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Para compreender o caso, é preciso analisar outros aspectos, como o linguístico e social. Muitos
dados são coletados por familiares, contribuindo assim para compreendermos o caso como um
todo.
A memória está interligada com a linguagem, uma vez que para falarmos ou escrever
necessitamos armazenar informações importantes para utilizarmos quando for preciso, um
exemplo básico dessa associação entre as duas é na escola, muitas vezes para aprendermos a
ler precisamos memorizar o alfabeto, e depois a silabas e fazer a associação delas para assim
formar uma palavra. A memória que mais está relacionada com a linguagem é a memória de
trabalho, uma vez que através dela conseguimos associar as palavras, reconhecer elas, e a
analisar com as informações que temos armazenadas, e assim utilizá-la para realizarmos
atividades do nosso cotidiano.
Os domínios cognitivos que podemos utilizar para avaliar uma suspeita de TDAH são: atenção,
cognição social e memória.
A anamnese é relevante em todas as avaliações, não importa qual transtorno tenha uma
suspeita, pois, através dela, podemos compreender um pouco mais sobre o paciente, como, por
exemplo, o seu histórico de vida e o que está sentindo no momento. No TDAH, a anamnese é
uma aliada para a avaliação, uma vez que ela caracteriza e quantifica os sintomas primários e
comorbidades eventuais, assim como eventos traumáticos, seu humor ou indícios sobre o
histórico desse paciente, sempre considerando o que for dito.
5. Uma criança com TDAH terá normalmente um melhor desempenho escolar com textos
longos ou curtos? E uma criança com Dislexia?
Uma criança com TDAH terá um desempenho melhor quando tiver acesso a textos curtos, uma
vez que ela compreende o que está escrito no texto, mas às vezes se perde. Quanto maior o
texto, mais dificuldade terá de compreender o texto. Já uma criança com dislexia, o texto longo
será melhor, uma vez que nela terá mais informações. Se ela não entender o significado de uma
palavra, poderá relacionar com outras informações contidas no texto.
6. Por que todos os casos de dificuldade de leitura não podem ser definidos como
Dislexia?
Porque existem diversos fatores que podem causar a dificuldade de leitura, como os aspectos
emocionais, intelectuais, sociais, pedagógicos e físicos. Ou seja, se o aluno x está com
dificuldade na leitura, isso pode estar ligado ao seu humor ou ao seu estado físico, como estar
cansado ou por alguma falha de ensino na escola, como também as dificuldades naturais que
qualquer pessoa pode obter de compreender algo, por isso a anamnese é um instrumento
importante durante a avalição da suspeita da dislexia, uma vez que diversos fatores podem estar
relacionados com a dificuldade de leitura.
Existem vários testes úteis para determinar o risco de dislexia, como a nomeação rápida,
reconhecimento fonológico e lembrar palavras.
10. Por que somente a avaliação do QI não é suficiente para determinar a existência de
Deficiência Intelectual?
As primeira etapas são simples, mas essencial para a reabilitação neuropsicológica, incluindo
a avaliação neuropsicológica, para analisar o perfil do funcionamento cognitivo, e a anamnese
porque através dela vamos poder entender quais dificuldades associadas aos domínios
cognitivos, como a memória, atenção, etc. para definir as metas que devem pontuais e objetivas
, que por sua vez é complexa, pois requer todas as partes envolvidas, ou seja, a equipe
multidisciplinar, o indivíduo e seus familiares, para que todos participem e entendam a
realidade do paciente, como também o prazo para a realização da meta, vale lembrar que as
metas de curto prazos são feitas de forma gradual para atingir a de longo prazo.