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Aluna: Maria Fernanda Espindola de Freitas Costa

RA: 22050299

ACÓRDÃO 1701598, acordam os Senhores Desembargadores do(a) 3ª Turma Cível do Tribunal


de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA - Relator, ANA
MARIA FERREIRA DA SILVA - 1º Vogal e MARIA DE LOURDES ABREU - 2º Vogal, sob a
Presidência do Senhor Desembargador ROBERTO FREITAS FILHO, em proferir a seguinte
decisão: CONHECER DOS RECURSOS E NEGAR-LHES PROVIMENTO, UNÂNIME, de acordo com a
ata do julgamento e notas taquigráficas.

Trata-se de ação ajuizada contra a renault, requerendo a constatação do vício oculto no


veículo Renault Kwid Intense, a condenação das rés ao pagamento de danos materiais ao
equivalente de R$ 1.700,00, referente à colocação de película e envelopamento do teto do
veículo; e indenização por danos morais.

RESUMO DOS FATOS:

Em resumo o que aconteceu é que com um mês de uso começou a ocorrer um vazamento de
óleo na região do motor, levou na concessionária, eles "arrumaram", mas meses depois voltou
a aparecer o devido problema, e ficou nisso, levava pra arrumar, estragava de novo alguns
meses depois. Em uma das vezes ate ouviu um funcionário comentando que poderia ser um
defeito de fábrica. Por todo o exposto, sustenta a existência de vício oculto, não removido por
simples conserto e decorrente de defeito de fábrica. A ré BR France Brasília LTDA apresentou
contestação apresentou uma contestação alegando que em uma das idas a concessionária foi
apresentado que a tampa da válvula do motor estava empenado indicando mau uso do
produto. Diz que após o conserto, não houve reclamação posterior na revisão dos 20.000km
em 15/01/2021. Sustenta, assim, que a queixa de vazamento de óleo foi devidamente
solucionada, afastando a aplicação do art. 18 do CDC. Subsidiariamente, em caso de
condenação à substituição do veículo, defende que deve ser entregue ao requerente veículo
com as mesmas características, tais como quilometragem e desgaste natural, pois a entrega de
veículo 0km importaria em enriquecimento sem causa. Ainda, defende que, nessa hipótese, o
autor deve restituir seu veículo à concessionária, livre de quaisquer ônus. Refuta a existência
dos danos materiais ante a ausência de provas do dispêndio almejado. Defende que os
produtos foram devidamente instalados no veículo e não apresentaram quaisquer defeitos.
Contesta, ainda, os danos morais alegados.

DECISÃO:

CONHECER DOS RECURSOS E NEGAR-LHES PROVIMENTO, UNÂNIME

RESUMO CRÍTICO:

Se tratando de uma relação entre consumidor e fornecedor, estamos tratando de uma relação
de consumo, previsto no código do consumidor. Uma vez comprovado o vicio do produto, e
negando que teria sido de mal uso, uma vez que já existem outras reclamações sobre a
válvula//vazamento de óleo. Lendo os fatos apresentados, concordo com a decisão proferida
pela desembarcadora, uma vez que tudo esta de acordo com o Codigo de defesa do
consumidor.

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