O documento descreve duas estruturas organizacionais - adhocracias e organizações flexíveis. As adhocracias são estruturas presentes em organizações complexas e inovadoras, com coordenação baseada em ajuste mútuo e descentralização. Elas são divididas em cúpula estratégica, linha intermediária e assessorias de apoio. Já as organizações flexíveis buscam responder rápido a mudanças, com descentralização, inovação, aprendizado e geração de conhecimento.
O documento descreve duas estruturas organizacionais - adhocracias e organizações flexíveis. As adhocracias são estruturas presentes em organizações complexas e inovadoras, com coordenação baseada em ajuste mútuo e descentralização. Elas são divididas em cúpula estratégica, linha intermediária e assessorias de apoio. Já as organizações flexíveis buscam responder rápido a mudanças, com descentralização, inovação, aprendizado e geração de conhecimento.
O documento descreve duas estruturas organizacionais - adhocracias e organizações flexíveis. As adhocracias são estruturas presentes em organizações complexas e inovadoras, com coordenação baseada em ajuste mútuo e descentralização. Elas são divididas em cúpula estratégica, linha intermediária e assessorias de apoio. Já as organizações flexíveis buscam responder rápido a mudanças, com descentralização, inovação, aprendizado e geração de conhecimento.
As Adhocracias são as estruturas organizacionais presentes em
organizações de ambiente estável, complexo e altamente flexível que desenvolvem e pesquisam inovações e/ou atuam no desenvolvimento ou solução de projetos de alta complexidade e/ou que demandam amplo olhar criativo, assim como a Google, Natura, Apple, e demais empresas de pesquisa por exemplo.
Esse tipo de estrutura tem como principal mecanismo de coordenação o
ajustamento mútuo, o que, aliado à descentralização vertical e horizontal da estrutura, constrói um ambiente com auto-ajustamento, respeitada a hierarquia de baixo para cima.
As partes das organizações adhocráticas são, em sua maioria, divididas da
seguinte maneira: a Cúpula Estratégica, pouco rígida, é composta por dirigentes que monitoram os projetos em andamento, mas que dedicam muito tempo em consequências derivadas de suas escolhas estratégicas; a Linha Intermediária, a parte de maior proporção da organização, na maioria das vezes se nota mesclada às Assessorias de Apoio, e é nessa mistura onde se encontram os especialistas de assessoria e gerentes de linha, que se responsabilizam por guiar e conduzir as equipes multidisciplinares nos projetos da organização; a Tecnoestrutura, responsável por padronizar e formalizar processos, mostra-se inexistente nesse tipo de estrutura, devido à seu perfil altamente flexível.
Além disso, as Adhocracias podem se diferenciar entre Adhocracia
Operacional e Administrativa quanto ao cliente de seus projetos, de modo que, nas Adhocracias Operacionais a organização trabalha como um todo para inovar e desenvolver projetos de interesse direto de seus clientes externos, em que o trabalho operacional e administrativo da organização tende a se mesclar a fim de alcançar os objetivos e solicitações mais depressa, já nas Adhocracias Administrativas, a organização possui a estrutura adhocrática exclusivamente em seu âmbito administrativo, trabalhando em inovações e projetos destinados a seu próprio Núcleo Operacional - parte da organização que mostra-se presente apenas nesta classificação de adhocracia.
Dentre as principais dificuldades e adversidades enfrentadas pela estrutura
adhocrática, pode-se destacar a existência de conflitos e tensões gerados por questões relacionadas ao prazo de entrega de projetos, explicando assim o grande tempo demandado pela cúpula para trabalhar nesse respectivo tipo de impasse. Organizações Flexíveis
As Organizações Flexíveis são as estruturas organizacionais presentes em
organizações que buscam trabalhar com padrões menos rígidos de operação e de organização, adotando um perfil capacitado a responder rapidamente às mudanças no ambiente interno e externo característico do contexto da atualidade, assim como a 3M e a Brasilata, por exemplo.
Esse tipo de estrutura organizacional é marcada por uma característica
descentralização vertical, em que existe um menor número de camadas hierárquicas, embora todas elas contem com um alto grau de autonomia e poder de decisão, permitindo uma maior colaboração e comunicação entre as equipes e uma tomada de decisão mais rápida.
Nota-se também nesse tipo de organização uma busca pela harmonia e
balanço entre a inovação e a eficiência, contando, na maioria das vezes, com o auxílio de avançadas tecnologias, além de promover um ambiente de aprendizagem dinâmico na organização para o desenvolvimento de novas ideias e incentivar pesquisas e estudos que visam inovações de novos produtos e/ou melhorias dos já existentes, sendo estas a inovação radical e a inovação incremental, respectivamente.
Outra característica marcante desse tipo de estrutura é a valorização da
geração de conhecimento interno para a organização, no sentido que existem grandes incentivos de capacitação dos trabalhadores, além da promoção de espaços e ambientes que favorecem o compartilhamento e construção de conhecimento útil para a organização - como novas patentes, modelos de produto e formulações -, contando com uma estrutura de P&D flexível, canais de comunicação facilitados com a cúpula e diretoria, estratégia definidas e conhecida de inovação e heterogeneidade de estratégias e estruturas.
Devido à sua altíssima flexibilidade e maleabilidade, e as consequentes
rápidas mudanças que os processos e produtos das organizações flexíveis podem sofrer, esse tipo de organização pode encontrar dificuldades pela necessidade de habilidades e treinamento adicionais constantes aos funcionários, além de necessitar de constante reorganização da infraestrutura das organizações perante as possíveis alterações do processo. Referências
MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: Estruturas em Cinco
Estratégia - Unindo Planejamento & Execução: um ciclo sistêmico de implementação, de execução e de retroalimentação da estratégia, que permite a gestores compreender causas e efeitos, e assim literalmente guiar a estratégia no ambiente empresarial