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A Concentração Industrial
No decorrer do século XIX, as fábricas mais prósperas converteram-se em
grandes empresas, com várias sucursais e ramificações, envolvendo enormes
capitais.
É na segunda metade do século que a Concentração Industrial começa a acelerar,
e as grandes empresas tem como reforço a evolução da tecnologia, capaz de
resistir às crises.
Fruto desta dinâmica capitalista, constituíram-se dois tipos de concentrações
industriais: as verticais e as horizontais.
A concentração vertical consistia na integração, numa mesma empresa, de todas
as fases de produção, desde a obtenção de matéria-prima, à venda do produto.
Já a concentração horizontal, consistia numa associação de empresas com o
objetivo de evitar concorrência. Na Europa, este tipo de associações ficou
conhecido como cartel e difundiu-se bastante na Alemanha.
Quando combinados os dois tipos de concentração, constituíam-se grandes
grupos económicos, dando assim origem a multinacionais.
A Concentração Bancária
Os bancos tiveram um papel fundamental no crescimento económico do século
XIX. A sua atividade tornava possível a ampliação e a modernização das
indústrias.
O sistema bancário integrava-se na dinâmica do mundo industrial: na segunda
metade do seculo regista um forte crescimento, acompanhado da diminuição do
número de instituições. Os bancos mais poderosos constituíam uma rede de
sucursais no país e no estrangeiro, que permitiu uma centralização das poupanças
dispersas para o investimento lucrativo.
Os bancos participaram diretamente no desenvolvimento industrial, injetando
capitais próprios nas empresas, sobretudo nos setores da siderurgia e dos
transportes.
A Racionalização do Trabalho