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HISTORIA DA

Psicologia
Psicologia
Psicologia na Grécia
A Grécia se desenvolveu muito no âmbito da agricultura, arquitetura, princípio
da medicina, psicologia, matemática e entre outros que influenciaram o
pensamento humano.
Surgiram dois grupos de filósofos chamados de pré socráticos, Sócrates é uma
figura importante na filosofia que ele dividiu a história da filosofia em pré-
socrático, socráticos e pós socráticos.
Os filósofos pré socráticos eles discutiam muito o idealismo ou materialismo,
existiam aqueles filósofos que acreditavam que o universo estar dado e ele é
captado por nós a partir dos nossos sentidos, isso seria o materialismo, e
existiam também aqueles filósofos que acreditava que nós é que podemos estar
criando a realidade a qual nós percebemos.
Materialistas: acreditavam que a matéria é que forma o mundo, a matéria
já existe e ela é dada a nós através dos sentidos, das sensações e da
percepção, existiam também aqueles filósofos que acreditavam que
poderia haver uma produção da realidade em nossa própria mente.

Sócrates
Trouxe algo muito importante para a psicologia, algo fundamental, o início das
discursões a respeito dessa ciência, ele falou basicamente da diferença entre os
homens e os animais, que enquanto os animais agem por institutos, nós agimos
pela razão, pela psiquê, pela consciência, isso era o que nós diferenciava dos
animais e por tanto fazia com que o homem pudesse raciocinar.

Platão
foi discípulo de Sócrates, pegou esse princípio de o homem agir pela razão, pela
consciência, pela psiquê e ampliou e expandiu esse conhecimento trazendo a
ideia de que a alma era separada do corpo, então ele trouxe uma nova ideia a
respeito da alma humana, ele falava que a alma era uma substância mental,
pensante, abstrata, não concreta e o corpo era substância concreta, substância
material , e esse corpo uma vez que morresse a alma estaria livre para habitar
em outro corpo ou seja ele acredita na reencarnação, ele acreditava nesse
processo de imortalidade da alma, ele trouxe esses novos conceitos baseados
muito na metodologia da época da metodologia grega que acabaram ampliando
um pouquinho mais sobre o estudo da alma, ele também falava que a ligação
entre a alma e corpo seria exatamente pela medula, a medula seria o órgão
dentro do nosso corpo que fazia ligação entre a alma, substância não material e
o corpo a substância material, Platão também trouxe outra coisa muito
importante para a psicologia que foi o fato de localizar o lugar que a alma
ocupava no corpo ou seja, ele disse que a alma ocupava a cabeça.

Aristóteles
Aristóteles que foi discípulo de Platão, Aristóteles trouxe novos conceitos a
respeito da alma humana, Aristóteles mudou a sua forma de pensar em
comparação ao seu mestre Platão, enquanto Platão dizia que a alma era
separada do corpo, Aristóteles por sua vez disse que alma e corpo era
indissociável não se separavam de forma alguma, uma vez que morrendo o
corpo, morreria também a alma, então não existia como separar essas duas
entidades, esses dois elementos, essas duas substâncias, ele trouxe também a
ideia também de que todo ser vivo teria alma, ele dizia que as plantas tinham
uma alma vegetativa, não é uma alma igual a do ser humano, era uma alma
responsável por produção e alimentação, e sabemos que realmente as plantas
têm isso elas se reproduzem, se polinizam e elas também de alimentam, então
ele dizia que a plantas têm uma alma vegetativa.
Ele dizia também que os animais por sua vez tinha sua própria alma, além da
alma vegetativa, eles também teriam a alma sensitiva, que séria uma alma
responsável por percepção e movimento, ou seja, os animais além de
conseguirem perceber algo que as plantas não conseguem, teriam a capacidade
de se movimentar espontaneamente por si mesmo, coisas que as plantas em
geral não tem, então os animais teriam essas duas alma, a alma vegetativa e a
alma sensitiva, e o ser humano teria as duas almas anteriores e mais uma, a
alma racional, a alma pensante, a psiquê, e essa seria a nossa diferença, pois
teríamos 3 almas, a alma vegetativa, a sensitiva e a racional

Psicologia no império romano e idade media


Império Romano
No império romano a psicologia basicamente estar relacionada com o
pensamento religioso, não porque os romanos eram religiosos do
ponto de vista do cristianismo, mas porque conviveu ao lado do
cristianismo o tempo todo até o momento em que o império romano
se declara cristão já mais pro final do império.
O império romano surgiu em 27 antes de cristo, logo após a queda
do império grego macedônico.

Santo agostinho
Santo agostinho viveu entre 354 e 430 D.C esse religioso, esse importante
membro do clero da época, fez com que a filosofia fosse discutida no meio
religioso, ele trouxe Platão pro centro da discursão, eles estavam vivendo um
período de queda do império romano, o império romano que nasce 27 A.C e vai
sucumbir mais ou menos 400 D.C, então santo agostinho estar bem dentro
desse período, de queda do império romano, então é um momento de transição,
um momento de muitas batalhas, um momento muito difícil, é a igreja estava se
fortalecendo cada vez mais, a igreja já tinha tomado conta do mundo, já tinha se
espalhado pelo mundo da época, e foi o importante centro de discursões de
ideias, e ali santo agostinho fez sua filosofia, na qual ele trazia ideia de Platão
para sustentar os seus argumentos, e de Platão ele trouxe a ideia de que corpo e
alma são entidades diferentes, é tanto que Santo Agostinho falou muito a
respeito da pecaminosidade do corpo, algo um pouco diferente de Platão,
porque ele dava a versão religiosa para a filosofia que ele produzia, enquanto
Platão dava um versão bastante mitológica a respeito daquilo que ele produzia.
No caso de santo agostinho ele falava que corpo e alma são separados e falava
diferente de Platão que a alma não é somente a sede da razão, que a alma não
era somente o lugar onde a razão estava ali na cabeça, mais a alma era prova da
manifestação de Deus no homem.
Foi a partir de Santo Agostinho que a ideia de alma de desprende um pouco
daquela ideia da filosofia grega, que era uma ideia de que a alma era psique, a
mente a razão era consciência, raciocínio, e passa a ter uma conotação bastante
religiosa.

Idade Média
Durante a idade média do século 5 ao século 15 mais ou menos, após a queda
do império romano, percebe-se que há quase um silencio em termos do
desenvolvimento da filosofia de uma maneira mais aprofundada, a idade média
é considerada o período das trevas, todavia essa versão não é muito compatível
com o que a idade média criou, e essa versão e uma versão da idade moderna
que queria combater tudo o que a idade média havia produzido, é meio
perigoso achar que a idade média teve apenas momentos ruins e não foi assim,
a idade média produziu coisas muito importantes, inclusive o surgimento das
universidades ocorre dentro da idade média . A idade média desenvolveu
muitos aspectos para que depois a gente tivesse um avanço, no entanto no caso
da psicologia realmente houve um silencio, a gente tem Santo Agostinho ali por
volta de 400 D.c e só depois a gente vai ter outro pensador ligado a psicologia,
que também é religioso que é São Tomaz de Aquino.

São Tomaz de Aquino


São Tomaz de Aquino viveu entre 1225/1275 D.c, ou seja ele estava mais pro
final da idade média, a idade média termina ali no século 15 mais ou menos,
então ele estava vivendo um momento de queda dos princípios que regiam a
idade média, algumas coisas já começavam a anunciar ali para o anos de 1200
mais ou menos que o sistema feudal, que era o sistema econômico da idade
média estava em crise, além disso a igreja também estava em crise, a igreja que
havia recardado muito durante o período da idade média, porque a igreja
cresceu demais exatamente pelo fato da igreja ter um poder de estado na idade
média, a igreja não era somente uma força religiosa, se transformou em uma
força política e cresceu muito, e todavia surgiu as primeiras vozes contrarias, as
primeiras pessoas já questionando alguns princípios da igreja, questionando os
pensamentos estabelecidos os dogmas religiosos, e isso era fruto do
desenvolvimento de novas forma de pensar, surgiram novas classes sociais, os
comerciantes já começavam a produzir os seus primeiros frutos ali nos burgos,
surgiram lá por volta dos anos 1200, a gente já tem o início, uma preparação
pro capitalismo que viria depois.

Psicologia no renascimento
Pouco mais de 200 anos após a morte de São Tomás de Aquino, tem início uma
época de transformações radicais no mundo europeu. É o Renascimento ou
Renascença. O mercantilismo leva à descoberta de novas terras (a América, o
caminho para as Índias, a rota do Pacífico), e isto propicia a acumulação de
riquezas pelas nações em formação, como França, Itália, Espanha, Inglaterra.
Na transição para o capitalismo, começa a emergir uma nova forma de
organização econômica e social. Dá-se, também, um processo de valorização do

As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana. Por


volta de 1300, Dante escreve A Divina Comédia; entre 1475 e 1478, Leonardo
da Vinci pinta o quadro Anunciação; em 1484, Boticelli pinta o Nascimento de
Vênus; em 1501, Michelangelo esculpe o Davi; e, em 1513, Maquiavel escreve O
Príncipe, obra clássica da política.

As ciências também conhecem um grande avanço. Em 1543, Copérnico causa


uma revolução no conhecimento humano mostrando que o nosso planeta não é
o centro do universo. Em 1610, Galileu estuda a queda dos corpos, realizando
as primeiras experiências da Física moderna. Esse avanço na produção de
conhecimentos propicia o início da sistematização do conhecimento científico
— começam a se estabelecer métodos e regras básicas para a construção do
conhecimento científico.

Neste período, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais


contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma,
espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e
uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma
máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível o estudo do corpo humano
morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era considerado
sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma), e dessa forma possibilita o avanço
da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso da
própria Psicologia.

Psicologia Cientifica
A psicologia científica busca uma conexão entre o plano emocional e o plano
físico, pois corpo e mente interagem de forma constante. A psicologia científica
analisa o porquê das coisas, ou seja, investiga a relação causa e efeito ao melhor
estilo científico. Esta psicologia tem grande peso no progresso da investigação
empírica dos processos mentais. Wilhelm Wundt é uma referência na história
da psicologia científica, pois foi ele quem criou o primeiro laboratório de
psicologia científica, um ambiente de trabalho que colocou um ponto de
inflexão na ciência, uma vez que este pesquisador, através da observação e da
dedução de fatos, análises, pesquisas e estudos, pôde ter uma melhor
compreensão do ser humano. Wundt é considerado o pai do estruturalismo. A
psicologia científica é definida pelo seu método científico como critério máximo
de verdade e progresso. Já a reflexão especulativa fica considerada em segundo
plano. Um ponto que coincide também com a psicologia experimental é a
valorização do poder da ciência como referência de verdade.
Wilhelm Wundt teve grande contribuição na história da psicologia graças à
força de seu trabalho. Este cientista estudou os processos da consciência e
assim pôde considerá-la como uma experiência imediata. A psicologia científica
é uma ciência porque valoriza acima de tudo o valor da objetividade, no
entanto, que é uma ciência que contribui com dados mensuráveis e
qualificados.
A complexidade do ser humano é marcada por comportamentos externos que
podem ser observados e são reflexo do interior da mente e do desejo. Esta
conexão entre o interno e o externo é constante. Por outro lado, a linguagem é
também uma ferramenta muito positiva para conhecer melhor o outro.

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