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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
ENSINO RELIGIOSO
1.° TRIMESTRE – 1.° AO 6.° ANO E EJA
Curitiba
2017
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Rafael Greca de Macedo
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Oséias Santos de Oliveira
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize
Apresentação .............................................................................................. 4
1. Lugares Sagrados .................................................................................... 5
1.° ano ......................................................................................................... 7
2.° ano ........................................................................................................ 8
3.° ano ........................................................................................................ 9
4.° ano ........................................................................................................ 10
5.° ano ........................................................................................................ 11
6.° ano ........................................................................................................ 12
EJA ............................................................................................................. 13
2. Organizações Religiosas .......................................................................... 14
1.° ano ......................................................................................................... 17
2.° ano ......................................................................................................... 19
3.° ano ......................................................................................................... 20
4.° ano ......................................................................................................... 21
5.° ano ......................................................................................................... 22
6.° ano ......................................................................................................... 23
EJA ............................................................................................................. 25
Referências ................................................................................................. 26
Anexos ........................................................................................................ 28
Anexo 1 – Croqui da sala de aula .................................................................. 28
Anexo 2 – Exemplos de desenhos de lugares sagrados .................................... 29
Anexo 3 – Flor da convivência ....................................................................... 35
Anexo 4 – Caça-palavras ............................................................................... 36
Anexo 5 – Sinopse do livro: Malala – A menina que queria ir para a escola ......... 36
Anexo 6 – Mataji – As mães sagradas .............................................................. 37
3
Apresentação
Este caderno visa apresentar alguns encaminhamentos e deve ser compreendido
como um instrumento norteador para o trabalho docente, pois é um documento que
reproduz as concepções de ensino da mantenedora. Ele deve nos levar à reflexão da
prática em conjunto com a teoria, garantindo ao(à) professor(a) subsídios para a
pesquisa e a busca por metodologias:
A sociedade está caminhando para ser uma sociedade que aprende de novas
maneiras, por novos caminhos, com novos participantes (atores), de forma
contínua. As cidades se tornam cidades educadoras, integrando todas as
competências e serviços presenciais e digitais. A educação escolar precisa,
cada vez mais, ajudar todos a aprender de forma mais integral, humana,
afetiva e ética, integrando o individual e social, os diversos ritmos, métodos,
tecnologias, para construir cidadãos plenos em todas as dimensões (MORAN,
2007, p. 11).
Karin Willms
4
1. Lugares Sagrados 1
Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações diárias.
Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de identidade,
em que o particular e o histórico acontecem. O que torna um lugar sagrado é a
identificação e o valor atribuído a ele, ou seja, onde ocorreram manifestações
culturais religiosas (DCE, 2009). Assim, os Lugares Sagrados2 são locais onde o
fenômeno religioso simbolicamente se manifesta. Podemos destacar os lugares na
natureza, como rios, lagos, montanhas, grutas e cachoeiras, ou ainda os lugares
construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.
O conceito de lugar vem sendo redefinido nas ciências da religião com auxílio da
geografia cultural e da antropologia, de modo a identificar sua importância na
construção de sentido e valores, no que tange à religiosidade. O lugar sagrado
é um tipo de objeto simbólico. Assim, os lugares e objetos sagrados definem o
espaço, dando-lhe personalidade e singularidade. Portanto, os lugares sagrados
se configuram como um importantíssimo núcleo de valor espiritual para as
organizações religiosas.
O lugar sagrado difere de outros espaços do planeta justamente pela sua qualidade
valorativa e por suas características fundamentais relacionadas com o fazer humano
e o sentimento de pertença e valor simbólico:
1
Texto disponibilizado no curso Ensino Religioso para Iniciantes 2016.
2
Em grego antigo, o termo têmenos era utilizado para se referir aos lugares consagrados aos deuses e
por isso não podiam ser utilizados com fins seculares. Diante do templo, construía-se um altar, ao ar livre, o que
era considerado o bastante para estabelecer ali um local sagrado. Por isso, em alguns têmenos, havia um altar
sem templo. Os templos eram destinados ao culto de determinada divindade. Não havia cerimônias nele, o
local apenas era considerado a casa de cada deus. Sua estrutura básica era composta por uma cela, um espaço
central onde a estátua da divindade era colocada, um pórtico, um vestíbulo que precedia à cela e um espaço
atrás da imagem, onde as oferendas eram depositadas. Toda a estrutura era cercada por colunas.
5
Segundo Yi-Fu Tuan, os lugares sagrados são espaços míticos, embora sejam
diferentes de uma cultura para outra e possuem muitas características, como
podemos observar abaixo:
(...) Organiza as forças da natureza e da sociedade, associando-as com
localidades ou lugares significantes dentro do sistema espacial. Tenta tornar
compreensível o universo através da classificação dos seus elementos e
sugerindo que existem influencias mútuas entre eles. Atribui personalidade
ao espaço, consequentemente transformando o espaço em lugar (...) (TUAN,
1930, p.103).
6
religioso. A peregrinação, a reverência, o culto e as principais práticas de expressão
religiosa também consagram porções do espaço e os tornam lugares sagrados. Os
templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os cemitérios, as catacumbas, as
criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza, quando consagrados,
constituem igualmente lugares sagrados, pois compõem a paisagem religiosa. Para
as culturas indígenas e aborígines, por exemplo, os rios, as montanhas, os campos,
etc., são extensões das divindades e, por essa razão, são lugares sagrados.
1.º ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestão de atividades3
1. Organizar as crianças em círculo para uma “roda de conversa”. Nesta roda, o(a)
professor(a) deverá perguntar às crianças o que é um lugar. As respostas podem ser
anotadas em um cartaz, em forma de lista para afixar na parede da sala.
7
professor(a) pode mostrar imagens de lugares sagrados que ficam próximos à
escola, perguntando se as crianças os conhecem.
3. Pedir, por meio de bilhete na agenda, que as famílias enviem imagens de lugares
sagrados que frequentam e/ou possuem em casa (como altares domésticos). As
crianças podem mostrar a imagem para a turma e falar sobre esse lugar. A partir
dessas imagens, pode-se pedir que as crianças façam desenhos de lugares sagrados,
para compor um cartaz. Obs.: para aqueles(as) alunos(as) que não trouxerem
nenhuma, o(a) professor(a) pode disponibilizar imagens de lugares sagrados de
matrizes que não foram contempladas, garantindo a abordagem plural do Ensino
Religioso.
4. Realizar a leitura do livro Onde está Deus? (Victor Kelleher e Elise Hurst – Editora
FTD)4. Neste livro, o menino Pedro faz uma viagem por templos e lugares sagrados
em busca da morada de Deus. As imagens mostram diferentes lugares e podem ser
exploradas durante a leitura e em conversas com as crianças.
2.º ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4
O livro encontra-se disponível para empréstimo em bibliotecas escolares e faróis do saber. Disponível
em: <http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/cidadedoconhecimento/index.
php?subcan=126&acao=lista_acervo&autor=&titulo=onde+est%E1+deus&bairro=&palavra_chave=&pagina=0>.
Acesso em: 15 maio 2017.
8
Sugestão de atividades
1. Pedir que cada criança imagine sua casa e as coisas que têm nos arredores.
Depois, cada uma deve representar isso por meio de desenho.
2. Pedir que as crianças tentem se lembrar se nesse trajeto existe algum lugar
sagrado (igreja, sinagoga, templo, terreiro, bosque, etc.). Nesse momento, o(a)
professor(a) deve explicar o que é um lugar sagrado.
3.º ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividades
1. Apresentar imagens de diferentes lugares sagrados e seculares, contemplando
as quatro matrizes, e de lugares não sagrados, sem identificá-los, apenas mostrar
as figuras e/ou fotografias.
9
2. Distribuir as imagens, uma para cada criança e, no quadro-negro ou em um cartaz
próprio, desenhar duas colunas: SAGRADO e SECULAR. Explicar o conceito de cada
um. Pedir que cada criança coloque a imagem recebida na coluna correspondente,
auxiliando-a, se necessário. Escrever o nome da organização a que a imagem
pertence, ou o nome do lugar.
4. A partir da história, realizar uma roda de conversa para que as crianças digam
“O que torna um lugar sagrado?” Pode-se pedir às crianças que escrevam suas
respostas em uma folha sulfite e ilustrem com um lugar que é sagrado para elas.
Essa atividade pode ser transformada em um livro de lugares sagrados da turma.
4.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividades
1. Construir com as crianças, em pequenos grupos, croquis da sala de aula (modelo
no anexo 1). Cada criança deverá identificar o seu lugar, por meio de um desenho,
5
Esse filme ajudará no fortalecimento dos Pataxós, tanto por retratar alguns momentos ritualísticos
como por ajudar na divulgação de nossa cultura. (Índio Tonon).
10
letra e/ou símbolo. Cada grupo deve apresentar o seu croqui para a turma, para que
as outras crianças tentem adivinhar de quem é o lugar marcado.
5.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
6
https://goo.gl/Z547C6
7
https://goo.gl/2vWRKh
8
https://goo.gl/ng1ogZ
9
https://goo.gl/nKJiZU
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Sugestões de atividades
1. Assistir ao vídeo “Top 10 templos más fascinantes del mundo.”
4. A partir dessa pesquisa, as crianças devem elaborar um cartaz e/ou uma maquete
para expor no pátio da escola. Se possível, organizar horários de visitação para as
outras turmas e/ou para as famílias, para que as crianças apresentem sua pesquisa.
6.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
• Lugares de peregrinação.
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividades
1. Com o auxílio do dicionário, buscar o significado das palavras: lugar, sagrado e
peregrinação. Anotar esses conceitos.
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2. Após a pesquisa do significado das palavras, perguntar aos(às) alunos(as) se
eles(as) conhecem lugares de peregrinação, ou se já ouviram falar de algum lugar
sagrado com esse propósito.
EJA
A Educação de Jovens e Adultos possui algumas especificidades em relação aos
conteúdos. Como as salas são multisseriadas, a organização dos conteúdos,
objetivos e critérios apresenta-se de maneira diferenciada. Nessas turmas, as aulas
e os conteúdos de Ensino Religioso aparecem inseridos em práticas de outros
componentes e não possuem professor(a) específico(a). A seguir, há sugestões de
atividades para essa etapa da Educação Básica.
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
13
Sugestões de atividades
1. Roda de conversa, cujo disparador é a pergunta: O que é sagrado? Cada aluno(a)
que quiser falar poderá dar sua definição, lembrando que essa definição é bastante
pessoal. Para finalizar a roda, o(a) professor(a) poderá trazer o que o dicionário diz
que é “sagrado”.
2. Organizações Religiosas 10
Valmir Biaca
10
Texto disponibilizado no curso Ensino Religioso para Iniciantes 2016. (Adaptado).
14
Assim, a religião é a forma concreta, visível e social do relacionamento pessoal
e comunitário do ser humano consigo mesmo, com o outro e com o sagrado. Ou
ainda, a religião é um fenômeno que as sociedades humanas têm produzido em
diferentes contextos geográficos e históricos como parte do processo de construção
cultural. Apesar de muitos não participarem de nenhuma religião, é inegável a sua
influência.
Algumas organizações têm uma participação mais efetiva das mulheres, e outras
menos, dependendo da sua estrutura interna, de sua doutrina e dos seus preceitos.
Existem religiões patriarcais, em que o papel do homem, na hierarquia religiosa, é
preponderante (religião católica: papa, bispo e padre), e outras em que as funções
mais importantes são próprias das mulheres e, por isso, são matriarcais (religiões
de matriz africana: mãe de santo e ialorixá).
15
espaços destinados a reuniões. Em sua maioria, essas organizações têm como
finalidade ensinar e capacitar as pessoas a viver em harmonia com as leis cósmicas
e naturais, de forma adogmática.
O budismo também possui muitos monges e monjas que dedicam suas vidas ao
estudo e às práticas budistas.
16
As igrejas evangélicas também se organizam de modo a não seguir o papa e as
pessoas que conduzem o trabalho nas igrejas são conhecidas como pastores.
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_
pedagogicos/caderno_er.pdf – Unidade 4 – págs. 49 à 62>. Acesso em: 15 maio
2017.
1.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
17
Sugestões de atividade
1. Fazer crachás com o nome completo das crianças e organizá-los em círculo
(no chão ou sobre as cadeiras). Cada criança deverá ficar no local de seu crachá,
segurando-o nas mãos. Com a lista de chamada, chamar as crianças pelo nome
completo e, ao chamar cada uma, comentar que possuem nomes iguais, ou
perguntar se conhecem alguém de mesmo nome (Ex.: Maria Eduarda Souza,
sabia que minha avó também se chama Maria?). Ao terminar a chamada, fazer as
seguintes indagações: “Vocês já perceberam que várias pessoas têm o nome igual?
Como a gente faz para saber que a Maria aqui da sala e a Maria, minha avó, não
são a mesma pessoa?” A partir das respostas das crianças, explicar a função do
sobrenome na organização da sociedade e que ele serve para mostrar a qual grupo
familiar aquela pessoa pertence.
3. A partir das respostas trazidas pelas crianças, o(a) professor(a) poderá organizar
seu planejamento para começar a mostrar elementos das organizações religiosas,
iniciando pelas organizações conhecidas pelas crianças e disponibilizando as
matrizes que não forem contempladas. Nesse momento, é interessante retomar o
trabalho realizado no conteúdo Lugares Sagrados, com o livro Onde está Deus?
4. Se for possível, fazer uma caminhada no entorno da escola para ver os lugares
sagrados e, com isso, as organizações religiosas do entorno, ou trazer fotos das
igrejas, dos templos, terreiros, etc., que ficam próximos à escola e, portanto, fazem
parte do cotidiano das crianças.
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2.º ano
OBJETIVO
CONTEÚDO
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Retomar a atividade feita no conteúdo Lugares Sagrados, bem como apresentar
imagens dos lugares sagrados do entorno da escola, perguntando às crianças: A
quem esses lugares pertencem? A partir das respostas, trazer a explicação sobre o
que é uma organização religiosa e porque as pessoas se reúnem nesses espaços.
2. Realizar a leitura do livro Onde está Deus?, ou de conteúdo similar, que mostra
diferentes organizações religiosas. A partir daí, permitir que as crianças falem sobre
as organizações que elas conhecem e/ou frequentam.
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organizações, todos podem conviver de maneira harmoniosa, ser amigos, etc.,
confeccionar a flor da convivência, na qual cada criança recebe uma pétala
desenhada e recortada em cartolina. As crianças devem desenhar o seu autorretrato
e colocar o nome. As pétalas de cartolina devem ser coladas num miolo com uma
frase sobre convivência, conforme modelo no anexo 3.
3.º ano
OBJETIVOS
CONTEÚDOS
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Fazer o caça-palavras (disponível no anexo 4). Acrescentar, na lista de religiões
presentes no caça-palavras, algumas das matrizes não contempladas. A partir
dessa lista, pesquisar com as crianças como cada uma dessas religiões chegou ao
Brasil.
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2. Para a pesquisa, solicitar que os(as) alunos(as) deem atenção ao nome da
liderança (padre, babalorixá, pajé, sacerdote, etc.).
3. Pesquisar com as crianças imagens dessas lideranças e de suas respectivas
organizações (templo, terreiro, etc.) no Brasil e construir um jogo de memória.
4.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDOS
CRITÉRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Assistir a dois vídeos sobre o papel da mulher em diferentes organizações
religiosas (disponíveis no YouTube). Fazer uma roda de conversa sobre os dois
vídeos. Nesse momento, as crianças devem ser estimuladas a falar sobre as suas
experiências, ou seja, se frequentam alguma religião. Deixar que falem sobre como
11
Da coletânea Religiões do Mundo – histórias animadas. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=iCOj-gCynlY&list=PLE6012C733BAE0F96&index=5>. Acesso em: 15 maio 2017.
21
são as mulheres que a frequentam, se existe alguma regra em relação à vestimenta,
ao lugar de sentar dentro do templo, ao papel que desempenha nos momentos de
reunião, etc.
5.° ano
OBJETIVO
CONTEÚDOS
• O sagrado feminino.
22
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Assistir ao vídeo Quatro Cântaros – Mataji – As Mães Sagradas12 e observar que
a música traz os nomes de Lakshmi e Oxum, divindades femininas do Hinduísmo e
do Candomblé, respectivamente. Explorar com as crianças a história dessas duas
entidades e questioná-las sobre a existência de outras deusas, entidades e/ou
divindades femininas. Apresentar que, em algumas organizações religiosas, não
existe uma “deusa”, mas sim mulheres que, devido a sua contribuição, tornaram-se
sagradas (ex.: Maria – mãe de Jesus).
6.º ano
OBJETIVOS
12
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_UEUQZsaDZ4>. Acesso em: 15 maio 2017. A
sinopse desta história encontra-se no anexo 6.
23
• Compreender a existência do sagrado feminino na diversidade religiosa.
CONTEÚDOS
• O sagrado feminino.
• Organizações místico-filosóficas.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Pedir aos(às) alunos(as) que desenhem, em meia folha sulfite, uma bruxa. Os
desenhos devem ser colados em um cartaz ou no quadro da sala. Depois disso,
apresentar a série fotográfica Women of Power que mostra as bruxas modernas da
Polônia. Permitir que os(as) alunos(as) façam suas observações.
24
EJA
OBJETIVOS
CONTEÚDOS
• Organizações religiosas.
• O sagrado feminino.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Sugestões de atividade
1. Assistir ao filme/documentário Benzedeiras – ofício tradicional e fazer uma roda
de conversa sobre ele, permitindo que os(as) alunos(as) tragam suas experiências
pessoais para a conversa.
25
Referências
GIL FILHO, S. F. Notas sobre a religião como forma simbólica em Ernst Cassirer.
Texto utilizado no encontro do NUPPER. Curitiba, 2010.
SILVA, A. S. da; GIL FILHO, S. F. Geografia da religião a partir das formas simbólicas em
Ernst Cassirer: um estudo da Igreja Internacional da Graça de Deus no Brasil. REVER
– Revista de Estudos da Religião, São Paulo, n. 9, p. 73-91. jun. 2009. Disponível
em: <http://www.pucsp.br/rever/rv2_2009/t_silva.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017.
26
Sites consultados:
ACORDA meu povo, LENDA do monte pascoal. Disponível em: <http://
acordameupovo.blogspot.com.br/2013/09/a-lenda-do-monte-pascoal.html>.
Acesso em: 15 maio 2017.
27
Anexos
28
Anexo 2 – Exemplos de desenhos de lugares
sagrados
29
30
31
32
33
34
Anexo 3 – Flor da convivência
35
Anexo 4 – Caça-palavras
-
Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale
do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado
por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos
bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Foi habitada por reis e
rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas.
13
Texto retirado do site: <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=41133>. Acesso
em: 15 maio 2017.
36
Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era
uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser
controlada por um grupo extremista, chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o
vale noite e dia e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram
as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar.
Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e
lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de
outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro.
Poucos acreditaram que ela sobreviveria.
Composto por quatro belas mulheres brasileiras (Elizabet Just, Fernanda de Paula,
Marília Zita e Mirela Cogoni), o grupo musical denominado Quatro Cântaros explora a
espiritualidade na música de uma forma ímpar. Manifestações sublimes das deusas
honradas nesse cântico (Mataji – As mães sagradas), cada voz e cada instrumento
unem-se em um todo harmonioso capaz de elevar qualquer ser humano a mais
profunda comunhão com o espírito das deidades.
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reverência musical. As mães sagradas Lakshmi (hindu), Osún (iorubá) e Kwan Yin
(chinesa) são evocadas nesse cântico, cujo o próprio grupo, de acordo com a obra
de Alexandre Cumino, as identifica como “expressões divinas que pertencem ao
trono feminino do amor.”
Diwali
“Ai, ai, ai, hoje é dia de Diwali! Hoje é dia da festa das luzes, abençoados pela grande
deusa mãe Lakshmi.”
Essa canção reverencia Lakshmi, a energia da Mãe Divina que nos alimenta com
beleza, harmonia, prosperidade e abundância.
38
dezenas de pontos. Portanto, esse é somente apenas mais um dos muitos pontos
de Osún do Candomblé. Trata-se de uma cantiga da Nação Ketu, transcrita para
pronúncia em português do idioma Iorubá.
Esse ponto reverencia Osún, orixá que irradia amor, beleza; a senhora dos rios e
cachoeiras que atrai a prosperidade. Durante toda a primeira parte da música, o
ritmo dos instrumentos de percussão é o ijexá, usados nos pontos de Osún, e
sugerido pela Fernanda para alinhavar as duas primeiras canções.
Essa música reverencia Kwan Yin, divindade que representa o amor em forma de
compaixão e também a paz, o perdão, a cura e a luz.
39
LÍDERES RELIGIOSOS
1 2
4 5
7 8
10
Vertical
Horizontal 1. Líder religioso Indígena
2. Líder religioso na Umbanda
3. Líder religioso do Budismo 4. Líder religioso do Taoísmo
6. Líder religioso Muçulmano 5. Líder religioso do Cristianismo
7. Líder religioso no Candomblé 8. Líder religioso Indígena
10. Líder religioso do Judaísmo 9. Líder religioso do Hinduísmo
40
Ficha Técnica
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Simone Zampier
GERÊNCIA DE CURRÍCULO
Luciana Zaidan
ELABORAÇÃO
Elizabeth Cristina Carassai
Karin Willms
41
42