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No início Santo Agostinho se envolveu com o maniqueísmo, ou seja, ele acreditava que havia

dois Deuses, um bom que fazia coisas boas e um mau que fazia coisas maus. Depois que ele
começou a estudar e se aprofundar no assunto, ele foi se afastando do maniqueísmo, pois suas
ideias haviam mudado.

As principais ideias de Santo Agostinho eram:

A fé e a razão

A primeira certeza e suas confissões

A iluminação divina

O problema do mal

O livre arbítrio

Fé e razão

Para Santo Agostinho a razão natural é concedida por Deus aos homens para que conheçam a
verdade, através da Revelação. Assim se conhece a verdade pela fé, meio que alcança o que a
racionalidade não dá conta.

Ele foi atrás de fundamentos para crer e foi tipicamente filosófico nisso, em nenhum momento
ele confundiu o conteúdo da fé religiosa com as condições de credibilidade da alma humana.
Para ele a fé não é uma constante, ela vai e vem. Não é possível alcançar a fé para sempre,
estamos sempre em busca de novos pedidos e novas dúvidas. Crer em algo por causa de Deus
é diferente de acreditar por ter certeza daquilo. A fé não é acontece sem um motivo, e é esse
motivo que é a parte racional.

A primeira certeza e suas confissões

Mais de mil anos Santo Agostinho havia buscado um fundamento inabalável para o
conhecimento, uma certeza inquestionável.

A partir de uma análise existencial, iniciou seu projeto filosófico a partir da certeza de que era
uma alma pensante. Ele sabe que existe, mas não sabe por que existe, o que fazer com sua
vida ou quem o trouxe à vida. Ele conta sua história por que quer saber quem ele é.

Iluminação divina

A doutrina da iluminação divina está entre as principais ideias de Santo Agostinho. Ela também
é responsável por unir fé e razão, de forma que elas juntas não se contradizem, mas apontam
o mesmo caminho conforme suas possibilidades. Entre as principais ideias de Santo Agostinho,
essa foi uma das que mais influenciou a filosofia medieval. Contrariamente ao que Platão
ensinou, a iluminação divina diz ao homem que ele deve buscar a verdade com ajuda de Deus
em seu interior e não em um mundo à parte.

O problema do mal

Santo Agostinho acreditava que Deus era o bem supremo e o mal era a ausência do bem, ou
seja, o mal é um nada não possui essência. Ele criou todos nós e possibilitou a liberdade para
os seres humanos escolherem seus caminhos entre o bem ou o mal.

Livre Arbítrio

Todos têm a opção de escolher o bem ou o mal, assim ninguém é obrigado a amar Deus. Não
existe amor sem liberdade.

Boécio acredita que a realidade é ordenada. Tudo é criado pelo bem e volta para o bem
(Deus). Deus está no eterno presente, não tem passado nem futuro, somente o presente.

O ser humano é livre para escolher.

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