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A GESTÃO DA SEGURANÇA E SUAS IMPLICAÇÕES

NA PRODUTIVIDADE DA EMPRESA

RESUMO

A pesquisa teve por objetivo apresentar a gestão, sua rotina e os riscos de segurança do
trabalho, pois a minimização dos riscos de saúde e segurança no local de trabalho é uma
questão estratégica para toda organização, levando-se em conta também o fator financeiro,
pois uma empresa saudável é uma empresa rentável. O tema foi desenvolvido a partir de
uma revisão bibliográfica sobre o assunto com diversos autores e uma pesquisa de campo,
de natureza quantitativa com aplicação de questionário aos colaboradores da empresa
Coelce, a pesquisa quer demonstrar às empresas os benefícios da implementação dos
sistemas de segurança, saúde e qualidade de vida, concluindo enfim que a melhor forma de
prevenção é a conscientização do empregador e do empregado da importância de
proporcionar máxima segurança e higiene no local de trabalho, para que as atividades
sejam executadas de forma sadia e adequada. Os acidentes do trabalho têm influência
direta sobre a produtividade e por consequência sobre os custos de produção, envolvendo
os custos diretos e indiretos do acidente, abordando a importância da redução destes para o
aumento de competitividade da empresa, mostrando desta forma que a prevenção de
acidentes se torna um investimento para a organização e não um custo elevado.

Palavras-chave: Gestão. Segurança. Conscientização.


INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo mostrar importância da política de gestão da


saúde e segurança no trabalho, conscientização dos empresários e colaboradores que uma
empresa saudável é um empresa mais rentável.
Atualmente, este pensamento vem ganhando um maior destaque dentro das
organizações passando a ser um fator prioritário. Criar um ambiente saudável e seguro é um
dever dos empresários e uma necessidade dos colaboradores, assim sendo vemos que a
segurança é um processo que traz enormes benefícios a todos os envolvidos.
Esta pesquisa busca verificar como o processo de conscientização dos colaboradores
pode refletir na eficácia da gestão voltado a política de segurança do trabalho. Embora se
tenha verificado que grande parte dos acidentes de trabalho seja decorrente de falhas
humanas, é imprescindível fazer uma análise mais elaborada quanto a gestão da segurança e
suas implicações na produtividade e integridade dos colaboradores.
Quanto a metodologia, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica, pois teve como base
artigos, revistas e redes eletrônicas entre outros, e uma pesquisa de campo, onde foram
aplicados questionários diretamente as pessoas envolvidas e realizada uma análise
quantitativa dos dados coletados buscando um aprofundamento dos fatos.

De acordo com Gil (2002, p. 44):

A pesquisa bibliográfica segue a seguinte lógica: É desenvolvida com base


em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de
trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir
de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser
definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem
como aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um
problema, também costumam serem desenvolvidas quase exclusivamente
mediante fontes bibliográficas.

Levantamento que, segundo Gil (2002, p. 44) é quando a pesquisa envolve uma
abordagem direta das pessoas inseridas no universo que se deseja conhecer.
A pesquisa teve como universo a Coelce de São Benedito, e seus pólos de trabalho
localizados em Tianguá, Viçosa do Ceará e Mucambo com uma população de 20
colaboradores, sendo eles gerentes, Coordenadores e engenheiros da referido empresa. A
aplicação do questionário foi realizada nos dias.......... ( a ser realizada).
GESTÃO

A Administração ou Gestão é constituída por uma área do conhecimento


fundamentada em princípios, normas e funções com o objetivo de disciplinar os fatores de
produção visando alcançar basicamente a maximização de lucros ou a prestação de serviços
públicos de forma mais adequada.
Ao se falar em gestão logo nos vem em mente a imagem de uma instituição ou
organização a ser gerida composta por pessoas e recursos que se relacionam em um ambiente
no intuito de atingir determinados objetivos comuns.
O termo gestão vem do latim “gestio-gestionis”, que significa executar, obter
conquistar metas com meios apropriados, enfim a gestão é um meio pelo qual se consegue
atingir os objetivos traçados, planejando e organizando e otimizando o funcionamento dos
negócios ou das organizações através da resolução de tomar decisões que sejam racionais e
que sejam consideradas de relevância, e assim, contribuir para o seu desenvolvimento.
Percebe-se que a gestão é um fator primordial em toda e qualquer empresa onde a
produtividade está diretamente relacionada ao bom desempenho e capacidade do gestor em
liderar e direcionar as forças produtivas no sentido de obter resultados satisfatórios.
Frederick W. Taylor foi o pioneiro em estudar as teorias da Administração
Científica. Sua principal meta era o de elevar o grau de produtividade, reduzir o tempo e o
custo de produção. Taylor realizou diversas pesquisas, observando os sistemas utilizados da
época, assim sendo concluiu que eram falhos e que só conseguiria transformar o sistema
produtivo das indústrias, se todos os processos fossem padronizados, analisados e testados
cientificamente.

A administração, tal como a conhecemos atualmente, é o resultado teórico e


integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores - filósofos,
religiosos, militares, engenheiros, economistas, estadistas e empresários-
que, no decorrer dos tempos e cada qual em seu campo de atividade, foram
divulgando as suas obras e teorias. Por essa razão, as técnicas de administrar
passaram por várias fases até que, no início do século XX, os processos
administrativos foram sistematizados, transformando a administração em
uma ciência [...]. (BARTMANN; Ruth; Krauser; 2006, p. 7).

É extenso o estudo da Administração. Conforme afirma Chauí (1995), “um mesmo


fenômeno pode ser objeto de várias ciências. Se tomarmos como exemplo o homem, veremos
que ele é um objeto presente em praticamente todas as ciências.”
A gestão, de acordo com a definição do Houaiss, é o "conjunto de normas e funções
cujo objetivo é disciplinar os elementos de produção e submeter a produtividade a um
controle de qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz, bem como uma satisfação
financeira".
Segundo Araujo (2004), “as funções do gestor foram, num primeiro momento,
delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser
essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo
em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e
controlar.”
Para Jonh W. Riegel, "O êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa é
resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu papel de
educadores. Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os
esforços dos seus subordinados para se desenvolverem".
As organizações empresariais são consideradas essenciais para a existência da
sociedade e para o desenvolvimento humano. Não poderíamos imaginar uma sociedade
complexa como nos é apresentada à sociedade ocidental ou mesmo considerar a existência de
uma cultura ocidental sem a existência das organizações empresariais.
Administrar compreende a preparação de planos, metas, pareceres, relatórios,
projetos e laudos, onde se faz necessário a aplicação de saberes relativos às técnicas de
Administração. A função do administrador é como uma ponte entre os meios (recursos
financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos), sendo um elo entre os recursos e os
objetivos de uma organização, cabendo ao mesmo ajustar os recursos na dimensão apropriada.
Os anos 80 e 90, praticamente iniciando o século XXI, originou uma nova ordem
mundial. A globalização que chegou abrindo as fronteiras, penetrando em diversas línguas e
costumes, gerando uma aldeia global única e absolutamente nova. Esta nova ordem gerou
inúmeras oportunidades de prosperidade, mas as organizações devem estar extremamente
preparadas para poderem usufruir desse novo contexto.

Desde a Segunda Guerra Mundial, o comércio internacional aumenta a uma


taxa que é o dobro do crescimento do PIB global. As grandes empresas
mundiais se estendem hoje pelos cinco continentes, ignorando fronteiras e
jogando por terra as antigas barreiras nacionais. (LAHÓZ, 2000, p.135).

As organizações devem trabalhar dentro de um conjunto de valores próprios e gerais


que, em acordo com outras organizações, desenvolvem uma grande rede de relacionamentos,
tornando-se capazes a participarem do complexo competitivo. Diante desta nova realidade de
negócios, as organizações necessitam modernizar não só os enfoques estruturais e
tecnológicos, mas também em relação aos aspectos humanos, culturais e intelectuais.
O processo de comercialização globalizado dá ao consumidor uma nova modelagem,
pois ele se torna exigente na aquisição de um atendimento personalizado. Assim sendo as
empresas estão cada vez mais investindo num atendimento eficaz e pessoal, para atender aos
anseios deste novo consumidor, pois os mesmos são mais conhecedores de seus direitos e por
isso mais exigentes, pois buscam empresas que se preocupem com o futuro sustentável do
planeta enquanto querem que suas necessidades sejam satisfeitas.
Hoje é emergencial uma evolução organizacional, deixando para trás paradigmas
ultrapassados assumindo uma nova postura, novos conceitos, novas estruturas, novas
tecnologias, enfim fazendo a diferença, formando um novo estilo tanto na forma gerencial e
pessoal de relacionamento.
Os desafios tornaram-se maiores e complexos, pois as empresas devem se adaptar às
novas ideias como a de incorporar a competitividade do mercado nos setores e níveis de
hierarquia de forma sadia e convicta. A realidade das organizações está mais complexas
expostas a culturas diferentes no seu relacionamento com cliente, fornecedores, governo,
parceiros, equipes internas e externas da mesma unidade que podem estar em outros países,
novas oportunidades e constantes inovações das formas de gerir, de comunicar-se e de
informar-se.
De acordo com Chiavenato (1999, p.30): “Na era da informação, as organizações
requerem agilidade, mobilidade, inovação e mudanças necessárias para enfrentar as novas
ameaças e oportunidades em um ambiente de intensa mudança e turbulência.”
Fica claro que a globalização é real e presente. Independente da parte do mundo em
que estejam instaladas as empresas, não devem permanecer nos modelos antigos de gestão
pelo fato de não conhecerem as novas práticas ou de não se sentirem ameaçadas pelos
concorrentes. Os sistemas de gestão afetam profundamente o comportamento humano e não
podem ser implementados repentinamente. No momento em que a concorrência se fizer
presente pode ser tarde demais para a sobrevivência da organização.
E a atuação nesse cenário pode obriga ao gestor a tomar as melhores decisões
baseadas na sua experiência, focando a meta de toda empresa que é o sucesso seguido de
lucro e ótima atuação dentro do ambiente em que interage, aperfeiçoando-se na gestão dos
métodos, ferramentas, informações, processos e aplicações dos recursos, que é fundamental.
SEGURANÇA DO TRABALHO

A Segurança do Trabalho corresponde ao conjunto de ciências e tecnologias que tem


por objetivo proteger o trabalhador em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou
evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. O empresário deve ter como meta básica
o compromisso de garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável aos seus colaboradores
e atender a legislação pertinente através de um sistema de gestão que seja eficiente, pois boas
condições de trabalho, sem dúvida, trarão grandes benefícios para todos.
Segundo Diniz (2005, p. 68):

Os acidentes são causados pelos atos inseguros ou pelas condições


inadequadas. Aqueles são as ações indevidas ou inadequadas cometidas pelos
empregados, podendo gerar acidentes, enquanto as condições inadequadas são
aquelas presentes no ambiente de trabalho que podem vir a causar um
acidente, podendo estar ligada direta ou indiretamente ao trabalhador, ou seja,
é uma situação em que o ambiente pode proporcionar riscos de acidentes do
trabalho.

Ainda segundo Diniz (2005, p. 75), “a prevenção dos acidentes deve ser realizada
através de medidas gerais de comportamento, eliminação de condições inseguras e
treinamento dos empregados”, assim sendo o uso dos EPI's deve ser obrigatório, havendo
fiscalização em todas as atividades e todos empregados treinados para o uso correto dos
equipamentos. As tarefas devem ser antecipadamente analisadas, os riscos e os padrões de
trabalho identificados e todos devem ser responsáveis pela segurança e prevenção dos
acidentes.
Araújo (2006) cita que as organizações devem garantir que suas operações e
atividades sejam realizadas de maneira segura e saudável para os seus empregados, atendendo
aos requisitos legais de saúde e segurança, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT) e Normas Regulamentadoras que tratam de Segurança e Saúde ocupacional. Assim, o
sistema de gestão atua no comprometimento e atendimento aos requisitos legais e
regulatórios, podendo trazer inúmeros benefícios tanto do ponto de vista financeiro quanto do
ponto de vista motivacional.
Em termos de Brasil, que nos últimos anos, planejou ações e metas que
possibilitaram melhorar as estatísticas no que se refere aos acidentes do trabalho e suas
consequências prejudiciais que afetam todos os envolvidos no mundo do trabalho. Essas ações
abrangeram aspectos não só de legislação e fiscalização, mas também da implantação de
preceitos e valores de prevenção, com a cooperação de profissionais capacitados e habilitados
da área de Saúde e Segurança Ocupacional.
A produção é um fator de desenvolvimento de uma organização onde o objetivo final
é um produto acabado, sendo prioridade em qualquer organização. Mas a produção sem
condições de segurança ao trabalho não traz produtividade a empresa.
Para Martins & Laugeni (2001, p. 103): “a determinação de um índice de
produtividade deve considerar um dos recursos envolvidos (a produtividade parcial), um
conjunto de fatores (alguns dos fatores utilizados pela organização) ou todos os fatores
envolvidos (a produtividade total dos fatores).”
Para Costa (1983, p. 158):

Um engenheiro com forte formação taylorista olharia para a produtividade


como sendo a relação da quantidade produzida em função do tempo para se
produzir. Os economistas neoclássicos abordariam a produtividade como a
relação entre a quantidade produzida e a quantidade de um dos fatores de
produção utilizados. Um administrador abordaria a produtividade como uma
relação entre o lucro bruto e o investimento total.

Uma teoria de administração que reflete a maneira pela qual será gerida uma
organização tende a espelhar o momento histórico em que são produzidas. A evolução das
teorias de administração permite constatar uma busca por uma definição de eficiência e de
produtividade que fosse mais adequada ao modelo de gestão que se insere uma organização
em cada momento histórico.
Para Maximiano (2000), “a essência do enfoque sistêmico é a interação entre
diferentes elementos, todos presentes em uma organização, que interagem e influenciam na
realização dos objetivos e metas traçados.” Fica-se entendido que à medida que um sistema
pode dominar seu desempenho, e a produtividade é decorrência do desempenho, torna-se mais
natural estabelecer índices de produtividade, controlá-los e incrementá-los através da
otimização do uso dos recursos disponíveis.
Um dos fatores que mais influenciam no aumento da produtividade dentro de uma
organização é o planejamento e controle da produção. A segurança do trabalho deve ser
debatida e planejada.
A prática do sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho em uma organização
tem como objetivo acabar ou minimizar riscos aos trabalhadores, pois um alto índice de
abstinência acaba trazendo baixa produtividade, pois a organização continua pagando para o
trabalhador não produzir. Prevenir acidentes de trabalho e manter o trabalhador saudável é a
melhor forma de manter a produtividade da empresa.
O trabalhador deve ser visto como patrimônio e não apenas como um simples
apertador de botão ou embalador de peças, pois sem o trabalhador não existe produção, se não
existe produção não existe lucro.
A saúde do trabalhador aliado a um ambiente de trabalho saudável é uma importante
estratégia não somente para assegurar a saúde dos trabalhadores, mas também para colaborar
de maneira positiva para a produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação do
trabalho.

Causas, doenças e acidentes de trabalho

As inquietações e os cuidados com a saúde e segurança dos trabalhadores envolvem o


empregado, seu empregador, o Estado e a sociedade, pois excede o domínio contratual,
abrangendo os órgãos estatais responsáveis pela manutenção das indenizações acidentárias.
Os tipos de acidentes do trabalho, quer seja o acidente-típico, quer sejam as doenças
ocupacionais ou, ainda, as próprias concausas, oferecem um conjunto de implicações, que, por
sua vez, encontram-se legalmente previstas na Constituição Federal e na legislação
previdenciária.
É visível a grande evolução obtida, desde os primórdios até os dias atuais, na busca
constante de assegurar ao trabalhador melhores condições de trabalho, diminuindo,
significativamente os riscos de sua atividade, e, ao mesmo tempo, prevendo reparações por
eventuais fatos que ocasionem a perda ou redução de sua aptidão laborativa. Significando o
respeito à dignidade do empregado, beneficiando sua qualidade de vida.
Conforme trata Oliveira (2007, p.40):

A atual legislação apresenta um conceito de acidente do trabalho em sentido


estrito, também denominado de acidente típico ou acidente tipo, e acrescenta
hipóteses que também geram a incapacidade laborativa, sendo estas, para
efeitos legais, equiparadas ao acidente típico, também denominadas de acidente
atípico ou acidente do trabalho por equiparação.

Conforme a Lei de Benefício Social, inciso II, do artigo 21, da Lei n° 8.213/91:
Acidente Típico: É aquele que ocorre no local onde o trabalhador desenvolve
suas atividades (Posto de Trabalho ou próximo dele, em atividades inerentes).
Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.  Acidente de Trajeto: É
aquele ocorrido fora do local e horário de trabalho, desde que na execução de
ordem ou na realização de serviço sob autoridade da empresa. Ou ainda, no
percurso da residência para o trabalho, ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção e que não haja interrupção ou alteração por motivo alheio
ao trabalho. Doenças Profissionais: É desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência

Conforme a mesma Lei, artigo 20:

Doenças Ocupacionais: É a designação de várias doenças que causam


alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o
ambiente de trabalho. Elas se dividem em doenças profissionais ou
tecnopatias, que são sempre causadas pela atividade laboral, e doenças do
trabalho ou mesopatias, que podem ou não ser causadas pelo trabalho. Uma
doença ocupacional normalmente é adquirida quando um trabalhador é
exposto acima do limite permitido por lei a agentes ambientais, sem proteção
compatível com o risco envolvido.
Quando das Doenças Ocupacionais decorrerem incapacidade para o trabalho,
as mesmas serão consideradas Acidente de Trabalho, e como tal, deverá ser
preenchida pela empresa a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, e o
funcionário afastado para tratamento médico.

Kanaane (1994, p, 36), diz que “do ponto de vista psicológico, o trabalho provoca
diferentes graus de motivação e satisfação, principalmente, quanto à forma e ao meio no qual
se desempenha a tarefa”.
Chega-se a conclusão sob a ótica de Kanaane (1994), que para que se atinja
produtividade e qualidade, é necessário ter indivíduos saudáveis e atribuídos de qualidade.
Em contrapartida, a organização atua de forma onde muitas vezes pressiona-se muito seus
colaboradores, levando-os a estados de doenças, de insatisfação e desmotivação. Onde
segundo o autor, encontra-se a fadiga, distúrbios do sono, alcoolismo, estresse e a síndrome
de Burnout (síndrome Burnout tem-se definido como uma síndrome cujos sintomas são
sentimentos de esgotamento emocional, despersonalização e baixa realização pessoal no
trabalho).

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