Você está na página 1de 10

Aula 03-Pensamento Político II: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino

I - Revisão

Vimos um pouco de história, especial relacionado soa Egípcios e sua


influência sobre os gregos através de Heródoto que foi o primeiro a relatar como
eram os povos egípcios e sua forma de organizar o Estado.

Vimos que antes do mundo ser cientificamente explicado, o homem vivia


com base na mitologia, ou seja: o mundo tinha surgido através dos deuses sendo
a necessidade de se estudar a organização social a partir do século VI A.C.

Vimos ainda como há funcionamento e sistemática política na evolução


das sociedades. Estas precisam se organizar e essa organização se deu pela
política.

Dando continuidade, iniciamos os estudos sobre o pensamento político


grego falando um pouquinho de sua origem e de seus “personagens principais”,
especialmente no que tange entre gregos e romanos. Falamos de Platão como
discípulo de Sócrates e sua visão sobre Política na sua época.

Falamos de Aristóteles como discípulo de Platão e a sua visão da política


você como “zoon politikon “(animal político), além de ter mostrado a organização
das cidades-estados e as diversas constituições. Falamos ainda como essas eram
independentes em seu modo de trabalho e de organização política.

Indiquei ainda o filme Ágora que está no youtube, lembram? (bem, acho
que devem ter assistido) senão está aqui o link de novo para você olhar: (52)
FILME ÁGORA ALEXANDRIA - YouTube .

Saindo da Grécia e pagando um jatinho para Roma, falamos de dois


pensadores romanos e suas visões políticas. Saímos da pólis grega e fomos para a
rés pública. Os gregos influenciaram os romanos com toda a certeza, especial
através da invasão da Macedônia onde muita gente pegou de lá costumes bem
legais, especial relacionados a teologia, filosofia e política.

Falamos de nossos personagens principais da história política de Roma


Políbio que era grego, mas foi romanizado após ser sequestrado e escreveu muito
sobre os sistemas políticos romanos e a glória do Império Romano como um todo,
especial demonstrando como Roma conseguiu conquistar o mundo.
Falamos de Marcus Túlius Cícerus que foi senador e depois imperador
romano. Sua forma de ver a política e de governar foram muito peculiares. Mas
isso você vai ter que reler a aula passada para poder lembrar, non è vero?

Bem, depois deste flash back sobre o assunto vamos abordar hoje dois
filósofos muito tops, os quais tinham pensamentos políticos diferentes, viveram
em épocas diferentes, mas algo os unia: são os maiores teólogos do catolicismo
ou melhor da patrologia e patrística1 católica: Santo Agostinho e São Tomás de
Aquino.

I.1 – Política e igreja: união avassaladora.

Bem, pessoas. Durante muito tempo não havia uma dissociação entre
igreja e Estado. Ou seja: na maioria dos momentos se confundiam. Quem deu
mais força ao poder estatal foi Maquiavel e vamos estudar sobre ele nas próximas
aulas.

Quando eu falar de Santo Agostinho, tenho que remontar até o século VIº
D.C. Agostinho de Hipona ou com seu nome completo Aurelius Agostinus
Hipponnensis foi monge, filósofo, teólogo, escritor e um dos maiores
comentaristas das sagradas escrituras que você pode imaginar.

O cara era top! Tem um filme muito bom sobre ele (52) Santo Agostinho O
Declínio do Império Romano Filme Completo - YouTube . Mas um dos caras que
mais fala de sua vida é São Jerônimo.

Mas, professor, por qual motivo esse interesse em Agostinho? Simples:


esse homem viveu no final do declínio do Império Romano. Roma Começou a
decair em aproximadamente 476 D.C. Agostinho pegou ainda parte deste
declínio. Nasceu e viveu muito tempo em Cartago região da hoje Tunísia.

Por muito tempo Agostinho deu trabalho a sua mãe, Mônica. Seu pai
Patrícius era comerciante e por isso vivia nesta região africana. Agostinho teve
direito a ter uma educação nobre, sendo sempre um homem culto e ciente de seus
pensamentos.

1
A patrística deriva do sentido de pater, (pai). São os primeiros pais da teologia cristã, ou seja:
desde o século Iº como Santo Inácio de Antioquia, São Leão Magno até o século VIIº, e aqui inclui
Santo Agostinho que viveu até o século VI. São formadores do que temos hoje de bases teológicas.
Durante muito tempo Agostinho desandou muito afora, vivendo na vida
louca. Teve até um filho chamado Adeodato (dado por deus em tradução literal) e
depois de passar pelo Maniqueísmo e perceber que este era mais inteligente do
que o fundador da religião, passou a buscar outras fontes.

O ponto chave de Agostinho foi quando em Milão, na Itália, encontra


Ambrósio de Milão, biso do local.

Professor, onde você quer chegar? Tens que entender história para poder
compreender o pensamento do homem. Tenha fé (rsrsrs). Vamos retomar.

Ambrósio foi o ponto chave de Agostinho. E por qual razão? Ambrósio,


como filósofo e principalmente como teólogo se baseava em cima dos escritos
sobre Platão. Isso mesmo: um filósofo e teólogo cristão se baseando em um
filósofo ateu.

Essa foi a primeira forma de cristianizarmos a filosofia. Agostinho era


fascinado por Platão e seus escritos foram essencialmente platônicos. Portanto,
Santo Ambrósio batizou Santo Agostinho conferindo-lhe assim sua conversão e
ingresso no cristianismo onde faria a sua carreira como bispo e teólogo.

Mas, vamos ao que interessa: qual era o pensamento político de agostinho


e de onde ele tirou essas ideias? Vamos adentrar nisto agora.

II – Agostinho e o pensamento político na idade antiga:

A idade média só passou a existir de fato em 476 com queda do Império


Romano. Agostinho viveu até 430 D.C, por isso não ingressou na idade média
propriamente dita. Mas passado esse pormenor, vamos ao que interessa e deixar
de enrolação.

A filosofia especial o pensamento político filosófico se baseou em duas


premissas: o livre arbítrio, ou seja, o homem poder fazer suas vontades até certos
limites e a questão da justiça, neste caso como tratar a cada um na medida de suas
desigualdades, segundo Aristóteles.

Agostinho não foi exceção. Ao se debruçar sobre as cartas de São Paulo,


especial a epístolas ao Romanos, que na época não haviam sido escrita a tanto
tempo, agostinho aproveitou o entendimento helênico das cartas paulinas e
trouxe sua visão ao mundo de hoje.
Agostinho trata da questão da Iustitiam (justiça) numa visão cristianizada.
Agostinho entende como elementos da justiça as quatro dimensões: a lei
divina/eterna; natural/razão; positiva/escrita e pecado.

Agostinho chamou o que entendemos hoje de livre arbítrio como a junção


de vontade/querer e posse/ação ou seja: tenho plena consciência quando junto minha
vontade livre e consciente com minha atitude direcionada ao ato. Isso voc~es vão
digerir como dolo em Direito Penal (rsrsrs).

Para agostinho o livre arbítrio fazia o homem semelhante a deus, não em


graça e origem, mas por sermos suas criaturas ele nos detém com uma partícula
essencial sua: o pensamento e ação. Deus pensa e age conforme sua vontade.

Lembra do que falei em sala de que você é um zoon polítikon ou seja: um


ser pensante, o que nos diferencia dos outros animais é nossa capacidade
cognitiva de trabalhar e construir? Com agostinho ele trouxe esse pensamento à
teologia e a filosofia.

Mas diferente de Deus, o homem com sua liberdade de escolha pode fazer
o bem ou o mal. Certo professor, e a política? Essa inicia partindo de agora.

Lembra que eu falei que na época de Agostinho o Estado e Igreja andavam


sempre de mãos dadas, aliás, até antes disso. Quando falo de igreja aqui não me
refiro somente ao catolicismo. Os Romanos sempre tiveram esta mistura dos dois
dentro do seu politeísmo.

Voltando a Agostinho: o homem tem sempre a fazer a tendência do mal


devido ao pecado original que neste habita. E se este homem possui poder
político, achas que ele usaria isto contra os demais? Com certeza.

Lembra que eu falei que poder é a capacidade de influência sobre oh outro


além de determinar o que este venha a fazer? Pois é, se você detém o poder e quer
que alguém faça algo em seu favor, com toda a certeza punirá quem não o fez
(lembre-se das havaianas voadoras).

Para Agostinho, a justiça divina não se confunde com a justiça dos


homens, mas, essa deve ter suas bases naquela. Ou seja: todos os atos de justiça
e julgamento que os homens fazem, deve ter seu pensamento e exemplo voltados
à justiça divina, como uma justiça perfeita.
Certo professor, e no pensamento político, como isso chega? Vamos tocar
nele a partir de agora.

Agostinho teve bases na filosofia grega, as também teve acesso, por ser
cidadão romano, a conteúdos da filosofia e pensamentos de Cícero. Portanto
agostinho com base nesses dois pensadores estabeleceu uma dicotomia, uma
divisão entre “lei. “Para agostinho havia a lex aeterna et naturalis ou seja: a lei
divina e natural e a lex temporalis que significa lei temporal/humana.

Mas qual a sacada de agostinho? Lembra que eu falei que na sua visão eu
diusse que todo o pensamento divino é superior ao humano e que o que nos une
a Deus é o livre arbítrio? Isso se aplica nas leis.

Para agostinho toda a lex eterna, ou seja, a lei divina é perfeita em si em sua
essência pois Deus como seu autor e pleno de graça não a criaria com
imperfeição. De que forma notamos isso? Através da natureza em si. Está é regida
por uma “lei”. Neste caso cada coisa em si é plena de perfeição.

Depois entra a lex temporalis ou seja, a lei do “mundo” ou do homem. Se a


lei divina é, portanto, imaculada, toda a lei humana deve se basear onde? Na lei
divina!

Para agostinho essa é a essência aplicada à política em si. Como teólogo,


jamais negou que a sociedade é composta por seres falhos, mas que há o espelho
da graça que é a lei divina. Para isso, quanto menos e lei do homem seguir os
precitos divinos, mais haverá esse distanciamento e isso seria prejudicial á
sociedade.

Entende o nosso personagem principal o seguinte: Lex divina + legis


temporalis = légis natruralis. Complexo? Vamos lá que vou colocar a legenda
nisso aqui.

De uma maneira bem resumida: se eu como ser humano e dotado de poder


político crio leis com base na lei divina, essa lei temporal e humana cheia de falhas
e de um monte de problemas terá um diferencial. Ela será uma lei natural.

Com toda a certeza vocês vão estudar um pouco sobre direito natural. Mas
vamos como exemplo para simplificar as coisas.
Nos dez mandamentos, mais precisamente no quinto mandamento diz
“não matarás”. Esse é o mandamento divino, a lex aeterna que falei acima.

Nosso Código penal (atenção delegados e delegadas de plantão da sala)


em seu Art. 121, caput afirma “Matar alguém.” E caracteriza como pena: de 06 a
vinte anos.

Essa norma contida no código penal está em parâmetro de igualdade com


o quinto mandamento? Sim! Portanto quando essa conformamidade, surge o que
temos de lex naturalis ou Direito natural. Mas, qual a razão para esse nome.

O direito natural nada mais do que um direito seu existente dentro de uma
sociedade o qual é tão óbvio e lógico que nem precisaria estar escrito para ser
seguido. Ou seja: é um direito que você não pode renunciar e a sociedade é
obrigada a seguir independente do que eles achem.

Ou seja, a contribuição de Agostinho foi essa: a criação dos parâmetros de


lei divina e lei temporal. E quando a lei temporal é criada com espelho na lei divina esta
se torna lei natural ou direito natural ou seja: um direito com um grau maior de
perfeição, voltado a ética e bons costumes sociais, padecente e empático com o
outro.

Certo? Vamos avançar que temos o segundo carinha: São Tomás de


Aquino.

III – Tomás de Aquino: escritos de todos os tipos e diversas


teorias.

Antes de falar sobre os escritos de Tomás de Aquino, tenho que falar um


pouco mais sobre ele. Tomás, assim como Agostinho pertenciam ao clero. Mas
viveram em épocas diferentes.

Tomás de Aquino vivou no que chamamos na idade média, no século XIII.


Em sua infância, foi mandado por seus pais para a Abadia de Monte Cassino, na
Itália para se ter uma educação e formação intelectual a qual contribuiu muito
para sua vida e seus escritos.

Em sua adolescência. Tomás sai da Abadia de Monte Cassino e ingressa


na ordem dos Dominicanos ou Pregadores, a qual tinha surgido a pouco tempo no
período e que por muitos era mal percebida, por serem “mendicantes e
pregadores”.

A família Aquino a qual pertencia Tomás, era uma família sobre, por isso
havia inserido esse na Abadia de Monte Cassino para que um dia pudesse se
ternar superior da casa e ter poder temporal nas terras ao redor, incluindo as
terras dos Aquino. Ou seja: tudo é um jogo político.

Tomás decidiu fugir e ingressou na ordem dos pregadores. Foi preso e


encarcerado durante muito tempo. Nesse período, vivendo a pão mofado e água,
compôs parte de sua obra filosófica e teológica. Nets período com toda a certeza
estudou os escritos de Santo Agostinho de onde retirou grande parte de
influência em seu modo de pensar.

Mas Tomás tinha um pensamento próprio, o qual o expôs em sua Summa


Theológica que nada mais é do que um compêndio de todos os seus escritos sobre
diversos assuntos da igreja seja da área de filosofia, seja de teologia. Além de
diversos sermões e escritos sobres as sagradas escrituras.

Mas o que interessa de Tomás aqui é sua contribuição para o pensamento


político. Como ele viveu nesse meio, seja do lado religioso, seja familiar com toda
a certeza recebeu e entendeu pensamentos e formas de manifestação da política.
Mas deixando de enrolação vamos ao que interessa.

III. 1- Thomas de Aquino e Agostinho: idênticos, porém diferentes.

Parece piada, mas não é. Ambos são idênticos pois tinham os mesmos
pensamentos a cerca da lei e de como a lei divina é superior a tudo isso. Mas a
base racional de ambos era completamente distinta.

Lembra quando falei algumas páginas antes que Agostinho com influência
de San Ambrósio baseou seus escritos na filosofia platônica? Lembras que Platão
era o cara que vivia no mundo das ideias?

Mais ainda: lembras que Aristóteles era um indivíduo mais volta a questão
científica do pensamento filosófico do que Platão? Ou seja: para Aristóteles o que
importava era a ciência do pensamento explicando as coisas, por isso o uso
racional da filosofia?
Pois é, sei que você não lembra, mas trouxe esse breve resumo. E o que
isso tem em relação com “Tomazinho”? Toda! Como assim? Explico.

O que diferencia Tomás de Aquino de Agostinho de Hipona são as bases


de seus pensamentos. Agostinho era platônico, enquanto Tomás de Aquino era
aristotélico. Tanto é que nos estudos filosóficos e teológicos há o
desenvolvimento da filosofia Aristotélica-Tomista, sendo pura metafísica e com
base na escolástica medieval.

Professor, o que é “escolástica”? calma. Escolástica foi um


desenvolvimento acadêmico, iniciado no século X o qual fazia junção entre razão
e religião, ou seja: ambas deveriam ser amiguinhas e andar pulando pelos
campos.

Explicando de uma forma mais séria: a escolástica foi umas das correntes
de estudo as quais tentou explicar Deus através do uso da razão. Santo Agostinho
pertencia à patrística onde se havia uma explicação e combate contra heresias e
teses contra o cristianismo.

Tomás de Aquino foi um pouco diferente. Ele foi do período escolástico


onde havia um uso entre fé e razão, sendo essa última a maior explicadora do
sentido divino.

Certo professor, mas onde isso entra na nossa matéria? A partir de agora
vãos ao que interessa para gente.

Tomás assim como Agostinho (pois retirou deste0 fala da questão da


vontade livre e consciente, e isso inclui a vontade do povo e dos governantes. Se
em parte de nós há uma centelha da graça divina, isso nos torna mais próximos
de Deus.

Distingue Tomás as leis da seguinte forma:

a) Lei eterna: esta é a expressão de lei divina, ou seja, a lei mais perfeita que há
pois foi Deus o seu autor. Essa lei provém do próprio Deus. No caso, os seus
mandamentos por exemplo.

b) Lei divina: é a revelação da lei eterna. Esta foi revelada através das sagradas
escrituras. Ou seja: aqui temos a lei eterna “positivada”;
c) Lei natural: você como ser pensante tem capacidade cognitiva. Através desta
capacidade e da razão você pode conhecer a lei divina, além de entender as
relações sociais. Ou seja: apenas em não fazer o mal e praticar o bem é uma forma
de conhecimento da lei divina adquiria por sua razão.

d) Lei escrita: ´r a lei divina ou até mesmo a lei natural de forma escrita, o que
chamamos em direito de positivada. Esta aqui vai determinar o que é justo com
base na lei natural.

Certo professor e onde isso se encaixa? Simples jovem Padawan2


responderei a vossa excelência com uma outra pergunta: qual a função do
direito? Simples: a aplicação da justiça.

Por mais que sejamos crentes (ou descrentes) vivemos em um mundo real
e nesse mundo tem um monte de gente aglomerada e se esbarrando na maioria
das vezes de maneira desordenada, ou seja: sociedade.

Se o direito é a forma de organizar a sociedade, este impõe regras, correto?


Mas, de onde vem essas regras, ou melhor: qual a inspiração para que o legislador
possa fazer as regras? Tudo tem uma origem, uma base, um ponto inicial.

Se é função do estado trazer a busca do bem comum a todos, essa é feita


através da lei. A lei geralmente possui bases no que chamamos de moral (isso
você vê em filosofia).
Aqui entra Tomás de novo: para nosso pequeno “Tomazinho” todas as leis
estatais devem andar de forma concatenada, isto ligadas a lei divina, buscando a
moral cristã como sua base.
Tomás não era contra algum tipo de governo soberano ou qualquer tipo
de governante. A Chefia é válida sobre todo o aspecto social, Mas se essa
governança for temente e seguir as leis de Deus, o povo será feliz e abençoado
com a prosperidade.
Literalmente: para Agostinho, que tinha razões platônicas, o verdadeiro
governo deve ser das leis e não dos homens. Para Tomás de Aquino com bases
filosóficas aristotélicas, o governo deve ser dos homens e não das leis.

2 Veja Star Wars que você vai saber o significado.


Mas tanto os homens quanto as leis por estes cridas devem seguir
temáticas religiosas, buscar a moral cristã, ou melhor a moral cristianizada após
inserir o contexto de muitos filósofos dentro do pensamento cristão.

IV - Conclusão:

Tanto Agostinho quanto Tomás de Aquino não devem ser vistos de forma
separada apenas pela patrística e escolástica. Agostinho foi a base do pensamento
político na cristandade, até mesmo pelo contexto histórico, pois quando viveu
fazia-se pouco tempo que o cristianismo se tornara religião oficial do império.
Isso influenciou muito seu pensamento.

Tomás foi diferente. Não somente por se guiar em sua base filosófica que
foi aristotélica, mas por sua forma de organizar. Para Tomás havia reinados
constituídos os quais influenciaram sua forma de pensamento.

Portanto, Tomás complementou Agostinho através da evolução da


filosofia e do pensamento. Para este o governo deveriam ser formados por
homens justos e tementes a Deus. Essa justeza, se assim podemos dizer é a que
deve permear todas as leis criadas pelos governantes.

Bem pessoas, esse foi um breve resumo da aula de hoje.

Na próxima semana vamos ver o pensamento político na idade média,


mas voltado a Maquiavel e Bodin. Também vamos falar sobre os contratualistas,
isso voltados ao trabalho de vocês.

Até semana que vem.

Você também pode gostar