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10/03/2023

IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE
IMPORTÂNCIA DE ANAMNESE E
EXAME CLÍNICO PARA O
Ajuda a estabelecer o perfil
CONTROLE DAS INFECÇÕES do paciente que será tratado
sob sua responsabilidade

Profª. Drª. Ticiane de Góes Mário Ferreira


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Segundo as estatísticas da OMS, ¼ DOS PACIENTES que vão aos


consultórios LEVAM consigo inúmeras DOENÇAS que podem ser

“A anamnese e o exame clínico são de fundamental TRANSMITIDAS AOS OUTROS pacientes ou ao dentista e sua

importância, pois é através dos sinais e sintomas é que equipe.

suspeitaremos de determinada patologia.


Isso faz com que os profissionais de odontologia ocupem o 3°
lugar entre os profissionais mais infectados.
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• Os procedimentos de Biossegurança devem começar no


paciente.
No caso do paciente ser portador de uma doença infecciosa,
• A ANAMNESE é de relevante importância para a segurança
todo o consultório, bem como a equipe, tornam-se
do paciente e equipe odontológica.
potencialmente contaminados pela microbiota normal do
paciente e também pelo agente etiológico da doença que o
acomete.

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ANAMNESE ANAMNESE
• AVALIAÇÃO E ATENÇÃO AOS PACIENTES:
Do grego, “anamneses” significa: – Conseguir o maior número possível de informações a respeito do estado geral
da saúde de um paciente;
“recordação, reminiscências, ou seja, o conjunto de
– Deve incluir:
informações que faz parte da história clínica do paciente até o • Detalhes atuais da saúde;

momento do exame (Genovese,1992).” • Detalhes pregressos da história médica e odontológica;


• Antecedentes familiares;
• Tratamentos médicos anteriores e atuais;
• Exames laboratoriais;
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ANAMNESE ANAMNESE
“A anamnese completa combina a habilidade de interrogar e examinar, com a capacidade
Dentro da avaliação geral do paciente as informações coletadas serão
de escutar, que não são independentes, e frequentemente se juntam e se justapõem..”
relevantes para:
• evitar crises agudas,
• determinar o uso de medicações e instruções específicas, PLANEJAMENTO !!!
• evitar a transmissão de doenças infecciosas,
• determinar modificações na execução do tratamento odontológico
convencional.

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EXAME ANAMNÉSICO
Paciente menor de 18 anos ou incapaz absoluto: registrar
os dados relativos ao responsável legal e cônjuge;

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EXAME ANAMNÉSICO EXAME ANAMNÉSICO


História Médica
QUEIXA PRINCIPAL OU MOTIVO DA CONSULTA ATUAL
recomendado que sejam informações registradas com os
termos utilizados pelo paciente.

Buscam informações sobre mudanças recentes na condição física do paciente.


Se resposta for SIM, devemos buscar um relato profundo (detalhes) pelo paciente.
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Está tomando algum medicamento? .....................(X) sim ( ) não


Está em tratamento médico? ....................................(X) sim ( ) não
Caso afirmativo, que doença (s)?_________________________ Qual(is)?_____________________________________

• Verificar: • Verificar:
– Tipo de doença – contagiosa, interferência em tratamento odontológico; – Interferência com atendimento odontológico;
– Troca de informações com médico; – Interação medicamentosa caso necessite prescrever medicamento;
– Tipo de procedimento a ser realizado; – Contato médico;

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Já esteve hospitalizado alguma vez? ...........................(X) sim ( ) não


Já fez alguma cirurgia odontológica? ......................... (X) sim ( ) não
Qual motivo? _________________________________________
Qual(is):____________________________________

• Verificar:
– Tipo de procedimento realizado;
– Cirurgias; • Verificar:
– Tipo de procedimento;
– Resposta do paciente:
* Cicatrização;
* Experiência com o procedimento;

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EXAME ANAMNÉSICO (
(
) Hepatite? _______
) Herpes Simples
(
(
) Herpes Zoster
) AIDS/ HIV+

Nenhuma enfermidade relatada pelo paciente.


• Doenças contagiosas;
• Cuidados no atendimento;
• Evitar atendimento na fase aguda da herpes (tratamento
eletivo deve ser postergado)
Em caso negativo para
todas as enfermidades
listadas, deixar a
informação clara!

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( ) AIDS/ HIV+ ( ) Outras enfermidades: TUBERCULOSE


Pacientes com HIV/AIDS devem ser tratados de
maneira igual a qualquer paciente, ou seja,
seguindo as precauções universais de
• Doença contagiosa mais prevalente
biossegurança.
no mundo
• Doença transmissível;
• O manejo do paciente infectado com
• Propensão a infecções oportunistas; tuberculose é baseado na condição de
infectividade potencial:
• Diagnóstico inicial pode ser no consultório: lesões orais comuns
(ulcerações aftosas, candidíase, leucoplasia pilosa, Sarcoma de Kaposi) * Tuberculose ativa com teste de escarro
positivo: somente atendimento de
• Lesões orais servem para monitorar progressão de doença e falha no urgência, caso contrário, postergar
tratamento antirretroviral atendimento.
* Histórico de tuberculose
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( ) Epilepsia

– Contato médico
Todos os pacientes devem ser tratados como se tivessem
– Atendimento pode desencadear crise mesmo em paciente bem controlado com
doenças potencialmente infecciosas (dificuldade de detecção medicamentos anticonvulsivantes (consulta = situação estressante).
clínica ou através de histórico médico)
– Determinar o tipo de convulsão, a frequência de ocorrência e o medicamento ou
medicamentos utilizados para impedir a convulsão, antes do início do tratamento
odontológico.
PRECAUÇÕES PARA CONTROLE DE INFECÇÕES – Modificação no plano de tratamento (protocolos para redução do estresse) é
sempre desejável para pacientes com histórico conhecido de convulsão.
– Antiepiléticos (fenitoína e valproato de sódio): aumento gengival

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( ) Glaucoma ( ) Pressão alta

– Cuidar a prescrição de medicamentos que podem agravar o glaucoma – Sempre verificar PA;
– Paciente idoso;
– Os anti-inflamatórios esteroides (glicocorticoides) devem ser ministrados
com cautela – Risco cardiovascular;

– Anticolinérgicos, tais como atropina, escopolamina e glicopirolato, estão – Explicar procedimento para paciente – tranquilizá-lo;
contraindicados em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, já que
podem produzir um aumento na pressão intraocular.
– Medicação em uso e interações medicamentosas.

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( ) Prolapso de válvula
( ) Doenças cardiovasculares
( ) Doença cardíaca congênita
• Buscar informação mais específica/detalhada sobre a natureza e severidade do problema;
• Contato médico;
• Buscar informação mais específica/detalhada sobre a natureza e severidade do
• Medicações em uso; problema;
• Exs.: Infarto do Miocárdio (IM) e Angina (dor no peito) – avaliar: severidade da doença, tipo e • Contato médico;
magnitude do procedimento dentário; estabilidade e reserva cardiopulmonar do paciente.
• Medicações em uso;
• IM: determinar o tempo que se passou desde o IM, sua severidade e o grau de dano residual ao
músculo cardíaco; o tratamento odontológico eletivo deve ser postergado em 6 meses após a • Lesões cardíacas congênitas: determinar a natureza da lesão e
ocorrência do IM.
o grau de incapacitação que esta produz; necessidade de profilaxia antimicrobiana para
• Angina: estável (dor no peito em um padrão consistente, recorrente e previsível = crônico ao endocardite infecciosa (EI)
longo do tempo) ou instável (dor de início recente ou que piora progressivamente com esforço
físico ou em repouso)?
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( ) Válvula cardíaca protética ( ) Válvula cardíaca protética


( ) Marca-passo cardíaco ( ) Marca-passo cardíaco

• Buscar informação mais específica/detalhada sobre a natureza e severidade do • Não se recomenda profilaxia an biótica para EI de rotina para dispositivos
problema; cardiovasculares não valvares: Stents, enxertos para hemodiálise,
• Contato médico; catéteres venosos ou arteriais, cirurgia de desvio arterial coronariano
(bypass), marcapasso.
• Medicações em uso;
• Válvula cardíaca protética: necessidade de profilaxia antimicrobiana para EI Recomendações atuais da
American Heart Association
(2016)
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( ) Transplantado ( ) Febre reumática

• Buscar informação mais específica/detalhada sobre a natureza e severidade do • Doença autoimune;


problema;
• Buscar informação mais específica/detalhada sobre a natureza e severidade do
• Contato médico; problema;
• Medicações em uso; • Atualmente a American Hearth Association não recomenda profilaxia
antimicrobiana para EI para pacientes com histórico de febre reumática
• Uso de imunorreguladores (ciclosporina): aumento gengival

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( ) Anemia ( ) Diabetes _________________________________________


( ) Transtorno Depressivo (ou psiquiátrico)
- Maior investigação para determinar tipo, severidade e grau de controle da condição diabética
• Anemia: determinar o tipo (ferropriva, perniciosa, falciforme) (glicosímetro);
- Pode-se solicitar exames complementares: glicemia em jejum, hemoglobina glicada;
• Depressão:
- Paciente de difícil controle metabólico: consulta com médico é necessária antes de qualquer
- satisfação do atendimento; tratamento odontológico;

- uso de medicamentos – xerostomia; interação medicamentosa com os - Uso de medicação antidiabética e interações medicamentosas. Ex.: sulfonilureias com AINES
(aumenta risco de hipoglicemia);
medicamentos que podem ser prescritos
- Uso de insulina (aconselhar uso de dose habitual e refeições adequadas no dia da consulta)
- Consulta com médico deve ser considerada - Cicatrização – infecções;
CD deve estar ciente de qualquer nervosismo ou histórico de tratamento psiquiátrico, antes de tratar o - Emergência – crise hipoglicêmica;
paciente.
33 - Doença periodontal. 34

( ) Doenças pulmonares ________________________________ Doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC


Sinais e sintomas (“baiacu rosa”)
- Determinar a natureza e severidade dos problemas respiratórios (“arenque azul”)

- Tuberculose – contagiosa
- Asma (frequência dos episódios agudos, os fatores precipitantes, o método de tratamento dos
episódios agudos e os medicamentos em uso): Obter consulta médica se estiver pobremente SEDENTÁRIO
SOBREPESO
PERDA DE
controlada (chiado no peito, tosse ou hospitalização recente) ou não diagnosticada/ CIANÓTICO
PESO

diagnóstico incerto; fornecer ambiente livre de estresse; trazer a medicação inalatória em uso a FRANZE OS LÁBIOS
cada consulta; COM ESFORÇO
PARA FORÇAR A
EXPIRAÇÃO DO AR
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (Bronquite e Enfisema): causa mais comum é o fumo. DOS PULMÕES

*** Se a condição está pobremente controlada (dispneia=falta de ar, tosse ou infecções


respiratórias superiores frequentes) ou não diagnostica/ diagnóstico incerto: obter consulta PAREDE
TORÁCICA
médica SEM FÔLEGO
RONCO OU PELE
AUMENTADA
(“PEITO DE
CHIADO RÓSEA BARRIL”)
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( ) Doenças do estômago__________________________________
( ) Doenças do fígado____________________________________ ( ) Doenças da pele ___________________________________

• Doenças do estômago
• Presença de úlceras estomacais (ou intestinais) pode indicar ansiedade crônica ou aguda e o
• Doença de pele: contágio (exs. catapora, herpes, escabiose ou sarna...);
possível uso de medicamentos, tais como tranquilizantes, inibidores de H1 e antiácidos –
cuidar interações medicamentosas ao prescrever; • A pele representa sinais e sintomas clínicos de doenças, tais como alergia,
• Refluxo – erosão dental problemas cardíacos, respiratórios, hepáticos e endócrinos:
• Doenças do fígado Exs.: cianose – pode indicar insuficiência cardíaca ou pulmonar; amarelamento –
• Hepatites, cirrose pode indicar doença hepática;
• Medicamentos – metabolização
• Funções hepáticas descompensadas podem resultar em sangramento prolongado e pigmentação – pode estar associada a anormalidades hormonais;
metabolismo menos eficiente de certas drogas, incluindo os anestésicos locais e
analgésicos. petéquias ou equimose – podem ser sinal de discrasia sanguínea ou desordem de
sangramento
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( ) Problemas renais ______________________________ ( ) Disfunções da Tireoide ______________________________

• Avaliar a natureza da desordem renal; • Ter cautela na administração de certos grupos de medicamentos: exs.
adrenalina aos pacientes com hipertireoidismo (vasoconstritores geralmente
• Considerar: metabolismo anormal de drogas, uso de drogas imunossupressoras,
contraindicados) e depressores do SNC em pacientes com hipotireoidismo
problemas de sangramento, hepatite, infecção, hipertensão e falha cardíaca;
• Na maioria dos casos, o paciente já consultou com seu médico e já passou pelo
• Evitar drogas nefrotóxicas
tratamento para a desordem na tireoide, antes da consulta odontológica = está
• Pacientes em hemodiálise não necessitam profilaxia ATB.
no estado eutireoideo (níveis normais sanguíneos de hormônios da tireoide).

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( ) Doenças respiratórias ____________________________/


( ) Doenças sexualmente transmissíveis___________________
• Asma, enfisema, bronquite, tuberculose, alergias ou urticárias
• Pacientes podem ser alérgicos a algumas drogas ou materiais usados na
Odontologia – avaliar alergias antes de administrar qualquer tratamento ou
• DST/ IST: sífilis, gonorreia, HIV/ AIDS medicamento.
• Alérgenos comuns: ATB, analgésicos, látex
• Uma variedade dessas doenças têm manifestações na cavidade bucal
• CD deve investigar histórico de alergias
• O dentista pode ser o primeiro a identificar essas lesões!

• Algumas dessas doenças podem ser transmitidas ao dentista através do


contato direto com essas lesões orais ou sangue infectado.

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EXAME ANAMNÉSICO

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Tem com frequência dor de cabeça ou enxaqueca?.. ( ) sim ( )


Tem tendência a desmaiar?.............................. ( ) sim ( ) não não
Tem náusea ou vômito com frequência? ...........( ) sim ( ) não
• Determinar a causa: crônica, tensional
• Tontura ou desmaio: podem indicar hipotensão postural (ortostática) crônica, hipotensão • Verificar medicamentos em uso para esse fim
sintomática, anemia ou ataque isquêmico transitório
• Prevenção de emergências • Bruxismo
• Pacientes com certos tipos de convulsões podem referir desmaios ou ataques de tontura

• Podem causar náusea ou vômito: Quando se corta a ferida sangra muito? . ......( ) sim ( )não
 Medicamentos (vômito: opioides, digitálicos, levodopa e muitos medicamentos
anticancerígenos; náusea: anti-inflamatórios não esteroidais, eritromicina, • Discrasias sanguíneas como a hemofilia estão associadas a sangramento
antiarrítmicos cardíacos, medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos prolongado ou equimoses frequentes - situações que podem exigir modificações da
orais, contraceptivos orais ) terapia odontológica;
 Infecções gastrintestinais e sistêmicas, virais e bacterianas
• Diabetes;
 Procedimentos de prótese...
• Cicatrização
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Você fuma? ........................................................... .....( ) sim (


) não
Seu peso tem se mantido constante...............( ) sim( ) não
Quantos cigarros por dia?______________________
Está fazendo regime alimentar ......................( ) sim ( ) não Você bebe? ...................................................( ) sim ( ) não HÁBITOS

Faz alguma atividade física......................... ... ( ) sim( ) não Com que frequência? ___________________
Faz uso de drogas ilícitas? ............................ ( ) sim ( ) não
Qual (is)?_______________________________
• Paciente saudável;
• Bulimia;
• Anorexia nervosa. O uso em longo prazo de tabaco ou álcool
• Mudanças inesperadas no peso indicam insuficiência pode gerar problemas potencialmente
cardíaca, hipotireoidismo (aumento de peso),
ameaçadores da vida, incluindo neoplasias,
hipertireoidismo, carcinoma generalizado, diabete melito
não controlado (perda de peso), ou muitas outras desordens. disfunção hepática, e, nas mulheres,
complicações durante a gravidez.
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Faz uso de drogas ilícitas? ............................ ( ) sim ( ) não


EXAME ANAMNÉSICO
Qual (is)?_______________________________

HÁBITOS

• Isto se torna ainda mais importante quando o cirurgião-dentista considera o uso de


depressores do SNC para sedação e anestesia local com ou sem vasoconstritor, tal
qual a adrenalina.
• Permite identificar desordens médicas, possíveis efeitos adversos – alguns dos quais
podem ter importância no tratamento odontológico (p. ex., hipotensão postural) – e
possíveis interações entre estas drogas e aqueles medicamentos administrados
durante o tratamento odontológico. FATORES PRIMÁRIOS OU DETERMINANTES DA CÁRIE DENTAL :
Hospedeiro susceptível
• Uso de drogas injetáveis aumenta o risco para doenças infecciosas: Hepatites B e C,
Microrganismos cariogênicos
HIV/AIDS, etc
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Dieta 50

EXAME ANAMNÉSICO
GESTANTES

• Cuidados com prescrição de medicamentos, com o tempo da consulta odontológica

• Com as alterações hormonais na gestação, não é raro surgir um problema na boca;


• Avaliação de distúrbios hormonais;
• Gengivite
• Antibióticos podem inibir o anticoncepcional, sempre avisar o paciente e colocar por escrito
na receita da medicação; • Granuloma gravídico (piogênico)
• Atendimento de gestantes: sempre evitar primeiro e último trimestre de gestação
(tratamentos eletivos)
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EXAME ANAMNÉSICO
Paciente em repouso

- Obrigatório verificar na consulta inicial: para ter padrão de normalidade


e servir como monitoramento de possíveis alterações
- Obrigatório antes de cada sessão de atendimento no caso dos idosos,
gestantes e portadores de doenças cardiovasculares.
Nunca atender paciente com alteração importante de qualquer sinal vital
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FREQUÊNCIA CARDÍACA OU PULSO SINAIS VITAIS – PULSO

 Avaliação por qualquer artéria acessível (radial ou carotídea)  SIGNIFICADO:

 Forte (cheio): PA alta


 Extremidade de dois dedos (médio e indicador) sobre o local

* O polegar não deve ser empregado, por conter uma artéria de calibre
moderado que também pulsa.  Fraco (filiforme): hipotensão arterial

 Pressionar apenas para sentir pulsação  Alternante (ora forte ora fraco): sugere insuficiência ventricular esquerda, hipertensão arterial severa ou
doença da artéria coronária. Recomenda-se avaliação médica.

 Avaliar: volume (forte ou fraco); ritmo (regular ou irregular); frequência 55 56


(nº de batimentos/ 1 minuto)
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SINAIS VITAIS – PULSO SINAIS VITAIS – PULSO

 SIGNIFICADO:  SIGNIFICADO:

 Regular = normal  Frequência cardíaca normal = 60 a 100 batimentos por minuto (bpm)

 Mais alta em indivíduos ansiosos ou apreensivos


 Irregular (disrítmico/arrítmico): pode ser provocado por fadiga, estresse, tabagismo, álcool ou
substâncias como a epinefrina e outros vasoconstritores adrenérgicos contidos nas anestésicos locais
odontológicos (norepinefrina, fenilefrina).  Em atleta bem condicionado = 40 a 60 bpm

 Irregular em paciente com fator de risco para doença coronariana: irritabilidade do miocárdio ou o
disritmia importante. Recomenda-se avaliação médica.
57  Se <60 bpm (bradicardia) e >100 bpm (taquicardia): melhor investigar. Sem causa aparente, encaminhar
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médico.

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)


 A determinação da FR pode ser errônea se o avaliador disser ao paciente que irá observar sua respiração.  SIGNIFICADO

 Então, monitorar imediatamente após o pulso, com a técnica:


 FR anormalmente baixa = bradpneia

 FR anormalmente alta = tacpneia

 Dispneia = dificuldade respiratória

 Apneia = parada respiratória

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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) PRESSÃO ARTERIAL (PA) – TÉCNICA


 SIGNIFICADO

 GESTANTES: comum observar alterações como falta de ar (dispneia) e aumento da FR.

 Síndrome de Hiperventilação: aumenta da FR, gerada por quadros de ansiedade aguda.

* Pode ser acompanhada de aumento da profundidade da respiração (ou suspiros),


formigamento das extremidades (lábios, mãos e pés) e, eventualmente, dor no peito.

 Respiração de Kussmal: respiração rápida e profunda associada a hálito cetônico, náusea, vômito e dor abdominal
também pode ser um sinal importante do quadro de cetoacidose em pacientes diabéticos.
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PRESSÃO ARTERIAL (PA) – TÉCNICA PRESSÃO ARTERIAL (PA) – TÉCNICA

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PRESSÃO ARTERIAL (PA) – TÉCNICA PRESSÃO ARTERIAL (PA)

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PRESSÃO ARTERIAL (PA) PRESSÃO ARTERIAL (PA)

 SIGNIFICADO:  SIGNIFICADO:

 Não há uma combinação precisa de valores para se dizer qual é a pressão normal.

 De modo geral, entende-se que o valor de 120/80 mmHg é o parâmetro considerado ideal.

 Valores até 140/ 90 mmHg podem ser considerados normais.

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OBS.: para pacientes que não usam medicação anti-hipertensiva nem apresentam doença aguda
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EXAME ANAMNÉSICO

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Já realizou tratamento odontológico? ...................... ( ) sim (


Já realizou tratamento de gengiva.......................( ) sim ( ) não
) não
Que tipo? _________________________________
Sua experiência foi: ( ) excelente ( ) boa ( ) regular ( ) ruim
Já teve hemorragia na boca? ...................... .( ) sim ( ) não

• Avaliar expectativa do
paciente; • Avaliar paciente periodontal diagnosticado ou não;
• Receptividade do paciente; • Prevenção em procedimentos;
• Ansiedade ou medo do • Medicação;
atendimento;
• Doenças – Hemofilia;

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Range ou aperta os dentes durante o dia ou à noite?( ) sim( ) não Mastiga nos dois lados da cavidade bucal..................( ) sim ( ) não
Sente dores na ATM (região próxima do ouvido)?......( ) sim (
) não
Sente que seus dentes se encaixam bem? ................( ) sim ( ) não

• Problemas na ATM
• Bruxismo
• Problemas oclusais
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Já sofreu algum traumatismo na face, pescoço ou mandíbula? ( ) sim ( ) não EXAME ANAMNÉSICO
Rói as unhas? .............................................................( ) sim ( ) não
Tem hábito de morder objetos (ex.: caneta) .............( ) sim ( ) não
HÁBITOS DE HIGIENE BUCAL

TRAUMA:
- Exames radiográficos;

ROER UNHAS / MORDER OBJETOS


- Desgaste restaurações; Quebrar dentes/ restaurações
- Ansiedade, nervosismo 75 76
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HIGIENE BUCAL EXAME ANAMNÉSICO


• Manutenção de todos os trabalhos odontológicos;

• Instrução de higiene bucal;

• Predisposição à doença cárie; doença periodontal

• Desgastes dentais – abrasão;

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EXAME EXTRABUCAL
• As anotações devem ser realizadas para resguardá-los de eventuais
problemas
• APARÊNCIA GERAL: inspeção visual atenta, mas discreta de
• O questionário deve ser refeito/ atualizado sempre que o paciente retornar todas as áreas expostas.
para tratamentos futuros.
• Pele, unhas (cor, manchas, formato)
• Face (formato, simetria)
• Olhos (pálpebras, esclera)
• Pescoço (regiões aumentadas, simetria, linfonodos cervicais)
• Lábios (integridade, lesões)
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EXAME INTRABUCAL EXAME INTRABUCAL


• Inspeção e palpação dos tecidos moles
• Condição geral de dentes e gengivas

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EXAME INTRABUCAL ODONTOGRAMA


ODONTOGRAMA • É uma parte muito importante da história odontológica do
paciente;
• É utilizado na primeira consulta;
• Sendo uma cópia fiel da boca de forma gráfica, serve como um
• É descrita a situação em que se
meio de identificação pessoal;
encontra cada elemento
dentário. • Auxilia no diagnóstico do tratamento proposto;
• É a partir do odontograma que se • Orienta a sequência clínica que poderá ser planejada;
elaborará o plano de tratamento
indicado ao paciente. • Estabelece um plano de tratamento personalizado.
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Exemplos de condições dentárias a serem


ODONTOGRAMA especificadas no odontograma:

• Indicar neste documento o número de dentes em boca,


restaurações, o tipo de material restaurador, dispositivo
ortodôntico fixo móvel, bem como se o paciente é
desdentado.

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ODONTOGRAMA ODONTOGRAMA

• VERMELHO : O QUE É NECESSÁRIO TROCAR

• AZUL: O QUE ESTÁ OK! Indicar as faces dentárias

• X : ELEMENTO AUSENTE
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BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA

• CAPÍTULO 1. EXAME FÍSICO E AVALIAÇÃO DE RISCO • CAPÍTULO 2. PREVENÇÃO

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BIBLIOGRAFIA

• CAPÍTULO 3. ANAMNESE E AVALIAÇÃO DOS


SINAIS VITAIS

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