O documento explica as diferenças entre refugiados e migrantes. Refugiados fogem de conflitos, perseguições ou violações de direitos humanos e cruzam fronteiras internacionais em busca de segurança, enquanto migrantes se deslocam principalmente por motivos econômicos ou de reunificação familiar e mantêm proteção de seu governo. A Convenção da ONU de 1951 protege os direitos legais dos refugiados, como não serem expulsos para lugares inseguros.
O documento explica as diferenças entre refugiados e migrantes. Refugiados fogem de conflitos, perseguições ou violações de direitos humanos e cruzam fronteiras internacionais em busca de segurança, enquanto migrantes se deslocam principalmente por motivos econômicos ou de reunificação familiar e mantêm proteção de seu governo. A Convenção da ONU de 1951 protege os direitos legais dos refugiados, como não serem expulsos para lugares inseguros.
O documento explica as diferenças entre refugiados e migrantes. Refugiados fogem de conflitos, perseguições ou violações de direitos humanos e cruzam fronteiras internacionais em busca de segurança, enquanto migrantes se deslocam principalmente por motivos econômicos ou de reunificação familiar e mantêm proteção de seu governo. A Convenção da ONU de 1951 protege os direitos legais dos refugiados, como não serem expulsos para lugares inseguros.
Refugiados e migrantes são dois termos frequentemente usados para
descrever pessoas que se deslocam de um país para outro, mas existem diferenças importantes entre eles. Os refugiados são indivíduos que abandonaram suas casas e tudo o que possuíam para escapar de conflitos armados, perseguições ou violações graves de direitos humanos. Frequentemente, sua situação se torna tão insustentável que precisam atravessar fronteiras internacionais em busca de segurança em outros países, assim, o refugiado é alguém que deixou seu país de origem devido a um temor bem fundamentado (SILVA, 2005). Os refugiados são protegidos pelo direito internacional, especificamente pela Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, e têm o direito de solicitar asilo em outro país (JUBILUT,2007). Eles estão fugindo de situações de risco e procuram proteção internacional. Esse reconhecimento ocorre porque é extremamente perigoso para eles retornarem a seus países de origem e necessitam de refúgio em outro lugar. A Convenção da ONU de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e seu protocolo de 1967, juntamente com outras convenções regionais e declarações, são fundamentais para a proteção dos refugiados. Esses instrumentos estabelecem os princípios legais que têm influenciado inúmeras leis e costumes internacionais, regionais e nacionais. A Convenção de 1951 define quem é considerado refugiado e estabelece os direitos básicos que os Estados devem garantir a eles. Um princípio fundamental do direito internacional é que os refugiados não devem ser expulsos ou retornados a situações onde sua vida e liberdade estejam em perigo. Esses princípios visam proteger a segurança e o bem-estar dos refugiados, assegurando- lhes a devida proteção internacional (SILVA, 2005). Por outro lado, no que tange aos migrantes, ao contrário dos refugiados, optam por se deslocar não por ameaça direta de perseguição ou morte, mas principalmente com o objetivo de melhorar suas condições de vida, seja em busca de trabalho, educação, reunião familiar ou outras razões. Os migrantes geralmente mantêm a proteção de seu governo e têm a opção de retornar ao seu país de origem (JUBILUT,2007). Desviar o foco dos termos "refugiados" e "migrantes" leva a uma falta de atenção em relação à proteção legal específica que os refugiados requerem, como o princípio de não-devolução e a não-penalização por buscar segurança ao cruzar fronteiras sem autorização. Procurar refúgio não é ilegal - pelo contrário, é um direito humano universal.Portanto, tornar os conceitos de "refugiados" e "migrantes" sinônimos enfraquece o apoio aos refugiados e ao sistema de refúgio institucionalizado, em um momento em que mais refugiados estão necessitando dessa proteção.
REFERÊNCIAS
JUBILUT, Liliana. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no
ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método. 2007
SILVA, Larissa Dias Magalhães. A implementação dos Tratados Internacionais
de Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988. Brasília, 2005.