em locais benéficos devem ser os maiores objetivos dos profissionais do
setor da construção civil, na atualidade, conscientizando a população leiga dos riscos do modo
de vida contemporâneo e das soluções adequadas para o problema.
E, ainda, estes profissionais precisam colaborar com as empresas para garantir a
qualidade da permanência nos espaços de trabalho, como fator de melhoria do bem-estar e
incremento da produtividade dos funcionários.

REFERÊNCIAS

BUENO, Mariano. O grande Livro da Casa Saudável. 1ª ed. São Paulo. Roca, 1995. 279 p.

CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. O Edifício Doente e o Edifício Saudável. Revista
Sustinere, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 135-152, jan-jun, 2017. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.12957/sustinere.2017.29214>. Acesso em: 21 abr. 2018.

CASTRO, Kelly Dornellas. Impactos da Qualidade do Espaço Arquitetônico na


Produtividade do Trabalhador. Pretexto – Universidade FUMEC, Belo Horizonte, v. 8, n.
2, p. 23-38, jul-dez. 2007. Disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/pretexto/
article/view/441>. Acesso em: 04 mar. 2018.

CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação: a Ciência, a Sociedade e a cultura emergente. 1ª ed.


São Paulo: Cultrix, 1982. 432 p.

JUNIOR, O. L. H. Edificações Saudáveis: Contribuições da geobiologia para um


ambiente produtivo. Revista de Arquitetura da IMED, Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, UTFPR, v. 2, n. 1, p. 37-46, 2013. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br
/jspui/bitstream/1/1276/1/CT_GEOB_XVII_2011_20.pdf>. Acesso em 05 mar. 2018.

LA MAYA, Jacques. Medicina da Habitação. 9ª ed. São Paulo: Roca, 1994. 534p.

21
LA FUENTE, Javier Antonio Alvariño de. O edifício doente: relação entre construção,
saúde e bem-estar. Repositórium – Universidade do Minho, Portugal. 2013. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/1822/27606 >. Acesso em: 12 mar. 2018.

MARCONDES, J. B. Revelando o Mal do Século. 1 ed. São Paulo, 2011. 183p.

PANTZIER, H. D. Ambientes saudáveis, pessoas saudáveis. Ambientes doentios, pessoas


doentias. Como a geobiologia e a radiestesia podem contribuir para localizá-los. 1ª ed.
Florianópolis, Santa Catarina: Editora do Autor. 2007. Disponível em:<
http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Cancer/ca-4074.pdf>. Acesso em
20 abr. 2018.

PIRES, Allan Lopes; SAEZ, Juan. Geobiologia: a arte do bem sentir. São Paulo: ed. Triom,
2006.

PROCESSO AQUA. Referencial técnico de certificação: edifícios do setor de serviços.


Bela Vista/SP: Fundação Vanzolini, 2007. Disponível em:
<http://www.pcc.usp.br/files/files/alex/HQE%20FCAV%202007%20%20Completo%2015%
2010%2007%20v21%20sem%20revis%C3%B5es.pdf>. Acesso em 05 mai. 2018.

RODRIGUES, António. Geobiologia – Uma arquitetura para o século XXI. 2ª ed. São
Paulo: Editora Alfabeto, 2018. 137 p.

22
ANEXO:

23
24
25

Você também pode gostar