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ATP w1

- Banco de leite: faz processamento

- Banco de coleta: não faz processamento (pasteurizaç)

-7 colostro
7-14 transiç
+14 leite maduro

- mulher tem 2P descanso em trabalho para ordenhar/arm leite.

- SABONETE NEUTRO, não perfumado p/ antes de ordenhar mama;

 Extraç Manual: massagem circular envolta da areola;


- polegar superior, indicador inferior do mamilo. Contrai AA-PP.
- Leite n pode ficar +20min pós extraç no ambiente.
- Bombinha Eletrica casos de bb mamar pouco p/ n ingurgitar

 Orientaç para coleta: sem lugar com mt movimentaç, animal, banherio;


- Leide pasteurizado (6meses) dura mais que leite ordenhado e armazenado em geladeira12h e freezer15dias

- Após banho maria se ainda sobrar leite, jogar fora o resto.

- Mamadeira ultima opção: Copo > colher > Mamadeira;

 Criterios que impedem doação:


- tagabista, medicamento (antidepressivos, ), HIV e HTLV,

- Fornecimento é priorizado para bb em UTI neonatal.

 Vacina:
- p´recombinante (dxei ela menos estimulante á SistImune) = HepaAeB

- Conjugadas: Pneumonia

- Mnm atenuado

- Feito isso para estimular sist.adap do bb

- Pq da varias doses: pq se fosse uma única seria mt forte para bb

Ao nascer: BCG, HepaB


2Mes e 4: VIP, VRH, Penta Pneumococita
3mes: meningea
6mes:

2y:
4y: DTP, VOP, Varicela, Febre Amarela
-interromper amamentaç: HIV, HTLV, galactosemia e infec grave como febre amarela

Preleção 1

Teste de Triagem Neonatal

 Triagem Auditiva:
- cm bb dormindo, ver se ele responde a estimulos
- Desevolve linguagem ate 3y
- IRDA (indicadores de risco para deficiencia auditiva): Historico familiar de surdez, TORSCHZ,
-- Ma formaç, asfixia, Bb abaixo de 1,5Kg
-- Uso de aminoglicosidio aumenta surdez (é um antibiotico)

 EOA (Emissoes Otoacusticas): aparelho q analisa aparelho troclear, pode dar alteraç devido cerumem.

 PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefalico): Avalia atividade eletrofisiologica. Precisa sedar criança. É
melhor, mas mais usado em kid d risco.

 Triagem
- Tentar achar diag ate 3 meses, e achar tratamento em ate 6 meses.

-Kid cm encefalite viral e meningite pd gerar surdez.

- CitoMegaloVirus (TORSCH) q mais causa surdez.

 Teste da Linguinha: anquiloglossia (lingua presa) não é urgencia. Tratamento é frenicotomia (corte da lingua presa).

 Teste do Olho: ou teste do reflexo vermelho

- realizar em ate 72h e 3x/ano – 3y.É ROTINA.

- Oftalmoscopia direta:

- Bb preT vai após 30d de vida

- Causas: Catarata congenita, glaucoma congenito, retinoblastoma, leucoma

 Teste cardiologica:entre 24h-48h

- há Cardiopatias congenitas (acontece +), cardiopatias congenitar graves (mtmt raro).

- o Bb pode desenv sinal de problema cç após 48 (após neonato)

- Oximetria MMSS (pre-ductal) e MMII (pós-ductal) se tiver alterado a oximetria vai estar diferente nos MMs,

- Saturaç abaixo d 89%: repete, se positivo dnv faz ecocardiograma

- Saturaç 90-94%:
- Saturaç acima de 95%:

VER DPS

 Teste do Pesinho: entre 48h-72h, coleta san em papel filtro. Dosa TSH (abaixo de 10 normal, 10-20 repete teste, +20 faz
teste de T4 encaminha para endocrinoPed)
 Hipotireodismo congenito: Primario qnd é desordem na tireoide.

- Há hipotireoidismo transitorio 15% dos casos.

- Hipott g> defit metal

 Hiperplasia Adrenal Congenita (def na enzima d sintese de cortisol): menina pd nascer com gonadas, menino nasce com
mt perda de sal, desidrata e perde mt peso.

- 95% redução 21-hidroxilase (21-oh) -> aumento do 17-OH progesterona

 Anemia Falciforme: qnd positivo a kid é acompanhada desde cedo

 Biotinidase: deficiencia em biotina. Tratamento repoem biotina

 Fibrose Cistica: Intrautero já tem insuficiencia pancreatica. Dosar tripsina Imunorreativa, negativo se -70ng/mL.

- Se positivo repete em 15d. Se positivo: faz teste do suor, se positivo trata

- Tratamento repor oq falta: p´pancratica,

 Toxoplasmose: Dosagem d IgM anti-Toxigoogi

 Teste ampliado do pezinho (ainda não é publico), pega mais doenças

ATP w2

SBP

 Segurança no Transito:
- É importante que o pediatra conheça os recursos de segurança desenvolvidos para minimizar os efeitos da transmissão de
energia cinética nos diferentes tipos de trauma, como assentos de segurança e capacetes, e que oriente os pais a usá- -los correta
e constantemente.

- F.R: meninos, faixa etária de 3 a 12 anos, número de ruas que a criança atravessa, atravessar a rua fora da faixa de pedestre,
horários escolares e moradias sem quintal ou área de recreação

- O crescimento infantil ocorre em etapas progressivas, que não podem ser vencidas antes do tempo:

-- fase pré-escolar, a baixa estatura prejudica a visão do trânsito pela criança e dela pelo motorista, há incapacidade total de
autoproteção, hard para localizar de forma precisa os sons que ouve no tráfego e ausência de capacidade de lidar com mais de um
fato ou uma ação de cada vez.
-- Escolar já é capaz de compreender os riscos do trânsito, mas sua visão periférica ainda é diminuída; é distraído e tem
comportamento imprevisível; necessita de tempo maior para processar informações; tem dificuldade em julgar a distância de um
objeto nas vias de tráfego e de avaliar a velocidade dos carros antes dos 11 anos de idade. Portanto, os horários de entrada e
saída da escola são momentos de grande perigo.

“Na perspectiva do desenvolvimento neuropsicomotor, menores de 10y jamais devem enfrentar qualquer tipo de trânsito sem a
supervisão direta de um adulto. Os perigos do trânsito excedem suas habilidades físicas, cognitivas, sensoriais e de
comportamento.”

-- Teen, cm uso d skete e patins, alcool e drogas f+F.R.


Medidas eficazes na proteção do pedestre:
Ambiente planejado para a segurança do pedestre Medidas de engenharia para separar pedestres de veículos Playgrounds
cercados e afastados de ruas movimentadas Cercas impedindo o cruzamento de vias mais movimentadas Calçadas limpas e
próprias para uso em toda a sua extensão Tráfego de automóveis desviado da proximidade de escolas Ruas com mão única e com
estacionamento restrito Limites de velocidade baixos e controlados efetivamente por leis bem aplicadas Controladores eletrônicos
de velocidade e/ou quebra-molas Controle efetivo do ato de beber e dirigir Transporte público adequado e acessível Pedestres
com vestimentas mais visíveis Design de veículos para a proteção do pedestre

 Kid em Automovel: menor de 13y no banco de tras, ter dispositivo de contenç na viagem, apropriado para idd e tamanho
da kid e instalado corretamente.

- Qnd teen atinge 1,45m pode usar cinto de segurança.

- pós 2y micra do bbb-conforto p/ cadeirinha; desta para o assento de elevação dps dos 18 kg (7y); assim como o cinto de
segurança pós 1,45 m de estatura(9 e 13y).

“Assim, cabe ao pediatra orientar os pais para que se certifiquem de que seus filhos utilizem os equipamentos mais seguros e
adequados, independentemente da lei.”

- o Conselho Nacional de Trânsito emitiu uma portaria determinando que a maioria dos modelos de automóveis deveria possuir ao
menos um sistema de ancoragem Isofix – mais seguro do que simplesmente fixar a cadeirinha com o cinto de segurança – em um
dos assentos do banco traseiro, mas o prazo é de 5 anos.11 Assim, o pediatra tem tbm a responsabilidade de orientar sobre os
equipamentos mais modernos, seguros e adequados para cada fase do desenvolvimento, mesmo que a lei ainda não exija.

 Em avião: é negligenciado, lei pede para cd passaseiro ter uma poltrona independente da idd.

- A recomendação de consenso é que crianças de qualquer idade viajem de avião em um assento individual, acomodadas da
mesma maneira como nas viagens de automóvel. Devem-se seguir as orientações da Tabela 4, com exceção do estágio 3, pois
aviões não têm cinto transversal; logo, crianças com mais de 18 kg, em torno de 5 anos, devem usar o cinto de segurança regular
da aeronave.
Tabela Lista de checagem da casa segura – quarto da criança
• Todos os materiais e utensílios necessários para as trocas do bebê estão à mão? • O trocador possui um cinto de segurança? •
Não há qualquer tipo de talco no quarto ou ao alcance do bebê? • Há um tapete antiderrapante sob o trocador? • Existem
cortinas ou cadarços pendentes que podem ser alcançados pelo bebê? • Foram removidos protetores de berço, travesseiros,
almofadas ou qualquer objeto que possa servir de apoio para pular a grade assim que o bebê começar a ficar de pé? • Não há
móbiles e outros brinquedos pendurados no berço? • O colchão encaixa-se perfeitamente no berço e não deixa espaços livres
entre as paredes do berço? • O berço é verificado periodicamente para detectar parafusos ou peças mal encaixadas? • O colchão
e o estrado do berço estão com altura apropriada para a idade do bebê? • Há uma lâmpada para a noite, do tipo que não sofre
aquecimento? • Há protetores em todas as tomadas elétricas do quarto, mesmo as escondidas? • Há grades ou redes
devidamente instaladas nas janelas do quarto? • As caixas de brinquedos possuem tampa? • Os equipamentos destinados a
crianças pequenas possuem elementos desmontáveis ou peças pequenas? • As barras do berço estão suficientemente juntas
(menos de 6 cm) para o bebê não passar a cabeça, o braço ou a perna entre elas? • Há brinquedos, quebrados ou não, com partes
pontiagudas ou cortantes? • Há algum tipo de saco plástico no quarto do bebê? • O bebê só tem lençóis, cobertores e edredons
de tecidos leves? Ficam firmemente presos ao colchão?

– sala • Os móveis possuem arestas pontiagudas? • As plantas ornamentais estão fora do alcance do bebê? • Os aparelhos
eletrônicos estão equilibrados sobre móveis sólidos, estáveis e resistentes? Estão fora do alcance das crianças? • Todos os fios de
utensílios elétricos estão presos? Nenhum deles está pendente? • Há protetores em todas as tomadas elétricas? • Se há lareira na
sala, está protegida por grade? • Há cortinas ou cadarços pendentes? • As cadeiras são estáveis, com seus pés perfeitamente
nivelados? • Bebidas alcoólicas, copos e garrafas são guardados em armários altos e trancados? • Existem isqueiros e/ou fósforos
ao alcance das crianças? • A varanda da casa possui proteção (grade, rede)? Está bem conservada?

– cozinha É o lugar mais perigoso da casa para bebês, que não devem ter acesso a ela. Há grades de plástico prontas à venda nas
casas de produtos infantis, que, instaladas na porta da cozinha, impedem a passagem do bebê.
• O fogão está firmemente preso e em uma posição estável? • O forno de micro-ondas desliga-se automaticamente quando sua
porta é aberta? • Os fios dos equipamentos de cozinha, da geladeira e do freezer possuem dimensões apenas suficientes para
alcançar a tomada e são de difícil acesso? • Os botões de gás do fogão estão funcionando bem? • Talheres, copos e pratos estão
guardados em armários altos e fechados? • Objetos cortantes (facas, tesouras, garfos) ficam em gavetas trancadas ou com trava?
• Há toalhas grandes na mesa, que podem ser puxadas pelas crianças? • Existe um armário na cozinha para guardar o recipiente
de lixo, com sua tampa correspondente? • A porta da lava-louças está sempre fechada quando em funcionamento? • A cadeira
alta do bebê é firme? Possui cinto de segurança e tira entre as pernas? Fica encostada na parede, longe do fogão e da mesa? •
Todos os produtos tóxicos (sabão em pó, produtos de limpeza, medicamentos) estão guardados nos recipientes originais, em
armários trancados? • Todos os utensílios elétricos são desligados da tomada quando não estão em uso? • As tomadas estão
cobertas com protetor adequado e firme?
– banheiro O banheiro é a segunda parte mais perigosa da casa para bebês. O ideal é que também tenha uma grade instalada na
porta. • O chão do box tem superfície de material antiderrapante? • Todos os produtos tóxicos (cosméticos, enxaguatórios bucais,
medicamentos) estão guardados nos recipientes originais, em armários trancados? • Todos os utensílios elétricos, como secador
de cabelo, são desligados da tomada quando não estão em uso? • As tomadas estão cobertas com protetor adequado e firme? • A
água do banho nunca ultrapassa a temperatura de 50°C? Isso é verificado com termômetro? • O bebê jamais é deixado sozinho
brincando na banheira? • O material do banho está à mão? • O piso do banheiro é escorregadio quando molhado? • Há fósforos
ou isqueiros no banheiro? Ficam guardados em local inacessível às crianças? • A tampa do vaso sanitário possui trava? • A chave
da porta do banheiro é removida para evitar que as crianças se tranquem?

 Segurança de brinquedos e atividds de lazer:


- Os tipos de lesões mais comuns ocasionadas por acidentes com brinquedos e lazer são perfurações, cortes, contusões,
sufocação/asfixia, afogamentos, intoxicações, acidente de captação (dedos, roupas e cabelos) e queimaduras.

 Playground: ambiente do playground deve ser visualizado como um todo, brinquedos e equipamentos devem ser
separados por faixa etária e é fundamental que exista sinalização para qual idade é apropriado. Recomenda-se dividir e
separar as faixas etárias em 3 grupos: menores de 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 12 anos. Cada faixa etária tem uma série
de requisitos de segurança que devem estar incorporados ao projeto e à área do playground.

- A grama não é boa opção, por não conseguir reduzir a incidência de lesões e permitir que a criança tenha acesso a terra

- 1. S – Supervisão – As crianças devem ser sempre supervisionadas, principalmente quando estão subindo, balançando e
escorregando nos brinquedos, avaliando-se cordas e cabos, para evitar estrangulamentos acidentais.
2. A – Adulto – É importante que um adulto esteja presente para avaliar a idade apropriada do brinquedo, facilitar o uso de
equipamentos e interceder nas brincadeiras quando necessário.
3. F – Falls (quedas) – Instalar superfícies embaixo e ao redor dos brinquedos, capazes de absorver o impacto das quedas, como
borracha, produtos de cortiça, areia e cascalho fino. 4.
E – Equipamento – Um adulto deve verificar todos os equipamentos de playground para garantir que está em boas condições de
funcionamento antes de permitir que crianças brinquem neles.

 No ambiente Domestico:

- A prevenção de lesões: orientação e na conscientização dos pais para que promovam mudanças no seu comportamento, no
sentido de uma supervisão mais efetiva e da eliminação dos riscos dentro de casa

- Outras Prevençs: uma combinação de conhecimento dos riscos, supervisão ativa, ensino de regras de segurança às crianças,
adaptações na casa e aprendizado a partir de histórias reais de outras famílias. Nesse sentido, o engajamento do pediatra em
redes sociais, com vistas à promoção das atitudes de proteção, é encorajado pelos especialistas

- Proteç Passiva: eliminaç dos riscos dentro de casa ( instalação de protetores de tomadas elétricas e portões em escadas,
armazenamento seguro de medicamentos, produtos de limpeza e objetos cortantes, acesso fácil ao número de telefone do centro
de controle de intoxicações, redução da temperatura da água nas torneiras e instalação de alarmes de incêndio)

- todo pediatra tem obrigação de orientar as famílias acerca de como tornar a casa segura, sempre com o cuidado de não cometer
o erro, apontado por Rivara, de sufocar os pais com uma quantidade excessiva e não coordenada de advertências, o que pode
fazer com que fujam do problema e ignorem as recomendações

- Para prevenir asfixia: alimentar a criança sentada à mesa ou em cadeira alta; não permitir brincar ou correr durante as refeições;
cortar os alimentos em pedaços pequenos; ter cuidado com objetos muito pequenos, como grãos de cereais, caroços de frutas,
gomas de mascar, balas duras, botões, moedas, baterias em disco e outros; brinquedos devem ser apropriados para cada idade e
não devem destacar partes pequenas; não usar talco perto de crianças; não usar cordão ou presilha de chupeta ao redor do
pescoço; não deixar sacos plásticos ao alcance das crianças; usar lençóis, mantas e cobertores bem presos ao colchão.

- Para prevenir quedas: banir o uso de andadores; instalar grades ou redes de proteção nas janelas de andares altos; instalar
portões com tranca em escadas.
- Para prevenir afogamentos: jamais deixar a criança sozinha durante o banho, principalmente quando estiver utilizando
banheira; nunca deixar baldes, bacias ou tanques com água ao alcance das crianças; frequentar piscinas somente com vigilância
contínua.

- Para evitar intoxicações: não utilizar medicamentos sem orientação médica; nunca utilizar produtos clandestinos; seguir as
orientações do fabricante para o uso adequado dos produtos; preferir produtos químicos que tenham embalagens com tampa de
segurança para crianças; manter os produtos em sua embalagem original e nunca reutilizar frascos; evitar o uso indiscriminado de
inseticidas; conhecer bem as plantas ornamentais da casa e dos jardins, e não manter dentro de casa plantas que são
consideradas tóxicas, como comigo-ninguém-pode, costela-de-adão, saia branca, espada-de- -são-jorge, chapéu de Napoleão e
outras.

- afogamento e as quedas são as principais causas externas de morbimortalidade no ambiente doméstico em crianças, do
nascimento até o fim da idade escolar.

- áreas de maior risco nas casas são a cozinha, o banheiro e as escadas

 CAP5 Diag das apresentações da violencia na infancia e adolescencia:

- Definiçaõ: Define-se como violência contra a criança ou o adolescente toda ação ou omissão, conscientemente aplicada ou não,
que venha a lhe provocar dor, seja ela física ou emocional.

- Violencia Domestica: Quando essa violência é exercida por parte de adulto ou adolescente mais velho, na qualidade de
responsável, permanente ou temporário, ou que mantenha com a vítima um laço de parentesco, dependência, coabitação ou
submissão. É crime de maus-tratos (art 136 Codigo penal Br (cpBr)).

- apontam para 4 categorias principais de violência contra crianças e adolescentes: física, negligência, psicológica e sexual

- Violência física: prática de qualquer ação, única ou repetida, com o uso da força contra o outro de forma intencional, cometida
por um agente agressor adulto ou mais velho do que a criança ou adolescente, com o objetivo de ferir, lesar ou destruir a vítima,
provocando dano físico, deixando ou não marcas evidentes. Pode ser aplicada pelo agressor por meio do próprio corpo, como
sacudidas, socos ou pontapés, ou com auxílio de instrumentos dos mais diversos, com o objetivo manter ou demonstrar poder do
mais forte sobre o mais fraco, a qualquer custo, ou ainda, pela imposição à vítima da culpa de seus fracassos e frustrações

- Negligencia: caracteriza-se por atos ou atitudes de omissão para com a criança ou o adolescente, de forma crônica, praticados
por aqueles que têm o dever de cuidar e proteger, como pais, responsáveis ou tutores, comprometendo higiene, nutrição, saúde,
educação, proteção e afeto, em vários aspectos e níveis de gravidade, sendo o abandono o grau máximo.

- Violencia Psicologica: a submissão da criança ou adolescente a ações verbais ou atitudes que visem a humilhação e
desqualificação, tratamento como de minus valia, culpabilização, indiferença, rejeição, ameaça e outros, que possam levar a
danos, muitas vezes irreversíveis, a seu desenvolvimento, tanto na área psíquica quanto moral e social. Pode ser imposta também
pela interferência negativa do adulto sobre as competências intelectuais e sociais da criança, por meio de isolamento, terror,
abandono, cobrança indevida, discriminação, desrespeito e corrupção

- Violência sexual: uso da criança ou do adolescente para gratificação sexual de adulto ou adolescente mais velho, ou seja, em
estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a vítima, de ambos os sexos, incluindo atos ou jogos sexuais hétero
ou homossexuais. As práticas eróticas e sexuais são impostas às vítimas por violência física, ameaças, indução ou sedução e variam
desde a erotização precoce, exibicionismo, toques, manipulação de genitália, mama ou ânus, sexo oral até o ato sexual com
penetração anal ou vagina

clismafilia (excitação sexual provocada pelo uso de enemas ou similares),


floteirismo (atos de tocar ou esfregar-se no corpo do outro em locais públicos, como ônibus ou outros meios de transporte)
“voyeurismo”, exploração sexual visando a lucros (prostituição e pornografia)

- Pela Lei n. 12.015 de 2009, considera-se estupro de vulnerável qualquer ato sexual envolvendo kid e teen -14y e qualquer outro
que, por alguma razão de incapacidade física ou mental, não pode oferecer resistência (art. 217 A cpBr).
- Outras formas são atualmente reconhecidas como violência, que se compõem das anteriores, como a autoagressão, a síndrome
de Münchhausen (mae simula ill no filho p/ ter atenç das pessoas p/ ela) e a violência química. Gera filicidio.

Filicídio: homicidio do filho


Violência química é caracterizada pela administração, à criança ou ao adolescente de substâncias que vão interferir em suas
atividades de vida diária e, consequentemente, em seu desenvolvimento, habitualmente de efeito psicoativo, com o intuito de
conter, controlar, inibir, dominar ou subjugar a vítima (kid).

 Violencia fisica: a parte AA do corpo, as áreas de extensão e as extremidades como fronte, queixo, cotovelos, palma das
mãos, parte AA de coxas e pernas são atingidas em quedas ou outras injúrias não intencionais. Qnd acidente n
corresponde ao trauma visto, deve suspeitar-se de violencia. Indicadores de violencia:

 Pele:

- Lesões com formato definido podem sugerir o tipo do objeto utilizado na agressão, como mão, cintos, fivelas, fios ou cordões,
mordidas e outros.

- Queimaduras são relatadas em 10% de crianças submetidas a abuso físico.

- As lesões agudas ou cicatriciais de forma numular (forma d moeda), mais intensas em área central, podem sugerir queimaduras
por cigarro.

- As queimaduras com limites bem definidos e grau homogêneo, com a forma do objeto (p.ex., ferro de passar roupas) ou por
submersão, encontradas mais frequentemente em nádegas, mãos e pés (em luva ou meia) são altamente suspeitas de trauma
intencional.

 Tecido Conjuntivo e Osseo:


- entorses, luxações e fraturas, que os ossos longos como fêmur, tíbia, antebraço e úmero requerem uma força bastante
considerável para sofrerem fraturas, que dificilmente ocorrem em quedas de pequena altura ou em crianças menores de 5 anos

- Tempo para procura de atendimento é outro dado importante, pois as fraturas doem mais intensamente na sequência do
trauma e melhoram com o passar dos dias. Atraso em dias para a busca de atendimento deve ser atentamente investigado e
considerado, no mínimo, como negligência grave.
 SNC:

- Sindrome Bb Sacudido: Sacudir bb AA-PP violentamente.

See micro e macro-hemorragias, contusões, rompimento de fibras nervosas, edema de SNC e hemorragia retiniana, sem que haja
fratura da calota craniana.

Os sintomas podem ser alterações do nível de consciência, irritabilidade ou sonolência, convulsões, déficits motores, problemas
respiratórios, hipoventilação, coma e morte. Ocorrem também, em até 50% dos casos, fraturas dos arcos costais posteriores

“As forças de aceleração e desaceleração, aliadas às de rotação, fazem a massa encefálica do bebê se movimentar bruscamente,
com velocidades diferentes entre a parte superior, mais livre, e o tronco encefálico, que se chocam com a calota craniana,
provocando vários tipos de lesões vasculares e teciduais, por contusão, rompimento ou cisalhamento.”

 Abd: trauma abd pode desencadear hemorragias em fígado, baço e pâncreas, hematomas em paredes do intestino, como
duodeno e jejuno, levando a síndromes obstrutivas de difícil diagnóstico.

 Lesão Oculares: São comuns em espancamentos e podem provocar hemorragias de corpo vítreo, de câmara anterior, de
retina e luxação de cristalino, com graves consequências. O encontro de lesões bilaterais em região de órbitas, isoladas,
sem comprometimento de nariz ou outra área da face é altamente sugestivo de maus tratos

OBS: Suspeita de maus-tratos, a investigação radiológica completa de esqueleto é obrigatória até os 2y da kid! visando à detecção
de fraturas antigas e associadas; acima de 2y se kid consegue informar sobre o traumas, as radiografias çseletivas

 Negligencia: Pode ser dividida em Sociocultural (devido misseria, ausencia d condiçs, preocupaç cm sobrevivencia e n
qualidade de vida) e Intencional (falta de vinculo).

“ão aceito ou sem lugar, ou a todos os dependentes. O não atendimento das necessidades básicas da criança, com variados níveis
de gravidade, é a forma mais frequente de violência por omissão, com prejuízos de higiene, nutrição, saúde, educação, estímulo ao
desenvolvimento, à orientação, proteç e afetividd”
 Violencia Psicologica Sinais:

- A tristeza constante, o desinteresse pelas atividades próprias da idade ou por sua aparência e bem-estar são manifestações
frequentes, bem como a busca do isolamento e as dificuldades de socialização.

- Sinais regressivos como enurese e encoprese.


Enurese = incapacidd d conter urina, logo eliminando-a
Encoprese = Defecar em local inapropriado

- distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e obesidade

 Violencia Sexual: Toda violência sexual constitui-se em crime pelo Código Penal Brasileiro, e medidas de notificação e
denúncia são necessárias no atendimento a uma criança ou adolescente em situação de risco para violência sexual, como
a comunicação imediata ao Conselho Tutelar e também aos órgãos de segurança. Apresentações de violencia sexual:

- Tds deve-se notificar a suspeita a autoridades

- Falsa denúncia de violência sexual, trazida por um dos responsáveis ou cuidadores contra outro identificado, muito frequente em
processos de separação conjugal, como forma grave de alienação parental. Nesse caso, a manutenção da queixa de violência
sexual não existente acaba por se transformar em uma violência sexual secundária, cometida pelo denunciante, consequente às
falsas memórias implantadas na criança ou por ela mantidas, em um processo de erotização e de invasão à sua sexualidade, como
também por todas as medidas investigatórias que se seguirão à denúncia.

 Sindrome Munchhausen:
Pele > Tecido Conjuntivo e Ossos > > Lesão Abd >

 Violencia Quimica: lizada pela indicação e uso abusivo de substâncias psicoativas prescritas pelos profissionais da saúde
para crianças e adolescentes.

 Notificação:
- É compulsoria

- A comunicação ao Conselho Tutelar e também aos órgãos de segurança (delegacia) e Justiça (Vara de Crimes ou da Infância e
Adolescência ou ainda ao Ministério Público), para que medidas efetivas de proteção à vítima e apuração do crime sejam
efetuadas

Para todas as apresentações da violência, ou a suspeita, existem, no mínimo, 2 notificações a fazer:


1. Conselho Tutelar, para o desencadeamento de medidas protetoras à suposta vítima de violência.
2. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Mat:
https://misodor.com.br/ABUSOINFANTIL.php
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/18582/1/ebook%20Sa%C3%BAde%20da%20Crian%C3%A7a.pdf

- 0 a 1: Sufoca, transito caimmu


- 1 a 5:
- 5 a 13:

Domestico por faixa etaria

1y: asfixia, queda, queima, aspira corpo estranho


2-5: queda, asfixia, queima, afoga
+5: queda, transito, queima, intox

Compartimentos: cozinha>banheiro> escada e corredor>quarto>sala

Causas de morte
1Transito, 2afogamento

ATP w2

 Tecnologias:

5 a 9y acidente de transito (atropelamento) principal causa d morte

Motivos d internação Queda>Afogamento>queimadura

- Acidentes maior nas férias, fim de semana e verão.

PERFIL DE ACIDENTE POR IDD


- 1 ano de vida: asfixia e queda. Queimadura e aspiraç d corpo estanho

- 2y: Queda, asfixia > queimadura > afogamento > intoxicação

- +5y: Queda (trauma, fratura ossea) > choque eletrico

- Temperatura ideal para agua é 36° para banho

- Afogamentos até 2y, devido falta de supervisão

Bb conforto = 1y

Cadeirinha 1-4y

Elevaç 4-10y
+10y ou 1,45m. Atras do passageiro

Tutoria 3 Bônus

 Bulhas Cardiacas:

A presença de terceira bulha (B3) é um achado eventual durante a asculta


cardíaca, sobretudo para quem costuma atender pacientes com insuficiência
cardíaca. Mas você sabe qual o mecanismo de formação da B3 ? Ela sempre é
patológica ?
Para o melhor entendimento do significado da 3a bulha precisamos
recuperar alguns conceitos de fisiologia cardiovascular:
1)  Diástole
Durante a diástole o enchimento dos ventrículos depende de três fases
sequenciais: enchimento rápido, enchimento lento e contração (ou kick) atrial.
Em um indivíduo hígido, cada fase é responsável respectivamente por
aproximadamente 75%, 10% e 15% do volume de sangue que chega aos ventrículos
direitos e esquerdos.
2) Mecanismo de formação da B3
A terceira bulha ocorre durante a fase de enchimento rápido, após a
abertura das válvulas atrioventriculares. O sangue que estava sendo represado
nos átrios chega rapidamente ao ventrículo e é ‘freado’ ou ‘desacelerado’.  Quando a desaceleração da coluna de sangue é
muito abrupta essa desaceleração causa dissipação da energia cinética ( da
massa de sangue em movimento), essa dissipação de energia causa vibração das
estruturas adjacentes, que quando transmitida pela caixa torácica é audível,
formando a 3° Bulha.
3) O que causa a B3 ?
Ocorre em condições hemodinâmicas que aumentem o fluxo de sangue
durante a fase de enchimento rápido ou em condições que façam que a
desaceleração do sangue seja muito abrupta (por diminuição da complacência
ventricular) ou de uma soma dos dois componentes

 Aumentam a velocidade do sangue na fase de enchimento rápido:


–  PVC elevada (onda v do
pulso venoso)
–  Relaxamento do VE (aumenta a diferença de pressão entre AE-VE)
–  Hipervolemia
–  Estados Hiperdinâmicos (febre, tireotoxicose, anemia, …)
 Principais determinantes da complacência ventricular esquerda
–        Espessura da parede
–        Composição da parede miocárdica ( fibrose, inflamação, isquemia, infiltrado)
–        Presença ou não de restrição pericárdica
–        Diâmetros da câmara
–        Grau de relaxamento do VE (isquemia ou hipertrofia miocárdica causam défict do relaxamento)
–        Curva de pressão/volume do VD ( disfunção de VD com regimes pressóricos elevados podem afetar a
complacência do VE)
Portanto patologias que afetam a complacência do coração ( que pode ser explicada como a capacidade do ventrículo de
acomodar o fluxo de sangue que recebe na diástole) por qualquer um destes mecanismos podem levar a formação de
B3 por levar a desacelaração abrupta da coluna de sangue.

4)  Dica prática: como


diferenciar B3(TUM – Tá - Tá) de B2 desdobrada (TUM- Trá)
As vezes na asculta em decúbito dorsal é difícil a diferenciação entre
B2 desdobrada e B3. Algumas dicas para ajudar são:
      a) Asculte o paciente em
pé: B3 costuma sumir
      b) Qual foco em que a B3 ou
B2 desdobrada é mais evidente: B2 desdobrada costuma ser mais audível nos 2o e
3o espaços intercostais enquanto B3 é mais facilmente identificada no ápice
      c) Frequência: B2 desdobrada
é uma bulha de alta frequência (mais evidente quando auscultada com o
diafragma) e B3 é uma bulha de baixa frequência (mais clara com a campânula)
 5) B3 é sempre patológica?
Não, nem toda B3 é patológica. Condições de hipervolemia ( ex: gestação)
ou indivíduos jovens com grande capacidade de relaxamento ventricular podem ter
B3 audível e fisiológica.
Diversos estudos já demonstraram que mesmo com múltiplos exames
complementares disponíveis ( ECO, Cateterismo direito, RNM) a presença de B3
ainda é um fator prognóstico importante e independente, sobretudo para
pacientes com IC descompensada.

ATP w3

SBP Seç 3 Cap. 8 Abuso de Subs

OBJ: Conhecer noções básicas das patologias mentais mais prevalentes na adolescência: abuso de substâncias ilícitas, depressão,
ansiedade.

 Abuso de Substancias:

- O aspecto biológico fundamental é que o cérebro do adolescente ainda está em processo de crescimento e desenvolvimento.

Esse processo pode ser prejudicado pela exposição a agentes químicos externos e, assim, o desenvolvimento cognitivo e das se
altera no adolescente

- Abuso de substâncias: padrão inadaptado de uso de substância(s) que leva a comprometimento clínico ou angústia importantes,
manifestado por 1 ou mais das seguintes situações, nos últimos 12 meses:

• uso recorrente da substância resultando em falhas no cumprimento de suas obrigações na escola, no trabalho ou em casa;
• uso recorrente da substância em situações que sejam fisicamente perigosas;
• problemas legais recorrentes relacionados ao uso da substância;
• uso contínuo da substância apesar de problemas sociais e interpessoais repetidos.5

- Dependencia de substancia: Pelo menos 2 desses sinais


• falha em executar suas obrigações maiores em razão do uso da substância;
• uso em situações fisicamente perigosas;
• uso continuado apesar de problemas sociais ou interpessoais recorrentes;
• tolerância;
• abstinência;
• consumo da substância em grandes quantidades ou por períodos maiores do que o pretendido inicialmente;
• desejo persistente pela substância e esforços malsucedidos no sentido de cortar ou diminuir seu consumo;
• grande volume de tempo gasto em atividades necessárias para obter a substância, usá-la ou recuperar-se de seus efeitos;
• redução ou abandono de atividades de convívio social, de lazer ou de trabalho em razão do uso da substância;
• uso continuado da substância, mesmo sabendo ter problema físico ou psicológico persistente ou repetido causado ou
exacerbado pelo consumo da substância

- Substância psicoativa: substância química que afeta SNC e modifica o comportamento e os processos mentais. Qnd usa altera a:
funcionalidade neural, comportamento, humor, percepção e consciência.

- Alucinógenos (enteogênicos; psicodélicos; psicotomiméticos): substâncias caracterizadas sobretudo por sua habilidade em
produzir alterações de percepção. Inclui sinestesias (ou mistura dos sentidos), por exemplo, um estímulo auditivo, como música,
ser percebido como a visão de um caleidoscópio colorido. Podem produzir mudanças do humor e alterar a percepção de tempo,
espaço e do próprio ser. As alterações de consciência podem variar desde sensações extremamente prazerosas (êxtase) até medo,
paranoia e reações psicóticas.

- Entactógeno: substâncias que causam efeitos pró-sociais, emocionais e sensoriais nos usuários, como 3,4-
metilenodioximetanfetamina (MDMA) ou ecstasy. A maioria dessas substâncias são anfetaminas substituídas da classe das
feniletilaminas.

- Fissura (craving): Desejo forte ou compulsão para fazer uso de uma substância, como álcool ou outras drogas.

- Disforia: estado de humor desconfortável e não prazeroso, como tristeza, ansiedade, irritabilidade ou inquietude.

- Tolerância: é o processo farmacológico caracterizado pela necessidade de consumir doses cada vez maiores de uma substância
psicoativa para que o indivíduo apresente os efeitos desejados. Pode ser causada, em parte, pelo metabolismo aumentado da
substância (tolerância farmacocinética), mas se deve principalmente a alterações neuroadaptativas no cérebro.

- Sindrome de Abstinência: Após a retirada da substancia, cd uma demora um tempo e tem sinais especificos q demonstram a
abstinencia.

 Alcool:

- Farmacologicamente, é um depressor do SNC, inicialmente é euforizantes. No fígado segue duas vias: parte por ação da enzima
desidrogenase alcoólica, formando acetaldeído, e outra parte pelo citocromo P450. Em doses elevadas, leva a progressivo
rebaixamento do sensório, podendo chegar à depressão respiratória. Antes disso, nos bebedores iniciantes, ocorre a evolução
clássica para incoordenação motora (ataxia), diplopia, fala arrastada, náuseas e vômitos
Acima de 150 mg/dL já aparece sianis de embriaguez
200 há risco de morte para adolescente

400 Coma, trauma craniano, hipoglicemia.

- O manejo do quadro agudo baseia-se em fluidoterapia, adm de glicose e tiamina (em usuários crônicos) e, nos casos graves,
suporte ventilatório e, mais raramente, hemodiálise. Quanto à abstinência, o manejo está baseado na administração de
benzodiazepínicos (diazepam), até cessar a inquietude, agitação e tremores.

- delirium tremens: Forma grave da abstinencia, há desorientaç grosseira, hiperatividd autonomica, consulvão e hipertermia.

 Maconha:
- O princípio ativo da planta com propriedades psicoativas é o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC).

“Existem compostos quimicamente diferentes do THC (canabinoides sintéticos), referidos na literatura de forma crescente e
divulgados na internet como “sais de banho” ou spice. São substâncias psicoativas destinadas a serem misturadas a cigarros
comuns (tabaco), causando efeitos intensos e complicações agudas que demandam atendimento de emergência”

- Efeitos do cigarro de maconha (THC) são relaxamento e leve estado de euforia, com melhora do humor e aumento de apetite
(“larica”).

- Apresentam síndrome de abstinência 24 a 48 h após, com sonolência excessiva ou insônia, cansaço, ansiedade, depressão e
óbvia fissura.

- Manifestações psiquiátricas mais graves podem exigir o uso de antipsicóticos, como haloperidol.

 Cocaína:

- A cocaína em pó é absorvida (em torno de 50%) quando em contato com a mucosa nasal, atingindo seus efeitos psicoativos em
torno de 10 a 15 minutos, e em 2 a 3 minutos quando injetada.

- O crack, fumado com auxílio de cachimbos artesanais ou improvisados, permite o acesso rápido da cocaína ao SNC a partir da
circulação pulmonar, com pico de efeito psicoestimulante em cerca de 1 minuto.

- A exposição à cocaína produz uma síndrome simpaticomimética típica, com agitação, taquicardia, hipertensão arterial, sudorese,
tremores e midríase, acompanhada de efeitos subjetivos como euforia, redução do sono e do apetite e disposição aumentada
para atividades físicas (trabalho penoso) e sexuais

- Complicaçs são: hemorragia intracraniana, cardiacas (Vasoespasmo coronariano, infarto agudo)

- Os usuários tem também dano pulmonar em graus variados, caracterizando o chamado “pulmão do crack”

- A abstinência, descrita em todas as formas de uso, é caracterizada por intensa disforia pós-consumo, seguida de fissura
importante. Nas situações agudas de agitação e agressividade, sedação com diazepínicos e, se necessário, haloperidol deve ser
tentada. As manifestações cardíacas, quando restritas ao vasoespasmo coronariano, costumam responder a nitratos e sedação
com diazepam.

 Inalantes:
- Entre os mais utilizados, estão solventes (solvente de tintas, cola de sapateiro ou de carpete, fluido de isqueiro, lança-perfume) e
gases (sprays diversos, propano).

- Ex: Tolueno

- Os efeitos iniciais do consumo são semelhantes aos da embriaguez alcoólica (euforia, agitação, rubor facial) podendo seguir-se
de tontura, náuseas, vômitos e alucinações.
 Alucinógenos:
- . São, em geral, estruturas químicas semelhantes aos neurotransmissores, como serotonina e outras catecolaminas. Aqueles com
maior registro de uso têm sido a dietilamina do ácido lisérgico (LSD) e a MDMA, popularmente conhecida como ecstasy.

- O LSD consumido a partir de pequenos pedaços de papel (selos, figuras adesivas) ou comprimidos. O efeito máximo ocorre em
cerca de 2 horas, mas pode durar até 12 horas. Tem poucos efeitos orgânicos prejudiciais (alterações dos níveis de pressão
arterial, taquicardia, náuseas), mas tem alto risco em relação à associação com trauma e morte.

- O ecstasy é uma anfetamina com propriedades alucinógenas, apresentando alguma similaridade estrutural com a mescalina.
Consumida na forma de comprimidos, produz euforia, aumento de energia e busca de contato físico (entactógeno), além de
manifestações simpaticomiméticas, como taquicardia, agitação, hipertensão arterial, hipertermia e sudorese.

- Aketamina: Sua ação se dá nos receptores NMDA glutamato, bloqueando estímulos visuais, dolorosos e auditivos, levando a uma
virtual privação dos sentidos e estado onírico, podendo chegar a despersonalização (sente q sai do corpo)

Abuso crônico tem efeitos como déficit cognitivo e complicações gastrointestinais (vias biliares) e urológicas, como disúria e
hematúria

SBP antigo Cap. 6 Ansiedd, Depressão e Ideaç Suicida

Terapia cognitivo-comportamental = TCC

 Introdução:
- A adolescência é um período vulnerável à instalação de sintomas de ansiedade e depressão, por ser uma fase de reorganização
emocional, já que o adolescente se encontra inserido em um mundo marcado por ambiguidades, instabilidades e contradições.
Esse cenário pode facilitar o surgimento de psicopatologias,2 como comportamento agressivo e ideação suicida.

 Ansiedade:
- Os transtornos de ansiedade diferem do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de
períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Eles se diferenciam por serem persistentes, em geral durando 6 meses ou
mais, sendo às vezes de duração mais curta em crianças.

 Neurobiologia:

- Em geral, esses estudos implicam disfunção em circuitos baseados na amígdala pré-frontal, embora uma miríade de estudos de
neuroimagem funcionais e estruturais revele disfunções (ou anormalidades) em redes de modo padrão e estruturas posteriores,
incluindo cíngulo posterior, pré-cuneus e cuneus.

- A fisiopatologia envolve a superativação da amígdala

- Cortex pré-frontal ventrolateral (VLPFC): ajuda na integração entre percepção de uma emoção e a resposta que desencadeia.
Essa estrutura regula a atividade da amígdala e desempenha um papel fundamental na extinção no contexto do condicionamento
do medo e responde em conjunto com a amígdala às sondagens emocionais.

não é apenas hiperativado em jovens com transtornos de ansiedade, mas o grau de ativação é inversamente proporcional à
gravidade dos sintomas de ansiedade, consistente com a noção de que o VLPFC desempenha papel compensatório em jovens com
ansiedade.

- Córtex cingulado: Circunda o sistema límbico e subsidia a motivação e o controle cognitivo, é hiperativado no transtornos de
ansiedade, e esse tônus glutamatérgico dentro do córtex cingulado anterior se correlaciona diretamente com a gravidade da
ansiedade em adolescentes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG).

- Mais em menina
 Classificação:

- Transtorno de ansiedade de separação

- Mutismo Seletivo

- Fobia Especifica

- Transtorno de ansiedade social


- Transtorno de Panico

- Agorafobia

- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

- Transtorno de Estress pós-traumatico


 Depressão:

- As características mais comuns dos transtornos depressivos são a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhada de
alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo, com duração de 4-
12 meses, quando não tratado. O diagnóstico requer pelo menos três dos seguintes sintomas:

Sono perturbado.
Apetite perturbado, diminuído ou aumentado.
Impulso sexual diminuído.
Agitação psicomotora.
Retardo de ações e do pensamento.
Dificuldade de concentração.
Indecisão.
Sentimentos de incompetência, culpa.
Pensamentos pessimistas.
Pensamentos sobre morte e suicídio.

- Depressão difere de luto, pois luto dura até 2 anos mas não há inibição psicomotora e sentimento de culpa inapropriada.

O luto pode provocar grande sofrimento, mas não costuma induzir a um episódio de transtorno depressivo maior. A depressão
relacionada ao luto tende a ocorrer em pessoas com outras vulnerabilidades a transtornos depressivos, e a recuperação pode ser
facilitada pelo tratamento adequado

 Sintomas e Diagnostico:
#s:
1 - Indicadores emocionais: tristeza, isolamento social, apatia, crises de choro, perda da capacidade de sentir prazer, sentimentos
de desvalia e culpa e variação de humor.

2- Indicadores cognitivos: distração, diminuição da capacidade de tomada de decisão, superestimação das perdas, pessimismo e
falta de esperança.

3- Indicadores motivacionais: indiferença diante de novos desafios, desinteresse por quaisquer atividades, perda de afeição pelas
pessoas e baixo rendimento escolar.

4- Indicadores vegetativos ou motores: fadiga constante, retardo psicomotor, alterações do apetite ou do peso, insônia e perda da
libido

- Na adolescência, a depressão pode ser mascarada por sintomas como agitação psicomotora, ataques de raiva, comportamentos
delinquentes, hostilidade, autoagressão, constante exposição a situações de risco, uso de drogas, queixas proeminentes de dor
crônica, obesidade e letargia.

- Diminuição da subs cinzenta e da atividade do córtex pré-frontal ventral e Corpo Caloso ocorre na tomografia PET na depressão
Em contraste, nos pacientes com doença bipolar, essa região apresenta aumento na atividade na fase maníaca da doença. A
importância desse estudo está no fato de que essa região apresenta conexões extensas com outras regiões envolvidas no
comportamento emocional, como a amígdala, o hipotálamo, o núcleo accumbens e os sistemas noradrenérgico, dopaminérgico e
troncoencefálico

- Hipersecreção do H adrenocorticotrofico (ACTH) pela hipofise, que leva ao aumento de secreção do cortisol pelo córtex adrenal.
O eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal encontra-se hiperativo em cerca de metade desses pacientes.

- A depressão é causada também por um defeito nos neurotransmissores q prod serotonina e a endorfina. Se existe algum
problema nesses neurotransmissores, o indivíduo pode apresentar sintomas como desânimo, tristeza, automutilação, perda da
libido e falta de disposição para as atividades mais simples.

Embora a enzima e a bomba de recaptação dos neurotransmissores continuem trabalhando normalmente, ocorre uma redução na
captação de serotonina. Assim sendo, o sistema nervoso funciona com menos neurotransmissores do que normalmente precisaria
em condições normais.

 Classificação da Depressão:
- Transtorno disruptivo da desregulação do Humor

- Transtorno depressivo maior

- Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)

- Transtorno Disfórico pré-menstrual


- Transtordo Depre devido rr

 Comportamento ou Ideação Suicida:

- O comportamento suicida é uma ação destinada a ferir a própria pessoa e inclui gestos suicidas, tentativas de suicídio e o suicídio
consumado. A ideação suicida compreende pensamentos e planos sobre suicídio. Tentativas de suicídio são atos de autolesão
desde murros e cortes que podem resultar em morte até enforcamento ou afogamento.

- Sobretudo dos 15 a 19 anos

- Locais: O lar é o cenário mais frequente na ocorrência de suicídios (51%), seguido pelos hospitais (26%). Os principais meios
utilizados por homens são enforcamento (58%), arma de fogo (17%) e envenenamento por pesticidas (5%). Entre as mulheres,
enforcamento (49%), seguido de fumaça/fogo (9%), precipitação de altura (6%), arma de fogo (6%) e envenenamento por
pesticidas (5%).

#F.R.:
- Transtornos de personalidade, especialmente a limítrofe (antiga borderline) e a esquizofrenia.
- Associação de várias condições, como depressão e alcoolismo.
- Coexistência de depressão e ansiedade.
- Tentativas anteriores de suicídio.
- Ausência de apoio social.
- Histórico de suicídio na família.
- Morte de um ente querido.
- Suicídio na escola ou em outro grupo de adolescentes.
- Perda de um namorado ou namorada.
- Mudança de um ambiente familiar (como o da escola ou o da vizinhança) ou de amigos.
- Humilhação por familiares ou amigos.
- Sofrer bullying na escola, principalmente LGBTQIA+
- Insucesso na escola. Problemas com a lei.

#Prevenção:

- Conjugam-se medicamentos com psicoterapia de preferência psicodinâmica (analítica), mas também do tipo cognitivo-
comportamental; a doença de base deve ser tratada – transtornos de ansiedade e do estresse, transtornos do humor bipolar,
episódio depressivo, uso de álcool e outras drogas, psicoses – e também as comorbidades, condições simultâneas e frequentes em
saúde mental.

Para prova

 Anemia Megaloblastica:

ATP w4

Nelson Cap. 23 Ansiedade

 Disturbios de Ansiedade:

- A ansiedade, definida como pavor ou apreensão, é um fenômeno normal. A ansiedade por si só não é considerada patológica, é
vista ao longo da vida e pode ser adaptativa (p. ex., a ansiedade que se sente durante um acidente de automóvel).

- Os transtornos de ansiedade são caracterizados por ansiedade patológica em que a ansiedade se torna incapacitante,
interferindo nas interações sociais, desenvolvimento e realização de metas ou qualidade de vida, e pode levar a baixa autoestima,
isolamento social e baixo desempenho acadêmico.
- Transtorno de ansiedade de separação (TAS), fobia social com início na infância ou transtorno de ansiedade social, transtorno de
ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), fobias, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e
transtorno do pânico são definidos pela ocorrência de ansiedade difusa ou específica, muitas vezes relacionada a situações
previsíveis ou pistas.

- Crianças em idade pré-escolar tipicamente têm medos específicos relacionados à escuridão, animais e situações imaginárias,
além de ansiedade de separação normal. A preocupação com organização e rotinas (fenômenos just-right) muitas vezes assume
uma qualidade de ansiedade em crianças pré-escolares. A tranquilização dos pais é geralmente suficiente para ajudar a criança
nesse período.

- A inibição comportamental pd ser uma tendência hereditária e está ligada com fobia social, ansiedade generalizada e mutismo
seletivo.

- A maioria das crianças em idade escolar abandone os medos imaginários da infância, algumas os substituem por medo de danos
corporais ou outras preocupações como fobias:

ATP w4

 Sistema Nervoso:

- Sistema limbico: emoções, se lig ao nucleo accumns (prazer);

- Pallium Medial = percursor do hipocampo;

- Pallium Dorsal = neocortex (linguagem, planejamento, pensamento abstrato e consciência);

- Pallium Lateral = Regiões Olfativas;

- Mamiferos tem o Pallium Dorsal

Area Tegmental Ventral (ATV) -se lig-> Nucleus Accumbens -> Cortex Pré-Frontral
Alcool Nicotina e Heroína (usam as mesmas rotas do prazer gerando o vicio, aumentando ainda mais a dopamina)

CURIO: em adolescentes, o sistema limbico (Emoção e Prazer) se desenvolve antes do pré frontal (Raciocinio, Tomada de decisões
conscientes). Pois, há primeiro a mielinização do sistema limbico para depois o coxtex pré frontal. Nas meninas ocorre a
mielinização antes que os meninos.

- A dependencia quimica é uma desordem que afeta a recompensa do cérebro

- Teoria do BIG5:
Adolescentes tem 5 vertentes de personalidade

Abertura (artista)
Conscienciosidade (quieto, nerd)
Extroversão (Extrovertido)
Neuroticismo (Recluso)
Amabilidade

O Extroversão e Neuroticismo são mais propensos á abusar de substancias

- Eplepsia, TEA, Alzheimer, Parkinson, AVC: usa derivados da maconha para tratamento/ diminuição de sintomas

- Ecstasy e Cocaina são mt viciantes pq agem em mais de um receptor de prazer. Norepinefrina, Dopamina, Serotonina.

- Poda Neural: Sinapses q xp faria não faz mais (coisas q tinham diversão n tem mais diversão)

Podas ocorrem principalmente no nucleo accumbens

Sistema imune (microglia) esta envolvido na poda, destroi algumas ligações do neuronio desativando eles para algumas coisas.

 Transtornos Neurodesenvolvimento:

- TDAH:

- TEA:

Disruptivo = Do nada há a explosão de trsiteza/raiva ou algo assim.

Distimia = mal humor cronico

- Agorofobia = medo de multidão, espaço aberto,

- Claustofobia = medo de ir espaço apertado

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